Portal:Primatas/Espécie

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nomeções[editar código-fonte]

Artigos de espécies precisam ter qualidade igual ou superior a 3, como definido no WikiProjeto Primatas. Artigos de qualidade 2 podem ser incluídos, desde que estejam minimamente bem escritos e com referências.

{{Portal:Primates/Selected species/Layout
  |image=
  |size= 250px
  |species_binomial=
  |common_name=
  |estado=
  |sistema_estado=
  |text=
  |link=
}}

Arquivo[editar código-fonte]

 ver · editar Espécie/1

Portal:Primatas/Espécie/1

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Leontopithecus rosalia (Mico-leão-dourado)

Em perigo

(IUCN 3.1)

Mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia), também conhecido simplesmente como mico-leão, saguipiranga e sauimpiranga, é uma espécie de primata endêmica do Brasil, da subfamília Callitrichinae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos dessa espécie.

Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. Possui uma pelagem que varia de dourado a alaranjado e uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Possui garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 32 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos.

 ver · editar Espécie/2

Portal:Primatas/Espécie/2

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Leontopithecus chrysomelas (Mico-leão-de-cara-dourada)

Em perigo

(IUCN 3.1)

O mico-leão-de-cara-dourada (nome científico:Leontopithecus chrysomelas) é um primata brasileiro, pertencente a família Cebidae e subfamília Callitrichinae e gênero Leontopithecus. Ocorre no sul da Bahia e extremo nordeste de Minas Gerais, ocupando uma área de aproximadamente 20 000 km². Entretanto, a única unidade de conservação nessa área é a Reserva Biológica de Una. Foi a primeira espécie de mico-leão a se diversificar, e portanto, é o táxon basal do gênero Leontopithecus. Assim como as outras espécies de micos-leões, já foi considerado uma subespécie, sendo uma espécie propriamente dita atualmente.

Possui um padrão de pelagem de cor característica, possuindo o corpo todo negro, com mãos, pelos da face e ponta da cauda de cor dourada, o que conferiu o nome popular. São animais insetívoros e frugívoros e muitas vezes se associam ao sagui-de-wied quando buscam alimento.

É uma espécie que corre considerável risco de extinção, entretanto, das quatro espécies de mico-leões, é a que corre menos risco de extinção e que possui a maior população em liberdade.

 ver · editar Espécie/3

Portal:Primatas/Espécie/3

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Lemur catta (Lêmure-de-cauda-anelada)

Quase ameaçada

(IUCN 3.1)

O lémur-de-cauda-anelada (Lemur catta) é um primata estrepsirrino de grandes dimensões e o lémure mais reconhecível devido à sua cauda anelada de cores preta e branca. Pertence à família Lemuridae, uma das quatro famílias de lémures. É o único membro do género Lemur. Tal como os outros lémures é endémico da ilha de Madagáscar. Denominado localmente por Hira (malgaxe) ou Maki (francês e malgaxe), habita florestas de galeria e zonas arbustivas de espinhosas, nas regiões mais a Sul da ilha. É omnívoro e é o mais terrestre dos lémures. O animal é diurno, estando activo exclusivamente em horas com luz de dia.

O lémur-de-cauda-anelada é altamente social, vivendo em grupos de até 30 indivíduos. Quem domina são as fêmeas, uma característica comum nos lémures mas pouco comum entre outros primatas. Para permanecerem quentes e para reafirmar os laços sociais, amontoam-se formando uma bola de lémures. O lémur-de-cauda-anelada também expõe o seu corpo ao Sol, sentando com postura erecta encarando a superfície inferior, com o seu pêlo branco mais fino exposto em direcção à luz solar. Como outros lémures, esta espécie depende fortemente do sentido do olfacto e marca o seu território através de glândulas odoríferas. Os machos têm uma forma peculiar de marcação por odores e participam num comportamento de luta de cheiros, impregnando a sua cauda com o seu odor e provocando lufadas de cheiro contra os oponentes.

 ver · editar Espécie/4

Portal:Primatas/Espécie/4

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Pan paniscus (Bonobo)

Em perigo

(IUCN 3.1)

O bonobo (Pan paniscus), também chamado chimpanzé pigmeu e menos frequentemente chimpanzé anão ou grácil, é uma das duas espécies que compreendem o gênero Pan. A outra espécie no gênero é Pan troglodytes, ou chimpanzé comum. Ambas as espécies são chimpanzés, embora esse termo seja usado principalmente para a maior das duas espécies, o P. troglodytes.

Distingue-se pelas pernas relativamente longas, lábios cor-de-rosa e o rosto moreno. O bonobo é encontrado numa área de cerca de 500 000 km² da Bacia do Congo na República Democrática do Congo, na África central. A espécie é omnívora e habita as florestas primárias e secundárias, incluindo as áreas pantanosas.

O bonobo é popularmente conhecido por seus altos níveis de comportamento sexual. Os bonobos têm relações sexuais para apaziguar os conflitos, adquirirem status social, afeto, excitação e redução do estresse.

 ver · editar Espécie/5

Portal:Primatas/Espécie/5

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Brachyteles hypoxanthus (Muriqui-do-norte)

Em perigo crítico

(IUCN 3.1)

O muriqui-do-norte (nome científico:Brachyteles hypoxanthus) também chamado simplesmente muriqui ou mono-carvoeiro, é uma espécie de Macaco do Novo Mundo, da família Atelidae e gênero Brachyteles, endêmico da Mata Atlântica brasileira. Já foi considerado uma subespécie de Brachyteles arachnoides, sendo considerado uma espécie separada atuamente. Não é claro qual grupo de primata é mais próximo dos muriquis, mas alguns estudos apontam para uma ancestralidade comum do gênero Brachyteles com o macaco-barrigudo (gênero Lagothrix).

Ocorre na floresta estacional semidecidual, não sendo necessário que a floresta seja primária. Prefere ficar nos estratos mais altos da floresta, mas pode descer até o chão. Atualmente, sua ocorrência é reduzida a poucos fragmentos de floresta em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro.

É o maior primata sul-americano, chegando a pesar até 15 kg. Possui longos braços e uma cauda preênsil, que permite a braquiação. Ao contrário do muriqui-do-sul, possui manchas esbranquiçadas na face negra, assim como um polegar vestigial. Os testículos são volumosos, consequência de um sistema de acasalamento promíscuo.

É uma espécie considerada como "criticamente em perigo" pela IUCN e pelo IBAMA. A maior população encontra-se na RPPN Feliciano Miguel Abdala, que tem cerca de 900 hectares.

 ver · editar Espécie/6

Portal:Primatas/Espécie/6

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Homo sapiens (Ser humano)

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

Humano (conhecido taxonomicamente como Homo sapiens, e também chamado de pessoa, gente ou homem) é a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva. Os humanos anatomicamente modernos originaram-se na África há cerca de 200 mil anos, atingindo o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos. Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo. Outros processos de pensamento de alto nível, como a auto-consciência, a racionalidade e a sapiência, são considerados características que definem uma "pessoa". Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que vivem na órbita terrestre baixa. Em novembro de 2011, a população humana foi estimada em cerca de 7 bilhões de indivíduos pela Organização das Nações Unidas. Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.

 ver · editar Espécie/7

Portal:Primatas/Espécie/7

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Homo neanderthalensis (Homem-de-neandertal)

Extinta

(IUCN 3.1)

O homem-de-neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie extinta, fóssil, do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, de cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com os Homo sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal e os humanos subespécies do Homo sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens, respectivamente).

Esteve na origem de uma rica cultura material designada como cultura musteriense, além de alguns autores lhe atribuírem a origem de muitas das preocupações estéticas e espirituais do homem moderno, como se poderá entender a partir das características das suas sepulturas. Depois de um difícil reconhecimento por parte dos académicos, o homem-de-neandertal tem sido descrito no imaginário popular de forma negativa em comparação com o Homo sapiens, sendo apresentado como um ser simiesco, grosseiro e pouco inteligente. Era, de facto, de uma maior robustez física e o seu cérebro era, em média, ligeiramente mais volumoso. Progressos relativos a arqueologia pré-histórica e da paleoantropologia depois da década de 1960 têm revelado um ser de uma grande riqueza cultural, ainda que seja, provavelmente, sobrestimada por alguns autores. Muitas questões, contudo, permanecem sem resposta, principalmente as relacionadas com a sua extinção.

 ver · editar Espécie/8

Portal:Primatas/Espécie/8

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Ateles geoffroyi (Macaco-aranha)

Em perigo

(IUCN 3.1)

Ateles geoffroyi é uma espécie de macaco-aranha, um Macaco do Novo Mundo da família Atelidae e subfamília Atelinae, que ocorre na América Central, partes do México e uma pequena porção da Colômbia. Há pelo menos, cinco subespécies conhecidas. Alguns autores consideram Ateles fusciceps encontrado no Panamá, Colômbia e Equador como A. geoffroyi.

É um dos maiores Macacos do Novo Mundo, frequentemente pesando mais de 9 kg. Seus braços são mais longos do que as pernas, e possuem cauda preênsil, que pode suportar todo o peso do corpo, sendo como um membro extra. Suas mãos possuem apenas um polegar vestigial, mas os outros dedos são longos e relativamente curvados. Estas adaptações permitem que esse macaco-aranha se movimente utilizando a braquiação.

Os grupos dessa espécie seguem uma dinâmica de fissão-fusão, e contêm entre 20 a 42 membros. Sua dieta consiste principalmente por frutos e requer grandes porções de floresta para sobreviver. Como resultado da perda de habitat, caça e captura para o tráfico de animais silvestres, é considerado “em perigo” pela IUCN.

 ver · editar Espécie/9

Portal:Primatas/Espécie/9

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Leontopithecus caissara (Mico-leão-de-cara-preta)

Em perigo crítico

(IUCN 3.1)

O Mico-leão-de-cara-preta (nome científico: Leontopithecus caissara) é um primata brasileiro da família Cebidae e subfamília Callitrichinae e é endêmico da Mata Atlântica brasileira. Foi descoberto em 1990 na ilha de Superagüi no estado do Paraná, mas também ocorre no litoral sul de São Paulo. Acredita-se que hoje existam apenas 300 exemplares.

Há a discussão se é uma espécie propriamente dita ou se é subespécie do mico-leão-preto, mas as evidências apontam para ser uma espécie separada desta última. Habita a floresta ombrófila densa de terras baixas e é um animal insetívoro e frugívoro.

A biologia da espécie não é muito conhecida ainda e corre grave risco de extinção, devido à distribuição geográfica restrita e ao baixo número de indivíduos existentes. Não existe população do mico-leão-de-cara-preta em cativeiro.

 ver · editar Espécie/10

Portal:Primatas/Espécie/10

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Eulemur macaco (Lêmure-negro)

Vulnerável

(IUCN 3.1)

Eulemur macaco é uma espécie de lêmure pertencente à família Lemuridae. É conhecido como no Brasil, e em outros países é conhecido como: Black Lemur nos EUA e UK, Lémur Macaco, Lémur Noir ou Maki Noir na França e Lemur Negro na Espanha.

Eles vivem em Madagascar principalmente ao norte, e tem relações simpátricas com algumas outras espécies.

O termo lêmure vem dos lemuresda mitologia romana< que eram almas dos mortos e faziam ruídos semelhantes aos dos lêmures atuais. O nome específico, macaco, deriva do fato de este ser um primata prossímio.

 ver · editar Espécie/11

Portal:Primatas/Espécie/11

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Homo floresiensis (Homem-de-flores)

Extinta

(IUCN 3.1)

Homo floresiensis é uma espécie extinta da família Hominidae que viveu na Ilha de Flores, pertencente à Indonésia, até há 13 000 anos. O homem de Flores é conhecido através de um esqueleto quase completo de uma mulher, a que foi dado o nome de Hobbit, e de seis outros indivíduos em diversos estados de conservação, incluindo um punho completo. A colonização da ilha de Flores pelo homem moderno deu-se o mais tardar há cerca de 35 000 anos, o que implica que ambas as espécies coabitaram durante um largo período de tempo. Os fósseis encontram-se expostos no Centro Indonésio de Arqueologia em Jacarta.

A anatomia do homem de Flores mistura características de Australopithecus e Homo erectus (extintas há 1,4 milhões e 200 mil anos respectivamente) com traços do homem moderno Homo sapiens, numa combinação que intriga os cientistas. A principal característica é a altura reduzida, estimada em cerca de um metro para os indivíduos adultos (por comparação, os pigmeus da África Central medem entre 1,3 a 1,5 metros), mais ou menos o mesmo de um Australopithecus. A estrutura do crânio e da dentição assemelham-se à do Homo erectus, o que estabelece a ligação desta espécie com o Homo sapiens. As mãos são no entanto humanas, à excepção do tamanho mais reduzido, o que mostra que é uma espécie diferente do H. erectus e mais próxima do homem moderno. Pensa-se que o tamanho reduzido pode ser uma adaptação do homem de Flores a um ambiente insular confinado, à semelhança do observado noutros mamíferos como o Stegodon, um estegodonte anão.

 ver · editar Espécie/12

Portal:Primatas/Espécie/12

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Alouatta caraya (Bugio-preto)

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

O bugio-preto é uma espécie de primata do gênero Alouatta que habita florestas tropicais e savanas do sudoeste do Brasil, nordeste da Argentina, leste da Bolívia e do Paraguai. O macho adulto é preto, enquanto que as fêmeas e os juvenis são castanho-amarelados. É a espécie do gênero que possui maior área de distribuição geográfica, sendo típico dos biomas do Pantanal e Cerrado, mas sendo encontrado em áreas de floresta estacional semidecidual.

O dimorfismo sexual é extremo, com os machos totalmente pretos, pesando em média 6,7kg e as fêmeas possuem uma coloração castanho-claro, pesando em média 4,5kg. Os juvenis possuem a mesma coloração que as fêmeas, sendo que os machos passam a ser pretos quando atingem cerca de 5kg de peso.

 ver · editar Espécie/13

Portal:Primatas/Espécie/13

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Alouatta guariba (Bugio-ruivo)

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

O bugio-ruivo ou bugio-marrom (Alouatta guariba) é uma espécie de primata do Novo Mundo que habita o leste e sudeste do Brasil e a província de Misiones na Argentina. A coloração consiste de um castanho escuro, com região lombar variando de uma tonalidade ruiva a alaranjada, sem dicromatismo sexual. Sua área de distribuição pode se sobrepor com a do bugio-preto, o que permite a existência de prováveis híbridos entre as duas espécies. Entretanto, estudos moleculares demonstram que o bugio-ruivo é mais próximo evolutivamente do bugio-de-mãos-ruivas, tendo se separado dessa espécie há cerca de 4 milhões de anos.

Os bugios são majoritariamente folívoros, comendo outros itens alimentares de forma casual: entretanto, há uma grande seletividade nas espécies de plantas consumidas por esses primatas. Cerca de 3/4 da dieta é composta por folhas, sendo que cerca de 41% dessas provêm de lianas, e como mostrado em estudos na Mata de Santa Genebra em Campinas, mais da metade da dieta provém de apenas de 6 espécies.

 ver · editar Espécie/14

Portal:Primatas/Espécie/14

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Aotus zonalis (Macaco-da-noite-panamenho)
Dados insuficientes

(IUCN 3.1)

Aotus zonalis é uma espécie de Macaco do Novo Mundo, da família Aotidae e já foi considerado uma subespécie de Aotus lemurinus. Ocorre no Panamá e na região de El Chocó. Há registros da espécie na Costa Rica, especialmente no Mar do Caribe.

A classificação da espécie é controversa. Enquanto alguns autores a consideraram subespécie de Aotus lemurinus, Thomas Defler, em 2001, considerou uma espécie separada. Philip Hershkovitz, em sua revisão de 1983, não considerou o táxon, de tal forma, que foi considerado como Aotus lemurinus lemurinus, mas com ocorrência na América Central.

É um primata de pequeno porte, com os machos pesando cerca de 889 g e as fêmeas, 916 g. A pelagem das costas varia de um cinzento-amarronzado a um vermelho-amarronzado. O ventre é amarelo. Os pelos das mãos e pés são pretos e curtos, se comparados com outros do gênero Aotus do grupo "pescoço-cinza". O crânio possui uma caixa craniana ampla, e a regão inter-orbital é deprimida e os molares são grandes.

 ver · editar Espécie/15

Portal:Primatas/Espécie/15

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Saimiri oerstedii (Macaco-de-cheiro)

Vulnerável

(IUCN 3.1)

Saimiri oerstedii é uma espécie do gênero Saimiri (macacos-de-cheiro) da costa do Oceano Pacífico da Costa Rica e Panamá. É restrito ao noroeste do Panamá na fronteira com a Costa Rica, e na parte central e sul da costa do Pacífico na Costa Rica, principalmente no Parque Nacional Manuel Antonio e no Parque Nacional Corcovado.

É um pequeno macaco com as costas laranja e uma distinta máscara facial preta e branca. Possui uma dieta onívora, comendo frutos, e outros materiais vegetais, invertebrados e pequenos vertebrados. Possui muitos predadores, como rapinantes, felinos e cobras. E vive em grandes grupos que contem entre 20 e 75 indivíduos. É tido como uma das organizações sociais mais igualitárias entre os primatas. Fêmeas não formam hierarquia de dominância, e machos só a formam durante o período de acasalamento. Fêmeas ficam sexualmente maduras com 2,5 anos de idade, e machos entre 4 e 5 anos. Fêmeas sexualmente maduras deixam o grupo, mas os machos podem permanecer no grupo pela vida inteira. Samiri oerstedii pode viver até 15 anos de idade.

 ver · editar Espécie/16

Portal:Primatas/Espécie/16

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Chlorocebus pygerythrus (Macaco-vervet)

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

Chlorocebus pygerythrusé um Macaco do Velho Mundo da subfamília Cercopithecinae, native da África. Pode ser conhecid como macaco-vervet, que também pode se referir a todos os membros do gênero Chlorocebus. As cinco subspecies podem ser achadas por todo o sul da África, assim como países no leste. Foi introduzido no Caribe, nas ilhas de Barbados, ilha de São Cristóvão e Nevis, através do tráfico de escravos. Esses macacos vegetarianos possuem a face negra e o pelo do corpo de cor cinza, tendo até 50 cm de comprimento, para os machos, e 40 cm, para as fêmeas.

Ademais aos estudos realizados em ambiente natural, essa espécie é usado como organismo modelo no entendimento da genética e comportamento social humano. Foi constado muitos características semelhantes ao do homem, como hipertensão arterial, ansiedade e uso social e dependente do álcool. Vivem em grupos entre 10 e 50 indivíduos, com os machos saindo do grupo quando atingem a maturidade sexual. Os estudos mais significativos com essa espécies são com os chamados de alarme , especialmente com reconhecimento de parentesco e predadores.

 ver · editar Espécie/17

Portal:Primatas/Espécie/17

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Cercopithecus wolfi ()

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

Cercopithecus wolfi é um Macaco do Velho Mundo da subfamília Cercopithecinae. Ocorre na África Central, principalmente entre a República Democrática do Congo e Uganda. Vive em florestas chuvosas de terras baixas e pantanosas, tanto primária, quanto secundária.

Foi descrita a partir de um exemplar vivo, no Zoológico de Dresden. Foi levado em 1887 por Ludwig Wolf, do centro-oeste da África. Foi descrita em 1891 e nomeada em homenagem a seu coletor. Este exemplar morreu em 1891 e o esqueleto foi descrito em 1894.

C. wolfi está no grupo C. mona dentro do gênero Cercopithecus junto com Cercopithecus campbelli, Cercopithecus denti, Cercopithecus lowei, Cercopithecus mona, e Cercopithecus pogonias. C. wolfi já foi previamente considerada subespécie de C. pogonias. O gênero Cercopithecus está na subfamília Cercopithecinae junto com babuínos. Está subfamília compartilha diversas características como bolsas nas bochechas, cúspides baixas e arrendondadas nos molares e estômagos simples: todas adaptações à frugivoria.

 ver · editar Espécie/18

Portal:Primatas/Espécie/18

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Mandrillus sphinx (Mandril)

Vulnerável

(IUCN 3.1)

O mandril (Mandrillus sphinx) é um primata da família dos Cercopithecidae (Macacos do velho mundo), parentes próximos dos babuínos e ainda mais próximos do dril. Tanto o mandril quanto o Dril eram antes classificados como babuínos do gênero Papio, mas pesquisas recentes determinaram que eles deveriam constituir um gênero a parte, o mandrillus.

O mandril é reconhecido pela sua pelagem verde-oliva e a face e nádegas multicoloridas nos machos, coloração que se torna mais intensa à medida que chega a maturidade sexual, tornando-se ainda mais pronunciada nos momentos de excitação. Nas fêmeas a coloração é mais neutra. A coloração nas nádegas, crê-se, ajuda na visibilidade entre os membros da espécie dentro da floresta e ajuda o deslocamento em grupo.

Os machos podem chegar a 35 quilogramas. Eles podem crescer até medirem cerca de um metro e podem viver até 25 anos. As fêmeas alcançam a maturidade sexual com aproximadamente 3,5 anos.

 ver · editar Espécie/19

Portal:Primatas/Espécie/19

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Alouatta palliata (Bugio-centro-americano)

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

Alouatta palliata é uma espécie de bugio, um Macaco do Novo Mundo do gênero Alouatta, da América Central e Sul. É uma das espécies de primatas mais comum da América Central. Possui um característico “colete” de cor dourada nos flancos. É um dos maiores macacos centro-americanos e os machos podem pesar mais de 9,8 kg. É o único macaco da América Central que consome grandes quantidades de folhas, e possui inúmeras adaptações a uma dieta folívora. Já que folhas são difíceis de digerir e são pouco nutritivas, essa espécie passa a maior parte do tempo descansando e dormindo. Machos possuem o osso hióide desenvolvido, funcionando como uma caixa de ressonância, amplificando as vocalizações. Estas permitem que esses macacos localizem outros indivíduos sem precisar gastar energia se movimentando ou arriscando confrontos físicos.

A. palliata vive em grupos que podem ter mais de 40 membros, embora estes grupos costumam ser menores. Indivíduos de ambos os sexos deixam o grupo em que nasceram quando atingem a maturidade sexual, resultando bandos em que os adultos não são parentes. O macho dominante, ou macho alfa, tem prioridade por sítios de dormida e comida, tal como cópulas com fêmeas sexualmente receptivas. É uma espécie importante para processos ecológicos na floresta, principalmente como dispersor de sementes e germinador. Embora impactado pela desflorestação, é mais adaptável que outras espécies de primatas centro-americanos, visto sua capacidade de se alimentar de folhas e viver em áreas pouco extensas.

 ver · editar Espécie/20

Portal:Primatas/Espécie/20

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Saguinus oedipus (Sagui)

Em perigo crítico

(IUCN 3.1)

Saguinus oedipus é um Macaco do Novo Mundo, da família Cebidae e subfamília Callitrichinae. Pesa menos de 500 g. É um dos menores primatas conhecidos, e é facilmente reconhecido por uma longa crista de pelos brancos no topo da cabeça que se estend até os ombros. A espécie é encontrada em florestas tropicais do noroeste da Colômbia. Possui hábitos arborícolas e diurnos. Sua dieta inclui insetos e exsudatos de plantas e é um importante dispersor de sementes.

Como outros saguis, apresenta uma ampla variedade de comportamentos sociais. Particularmente, grupos formam uma clara hierarquia de dominância onde somente um casal dominante se reproduz. As fêmeas geralmente dão à luz a gêmeos e produzem feromônios que inibem a reprodução de outras fêmeas. Esses saguis foram exaustivamente estudados devido ao seu alto grau de cuidado parental compartilhado, assim como de comportamento altruístas e rancorosos. A comunicação é sofisticada e mostra evidência de estruturas gramaticais.

 ver · editar Espécie/21

Portal:Primatas/Espécie/21

{{{caption}}}
{{{caption}}}
Callicebus donacophilus (Zogue-zogue)

Pouco preocupante

(IUCN 3.1)

Callicebus donacophilus é uma espécie de sauá, do leste da Bolívia e de uma pequena área no Brasil. A distribuição da espécie se estende desde o rio Manique no Departamento de Beni, Bolívia até o sul de Rondônia no Brasil. O limite sul de sua dsitribuição inclui floresta ao redor da cidade de Santa Cruz de la Sierra.

É um primata de médio porte com o dorso cinzento, laranja ventralmente em com tufos brancos nas orelhas. Tem uma dieta onívora, se alimentando de frutos, outros materiais vegetais e invertebrados. É predado principalmente por rapinantes, embora felinos e outras espécies de macacos podem atacá-los. É considerado monogâmico e vive em pequenos grupos de dois a sete indivíduos consistindo, geralmente, de um casal e sua prole. O grupo tem uma área de vida de 0,005 km² a 0,14 km² e os adultos possuem um repertório de vocalizações complexo na defesa do território. São conhecidos por entrelaçarem a cauda quando os indivíduos sentam-se juntos. Podem viver até 25 anos em cativeiro.