Ribeirão dos Índios
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | ribeiríndio | ||
Localização | |||
Localização de Ribeirão dos Índios em São Paulo | |||
Localização de Ribeirão dos Índios no Brasil | |||
Mapa de Ribeirão dos Índios | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Municípios limítrofes | Norte: Dracena e Junqueirópolis, Sul: Santo Anastácio, Leste: Emilianópolis e Presidente Bernardes, Oeste: Piquerobi. | ||
Distância até a capital | 630 km | ||
História | |||
Fundação | 6 de agosto de 1995 (27 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | José Amauri Lenzoni (PSDB, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 196,991 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 2 187 hab. | ||
Densidade | 11,1 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Altitude | 386 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,754 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 25 447,000 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 11 016,02 | ||
Sítio | ribeiraodosindios.sp.gov.br (Prefeitura) |
Ribeirão dos Índios é um município brasileiro do estado de São Paulo.
História[editar | editar código-fonte]
Há 7.000 anos, nesta região do Estado de São Paulo, já existiam indígenas que confeccionavam artefatos de pedra lascada. Há 1.000 anos, outras populações originárias já produziam pedra polida e cerâmica, segundo indicam os sítios arqueológicos próximos à cidade, conhecida atualmente como Ribeirão dos Índios (informações coletadas de pesquisas realizadas pela Unesp). Obviamente, após o holocausto indígena, pós-chegada dos colonizadores portugueses, essas populações desapareceram completamente. Decorridos muitos séculos, em meados do ano de 1922, existiam na região latifúndios que ainda conservavam a mata tropical intacta, existindo apenas estreitos picadões que serviam de ligação entre as propriedades.
No final do mesmo ano, o Cel. Eduardo Lins, de nacionalidade portuguesa, iniciou o retalhamento de pequenas glebas de terras de sua propriedade, situada ao longo do rio Ribeirão dos Índios, afluente do Rio do Peixe.
Em meados de 1923, Antonio Feitor fixou-se naquelas terras, onde semeou as primeiras culturas. Após algum tempo, começaram a chegar os primeiros colonos que adquiriram pequenas glebas. Esses colonos vieram da zona velha do estado, onde predominavam imigrantes de origem italiana. Nessa época, chegaram as famílias de João e José Basso, Domingos Grilo, Carlos Crepaldi, Ermínio e Francisco Cancian, Benjamim Cacheffo, Domingos Scalon, Vicente Zanutto, Manoel Real, Irmãos Bortolan, os Seleguini e os Zanforlin, Joaquim da Costa e Jácio Cotrin, integraram a primeira grande leva de colonizadores de Ribeirão dos Índios, com o passar dos meses integraram-se mais outras famílias, das famílias Marin, Volpe, Icheco e Silvestre.
Em 1924, foi aberta no meio da mata uma estrada para facilitar a comunicação com o município sede Santo Anastácio. Finalmente em 1925 surge um pequeno povoado as margens do rio Ribeirão dos Índios, cujo nome certamente reconhece a presença de indígenas num passado longínquo. Pela Lei n° 2793, de 26 de dezembro de 1936, tal povoado foi elevado a distrito do município de Santo Anastácio, por Armando de Sales Oliveira.
Em 1995 o distrito de Ribeirão dos Índios passou a ser município Através da Lei n°9330 de 27 de dezembro de 1995, assinada pelo então Governador Mário Covas.
Geografia[editar | editar código-fonte]
Localiza-se a uma latitude 21º58'33" sul e a uma longitude 51º39'05" oeste, estando a uma altitude de 386 metros. Sua população estimada em 2016 é de 2.244 habitantes.
Demografia[editar | editar código-fonte]
Dados do Censo - 2010
População total: 2.187
- Urbana: 1.850
- Rural: 337
- Homens: 1.080
- Mulheres: 1.107
Densidade demográfica (hab./km²): 11,1
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 14,48
Expectativa de vida (anos): 71,98
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,06
Taxa de alfabetização: 84,27%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,754
- IDH-M Renda: 0,633
- IDH-M Longevidade: 0,783
- IDH-M Educação: 0,845
(Fonte: IPEADATA)
Hidrografia[editar | editar código-fonte]
- Rio do Peixe
- Ribeirão Claro
- Ribeirão Taquaruçu
Rodovias[editar | editar código-fonte]
Comunicações[editar | editar código-fonte]
A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[5], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[6], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[7] para suas operações de telefonia fixa.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 7 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2017
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada)
- ↑ «Nossa História». Telefônica / VIVO
- ↑ GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1