Reinos hauçás
Reinos hauçás é o nome pelo qual ficaram conhecidos uma série de cidades-Estado independentes situadas entre os rio Níger e Lago Chade.
Hausa Bakwai[editar | editar código-fonte]
Os reinos hauçás começaram como sete Estados que partilhavam a mesma mitologia de seus fundadores, segundo a qual seriam os filhos de uma rainha. Eles são conhecidos como os Hausa Bakwai, que significa "Sete Hauçás".
Os Estados incluídos:
- Daura? - 1806
- Kano 998 - 1807
- Katsina c. 1400 - 1805
- Zazau (Zaria) c. 1200 - 1808
- Gobir c. 1000 - 1808
- Rano
- Biram c. 1100 - 1805
Banza Bakwai[editar | editar código-fonte]
O crescimento e a conquista dos Hausa Bakwai resultou na fundação de outros países com os seus governantes seguindo a linhagem hauçá de uma concubina do pai fundador, Bayajidda. Assim, eles são chamados a Banza Bakwai, que significa "Bastardo", ou Bogus Seven ("os falsos sete"). Os Banza Bakwai adotaram muitos dos costumes e das instituições dos Hausa Bakwai, mas foram consideradas não-sancionadas por pessoas não-hauçá.
Esses estados são:
- Zamfara
- Kebbi
- Yauri (também chamado Yawuri)
- Gwari (também chamado Guarilândia)
- Cuararafa (um estado jucum)
- Nupes
- Ilorin (um estado ioruba)
Apogeu[editar | editar código-fonte]
Os reinos hauçás emergiram antes do século XIII como centros comerciais vibrantes que competiam com Canem-Bornu e o Império do Mali. As principais exportações foram de couro, ouro, pano, sal, nozes de cola, peles dos animais, e hena. Exceto alianças menores, as cidades-Estado hauçás funcionaram de forma independente. As rivalidades geralmente inibiam a formação de uma autoridade centralizada.
Queda[editar | editar código-fonte]
Apesar do crescimento relativamente constante, as cidades-Estados eram vulneráveis à agressão e, embora a grande maioria dos seus habitantes eram de muçulmanos até o século XVI, eles foram atacados pelos muçulmanos jiadistas de 1804 a 1808. Em 1808 o último Estado hauçá foi finalmente conquistado por Usuman dan Fodio e incorporado no Califado de Socoto.