Quatro reinos da Andaluzia

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Os quatro reinos da Andaluzia
Os quatro reinos de Andaluzia, no contexto geral das províncias da Coroa de Castela em 1590.

Quatro reinos da Andaluzia (Cuatro reinos de Andalucía, em castelhano) é a denominação comum que outrora recebiam os quatro reinos da Coroa de Castela situados ao sul da Serra Morena na Península Ibérica.[1]

Por ordem da conquista, estes quatro reinos eram: Reino de Córdova (1236), o Reino de Xaém (1246), o Reino de Sevilha (1248) e o Reino de Granada (1492). Estes reinos ocupavam grande parte da extensão atual da comunidade autónoma espanhola da Andaluzia.[2] A denominação "Quatro Reinos da Andaluzia" foi usada meramente de forma geográfica, entre o momento das conquistas até ao séc. XIX, aquando da divisão territorial espanhola de 1833.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Inicialmente os reinos da Andaluzia ou "das Andaluzias" eram os três reinos conquistados no século XIII por Fernando III, o Santo que passaram a ser chamados, em conjunto, como "Antecedência maior da fronteira da Andaluzia" (Adelantado mayor de Andalucía em castelhano), por limitar o Reino de Granada.[carece de fontes?]

A denominação de "quatro reinos da Andaluzia" utilizou-se mais frequentemente em meados meados do século XVIII.[4] Algumas obras e documentos que usam essa denominação são os "Tribunais militares de Espanha e suas Índias"[5] de 1792, o "Manual das leis e decretos do Rei nosso Senhor Dom José Napoleão I"[6] de 1810, e "Breves tratados de esfera e geografia universal"[7] de 1833, entre muitas outras.

Alguns autores, como o historiador Antonio Dominguez Ortiz, têm indicado a conveniência metodológica de colocar esses "Quatro Reinos" como um quadro adequado para a abordagem histórica da Andaluzia.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Ayto. Granada. Cuerpo de Policía Local - Galería fotográfica: 05. Siglo XVIII». www.granada.org. Consultado em 5 de fevereiro de 2019 
  2. Fernández, Francisco Alejo; Oliver, Juan Diego Caballero (2003). Cultura andaluza: geografía, historia, arte, literatura, música y cultura popular (em espanhol). [S.l.]: MAD-Eduforma. ISBN 9788466529136 
  3. «Real Decreto de 30 de noviembre de 1833 - Wikisource». es.wikisource.org. Consultado em 5 de fevereiro de 2019 
  4. Pablo de Olavide y Jáuregui - Universidad Pablo de Olavide, Sevilla. www.upo.es. [S.l.: s.n.] Consultado em 5 de fevereiro de 2019 
  5. Colón de Larriátegui, Félix (1792). Tribunais militares de Espanha e suas Índias. Madrid: Tipografia da viúva de D. José Ibarra. 606 páginas 
  6. «Decreto para a criação de uma Guarda Cívica nos quatro reynos de Andlucía». Manual das leis e decretos do Rei nosso Senhor Dom José Napoleão I. Madrid: Impressão Real. 1810. 22 páginas 
  7. Losada, Juan Caetano (1833). Breves tratados de esfera e geografia universal. Madrid: Ibarra. 89 páginas 
  8. Domínguez Ortiz, Antonio (1981): "a Andaluzia na Idade Moderna", em "Revista de Estudos Regionais"", num. Extraordinário, vol. III, Universidade de Málaga,p. 161