Ribeira (Rio de Janeiro)
Ribeira | |
|---|---|
| Bairro | |
| Localização | |
| Mapa de Ribeira (Rio de Janeiro) | |
| Coordenadas | 22° 49′ 30,4392″ S, 43° 10′ 10,4232″ O |
| Unidade federativa | |
| Município | Rio de Janeiro |
| História | |
| Criado em | 23 de julho de 1981 (44 anos) |
| Características geográficas | |
| Área total | 86,19 ha (em 2003) |
| População total | 3 474 (em 2 022)[1] hab. |
| • IDH | 0,859[2](em 2000) |
| Outras informações | |
| Domicílios | 1 426 (em 2022) |
| Limites | Zumbi[3] |
| Subprefeitura | Ilha do Governador |
Ribeira é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos catorze bairros que constituem a Ilha do Governador e faz limite com o bairro do Zumbi. A Ribeira é isolada do restante da ilha, porém é considerada o centro de sua boemia. No bairro, há um estaleiro da Transnave e uma refinaria e distribuidora Shell (ambos instalados na década de 60, auge da valorização da ilha), que dividem espaço com duas pequenas praias do bairro, chamadas "Praia da Ribeira" e "Praia da Engenhoca". O bairro está localizado no sudeste da ilha, possuindo saídas ao norte, ao leste e ao sul para a Baía de Guanabara.
História
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Desde os anos 10, a localidade era conhecida como "Freguesia Ribeira" pois freguesia significa algo como "comércio pequeno" em português lusitano; e ribeira porque se localiza geograficamente em uma ponta da Ilha do Governador sendo conhecido como "beira" ou "cabo" no caso de ser uma margem marítima, nome que já era dado a sua praia. Em 1981, quando a ilha foi subdividida em seus bairros atuais, ficou-se decidido que o bairro se chamaria apenas "Ribeira" enquanto "Freguesia" seria outro bairro na ponta norte da ilha. De 1934 a 2006, dispôs de um terminal de barcas que levava à Praça XV, no centro da cidade. A Igreja da Sagrada Família, construída em 1913 numa elevação, situa-se ali.[4][5][6] Nos anos 50, instalou-se o ponto inicial dos bondes que faziam a conexão até o porto da cidade. Com o início do declínio socioeconômico da ilha nos anos 70, em decorrência ao surgimento de favelas, aumento do trânsito, criminalidade e poluição da baía; as tradicionais famílias majoritariamente composta por pescadores e comerciantes, abandonaram a vida simples em função dos seus estabelecimentos como albergues, bares, bordéis, e lojas pouco convenientes; que eliminaram o caráter residencial do bairro. Somente no fim do anos 2000, após quatro décadas de abandono, a prefeitura passou a investir, ainda que timidamente, na revitalização da ilha.
Hoje a Ribeira abriga ainda uma "Casa do Índio", fundada em 1968 e que foi a primeira das 40 criadas em todo o país a receber o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), a maior feira livre e vários restaurantes, sendo um centro gastronômico.[3][7] Seu metro quadrado, é o mais valorizado da ilha, e o 35º do município, com preço médio de R$ 4.905,[8] estando mais de R$ 1.000 acima da média municipal de R$ 3.855. Enquanto seu índice de qualidade de vida, no ano 2000, era de 0,859, o 43º melhor do município do Rio de Janeiro, dentre 126 bairros avaliados.[2]
| Bairros do Rio de Janeiro |
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Referências
- ↑ Censo Demográfico 2022 - População e domicílios por Bairros, RAs e APs
- ↑ a b O Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) no Município do Rio de Janeiro
- ↑ a b Bairros do Rio
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 30 de agosto de 2011. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2012
- ↑ «Origem da Ponte Doutor Luiz Paixão». Toponímia Insulana. Consultado em 8 de maio de 2025. Cópia arquivada em 9 de maio de 2025
- ↑ «Aerobarco já faz a ligação da Ilha ao Centro». O Globo. 10 de novembro de 1978. Consultado em 9 de maio de 2025. (pede subscrição (ajuda))
- ↑ «Concurso vai escolher a melhor comida de boteco do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - R7». noticias.r7.com. Consultado em 9 de maio de 2025. Cópia arquivada em 4 de março de 2016
- ↑ «Urbanizo» [ligação inativa]


