Proteína tau
As proteínas tau são proteínas que estabilizam os microtúbulos. São abundantes nos neurónios do sistema nervoso central e menos comuns noutros locais. Quando as proteínas tau possuem defeitos, não estabilizando bem os microtúbulos, pode levar ao aparecimento de estados de demência, como a doença de Alzheimer.
[1]A presença de Aβ (Beta-amilóide) também leva os neurónios a hiperfosforilar a proteína tau de ligação do microtúbulo. Com este nível aumentado de fosforilação, a tau se redistribui no interior do neurónio do axónio para os dendritos e para o corpo celular e se agrega em aglomerados. Este processo também resulta em disfunção neuronal e morte celular. Levando a doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e Parkinson.
As proteínas tau são o produto de splicing alternativo de um único gene, que em humanos é designado MAPT.[2][3] Foram descobertas em 1975 no laboratório de Marc Kirschner na Universidade de Princeton.[4]
Ver também
Referências
- ↑ Kumar, Vinay (2011-05-11). Robbins Patologia Básica. [S.l.]: Elsevier Brasil. ISBN 9788535245974 Verifique data em:
|ano=
(ajuda) - ↑ Goedert M, Wischik CM, Crowther RA, Walker JE, Klug A (1988). «Cloning and sequencing of the cDNA encoding a core protein of the paired helical filament of Alzheimer disease: identification as the microtubule-associated protein tau». Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 85 (11): 4051–5. PMC 280359. PMID 3131773
- ↑ Goedert M, Spillantini MG, Jakes R, Rutherford D, Crowther RA (1989). «Multiple isoforms of human microtubule-associated protein tau: sequences and localization in neurofibrillary tangles of Alzheimer's disease». Neuron. 3 (4): 519–26. PMID 2484340
- ↑ Weingarten MD, Lockwood AH, Hwo SY, Kirschner MW (1975). «A protein factor essential for microtubule assembly». Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 72 (5): 1858–62. PMC 432646. PMID 1057175