Sínodo de Roma (732)

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O Sínodo de Roma (732) foi um sínodo realizado em Roma no ano de 732, sob a autoridade do Papa Gregório III.

Decretos do Sínodo[editar | editar código-fonte]

O papa Gregório convocou um novo sínodo em 732 para prescrever deveres dos monges dos três mosteiros, cujo dever era cantar a Liturgia das Horas na Basílica de São Pedro. Presentes estavam o próprio Papa Gregório, sete bispos, dos quais seis eram do oriente, dezenove sacerdotes, dezoito dos quais eram de origem oriental e cinco diáconos, todos sírios ou gregos.[1]

O sínodo decretou que os monges recitassem parte do ofício divino no oratório de Santa Maria em Cancellis [2], que Gregório havia construído recentemente.[3] O Sínodo também prescreveu as orações corretas (rubricas) para a Missa que seriam ditas no oratório nos dias da festa de cada um dos santos cujos restos eram mantidos no oratório. Gregório passou então a acrescentar algumas palavras ao próprio Cânon da Missa, com instruções explícitas de que deveria ser usado apenas na Missa celebrada no oratório. Essa restrição foi observada porque o cânon da missa havia sido deixado intocado desde o pontificado do papa Gregório I, e acreditava-se que era contra a tradição apostólica modificá-la de qualquer maneira.[4]

Os atos deste sínodo, com as orações recentemente prescritas e as mudanças na missa, foram gravados em tábuas de mármore e colocados no oratório.[5]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mann, Horace K., As Vidas dos Papas no início da Idade Média, vol. I: Os Papas sob a Regra Lombard, Parte 2, 657-795 (1903)

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Ekonomou, Andrew J., Byzantine Rome and the Greek Popes: Eastern Influences on Rome and the Papacy from Gregory the Great to Zacharias, A.D. 590-752 (2007), pg. 246
  2. This is now the altar of the Transfiguration, in St. Peter's Basilica.
  3. Mann, pgs. 208-209
  4. Mann, pg. 209
  5. Mann, pgs. 209-210