A revolta teve duas fases distintas.[5] A primeira foi dirigida principalmente pela Alta Comissão Árabe, urbana e elitista, e se concentrou principalmente em torno de greves e outras formas de protesto político.[5] Em outubro de 1936, esta fase havia sido derrotada pela administração civil britânica, mediante uma combinação de concessões políticas, diplomacia internacional (envolvendo os governantes do Iraque, Arábia Saudita, Transjordânia e Iémen)[6] e a ameaça da lei marcial.[5] A segunda fase, que começou no final de 1937, foi um movimento de resistência violento, liderado por camponeses que cada vez mais tinham como alvo as forças britânicas.[5] Durante esta fase, a rebelião foi brutalmente reprimida pelo Exército Britânico e a Força de Polícia Palestina usando medidas repressivas que eram destinadas a intimidar a população árabe e minar o apoio popular à revolta.[5]
De acordo com números oficiais britânicos que cobrem toda a revolta, o exército e a polícia mataram mais de 2 000 árabes em combate, 108 foram enforcados,[7] e 961 morreram por causa de "gangues e atividades terroristas".[6] Em uma análise das estatísticas britânicas, Walid Khalidi estimou 19 792 baixas para os árabes, com 5 032 mortos: 3 832 mortos pelos britânicos e 1 200 mortos por causa do "terrorismo", e 14 760 feridos.[6] Mais de dez por cento da população adulta masculina árabepalestina entre 20 e 60 anos foi morta, ferida, presa ou exilada.[8] As estimativas do número de judeus palestinos mortos variam de 91[9] a "várias centenas".[10]
Embora a Revolta árabe de 1936-1939 na Palestina não tivesse sido bem sucedida, suas conseqüências afetaram o resultado da Guerra árabe-israelense de 1948.[11]
Referências
↑ abBowden, Tom (1975). «The Politics of the Arab Rebellion in Palestine 1936-39». Middle Eastern Studies (em inglês). 11 (2): 147. JSTORhttps://www.jstor.org/stable/4282565|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑ abcHughes, M. (2009) The banality of brutality: British armed forces and the repression of the Arab Revolt in Palestine, 1936–39, English Historical Review Vol. CXXIV No. 507, 314–354.