Såsom i en spegel
Såsom i en spegel | |
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No Brasil | Através de um Espelho |
Em Portugal | Em Busca da Verdade |
![]() 1961 • p&b • 89 min | |
Género | drama |
Direção | Ingmar Bergman |
Produção | Allan Ekelund |
Roteiro | Ingmar Bergman |
Elenco | Harriet Andersson Gunnar Björnstrand Max von Sydow Lars Passgård |
Música | Erik Nordgren |
Diretor de fotografia | Sven Nykvist |
Direção de arte | Karl-Arne Bergman |
Figurino | Mago |
Edição | Ulla Ryghe |
Companhia(s) produtora(s) | Svensk Filmindustri |
Idioma | sueco |
Såsom i en spegel (bra: Através de um Espelho[1][2]; prt: Em Busca da Verdade[3]) é um filme sueco de 1961, do gênero drama, escrito e dirigido por Ingmar Bergman e estrelado por Harriet Andersson, Gunnar Björnstrand, Max von Sydow e Lars Passgård. O filme conta a história de uma jovem esquizofrênica (Andersson) voltando das férias em uma ilha remota com seu marido (von Sydow), seu pai romancista (Björnstrand) e seu irmão mais novo que busca sempre por atenção (Passgård).
Bergman estruturou o filme em três atos, com base em suas próprias experiências e relacionamentos. O longa-metragem foi o primeiro de vários ambientados na ilha de Fårö, por recomendação do diretor de fotografia Sven Nykvist. A trilha sonora incorpora a orquestra de Johann Sebastian Bach. Os temas explorados na obra incluem a equação de Deus com amor, exploração na arte, psicose e sexualidade.
Såsom o en spegel recebeu críticas positivas, geralmente focadas na performance de Andersson, e ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Também sendo o primeiro de três longa-metragens relacionados, Luz de Inverno e O Silêncio ambos lançados em 1963.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Em uma ilha isolada, a jovem Karin (Harriet Andersson) retorna para casa após um período em um hospital psiquiátrico. Ela convive com seu pai, um escritor distante e frio; seu irmão adolescente, ansioso por atenção; e seu marido amoroso, mas impotente diante de sua fragilidade. Conforme os dias passam, a instabilidade mental e sexual de Karin se intensifica, ela acredita ouvir a voz de Deus por trás de um espelho. Enquanto sua doença avança, as tensões familiares vêm à tona, revelando segredos, ressentimentos e a incapacidade de se conectar verdadeiramente.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Harriet Andersson – Karin
- Gunnar Björnstrand – David
- Max von Sydow – Martin
- Lars Passgård – Minus
Produção
[editar | editar código-fonte]Desenvolvimento
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A ideia para o longa-metragem surgiu após Ingmar Bergman fazer anotações em seu diário, baseando-se em suas experiências pessoais de se encontrar e se reconciliar com seus pais Karin e Erik Bergman,[4] Ingmar escreveu o roteiro na ilha de Torö, no arquipélago de Estocolmo.[5] Ele o imaginou como uma peça de três atos, onde eles servem como "painéis de espelho", mostrando a mesma coisa em ângulos diferentes.[6] Isso levou a Bergman escolher uma frase de 1 Coríntios 13 sendo usada como título do filme.[6]
Bergman afirmou que a inspiração para a personagem Karin foi uma mulher com quem ele conviveu quando era mais jovem. Ele relatou que esta moça ouvia vozes ordenando a ela fazer coisas.[7] A cena em que David descreve sua tentativa de suicídio também é inspirada na tentativa real do diretor de tirar sua própria vida na Suíça, antes de dirigir Sommarnattens leende (1955).[8] Bergman explicou que "enquanto eu estava preparando o filme, me interessei pelo drama humano em torno de outro ser humano que realmente estava em processo de [querer] desaparecer".[9] Ele também se referiu ao seu roteiro como "uma tentativa desesperada de apresentar uma filosofia simples: Deus é amor, e amor é Deus".[10] E reconheceu que o epílogo otimista foi "colocado frouxamente no final", fazendo com que ele se sentisse "pouco à vontade" quando mais tarde foi confrontado por si mesmo com essa cena.[11] Acrescentando também que "eu estava tocando em um conceito divino que é real, mas então espalhei um verniz difuso de amor sobre ele".[11]
Enquanto trabalhava em Såsom i en spegel, ele estava adaptando The Seagull de Anton Tchekhov no Royal Dramatic Theatre, e pegou emprestado uns elementos da obra ao fazer Minus.[7] Bergman dedicou o longa-metragem à sua então esposa Käbi Laretei,[5] com influência do que ele descreveu como seu "relacionamento complicado e encenado" com ela.[8]
Escolha de Elenco
[editar | editar código-fonte]Mantendo sua opinião de que cinema era uma "teatro filmado" nos moldes das obras de August Strindberg, Bergman se referiu ao seu elenco como um "quarteto de cordas".[12] Bergman enviou o roteiro para Harriet Andersson, com ela inicialmente recusando, dizendo que o papel seria muito desafiador. Anderson relatou que Bergman respondeu com "Não me venha com essa merda!", Para se preparar, Andersson contatou uma enfermeira para estudar sobre esquizofrenia.[13] Na época, Lars Passgård ainda era um ator inexperiente.[14]
Filmagem
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Såsom i en spegel foi filmado na ilha de Fårö, por recomendação do diretor de fotografia Sven Nykvist.[5] Sendo o primeiro longa-metragem de Bergman ambientado ali, onde ele filmaria vários outros depois.[15] Nykvist desenvolveu seu estilo de fotografia com o filme, empregando pouca movimentação na câmera.[15] Ele e Bergman tiveram muitas conversas sérias nas quais repensaram como a iluminação deveria ser empregada.[16] Nykvist e o diretor também planejaram transformar Såsom i en spegel como sua primeira colaboração em filme colorido, mas não ficaram satisfeitos com a aparência das tomadas à cores que testaram e descartaram.[9]
O longa-metragem utiliza sons ambientes para transmitir o silêncio na vida dos personagens, com a única música vindo após a cena de incesto.[17] Quatro interpretações de Sarabande da Suíte nº 2 em Ré menor para violoncelo, BWV 1008 de Johann Sebastian Bach são usadas no filme, com o violoncelista Erling Blöndal Bengtsson tocando todas elas.[18]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Na Suécia, o longa-metragem foi lançado pela SF Studios em 16 de outubro de 1961.[19] O filme também foi exibido no 12º Festival Internacional de Cinema de Berlim durante junho e julho de 1962.[20]
A Janus Films lançou a película nos Estados Unidos na cidade de Nova York em 13 de março de 1962, adiando-o até que os finalistas do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro fossem anunciados. A distribuidora também promoveu sua campanha pro Oscar exibindo-o para os membros da Academia em Los Angeles antes da votação.[14] Em 19 de agosto de 2003, a Criterion Collection lançou o filme em DVD na Região 1, junto com os filmes Luz de Inverno (1963) e O Silêncio (1963) e o documentário de Vilgot Sjöman: Ingmar Bergman Makes a Movie.[21] No dia 20 de novembro de 2018, a mesma distribuidora incluiu uma versão em Blu-ray, junto com outros 38 filmes do Bergman, no conjunto Ingmar Bergman's Cinema na Região A.[22]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Resposta Crítica
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Na Suécia, o filme recebeu críticas positivas e estas tiveram ênfase em seus personagens, roteiro minimalista e a atuação de Harriet Andersson.[14] A equipe da Variety descreveu Såsom i en spegel como "Não é um filme agradável, [mas] é ótimo".[23] Enquanto a revista Times, elogiou-o como "uma das melhores e certamente a mais madura das criações de Ingmar Bergman".[24] No The New York Times, Bosley Crowther chamou o filme de "firmemente construído e nitidamente realista", e Andersson "lindamente expressiva da consciência assombrosa, da agonia da loucura, que move essa garota".[25] O crítico americano Brendan Gill foi mais neutro chamando a atuação da Andersson de "quase perfeita".[14] Já o britânico Tom Milne escreveu que, apesar do conceito sugerir "angústia e autotortura", o filme é "quente e altamente controlado", a Andersson é brilhante.[26] Stanley Kauffmann da New Republic, afirmou que o longa-metragem é "um estudo strindbergiano sobre tormento mental", descrevendo que suas cenas eram "emocionantes" e Andersson é "rígido, sitiado, volátil".[27] A película ficou em 8º lugar na lista dos 10 melhores filmes do ano da Cahiers du Cinéma em 1962.[28] No ano de 1996, Såsom i en spegel foi incluído nos "100 maiores filmes estrangeiros" da revista Movieline.[29]
Atualmente é amplamente eleito como um dos melhores longa-metragens de 1961[30][31] e das melhores obras de Ingmar Bergman.[32][33] Muitas das análises se concentraram no final, onde os personagens parecem excessivamente calmos apesar de perder Karin, e Deus é simplesmente equiparado ao amor.[17] Em 2008, Roger Ebert adicionou o longa-metragem à sua lista de Grandes Filmes, impressionado com a fotografia de Nykvist e concluindo "estamos impressionados com a profunda preocupação de Bergman com o que os humanos veem o mundo através de um vidro, obscuramente, e são incapazes de perceber seu significado".[34][35] Leonard Maltin deu ao filme três estrelas e meia, descrevendo-o como uma "história temperamental e evocativa sobre a insanidade".[36] No Rotten Tomatoes, Såsom i en spegel tem uma classificação de 100% com base em 29 avaliações, tendo uma média ponderada de 8,8/10.[37] Enquanto o Metacritic atribuiu ao filme uma pontuação média ponderada de 84 em 100, com base em 10 críticos, indicando "aclamação universal".[38]
Prêmios e indicações
[editar | editar código-fonte]Såsom i en spegel ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1962,[39] marcando o segundo ano consecutivo em que Bergman ganhou o prêmio, depois de Jungfrukällan (1960) no ano passado.[40] Harriet Andersson compareceu à cerimônia para receber o Oscar em nome do diretor.[9] O filme também estava em competição pelo Urso de Ouro no 12º Festival Internacional de Cinema de Berlim.[20]
Prêmio | Data da cerimônia | Categoria | Indicação(ões) | Resultado | Ref(s) |
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Academy Awards | 9 Abril de 1962 | Oscar de Melhor Filme Estrangeiro | Suécia | Venceu | [39] |
8 Abril de 1963 | Oscar de Melhor roteiro original | Ingmar Bergman | Indicado | [41] | |
BAFTA Awards | 1963 | Melhor filme | Through a Glass Darkly | Indicado | [42] |
Melhor Atriz Estrangeira | Harriet Andersson | Indicado | |||
National Board of Review | 21 de dezembro de 1962 | Melhores Filmes Estrangeiros | Through a Glass Darkly | Venceu | [43] |
Temas
[editar | editar código-fonte]A trama de "drama familiar" tem uma abordagem analítica, com o acadêmico Frank Gado se referindo a Minus como a "consciência" dessa representação da família.[7] O relacionamento tenso entre os membros da família é revelado na cena da refeição, onde os filhos de David ficam consternados com suas intenções de partir logo após retornar para a família, acabando com a alegria da ocasião.[44] Minus expressa: "Gostaria de poder falar com o papai apenas uma vez".[45] A peça de Minus também revela conflitos. Gado escreveu que a história se passa na Capela de Santa Teresa, com a padroeira tendo usado o "castelo interior" como um símbolo da alma humana.[7] Embora pareça ser um "teoria absurda gótica", Gado argumentou que Minus estava tentando dizer a David que ele sempre ficou aquém da grandeza como escritor, e que o personagem dele utiliza a arte para explicar suas falhas no amor, da mesma forma que David se refugia na escrita para evitar estar com Karin. Gado argumentou ainda que a venda dos olhos do patriarca antes da apresentação significa que seus olhos estão se abrindo para a realidade.[46]
O fato de David planejar usar a condição de Karin como fonte de inspiração cria um "retrato do artista como charlatão, tagarela e explorador sem coração", descreveu o ensaísta Peter Matthews.[47] No final, quando David compartilha seus pensamentos sobre amor como se fosse Deus com Minus, Gado acredita que Minus fica mais impressionado não com a teoria, mas com o encontro "cara a cara" com seu pai e a partilha do amor, representado na linha final de Minus "Papai falou comigo".[17]
Sobre o relacionamento de Karin com seu marido, a psiquiatra Barbara Young afirma que Karin parece "deslocada" sexualmente de Martin, mas sua sexualidade "ainda está viva em seus momentos de psicose".[45] A psiquiatra também observa as cenas de "flerte" que ela tem com seu irmão Minus, e quando ela ouve vozes, ela "massageia suas coxas de uma forma sensual".[45] Sua sexualidade e o conhecimento da frustração sexual é o que a leva a cometer incesto com Minus. Young acredita que foi essa consumação de incesto que finalmente levou Karin a perceber que ela "não pode viver em dois mundos".[48]
Karin imagina Deus como um "deus-aranha". O próximo filme de Bergman, Luz de Inverno (1963), explica a metáfora quando o personagem Tomas, interpretado por Björnstrand, relaciona o deus-aranha ao sofrimento, em oposição às suas ideias anteriores de um Deus de amor que proporciona conforto a seus seguidores.[49] A história termina com uma discussão sobre como Deus é amor, uma questão mais explorada no filme citado.[50] Um personagem de Luz de Inverno (1963) zomba deste argumento de que Deus é como o amor, citando exatamente o término de Såsom i en spegel.[51] O título do longa-metragem inclusive é derivado de 1 Coríntios 13, que Gado observou que também segue temas de "fé, esperança e amor".[6]
Após o lançamento
[editar | editar código-fonte]Såsom i en spegel por vezes é considerado o primeiro filme de uma trilogia que inclui Luz de Inverno (1963) e O Silêncio (1963), e foca em questões espirituais. Bergman descreve: "Esses três filmes lidam com redução. Såsom i en spegel – certeza conquistada. Luz de Inverno – certeza penetrada. O Silêncio – o silêncio de Deus – a impressão negativa. Portanto, eles constituem uma trilogia".[52] Mais tarde, ele retirou sua afirmação de que os longa-metragem formassem uma trilogia.[52]
Bergman retornaria a Fårö para filmar vários outros filmes, incluindo Persona (1966), Hour of the Wolf (1968), Skammen (1968), En passion (1969), Fårö Document (1969) e The Touch (1971). Fårö Document é um documentário, enquanto os outros utilizam a porção de terra para simbolismo e foram chamados de "filmes de ilha".[5] O filme foi citado como uma das inspirações para o romance A Scanner Darkly (1977) de Philip K. Dick.[53]
Em 2004, o produtor Andrew Higgie persuadiu Bergman a permitir uma versão adaptada do longa-metragem para o teatro, inicialmente destinada a ser uma produção de Andrew Upton e Cate Blanchett durante seu tempo como co-diretores artísticos na Sydney Theatre Company. Upton renunciou ao projeto e Jenny Worton, dramaturga do Almeida Theatre em Londres, onde foi apresentado em julho de 2010, estrelando Ruth Wilson no papel principal de Karin.[54][55] A peça recebeu também uma tradução brasileira contendo Gabriela Duarte como protagonista.[56][57]
Bibliografia
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