Sérvio Cornélio Maluginense

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 Nota: Não confundir com Sérvio Cornélio Maluginense, tribuno consular por sete vezes entre 486 e 468 a.C..
Sérvio Cornélio Maluginense
Cônsul da República Romana
Consulado 485 a.C.

Sérvio Cornélio Maluginense (em latim: Servius Cornelius Maluginensis) foi um político da gente Cornélia nos primeiros anos da República Romana eleito cônsul em 485 a.C. juntamente com Quinto Fábio Vibulano.[1] Era filho de "Públio Cornélio" e pai de Lúcio Cornélio Maluginense Uritino, cônsul em 459 a.C..

Consulado[editar | editar código-fonte]

Vizinhança de Roma na época de Vibulano.

Durante o seu mandato, Espúrio Cássio Vecelino, o cônsul que, no ano anterior, havia proposto distribuir parte das terras públicas contra o desejo dos patrícios, foi condenado e executado.[2] Mas a morte de Viscelino não arrefeceu o desejo popular de uma solução para a questão agrária.[3]

Os dois cônsules, temendo a irrupção de uma revolta, aproveitaram-se dos raides e invasões das cidades vizinhas ao território romano para propor um alistamento, que desviou a atenção da plebe da questão agrária.[4] Sérvio Cornélio liderou os romanos contra os veios enquanto Quinto Fábio lutou contra os volscos e os équos.

Depois de saquear o território dos veios, Sérvio Cornélio firmou um tratado de paz e estipulou uma trégua de um ano.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Espúrio Cássio Vecelino III

com Próculo Vergínio Tricosto Rutilo

Sérvio Cornélio Maluginense
485 a.C.

com Quinto Fábio Vibulano

Sucedido por:
Lúcio Emílio Mamerco

com Cesão Fábio Vibulano


Referências

  1. Dionísio, Antiguidades Romanas, VIII, 77, 1.
  2. Tito Lívio, Ab urbe condita libri, II, 41, 10.
  3. Dionísio, Antiguidades Romanas, VIII, 81, 1-2.
  4. Dionísio, Antiguidades Romanas, VIII, 81, 2-4.
  5. Dionísio, Antiguidades Romanas, VIII, 82, 1.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas