Renova
 |
Nota: Este artigo é sobre Marca portuguesa de fabrico de papel. Para Fundação criada para reparar os danos do Rompimento de barragem em Mariana, veja Fundação Renova.
| Criação | |
|---|---|
| Forma jurídica |
sociedade anónima (d) |
| Sede social | |
| Sector de atividade |
Indústria papeleira (en) |
| Website |
Renova[editar | editar código-fonte]
É uma marca portuguesa de produtos de grande consumo no segmento dos produtos de papel tissue, tais como papel de cozinha, papel higiénico, toalhetes húmidos ou lenços de papel.
A Sede situa-se no concelho de Torres Novas, localizada na zona do Médio Tejo (sub-região). Tem duas operações industriais na Zibreira e uma em Saint-Yore. Para além de escritórios em Paris, Madrid e Bruxelas. Os Produtos Renova estão presentes em centenas de países do mundo.
Ao longo de muito gerações a Renova criou produtos simples, de grande qualidade que se tornaram icónicos e conquistaram o imaginário dos Portugueses…
Na década de 90 a marca preconizou o lançamento sucessivo de novos artigos, mais complexos e personalizados onde se destacou o papel higiénico preto e todas as cores que foram a origem do nascimento de uma nova categoria de luxo: o tissue de luxo.
Esta alteração numa área de produtos muito comoditizada foi considerada muito disruptiva e deu origem a um case-study desenvolvido pela escola de negócios INSEAD que é estudado nas mais prestigiadas escolas de negócio do mundo.
Todas estas mudanças foram envolvidas num marketing disruptivo onde a Renova não se conformou com o clássico guião envergonhado da sua categoria de produto, assumindo-os como artigos cosméticos, desenhados para o prazer, o bem-estar, a pele e o corpo de cada cidadão; com as suas exigências únicas e emoções complexas.
A Renova posiciona os seus produtos como artigos cosméticos, desenhados para o prazer, o bem-estar, a pele e o corpo de cada cidadão; com as suas exigências únicas e emoções complexas. A comunicação da marca é muitas vezes desenvolvida através de narrativas complexas eróticas e sedutoras, criadas em estreita colaboração com diferentes artistas: Jonvelle (1995), Peter Lindberg (1998), Pedro Cláudio (2002), François Rousseau (2003), Jackie Nickerson (2007)… entre muitos outros. Uma série de trabalhos publicitários cristalizados em peças de arte que evoluíram para uma coleção com um programa regular de comissões denominado Renova Art Commissions e que abarca disciplinas como a fotografia, ready-made art, mobiliário, arquitetura, dança, música e joalharia.
História[editar | editar código-fonte]
A marca Renova surge pela primeira vez em 1818 numa marca de água de uma folha de papel de escrita. A marca antecede a construção da Fábrica de Papel situada no lugar da Zibreira que começou a sua laboração no dia 3 de Maio de 1940, no mesmo local onde antes tinham existido outras empresas mais antigas, a última das quais destruída num incêndio ocorrido em 1904.
Os primeiros anos de atividade foram dedicados ao fabrico e comercialização de papel de escrita, impressão e embalagem, iniciando no final da década de 50 um percurso pioneiro e muito inovador no desenvolvimento de produtos de papel tissue para uso doméstico e sanitário.
A Renova fundou em Portugal esse mercado, continuando ainda hoje a ser a marca líder.
Black Toilet Paper[editar | editar código-fonte]
A Renova foi a marca criadora do papel higiénico preto. Recentemente a Renova criou outros produtos usando esta mesma ideia. Entre eles está o papel higiénico vermelho vivo, cor-de-laranja, cor-de-rosa ou verde.
Inovação[editar | editar código-fonte]
Um dos produtos da marca Renova é um suporte de papel higiénico feito de ouro e incrustado com cerca de 150 diamantes, lançado em 2007.[1]
Referências
- ↑ «O papel higiénico mais sexy do mundo». timeout.sapo.pt/. 30 de setembro de 2008. Consultado em 18 de Novembro de 2011
