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editar Sociedade matriarcal é um termo aplicado às formas ginecocráticas de sociedade, nas quais o papel de liderança e poder é exercido pela mulher e especialmente pelas mães de uma comunidade. A etimologia de matriarca deriva do grego mater ou mãe e archein (arca) ou reinar, governar.

Apesar de fontes arqueológicas confirmarem amplamente a existência de divindades femininas, a realidade de uma sociedade matriarcal é por vezes contestada. A possível existência foi inicialmente sugerida no século XIX, em 1861, quando o arqueólogo britânico Sir Arthur Evans descobriu a civilização minóica e afirmou tratar-se de uma sociedade matriarcal. Essa afirmaçao foi enfatizada por outras pesquisas arqueológicas quando os pesquisadores da chamada Era do Gelo (40.000 - 10.000 a.C.) descobriram grande quantidade de estátuas femininas conhecidas como vênus e identificaram-nas como representações de deusas-mãe.


editar No Brasil, a Lei Maria da Penha é a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.


editar Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.


editar Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc. Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência contra a mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa além da violência sexual contra o parceiro.


editar Feminismo é um discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta direitos equânimes e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias advogando pela igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses. De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walker, a história do feminismo pode ser dividida em três "ondas". A primeira teria ocorrido no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970, e a terceira teria ido da década de 1990 até a atualidade. A teoria feminista surgiu destes movimentos femininos, e se manifesta em diversas disciplinas como a geografia feminista, a história feminista e a crítica literária feminista.


editar Marcha Mundial das Mulheres (MMM) é um movimento social feminista internacional. As principais bandeiras do movimento é a luta contra a pobreza e a violência sexista, elas incorporam também a luta contra mercantilização do corpo da mulher, pela legalização do aborto e outros.

O movimento se inspirou na marcha que em junho de 1995 cerca de 850 mulheres percorreram 200 quilômetros entre Quebec e Montreal no Canadá. Elas marchavam contra a pobreza, a conquista desta manifestação foi o aumento do salário mínimo, em uma economia de preços estáveis e pressionada pelo mercado comum com os Estados Unidos, além de mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária. Elas foram recebidas por mais de 15 mil pessoas em Montreal, o lema da Marcha era "Pão e Rosas".


editar Igualdade entre os sexos é um conceito que define a busca da igualdade entre os membros dos dois gêneros humanos, homens e mulheres, derivado de uma crença numa injustiça, existente em diversas formas, de desigualdade entre os sexos.

Diversos organismos internacionais definiram a igualdade entre os sexos como relacionada aos direitos humanos, especialmente aos direitos da mulher, e ao desenvolvimento econômico. A UNICEF define a igualdade entre os sexos como "nivelar os campos de jogo de garotas e rapazes, assegurando de que todas as crianças tenham oportunidades iguais de desenvolver seus talentos.


editar Mulheres de conforto é um eufemismo utilizado para designar mulheres forçadas à prostituição e escravidão sexual nos bordéis militares japoneses durante a II Guerra Mundial. Calcula-se que entre 50.000 e 200.000 mulheres tenham sido conscritas, mas ainda existem discordâncias sobre os números exatos. Historiadores e pesquisadores têm declarado que a maioria delas provinham da Coreia e China, mas mulheres das Filipinas, Tailândia, Vietnã, Malásia, Taiwan, Índias Orientais Neerlandesas, Indonésia (incluindo Timor Português) e outros territórios ocupados pelo Império do Japão também foram usadas nos "postos de conforto".


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