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São João Damasceno.
São João Damasceno.

João Damasceno ou João de Damasco (em grego: Ἰωάννης ὁ Δαμασκηνός; romaniz.:Iōannēs ho Damaskēnos; em latim: Iohannes Damascenus; 675 - 4 de dezembro de 749), dito Chrysorrhoas ("boca de ouro"), foi um monge e sacerdote sírio. Nascido e criado em Damasco, morreu em seu mosteiro, Mar Saba, perto de Jerusalém. Um polímata cujos interesses incluíam direito, teologia e música, algumas fontes afirmam que serviu como administrador-chefe do califa de Damasco antes de sua ordenação.

Escreveu obras explicando a fé cristã e compôs hinos que ainda são utilizados na liturgia no cristianismo oriental por todo o mundo. João é considerado "o último dos Padres da Igreja" pela Igreja Ortodoxa e é mais conhecido por sua contundente defesa da veneração de ícones. A Igreja Católica o considera um Doutor da Igreja, geralmente chamado de "Doutor da Assunção" por causa de suas obras sobre a Assunção de Maria.

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Efrém da Síria ou Efrém, o Sírio (em siríaco: ܐܦܪܝܡ ܣܘܪܝܝܐ; romaniz.:Mor/Mar Afrêm Sûryāyâ; em grego: Ἐφραίμ ὁ Σῦρος; romaniz.:Ephraem Syrus; c. 3069 de junho de 373) foi um prolífico compositor de hinos e teólogo do século IV, venerado por cristãos do mundo inteiro, especialmente pela Igreja Ortodoxa Síria, como um santo. Nascido em Nísibis, foi discípulo de Tiago de Nísibis na famosa escola da cidade.

Escapando do avanço do exército sassânida, fugiu para Edessa onde lecionou por muitos anos. Autor de uma grande variedade de hinos, poemas e sermões de exegese bíblica, em verso e em prosa. Suas obras são exemplos de uma teologia prática voltadas para defesa da igreja em tempos turbulentos e tornaram-se tão populares que, por séculos após a sua morte, autores cristãos escreveram centenas de trabalhos pseudepígrafes em seu nome.

Por suas obras, foi declarado Doutor da Igreja pelo papa Bento XV em 1920. Efrém tem sido considerado o mais importante de todos os padres da Igreja na tradição siríaca da igreja.

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Bashar Hafez al-Assad (em árabe: بشار حافظ الأسد, Baššār al-ʾAsad ‎‎‎pronúncia árabe: [bæʃˈʃɑːɾɪlˈʔæsæd])‎; nascido em 11 de setembro de 1965) é um político sírio e o atual presidente de seu país e Secretário Geral da ramificação síria do Partido Socialista Árabe Ba'ath desde 17 de julho de 2000. Sucedeu a seu pai, Hafez al-Assad, que governou a Síria por 30 anos até sua morte, no comando do país.

Al-Assad foi eleito em 2000 e em 2007, por unanimidade, a cada vez. Durante a revolta síria, os manifestantes pediram a renúncia do presidente al-Assad. Inicialmente visto pela comunidade nacional e internacional como um potencial reformador, essas expectativas cessaram quando ele ordenou uma repressão em massa e cercos militares contra manifestantes pró-rebeldes em meio a uma guerra civil recente, descrito por alguns comentaristas como relacionados ao amplo movimento da "Primavera Árabe". A grande parte da oposição doméstica sunita do país, os Estados Unidos, Canadá, a União Europeia e os Estados membros da Liga Árabe, que posteriormente pediram a renúncia de al-Assad da presidência. Ele pertence à seita minoritária alauita e seu governo tem sido descrito como secular.

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Retrato de al-Kharrat
Retrato de al-Kharrat

Abu Muhammad Hasan al-Kharrat (em árabe: حسن الخراط Ḥassan al-Kharrāṭ; 1861–25 de dezembro de 1925) foi um dos principais comandantes rebeldes sírios da Grande Revolta Síria contra o Mandato Francês. Suas principais áreas de atividades estavam em Damasco e na região de Ghouta.

Como o qabaday (líder dos jovens locais) do bairro al-Shaghour, em Damasco, al-Kharrat juntou-se com Nasib al-Bakri, um nacionalista de uma das famílias mais influente da área. No convite de Al-Bakri, al-Kharrat uniu-se à revolta em agosto de 1925 e formou um grupo de combatentes de al-Shaghour e outros bairros nas imediações. Ele liderou o ataque contra Damasco, capturando brevemente a residência do alto-comissário francês Maurice Sarrail antes de se retirar em meio a intensos bombardeios dos franceses.

No final de 1925, as relações entre Al-Kharrat e outros líderes rebeldes tornaram-se tensas, especialmente com Sa'id al-'As e Ramadan al-Shallash, acusando-se mutuamente de saquear aldeias ou extorquir habitantes locais. Al-Kharrat continuou a liderar operações no Ghouta, onde foi morto em uma emboscada francesa, mas ganhou a reputação duradoura como um mártir da resistência síria ao domínio francês e é considerado um herói nacional.

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