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Iftar no Khan El Kkalili, Cairo, após o pôr-do-Sol

O Ramadão (português europeu) ou Ramadã (português brasileiro), também grafado Ramadan (em árabe رَمَضَان) é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (suam, صَوْم), o quarto dos cinco pilares do Islão (arkan al-Islam) A palavra Ramadão encontra-se relacionada com a palavra árabe ramida, “ser ardente”, possivelmente pelo facto do Islão ter celebrado este jejum pela primeira vez no período mais quente do ano.

Neste período, é um tempo de renovação da , da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, freqüência à mesquita, correção pessoal e autodomínio

É o único mês mencionado pelo nome, por Deus, no Alcorão:

Arquivo[editar código-fonte]

11 de Setembro de 2010 - Ramadão[editar código-fonte]

15 de Fevereiro de 2010 - Mitologia nórdica[editar código-fonte]

Os deuses nórdicos eram mortais, e somente pelas maçãs de Iðunn podiam esperar viver até o Ragnarök. Imagem por J. Penrose, 1890

A mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viquingue ou mitologia escandinava se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.

A mitologia nórdica é uma colecção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viquingue, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da cristianização.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).

13 de Junho de 2009 - Ayyavazhi[editar código-fonte]

O lótus com a chama, símbolo sagrado do Ayyavazhi.

O Ayyavazhi (tâmil: அய்யாவழி: "Caminho do pai") é uma religião dramica que se originou no sul da Índia no século XIX. É considerada uma religião independente do Hinduísmo. Nos censos indianos, porém, a maioria dos seus seguidores declarar-se como hindus. Portanto, o Ayyavazhi também é considerada uma seita hindu.

O Ayyavazhi é centrado na vida e preceitos de Ayya Vaikundar; suas idéias e se baseiam na filosofia dos textos sagrados Akilattirattu Ammanai e Sera Nool. Assim, Vaikundar Manu foi o avatar de Narayana. Ayyavazhi compartilha muitas idéias com o Hinduísmo em sua mitologia e práticas, mas varia consideravelmente em seus conceitos de bem e do mal e sobre o Dharma. O Ayyavazhi é classificado como uma religião dramica, devido ao seu foco central sobre o dharma.

7 de Janeiro de 2009 - Alquimia[editar código-fonte]

Misteriosos símbolos alquímicos na tumba de Nicholas Flamel na Igreja dos Santos Inocentes em Paris

A Alquimia foi uma tradição antiga que combinava elementos de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo, e religião. Existiam três objetivos principais em sua prática. Um deles era a transmutação dos metais inferiores em ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, uma panacéia universal, um remédio que curaria todas as doenças. Ambos estes objetivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma substância mítica. Finalmente, o terceiro objetivo era criar vida humana artificial, o homunculus. É reconhecido que, apesar de não ter carácter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química.

7 de Julho de 2008 - Al-Fatiha em várias línguas[editar código-fonte]

A Sura Al-Fatiha

A sura Al-Fatiha (árabe: الفاتحة, "A Abertura"), também conhecida como Exordium, é o primeiro capítulo do livro sagrado muçulmano, o Alcorão. Seus sete versos são uma oração a Deus por orientação e um louvo pelo senhorio e misericórdia de Deus. Este capítulo tem um papel especial na tradicionais orações diárias, a ser recitado no início de cada unidade de oração (rak'ah). Al-Fatiha deve ser dita 17 vezes por dia, contando apenas as orações obrigatórias dos muçulmanos.

Árabe original[editar código-fonte]

Só o texto árabe original, que teria sido revelado ao profeta Maomé, é chamado de Alcorão (Corão). As traduções em outros idiomas são tratadas pelos muçulmanos apenas como interpretações, porque não há certeza se o tradutor entendeu direito a Palavra de Deus.

Em Alfabeto árabe[editar código-fonte]
بسم الله الرحمن الرحيم
الحمد لله رب العالمين
الرحمن الرحيم
ملك يوم الدين
اياك نعبد واياك نستعين
اهدنا الصرط المستقيم
صراط الذين انعمت عليهم غير المغضوب عليهم ولا الضالين

21 de Fevereiro de 2008 - Testemunhas de Jeová[editar código-fonte]

Trabalho de evangelização típico das Testemunhas de Jeová

O movimento religioso conhecido por Testemunhas de Jeová assume-se como uma religião cristã não trinitária. Afirmam adorar exclusivamente a Jeová e consideram-se seguidores de Jesus Cristo. Possuem adeptos em 236 países e territórios autónomos, ascendendo a mais de seis milhões e novecentos mil praticantes, apesar de reunirem um número muito superior de simpatizantes. Crêem que a sua religião é a restauração do verdadeiro cristianismo, mas rejeitam a classificação de serem fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado. Afirmam basear todas as suas práticas e doutrinas no conteúdo da Bíblia.

As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas pela sua regularidade e grande persistência na obra de evangelização de casa em casa e nas ruas. Possuem um dos maiores parques gráficos do mundo visando a impressão e distribuição de centenas de milhões de exemplares da Bíblia e de publicações baseadas nela. Como parte da sua adoração a Deus, assistem semanalmente a reuniões congregacionais e a grandes eventos anuais, onde o estudo da Bíblia constitui a principal temática. São ainda conhecidas por recusarem muitas das doutrinas centrais das religiões ditas cristãs, pelo apego a fortes valores que afirmam ser baseados na Bíblia, nomeadamente quanto à neutralidade política, à moralidade sexual, à honestidade e à recusa em aceitar transfusões de sangue.

28 de Janeiro de 2008 - Judaísmo[editar código-fonte]

A Grande Sinagoga (Velká synagoga) Plzeň, República Checa

Judaísmo (do hebraico יהדות, vindo do termo יהודה Yehudá ) é o nome dado à religião do povo judeu, e é a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).

Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai Meu Senhor, ou ainda HaShem, i.e. o Nome - ver Nomes de Deus no Judaísmo ) como Criador e D-us e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um Criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence à uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.

Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como a kipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.


27 de Janeiro de 2008 - Arqueologia bíblica[editar código-fonte]

Uma reconstrução de Jerusalém do Século I, possivelmente graças à arqueologia Bíblica

A arqueologia bíblica é uma ciência social que faz parte da arqueologia especializada em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. A região mais estudada pela arqueologia bíblica, na perspectiva ocidental, é a denominada Terra Santa, localizada no Médio Oriente.

Os principais elementos desta ciência arqueológica são, em sua maioria, referências teológicas e religiosas, sendo considerada uma ciência em toda a sua dimensão metodológica. Assim como se dá com os registros históricos de outras civilizações, os manuscritos descobertos devem ser comparados com outras sociedades contemporâneas da Europa, Mesopotâmia e África.

As técnicas científicas empregadas são as mesmas da arqueologia em geral, com escavações e datação radiométrica, entre outras. Em contraste, a arqueologia do antigo Médio Oriente é mais ampla e generalizada, tratando simplesmente do Antigo Oriente sem tentar estabelecer uma relação específica entre as descobertas e a Bíblia.

25 de Dezembro de 2006 - Batuque[editar código-fonte]

O Batuque é uma religião afro-brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina.

O Batuque é fruto das religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oió, Cabinda e Nagô.

A estruturação do Batuque no estado do Rio Grande do Sul deu-se no inicio do século XIX, entre os anos de 1833 e 1859. Tudo indica que os primeiros terreiros foram fundados na região de Rio Grande e Pelotas. Tem-se notícias, em jornais desta região, de matérias sobre cultos de origem africana datadas de abril de 1878. Já em Porto Alegre, as noticias relativas ao Batuque, datam da segunda metade do século XIX, quando ocorreu a migração de escravos e ex-escravos da região de pelotas e Rio Grande para Capital.

7 de Agosto de 2006 - Abade[editar código-fonte]

São Bernardo de Claraval numa iluminura. Note-se, na sua mão, o báculo de abade.

A palavra abade, que provém do substantivo latino abbas, abbatis, através da sua forma acusativa abbatem – a qual, por sua vez, deriva do siríaco abbâ (através do étimo hebraico ab) –, significa pai e tem sido utilizada como título clerical, no cristianismo, com diversas acepções (pároco, cura de almas, prelado de mosteiro ou congregação religiosa, etc), ainda que se refira, na sua acepção original, à vida monástica e a quem governa uma abadia. Na Igreja Ortodoxa, o título que lhe é comparável é o de hegumenos ou arquimandrita. Em língua portuguesa, o feminino é abadessa, sendo Hildegarda de Bingen um exemplo.

O título teve a sua origem nos mosteiros da Síria, no século IV, tendo-se espalhado pelo Mediterrâneo oriental, sendo adoptado, na generalidade das línguas europeias, para designar o governante de um dado mosteiro. A palavra começou por se aplicar a vários tipos de clérigos. Por exemplo, na corte das monarquias Francas dos Merovíngios e carolíngios, o Abbas palatinus ou Abbas Curiae, referia-se ao capelão da corte (do palácio) e Abbas castrensis, ao capelão de campo, ou seja, do exército. No início, por influência de determinadas passagens da Bíblia da Vulgata, latina, era empregue como título de respeito para qualquer monge, mas rapidamente começou a ser utilizado exclusivamente para alguns superiores monásticos ou guias espirituais, quer governassem mosteiros ou não.

4 de Julho de 2006 - João Calvino[editar código-fonte]

João Calvino

João Calvino (que é o aportuguesamento de Jean Cauvin, dito Calvin) (10 de Julho de 1509 - 27 de Maio de 1564) fundou o Calvinismo, uma forma de Protestantismo cristão, durante a Reforma Protestante. Esta variante do Protestantismo seria bem sucedida em países como a Suíça (país de origem), Países Baixos, África do Sul (entre os Afrikaners), Inglaterra, Escócia e EUA. Nasceu em Noyon, Picardia, França, com o nome de Jean Cauvin. A transposição do nome "Cauvin" para o Latim (Calvinus) deu a origem ao nome "Calvin" pelo qual ele é conhecido.

Calvino foi inicialmente um humanista. Nunca foi ordenado sacerdote. Depois do seu afastamento da Igreja católica, este intelectual começou a ser visto, gradualmente, como a voz do movimento protestante, orando em igrejas e acabando por ser reconhecido por muitos como "padre". Vítima das perseguições aos protestantes na França, fugiu para Genebra em 1536, onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se definitivamente num centro do protestantismo Europeu e João Calvino permanece até hoje uma figura central da história da cidade e da Suíça.

Martinho Lutero escreveu as suas 95 teses em 1517, quando Calvino tinha 8 anos de idade. Para muitos, Calvino terá sido para a língua francesa aquilo que Lutero foi para a língua alemã - uma figura quase paternal. Lutero era dotado de uma retórica mais directa, por vezes grosseira, enquanto que Calvino tinha um estilo de pensamento mais refinado e geométrico, quase de filigrana.

30 de Abril de 2006 - Religiões no Brasil[editar código-fonte]

Iemanjá, a rainha do mar.

O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência de tolerância e mobilidade entre as religiões. A população brasileira é predominantemente católica devido à herança religiosa dos portugueses. Da África vieram práticas de povos anteriormente escravizados, que sobreviveram à opressão dos colonizadores e deram origem às religiões afro-brasileiras. Na segunda metade do século XIX começa a ser divulgado o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no mundo. Nas últimas décadas a religião protestante tem crescido bastante em adeptos, alcançando parcela bastante significativa da população. Do mesmo modo aumentam aqueles que declaram não ter uma religião, grupo superado em número apenas pelos católicos e protestantes.

Muitos praticantes de religiões afro-brasileiras, assim como alguns espíritas, também se denominam católicos e seguem ritos da Igreja Católica. De forma similar, muitos espíritas afirmam ser cristãos apesar de não aceitarem aspectos importantes do cristianismo como o valor do sacrifício de Jesus para a salvação dos homens. Esse tipo de tolerância com o sincretismo é um traço histórico peculiar da religiosidade no país.

18 de Março de 2006 - Catolicismo[editar código-fonte]

A crucificação de São Pedro por Caravaggio

O Catolicismo, do grego katholikos (καθολικος), com o significado de "geral" ou "universal", é um nome religioso aplicado a dois ramos do cristianismo. Em uso casual, quando as pessoas falam de "católicos" ou de "catolicismo", geralmente pretendem indicar os aderentes à Igreja Católica Romana. No entanto, no seu sentido geral (sem o C maiúsculo), o nome é usado por muitos cristãos que acreditam que são os descendentes espirituais dos Apóstolos em vez de parte de uma sucessão apostólica física, como defendem os católicos romanos. O Credo dos Apóstolos, que diz "Eu acredito... na santa igreja católica..." é recitado todas as semanas em milhares de igrejas Católicas.

No seu sentido mais estreito, o termo é usado para referir a Igreja Católica Apostólica Romana, sob o Papado. Estas 24 igrejas sui iuris estão em comunhão total e afirmam ter mais de um bilhão de aderentes, o que as transforma na maior denominação cristã do mundo. As suas características distintivas são a aceitação da autoridade do Papa, o Bispo de Roma, e a comunhão com ele, e aceitarem a sua autoridade em matéria de "fé" e "moral" e a sua afirmação de "total, supremo e universal poder sobre toda a Igreja".

20 de Fevereiro de 2006 - Denominações cristãs[editar código-fonte]

Entrada de Cristo em Jerusalém. Ícone ucraniano do século XVI.

Uma denominação, no sentido cristão do termo, é uma organização religiosa que funciona com um nome, uma estrutura e (ou) uma doutrina comuns.

Denominacionalismo é o ponto de vista segundo o qual alguns ou todos os grupos cristãos são, em algum sentido, versões da mesma coisa, apesar de suas características distintivas. Nem todas as denominações ensinam isto: a grande maioria dos cristãos pertence a Igrejas que, embora aceitem a validade parcial de outros grupos, entendem a multiplicação de vertentes como um problema que deve ser sanado. Há também alguns grupos que são vistos como apóstatas ou heréticos por praticamente todos os outros.

As divisões mais básicas no cristianismo contemporâneo ocorrem entre a Ortodoxia Oriental, o Catolicismo Romano e as várias denominações formadas durante e depois da Reforma Protestante. As maiores diferenças entre Ortodoxia e Catolicismo são culturais e hierárquicas, enquanto as denominações Protestantes apresentam diferenças teológicas mais acentuadas para com as duas primeiras, bem como grande diversificação doutrinária entre suas vertentes.

As comparações entre grupos denominacionais devem ser feitas com cautela. Em alguns grupos, por exemplo, congregações são parte de uma organização eclesiástica monolítica, enquanto que, em outros grupos, cada congregação é uma organização autônoma independente. Comparações numéricas também são problemáticas. Alguns grupos contam como membros tanto os adultos batizados quanto os filhos batizados dos fiéis, enquanto outros somente contabilizam os fiéis adultos.

11 de Fevereiro de 2006 - Islão[editar código-fonte]

Peregrino em Meca

O Islão, Islã, Islame ou Islamismo (do Árabe: الإسلام al- islām) é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Muhammad (Maomé) e numa escritura sagrada, o Alcorão.

Cerca de duzentos anos após o seu nascimento na Arábia, o Islão já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África e na Península Ibérica (de onde foi erradicado), bem como na direcção da antiga Pérsia e Índia. Mais tarde, o Islão atingiu a Anatólia, os Balcãs e a África subsariana. Recentes movimentos migratórios de populações muçulmanas no sentido da Europa e do continente americano levaram ao aparecimento de comunidades muçulmanas nestes territórios.

O Islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da actividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islão.