Raimundo Aguiar

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Raymundo Chaves de Aguiar ou Raimundo Aguiar (Lisboa, 18931989) foi um pintor, caricaturista e desenhista de quadrinhos português radicado no Brasil.[1][2] Chegou à Bahia em 1913, onde trabalhou no comércio. Sua vida artística começou como caricaturista do jornal A Tarde em 1917. Em 1927 foi premiado com a Medalha de Prata pelos seus desenhos. Em 1928 ingressou na Escola de Belas Artes. Abandonou o comércio e passa a viver dos desenhos que fazia para a imprensa e serviços gráficos para litografias e clicherias. Terminou o curso em 1933 e recebeu o Prêmio Legado Caminhoá.

Revelando-se sempre em seus trabalhos, passa a ser assistente das cadeiras de Geometria Descritiva, Perspectiva, Sombra e Luz e Estereotomia da Escola de Belas Artes da qual tornou-se catedrático. Premiado em todas as modalidades a que se dedicou (charges, quadrinhos e desenhos humorísticos, sob o pseudônimo de K-Lunga). Como caricaturista trabalhou nos jornais O Imparcial, A Tarde, Jornal de Notícias, A Noite, e nas revistas A Luva, A Fita, A Garota, A Farra, Melindrosa, Cegonha, Renascença, Revista da Bahia e Única. Satirizou políticos, personalidades e costumes. Ao se dedicar exclusivamente a pintura, com interiores, dominou perfeitamente os jogos de luz e sombra.

Referências

  1. ibahia.com (2 de Setembro de 2012). «A Cegonha. Uma revista baiana que bicava muita gente». Consultado em 15 de Fevereiro de 2013 
  2. ibahia.com (21 de Agosto de 2012). «Os primórdios do marketing político na Bahia». Consultado em 15 de Fevereiro de 2013