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Puxinanã

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Puxinanã
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Puxinanã
Bandeira
Brasão de armas de Puxinanã
Brasão de armas
Hino
Lema União, Trabalho, Desenvolvimento
Gentílico puxinanãense
Localização
Localização de Puxinanã na Paraíba
Localização de Puxinanã na Paraíba
Localização de Puxinanã na Paraíba
Puxinanã está localizado em: Brasil
Puxinanã
Localização de Puxinanã no Brasil
Mapa
Mapa de Puxinanã
Coordenadas 7° 09′ 39″ S, 35° 57′ 39″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraíba
Região metropolitana Campina Grande
Municípios limítrofes Campina Grande, Pocinhos, Montadas e Lagoa Seca
Distância até a capital 121 km
História
Fundação 1962 (62 anos)
Administração
Prefeito(a) Felipe Gurgel Coutinho (Republicanos, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 73,673 km²
População total (estimativa populacional - IBGE/2011[2]) 12 995 hab.
 • Posição PB: 66º
Densidade 176,4 hab./km²
Clima Semiárido
Altitude 657 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 58115-000
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,628 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 54 893,767 mil
 • Posição PB: 58º
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 4 147,31
Sítio http://www.puxinana.pb.gov.br (Prefeitura)

Puxinanã é um município brasileiro localizado no estado da Paraíba e pertencente à Região Metropolitana de Campina Grande. É conhecida como "a cidade dos lajedos".

Sua população em 2011 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 12 995 habitantes,[2] distribuídos em 73 km² de área. A maioria de seus habitantes residem na zona rural, caracterizando-o como um município de aspecto agropecuário.

Etimologicamente, o nome do município vem do tupi puxi–nanã e significa "ananás incomestível", em referência ao fruto da bromélia, semelhante a um abacaxi.[5]

Características

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Em questão a religiosidade, os destaques são as duas principais vertentes do cristianismo, como o catolicismo, tendo como templo a "Igreja Nossa Senhora do Carmo" (maioritariamente professada pela população) e o protestantismo, destacando-se a igreja evangélica Assembleia de Deus, cujo número de adeptos cresce em ritmo acelerado. A festa da padroeira do município ocorre no dia 16 de julho, na qual anualmente são realizados diversos eventos durante a semana, entre eles, "MotoMaria" (Procissão feita por motos), desfile de moda frio com as lojas da cidade, Exposição de artesanatos, quermesses e o Baile das Flores, onde uma boneca (moça) representa uma flor em cada comunidade pertencente à Paróquia, no encerramento tem uma chuva de pétalas para Nossa Senhora do Carmo e uma procissão com um andor da imagem peregrina da santa, por algumas ruas do município. Muitas pessoas mostram aos jovens aspectos de uma tradição antiga, que é a de enfeitar a porta das casas onde a imagem irá passar.

O município desfruta de um comércio razoável, que permite o suprimento de necessidades fundamentais aos moradores, oferecendo-lhes uma qualidade de vida razoavelmente boa, se comparada com cidades de mesmo porte e da mesma região.

Em 2008, o município se encontrava com um grave problema de falta de água, pois não choveu suficiente para reparar a perda de água do açude que, por não ter sido alimentado pela sangria das barragens superiores, ameaçou atingir o estado de calamidade pública. O açude esteve em estado de observação com apenas 6,7% de volume total. Se esse valor baixar para 5% o açude entra em situação crítica.

A Estação Ferroviária de Puxinanã foi uma estação ferroviária localizada no município de Puxinanã, que até 1961 fazia parte de Campina Grande, na Paraíba. O Trecho entre Campina Grande e Puxinanã foi inaugurado em 4 de abril de 1951 a estação foi demolida nos finais do século XX. Hoje apenas se encontram resquícios do que foi, como placas de "para, olhe e escute" e pedaços da linha do trem. Há comentários da população mais velha sobre a antiga linha de trem.

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6]

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. a b «Estimativa Populacional 2011». Estimativa Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2011. Consultado em 10 de agosto de 2012 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. Horácio de Almeida (1978). História da Paraíba, Volume 1. [S.l.]: Editora Universitária/UFPB 
  6. Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional (2005). «Nova Delimitação do Semi-Árido Brasileiro». Relatório do Ministério da Integração Nacional. Consultado em 3 de junho de 2013 

Ligações externas

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