Província da Carolina do Sul
Província da Carolina do Sul | ||||
Colônia da Inglaterra (1712–1729) | ||||
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Bandeira da América Britânica (1707–1775) | ||||
Continente | América do Norte | |||
Capital | Charles Town (1712-1854) | |||
Governo | Colônia Proprietária da Inglaterra (1712–1729) Colônia Real da Grã-Bretanha (1729–1776) | |||
História | ||||
• 1712 | Separação da Província da Carolina | |||
• 1776 | Independência Declarada | |||
Atualmente parte de | Estados Unidos Carolina do Sul |
A Província da Carolina do Sul foi uma das Colônias do Sul do Império Britânico, entre 1712 e 1776, criada como uma colônia proprietária. Inicialmente, havia apenas uma Província da Carolina, mas ainda durante a década de 1660, os proprietários da vasta colônia chamada Carolina perceberam que não era possível para um governador e uma assembléia gerenciar uma colônia tão grande. Os principais assentamentos nas Carolinas eram Cape Fear, Charles Town e Albemarle, e estavam a quilômetros de distância um do outro, e viajar entre eles era demorado e difícil. Em 1691, os proprietários coloniais da Carolina nomearam um governador para toda ela e um vice-governador específico para a região Norte da colônia. Em 1712 a divisão foi oficializada e a Carolina do Sul passou a existir.[1] O poder do governo britânico também foi investido como governador da Carolina do Sul, mas a colônia declarou independência da Grã-Bretanha em 1776.
Histórico
[editar | editar código-fonte]As Carolinas foram batizadas em homenagem ao rei Carlos II da Inglaterra. Derivada do latim "Carolus", o nome original da colônia era originalmente "Carolana", a grafia acabou mudando para "Carolina".[2] [Observe que "Carolana" também foi o nome de um plano de assentamento mal-sucedido do final da década de 1690]. "Charles Towne" foi o primeiro assentamento, estabelecido em 1670.
O rei Carlos II da Inglaterra concedeu a carta da Carolina em 1663 por terras ao Sul da Colônia da Virgínia e ao norte da Flórida espanhola. Ele concedeu a terra a oito Lordes proprietários em troca de sua assistência financeira e política para restituí-lo ao trono em 1660.[3] A metade Norte da colônia diferia significativamente da metade Sul e o transporte e a comunicação eram difíceis entre as duas regiões; portanto, um vice-governador separado foi nomeado para administrar a metade Norte da colônia a partir de 1691.[4]
O assentamento de "Charles Town", que ficou conhecido como Charleston, era a principal sede do governo de toda a província, embora, devido ao afastamento um do outro, operasse de maneira mais ou menos independente até 1691, com a nomeação de Philip Ludwell como governador de ambas as áreas.[2] Desde aquela época até 1708, os assentamentos do Norte e do Sul estavam sob governo comum. O Norte continuou a ter sua própria Assembléia Geral e Conselho Executivo, o governador residia em "Charles Town" e nomeou um vice-governador para o Norte. Durante esse período, os dois começaram a se tornar conhecidos como Carolina do Norte e Carolina do Sul.[2]
A divisão da colônia em Norte e no Sul foi concluída em uma reunião dos Lordes proprietários realizada em Craven House em Londres, em 7 de dezembro de 1710 e se tornou definitiva em 1712, embora os mesmos proprietários continuassem a controlar as duas colônias. O primeiro governador da província separada da Carolina do Norte foi Edward Hyde. A inquietação contra os proprietários da Carolina do Sul em 1719 levou o rei George I a nomear um governador real naquela colônia, enquanto os Lordes proprietários continuaram a nomear o governador da Carolina do Norte.[5] As duas Carolinas se tornaram colônias da coroa em 1729, depois que o governo britânico tentou por quase 10 anos localizar e comprar as cartas de sete dos oito Lordes proprietários. O um oitavo restante da Província foi mantido por membros da família Carteret até 1776, parte da Carolina do Norte conhecida como Distrito de Granville.[6]
Lord Charles Montagu (1741-1784) foi o Governador Real da Província da Carolina do Sul de 1766 a 1773, até que escapou para a Nova Escócia, como aconteceu com outros, leais ao Império Unido.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Protestantismo
- Guerra Yamasee
- Colônias do Sul
- Revolução de 1719
- Guerra da Regulação
- Batalha de Alamance
- Guerra da Rainha Ana
- História da Carolina do Sul
- Província da Carolina do Norte
- Batalha de Cape Fear River (1718)
- Governo colonial nas Treze Colônias
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «South Carolina Colony» (em inglês). Land of the Brave. Consultado em 24 de outubro de 2019
- ↑ a b c J.D. Lewis. «The Split - One Colony Becomes Two» (em inglês). Carolana.com. Consultado em 24 de outubro de 2019
- ↑ Prince, Danforth (10 de março de 2011). Frommer's The Carolinas and Georgia (em inglês). [S.l.]: Wiley. 544 páginas. ISBN 978-1-11803-341-8. Consultado em 23 de outubro de 2019
- ↑ Lawson, John (1709). A New Voyage to Carolina (em inglês). Londres: Action Editora. p. 239–254. 258 páginas. Consultado em 23 de outubro de 2019
- ↑ Lefler, Hugh T.; Powell, William S. (1973). Colonial North Carolina: A History (em inglês). [S.l.]: Kraus International Publications. 318 páginas. ISBN 978-0-52718-718-7. Consultado em 23 de outubro de 2019
- ↑ Powell, William Stevens; Mazzocchi, Jay (2006). «Granville Grant and District». Encyclopedia of North Carolina (em inglês). [S.l.]: University of North Carolina Press. 1314 páginas. ISBN 978-0-80783-071-0. Consultado em 23 de outubro de 2019
- ↑ Davis, Robert Scott (Abril de 1983). «Lord Montagu's Mission to South Carolina in 1781: American POWs for the King's Service in Jamaica». The South Carolina Historical Magazine. 84 (2): 89-109. Consultado em 24 de outubro de 2019
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Coclanis, Peter A., "Global Perspectives on the Early Economic History of South Carolina," South Carolina Historical Magazine, 106 (April–July 2005), 130–46.
- Crane, Verner W. The Southern Frontier, 1670-1732 (1956)
- Edgar, Walter. South Carolina: A History, (1998) the standard scholarly history
- Edgar, Walter, ed. The South Carolina Encyclopedia, (University of South Carolina Press, 2006) ISBN 1-57003-598-9, the most comprehensive scholarly guide
- Feeser, Andrea. Red, White, and Black Make Blue: Indigo in the Fabric of Colonial South Carolina Life (University of Georgia Press; 2013) 140 pages; scholarly study explains how the plant's popularity as a dye bound together local and transatlantic communities, slave and free, in the 18th century.
- Smith, Warren B. White Servitude in Colonial South Carolina (1961)
- Tuten, James H. Lowcountry Time and Tide: The Fall of the South Carolina Rice Kingdom (University of South Carolina Press, 2010) 178 pp.
- Wallace, David Duncan. South Carolina: A Short History, 1520-1948 (1951) online standard scholarly history
- Wright, Louis B. South Carolina: A Bicentennial History' (1976) online, popular survey
- Wood, Peter H. Black Majority: Negroes in Colonial South Carolina from 1670 Through the Stono Rebellion (1996)