Rio Jurubatuba
Rio Jurubatuba (ou Rio Grande)
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| O Rio Jurubatuba à esquerda, no encontro com o Rio Guarapiranga, centro, dando origem ao Rio Pinheiros à direita. Ao fundo, a Represa de Guarapiranga | |
| Comprimento | Da nascente do Rio Grande à foz do Rio Pinheiros: 84 km |
| Nascente | Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba, em Santo André[1] |
| Altitude da nascente | 1 095 m |
| Foz | Rio Tietê, já com o nome de Rio Pinheiros, após o encontro com o Rio Guarapiranga |
| Altitude da foz | 720 m |
| País(es) | Brasil |
O Rio Jurubatuba (ou Rio Grande, como é conhecido próximo às suas nascentes) é um importante rio da região metropolitana de São Paulo. Suas águas formam o rio Pinheiros após o encontro com o rio Guarapiranga, na região sul de São Paulo.
Deste modo, os rios Grande, Jurubatuba e Pinheiros formam um único curso d'água, com nascentes situadas na serra do Mar e com a foz no rio Tietê. A construção do barramento que deu origem à represa Billings, na década de 1920, criou uma ruptura em seu curso natural, que descaracterizou a noção de continuidade desses corpos hídricos.[2][3][4]
Em sua nascente, em Santo André próximo à divisa com Santos,[1] recebe o nome de Rio Grande. Na sequência, passa por Rio Grande da Serra e por São Bernardo do Campo, formando o braço principal da Represa Billings. Adentra a região sul de São Paulo, e após a Usina Elevatória de Pedreira é nomeado como Rio Jurubatuba, até o encontro com Rio Guarapiranga. Deste ponto em diante é nomeado como Rio Pinheiros, até sua foz no Rio Tietê.[5][1]
Em alguns momentos, o fluxo do Rio Pinheiros é revertido, para evitar enchentes na capital paulista ou para abastecer a represa Billings.[6][7]
Alguns de seus afluentes são o Rio Pequeno, o Rio das Pedras e o Ribeirão Pires, que dá nome à cidade homônima, entre outros.
Etimologia
[editar | editar código]Conforme o Dicionário de Tupi Antigo, Jurubatuba vem de jerivá, ou jeribá, espécie de palmeira, mais tyba, ajuntamento: ajuntamento de jerivás.[8]
Relevância histórica
[editar | editar código]O Rio Grande, assim como o Rio Tamanduateí e o Ribeirão dos Meninos, tem um papel importante na história de São Paulo, por servir como norteador nas viagens entre o litoral e o planalto paulista.[9]
Referências
- ↑ a b c Gonçalves, Newton (16 de janeiro de 2016). «Identificação da nascente que dá origem aos rios Grande e Pinheiros». www.vitruvius.com.br. Portal Vitruvius. Consultado em 7 de março de 2018
- ↑ «| BILLINGS». www2.santoandre.sp.gov.br. Consultado em 7 de março de 2018
- ↑ «Na boa internet, a história da represa Billings - Diário do Grande ABC». Jornal Diário do Grande ABC
- ↑ «Engenheiro Billings» (PDF). Comitê Brasileiro de Barragens
- ↑ «Um rio bem diferente do que vemos agora | Memória». VEJA SÃO PAULO
- ↑ «Alckmin quer água do Rio Pinheiros na Billings - São Paulo - Estadão». Estadão
- ↑ «Governo do Estado lança projeto para despoluir o rio Pinheiros | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 1 de fevereiro de 2001
- ↑ Navarro, Eduardo de Almeida (2013). Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo: Global. ISBN 978-85-260-1933-1 Informe a(s) página(s) que sustenta(m) a informação (ajuda)
- ↑ Toledo, Benedito. «DO LITORAL AO PLANALTO A CONQUISTA DA SERRA DO MAR». Universidade de São Paulo
