Python bivittatus
Python bivittatus | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Python bivittatus Kuhl, 1820 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
![]() |
Python bivittatus é uma espécie de cobra, também conhecida como píton birmanesa, que vive no sudeste e sudoeste asiático.[1] São uma das cinco maiores cobras do mundo e podem atingir até 8 metros de comprimento. Alimentam-se de cervos, porcos selvagens, roedores, répteis e aves. As pítons birmanesas matam as suas presas por constrição, ou seja elas se enrolam nas presas e começam a apertá-las até morrerem por asfixia. Há poucos incidentes de ataque a seres humanos; contudo, caso se sintam ameaçadas ou estejam com muita fome, elas podem atacar pessoas. Uma vez atacada, a pessoa não tem muitas chances de sobreviver, já que essas cobras são fortíssimas, sendo necessárias pelo menos 8 homens adultos para tirar alguém de seu aperto. Essas cobras gostam muito de nadar em rios.
Características[editar | editar código-fonte]
Uma píton birmanesa mede cerca de 3,5 m de comprimento mas alguns indivíduos chegam até os 5 m.[2][3][4] Pesam entre 80 kg e 100 kg. Essas cobras possuem uma coloração marrom mas alguns indivíduos possuem uma coloração amarelada esbranquiçada, esses indivíduos são raríssimos e geralmente só costumam nascer em cativeiro. As píton birmanesas são a terceira maior cobra do mundo perdendo apenas para a píton reticulada e para a sucuri. Ao contrário das sucuris, as pítons birmanesas são mais leves e possuem um corpo mais fino. Uma única fêmea de píton birmanesa chega a colocar cerca de 80 ovos na natureza.
Referências
- ↑ D. G. Barker, T. M. Barker (2010). «The Distribution of the Burmese Python, Python bivittatus, in China» (PDF). Bulletin of the Chicago Herpetological Society. 45 (5): 86–88
- ↑ M. A. Smith: Reptilia and Amphibia, Vol. III, Serpentes. In: The Fauna of British India, Ceylon and Burma, including the whole of the Indo-Chinese Sub-Region. Taylor and Francis, Ltd., London 1943, p 102-109
- ↑ S. M. Campden-Main: A field guide to the snakes of South Vietnam. City of Washington 1970, p 8-9.
- ↑ D. G. Barker, S. L. Barten, J. P. Ehrsam, L. Daddono: The Corrected Lengths of Two Well-known Giant Pythons and the Establishment of a New Maximum Length Record for Burmese Pythons, Python bivittatus. Bulletin of the Chicago Herpetological Society 47(1): 1-6, 2012, pdf.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Media relacionados com Python bivittatus no Wikimedia Commons