Saúde em Angola
A Saúde de Angola é classificada entre as piores do mundo. Angola está localizada na zona endêmicas de febre amarela. A incidência de cólera é elevada. Apenas uma pequena fração da população recebe atenção médica ainda rudimentar. A partir de 2004, a relação dos médicos por população foi estimada em 7.7 por 100 mil pessoas. Em 2005, a expectativade vida foi estimada em apenas 38.43 anos, uma das mais baixas do mundo. A mortalidade infantil em 2005 foi estimada em 187.49 por 1000 nascidos vivos, as mais altas do mundo. A incidência de tuberculose em 1999 foi 271 por 100000 pessoas. Taxas de imunização de crianças de um ano de idade em 1999 foram estimadas em 22% de tétano, difteria e tosse convulsa e 46% para sarampo. Desnutrição afetado cerca de 53% das crianças abaixo de cinco anos de idade a partir de 1999. Desde 1975 e 1992, houve 300 mil mortes relacionadas com a guerra civil. A taxa global de morte foi estimada em 24 por 1000 em 2002. A prevalência de HIV/AIDS foi 3.90 por 100 adultos em 2003. A partir de 2004, havia aproximadamente 240000 pessoas que vivem com HIV/AIDS no país. Houve uma morte 21000 estimado de AIDS em 2003. Em 2000, 38% da população teve acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado. [carece de fontes]
Em Setembro de 2014 foi criado por decreto presidencial o Instituto Angolano de Controlo de Câncer (IACC), que vai integrar o Serviço Nacional Saúde de Angola.[1] O objectivo deste novo centro é assegurar a assistência médica e medicamentosa em oncologia, a implementação de políticas, programas e planos nacionais de prevenção, bem como o tratamento especializado.[2] Este instituto oncológico vai assumir-se como instituição de referência nas regiões central e austral de África.[3]
Em 2014, Angola lançou uma campanha nacional de vacinação contra o sarampo, alargada a todas as crianças com menos de 10 anos e que percorreu todas as 18 províncias do País.[4] A medida faz parte do Plano Estratégico de Eliminação do Sarampo 2014-2020 elaborado pelo Ministério da Saúde angolano e que prevê o reforço da vacinação de rotina e o manuseamento correcto dos casos de sarampo, campanhas nacionais, a introdução da segunda dose de vacinação contra a doença no calendário nacional i vacinação de rotina e a vigilância epidemiológica activa do sarampo. Esta campanha decorreu em paralelo com uma acção de vacinação contra a poliomielite e a administração de vitamina A.[5] Ainda assim, existem poucos dados disponíveis que permitam correctamente avaliar a situação da saúde em Angola actualmente.
Referências
- ↑ Novo instituto oncológico de Angola quer ser referência em África Notícias ao Minuto (Fonte: Agência Lusa), 09 de Setembro de 2014
- ↑ Novo instituto oncológico de Angola quer ser referência em África Diário Digital (Fonte: Agência Lusa), 09 de Setembro de 2014
- ↑ Novo instituto oncológico angolano quer ser instituição de referência no continente Ver Angola, 11 de Setembro de 2014
- ↑ Aberta campanha nacional de vacinação contra o sarampo Angola Press, 25 de Setembro de 2014
- ↑ Angola lança vacinação nacional contra sarampo Notícias ao Minuto, (Fonte: Agência Lusa), 18 de Setembro de 2014