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Os Tratados de Vestfália são uma série de acordos assinados em 1648 que encerrou a Guerra dos Trinta Anos e também reconheceu oficialmente as Províncias Unidas e a Confederação Suíça. Dentro da série, encontram-se também o Tratado Hispano-Holandês, que pôs fim à Guerra dos Oitenta Anos, outro entre o Sacro Império e França com Suécia, e também encerrou a guerra entre França e Espanha (com o Tratado dos Pirenéus).

Este conjunto de diplomas inaugurou o moderno Sistema Internacional de Estados, ao acatar consensualmente noções e princípios como o de soberania estatal e o de Estado-nação. Embora o imperativo da paz tenha surgido em decorrência de uma longa série de conflitos generalizados, surgiu com eles a noção embrionária de que uma paz duradoura derivava de um equilíbrio de poder, noção essa que se aprofundou com o Congresso de Viena (1815) e com o Tratado de Versalhes (1919). Por essa razão, a Paz de Vestfália costuma ser o marco inicial nos currículos dos estudos de Relações Internacionais.