Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar

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1º Batalhão de Polícia de Choque
BrasãoROTA.png
Brasão de ROTA
País  Brasil
Estado  São Paulo
Corporação Polícia Militar do Estado de São Paulo
Subordinação CPChq - Comando de Policiamento de Choque
Missão Patrulhamento Ostensivo Motorizado
Sigla ROTA
Criação 1 de dezembro de 1970 (52 anos)[1]
Aniversários 15 de outubro
Patrono Rafael Tobias de Aguiar
Lema Dignidade Acima de Tudo
Cores Cinza e Preto
Insígnias
LOGO PMESP Logo PMESP.png
Logo ROTA Logo da ROTA.svg
Comando
Tenente-Coronel PM José Augusto Coutinho
Sede
Sede São Paulo
Página oficial Página oficial
Mapa da área de atuação
Brazil State SaoPaulo.svg
Estado de São Paulo

A Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) é uma tropa do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sendo ainda uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque Tobias de Aguiar.

Em 1970, o 1º Batalhão “Tobias de Aguiar”, foi convertido nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), para cumprir função de Ronda Bancária contra os assaltos a banco da guerrilha. Era constituído por equipes motorizadas de quatro homens com armamento pesado. Com a derrota da guerrilha, ainda no início dos anos 70, as Tropas de Choque foram mantidas no policiamento e na repressão ao crime comum. Já existiam rondas semelhantes desde o fim dos anos 50, mas elas ficavam a cargo da Polícia Civil. Muitos autores consideram que foi a partir dessas Rondas que surgiu o Esquadrão da Morte. A ROTA se tornou célebre devido à sua grande violência e número de mortos. Isso levaria alguns autores a classificá-la como a “institucionalização” do esquadrão da morte.[2]

Um dos primeiros policiais de ROTA a tombar no combate à guerrilha urbana (movimentos de esquerda que surgiram na época) foi o cabo PMESP Nelson Martinez Ponce, assassinado ao tentar salvar os passageiros de um ônibus em Vila Brasilândia que estavam sendo retirados sob ameaça de armas dos guerrilheiros do Movimento de Libertação Popular em 1 de novembro 1971.[3]

Rota 66[editar | editar código-fonte]

O Caso da Rota 66 foi uma ação policial promovida pela equipe 66 das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) na madrugada de 23 de abril de 1975, que resultou na morte de três jovens de classe média de São Paulo, Francisco Nogueira Noronha, José Augusto Diniz Junqueira, e Carlos Ignácio Rodrigues Medeiros.[4][5] Os policiais envolvidos eram o sargento José, o cabo Roberto, e os soldados Antonio, Claudio e Francisco.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «1º Batalhão de Polícia de Choque Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - ROTA». Polícia Militar de São Paulo. Arquivado do original em 8 de abril de 2014 
  2. Nascimento, Gabriel dos Santos (2013). «Violência Fardada: A Polícia Militar do Estado de São Paulo na ditadura civil-militar (1964 - 1982)». Historia 2.0: Conocimiento Histórico en Clave Digital. 3 (5): 130–143. ISSN 2027-9035 
  3. Folha de Sao Paulo, 3 de Novembro de 1971, 1.º Caderno, página 3
  4. «Relembre o caso da Rota 66: Jovens foram metralhados nos Jardins». Uol. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  5. «Depoimento inédito de Erasmo Dias revela detalhes do caso Rota 66: foi uma investigação fraudada». Veja. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  6. «A Noite do Crime». Estado de S. Paulo. Consultado em 30 de agosto de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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