Síndrome da classe turística

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A síndrome da classe econômica, ou síndrome do viajante, é descrita para caracterizar pacientes acometidos de embolia pulmonar depois de uma viagem de avião.

Etiologia e cuidados[editar | editar código-fonte]

Falta de movimentação e estreitamento das veias devido a longos períodos sentado no carro, avião ou ônibus atrasam o refluxo do sangue para o coração. Em consequência, podem formar-se coágulos de sangue nas veias das pernas, o que, na pior das hipóteses, fecha completamente as veias e impede que o sangue possa fluir.

Se o trombo se formar nas veias profundas das pernas, existe o perigo de o coágulo ser arrastado no fluxo sanguíneo e de se fixar numa das artérias pulmonares. Ocorre então uma das mais temidas complicações da trombose: uma embolia pulmonar[1]

O risco de doença tromboembólica (trombose venosa profunda e embolia pulmonar) é relativamente pequeno, considerando o número total de pessoas que viajam. Contudo, em razão da possível ocorrência de embolia pulmonar, que pode resultar em morte durante ou logo após uma viagem, é importante que sejam observadas medidas preventivas antes da viagem de longa duração, uma vez que poderá estar indicado o uso de medidas adicionais, como meias elásticas (meias de compressão) ou medicamentos anticoagulantes.

Se a pessoa ou algum familiar próximo já tiveram trombose, é fundamental procurar um médico para ouvir as recomendações adequadas para o seu caso.[2]

Referências

  1. «medi: Saúde Vascular». Consultado em 5 de junho de 2011 
  2. Dr. José Joel Dantas. «A Trombose Venosa Profunda (TVP)». Consultado em 5 de junho de 2011