História da moda - os seres humanos desde o começo passaram a se cobrir com peles de animais para se proteger do clima e, com o tempo, essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de poder e status. Na época bizantina dava-se valor, por exemplo, às roupas na cor roxa, pois essa cor era derivada de um pigmento muito raro que só a nobreza tinha condições de adquirir. Já os mais pobres usavam roupas na cor azul, que era feita com uréia, encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido.
Prêt-à-porter vem do francês prêt (pronto) e à-porter (para levar), nos termos da moda se traduz por "pronto para vestir" e deriva do inglês ready to wear e foi criado pelo estilista francês J.C. Weil, no final de 1949, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em pleno pós-guerra, no auge da democratização da moda surgiu o prêt-à-porter, libertando as confecções da imagem ruim associada ao dia-a-dia, ampliando o campo de ação em todo o mundo e crescendo diante da decadência da alta-costura. Este novo conceito foi responsável pela difusão da moda e da adequação dos consumidores. O prêt-à-porter revolucionou a produção industrial.
Alta-costura (haute couture em francês) refere-se à criação em escala artesanal de modelos exclusivos com bordados exclusivos em pedras e metais preciosos, por altos preços, para clientes abastados. Originalmente, o termo foi aplicado ao trabalho realizado pela maison de Charles Frederick Worth, um inglês que produziu em Paris, em 1858, o primeiro desfile de moda conhecido (e, além disso, usando modelos, em vez de cabides, outra novidade na época). Na França moderna, haute couture tornou-se uma denominação que tem proteção jurídica e que só pode ser usada por empresas que atendam a determinados padrões bem-definidos. Todavia, o termo também é usado para descrever toda a produção dos grandes costureiros, seja ela produzida em Paris ou em outras capitais.
Fast fashion (moda rápida) é o termo utilizado por grandes magazines para produção rápida e contínua de novidades, podendo gerar para essas grandes redes um aumento de faturamento. Um movimento importado de marcas da Europa, como a Zara e a H&M, essas são exemplos de lojas que aderiram ao Fast-Fashion. Grandes redes de varejo como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa e Hering aderiram à tendência. Para dar certo, o sistema requer coleções compactas, modelos novos o tempo todo e retirar das araras o que não vende e repor o que vende. Ao mesmo tempo em que os estoques se ampliam nesse modelo, eles ficam mais restritos: nem todos os números e tamanhos estão disponíveis na coleção, nem todas as cores e estampas existem para cada um dos produtos.
Moda do início do século XX é conhecida, especialmente na Inglaterra, como período "Eduardiano", devido ao sucessor da rainha Vitória da Inglaterra, Edward. Até o fim do século o estilo predominante era o vitoriano, caracterizado pelo uso permanente de espartilhos muito justos para conquistar a silhueta em "S" (busto para frente e quadris para trás). Após a morte da rainha, o ideal de beleza foi se modificando influenciado pela preferência do rei por mulheres maduras e cabelos grisalhos.
Moda na década de 1920 já estava livre dos espartilhos do século XIX. As saias já mostram mais as pernas e o colo. Na maquiagem, a tendência era o batom. A boca era carmim, em forma de coração. A maquiagem era forte nos olhos, as sobrancelhas eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a pele bem branca. Foi a época de Hollywood em alta, e a maioria dos grandes estilistas da época, como Coco Chanel e Jean Patou, criaram roupas para grandes estrelas.
Moda na década de 1960 - as roupas nas décadas de 60 e 70, época dos hippies, transmitiam a paz e amor, lemas da época, por cores alegres e estampas floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial. A grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.
Moda na década de 1980 - a moda anos 80 (tempo compreendido entre 1980 a 1989), a New Wave (nova onda - em inglês), inspirou-se basicamente na onda da geração saúde e da febre da ginástica aeróbica. Contrariando a moda dos anos 60 e 70, onde em um vestuário da moda prevalecia roupas largas, artesanais e de inspiração indiana, nos anos 80 o uso de roupas de ginástica (lycra, sapatilha, polaina) no cotidiano, combinadas a roupas excêntricas e exageradas, com cores cítricas e estampas de animais, foi sem dúvida o grande marco na moda da época.