Rio Sena
Rio Sena | |
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Sena com o centro financeiro La Défense ao fundo, em Paris | |
Comprimento | 776 km |
Nascente | Meseta de Langres, em Côte-d'Or |
Altitude da nascente | 470 m |
Foz | canal da Mancha |
Área da bacia | 75000 km² |
País(es) | ![]() |

O rio Sena (em francês: la Seine) é um rio do norte de França que banha a capital, Paris e que deságua no Oceano Atlântico. Tem uma extensão de 776 km.
Nasce a 470 metros de altitude, na Meseta de Langres, em Côte-d'Or. O seu curso tem uma orientação geral de sudeste a noroeste. Deságua no canal da Mancha, perto de Le Havre. A área da sua bacia hidrográfica é aproximadamente de 75 000 km².
A fonte do Sena é propriedade da cidade de Paris desde 1864. Uma cova artificial foi construída um ano depois, para controlar a fonte principal.
O entulho proveniente das demolições, assim como o transporte de materiais para construção, areia, pedra, cimento e concreto, além de terra de escavação, são produtos que navegam pelas águas do Sena. O carvão que abastece as usinas termoelétricas também é transportado por esse meio, para evitar congestionamento e poluição ambiental e sonora causada pelos caminhões, assim como o transporte de peças volumosas. O trigo, da famosa baguete francesa, também utiliza a hidrovia, pois os importantes moinhos estão localizados nas margens do Sena.
O transporte turístico de passageiros pelo Sena é uma atividade tradicional em Paris, com seus bateaux mouches, barcos moscas. O número de turistas na França supera os 80 milhões, e a grande maioria visita Paris. Como as principais atrações turísticas de Paris estão localizadas junto as margens do Rio Sena ou nas suas proximidades, de 200 a 500 metros, a Prefeitura de Paris está elaborando um projeto de interligação dos diversos trechos das margens do rio.
Os principais afluentes do Sena são, desde a sua nascente:
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Poluição[editar | editar código-fonte]
O banho no local é oficialmente proibido desde 1923.
No início da década de 1960, os cientistas consideravam o rio Sena quase como biologicamente morto, existindo apenas três das 32 espécies de peixes nativos identificáveis.[1] Desde então, leis de proteção têm sido criadas ao longo das décadas, assim como milhões de euros têm sido investidos em infraestrutura e estações de depuração, de forma que uma recuperação progressiva do ecossistema das águas do rio seja alcançada. Como resultado, a qualidade das águas melhora de maneira contínua, sobretudo em Paris, que já abriga vinte espécies endêmicas de peixes. Em 2009 foi anunciado que o Salmão do Atlântico havia retornado ao rio.[2]
A poluição do rio é ligada à agricultura e às águas de chuva que carregam poluentes das zonas urbanas para o leito do rio. De acordo com análises, 70 % das espécies de peixes do rio são impróprias para o consumo, em razão da contaminação das águas por bifenilpoliclorado, cuja proibição de uso existe há mais de 20 anos, mas que ainda encontra-se acumulado no meio ambiente. O Rio Sena é o rio Europeu mais poluído pelo bifenilpoliclorado. Essa poluição se estende até a baía do Sena, onde a pesca da sardinha foi proibida em 2010.[3]
Paris 2024 é uma grande oportunidade para isso mudar. A intenção de realizar as provas de águas abertas e outras modalidades no local além da realização da cerimônia de abertura reunindo um público estimado em 600 mil pessoas é um grande incentivo para este projeto.
Nos jogos olímpicos Paris 2024 a organização pretende realizar as provas de águas abertas e outras modalidades no rio além da realização da cerimônia de abertura reunindo um público estimado em 600 mil pessoas. Havendo um plano para despoluir o rio[4]. O governo francês investirá $1,5 bilhões para executar o plano de limpeza do rio[5].
Referências
- ↑ [1]
- ↑ http://www.rfi.fr/actuen/articles/116/article_4724.asp
- ↑ [2]
- ↑ «Paris wants to make the Seine swimmable for the Olympics and the public»
- ↑ «Paris 2024: The Seine's Grand Cleanup Journey». Cortex Report (em inglês). 28 de agosto de 2023. Consultado em 6 de setembro de 2023