Ricardo Sá Fernandes

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Ricardo Sá Fernandes
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Período 18 de setembro de 2000
a 11 de dezembro de 2000
Ministro das Finanças Joaquim Pina Moura
Antecessor(a) Manuel Baganha
Sucessor(a) Rogério Manuel Fernandes Ferreira
Dados pessoais
Nascimento 2 de março de 1954 (70 anos)
Lapa, Lisboa
Nacionalidade portuguesa
Alma mater Faculdade de Direito de Lisboa
Cônjuge Sofia Pinto Coelho
Partido MDP/CDE (até 1994)

LIVRE (desde 2015)

Religião catolicismo
Profissão advogado

Ricardo da Paixão Moreira de Sá Fernandes (Lisboa, Lapa, 2 de março de 1954) é um advogado e político português. Foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no segundo governo chefiado por António Guterres, durante 2 meses e meio.[1][2][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Lisboa, em 1954, filho de Carlos Lello de Sá Fernandes, engenheiro técnico, e de sua mulher Maria Cristina de Sá Teixeira da Paixão Moreira. É o mais velho de três irmãos, um deles o também advogado e político José Sá Fernandes. É casado com a jornalista Sofia Pinto Coelho.[5] É católico e maçon, da Loja Liberdade, do Grande Oriente Lusitano.[6]

Vida profissional[editar | editar código-fonte]

Sá Fernandes é formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Tem muito protagonismo mediático em Portugal por advogar em vários casos célebres e polémicos. Entre outros, defendeu as famílias da vítimas no processo Camarate, a família de Rui Pedro após o seu desaparecimento, Carlos Cruz no processo Casa Pia, Lalanda de Castro no processo Operação Marquês e Manuel Pinho no caso das rendas excessivas da EDP.[1][2][3]

Política[editar | editar código-fonte]

Após a Revolução dos Cravos e o fim do Estado Novo, concorreu às eleições constituintes de 1975 nas listas do MDP/CDE.

Foi cabeça-de-lista pelo círculo do Porto nas listas partido Livre/Tempo de Avançar nas eleições legislativas de 2015.[7][8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Caso Rui Pedro, caso popular em que Ricardo Sá Fernandes foi advogado dos pais da criança raptada.

Referências

  1. a b Carita, Alexandra (3 de setembro de 2017). «Ricardo Sá Fernandes: "Não há sítio onde se minta tanto como nos tribunais"». Expresso. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  2. a b Mota Ribeiro, Anabela (28 de outubro de 2012). «Ricardo e José Sá Fernandes Quem é que estes tipos são?». Público. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  3. a b «Ricardo Sá Fernandes. O PS é um partido minado pela cultura do favor e pela promiscuidade». Jornal I. 10 de abril de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  4. Portugal. «Composição do XIV Governo Constitucional - 1999-2002». Governo da República Portuguesa. Consultado em 5 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2019 
  5. Genea Portugal (16 de junho de 2007). «Político e advogado». Diário de Notícias. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  6. Sá Fernandes, Ricardo (12 de janeiro de 2012). «Eu, cristão e maçon». Público. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  7. Pereira, Helena (11 de maio de 2015). «Ricardo Sá Fernandes vai ser candidato a deputado». Observador. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  8. Dinis, Rita (2 de julho de 2015). «Afinal, Ricardo Sá Fernandes é o cabeça de lista do Livre pelo Porto». Observador. Consultado em 5 de setembro de 2019