Sans-culottes

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Pintura de um típico sans-culotte, óleo sobre madeira, por Louis-Léopold Boilly.

Sans-culotte foi a denominação dada pelos aristocratas aos artesãos, trabalhadores e até pequenos proprietários participantes da Revolução Francesa, principalmente em Paris. Livremente traduzido da língua francesa como "sem calção", o culote era uma espécie de calções justos que se apertavam na altura dos joelhos, vestimenta típica da nobreza naquele país à época da Revolução. Em seu lugar, os sans-culottes vestiam uma calça comprida de algodão grosseiro, traje tipicamente utilizado pelos burgueses. Estes eram, normalmente, os líderes das manifestações nas ruas.

Pode se dizer que os sans-culottes eram uma camada popular urbana que atuou principalmente em Paris durante a Revolução Francesa. Eles pertenciam a um movimento heterogêneo em sua formação,[1] mas eram, no geral, compostos por populações subalternas,[2] que incluía os artesãos, trabalhadores especializados, lojistas, dentre outros, que foram fortemente ativos durante o processo revolucionário.[3] Além do mais, pode-se também afirmar que alguns desses se situavam entre a burguesia e os novos proletários.[4] Alguns sans-culotte também poderiam emergir das camadas mais prósperas dos serviços e profissões artesanais da época,[5] com condições de se elevar como mestre no seu ofício ou de se transformar num pequeno patrão.[6]

Pertencentes a uma parcela desfavorecida do Antigo Regime na França, estavam sujeitos às constantes crises de abastecimento e fomes que caracterizaram as grandes cidades do período.[7] Adotaram uma ideologia radical no movimento em oposição à aristocracia para garantir seus direitos e melhoria no modo de vida, tornando-se, durante a Revolução Francesa, a base política dos jacobinos.[4][8]

Os sans-culottes passaram a ser diferenciados por esse termo vindo da aristocracia francesa, cuja vestimenta marcava a distinção social. Desse modo, diferente da nobreza que possuía trajes de tecidos com alta qualidade, bordados a ouro e calças apertadas que seguiam a moda da época,[9] os sans-culottes utilizavam um vestuário modesto: casacos curtos e estreitos, sapatos de madeira e suspensórios junto com suas calças largas — fato que os denominou como sans-culottes.[10] Além dessas peças de roupas, havia a utilização do barrete vermelho, uma espécie de chapéu com abas largas e topo achatado com uma insígnia tricolor (simbolizava o nacionalismo), demarcando a vestimenta do verdadeiro patriota.[11]

A vestimenta simples e modesta dos sans-culottes, durante o processo da Revolução Francesa, seria um símbolo, um instrumento político[12] e um fator histórico para representar luta revolucionária.[13] Seu vestuário, junto com suas ideias e atitudes, expressaram a busca por igualdade.[14]

Ideais e manifestações[editar | editar código-fonte]

Representação dos massacres cometidos na prisão da Abadia de 2 a 7 de setembro de 1792. Vários cadáveres são amontoados em frente à prisão sob os olhos da multidão enquanto os sans-culottes brandem uma cabeça na ponta de uma lança. Por Jules-Adolphe Chauvet.
Marat transportado pela multidão após sua absolvição pelo Tribunal Revolucionário em 24 de abril de 1793.

Os ideais dos sans-culottes consistiam no respeito à pequena propriedade privada, numa antipatia às camadas mais ricas da sociedade, bem como em propostas políticas que defendiam o emprego garantido aos homens pelo Estado. Defendiam ainda a elaboração de uma seguridade social aos homens mais pobres[4] e ideais de democracia direta, que entravam em conflitos com os deputados adeptos da democracia representativa.[15]

Os sans-culottes se contrapunham às desigualdades do Antigo Regime e eram contrários à aristocracia.[15] Nesse sentido, possuíam uma visão de mundo mais igualitária do ponto de vista social e educacional.[16] Para conquistar seus objetivos políticos, defenderam a soberania integral do povo em detrimento da monarquia.[17][18]

Devido às diferenças sociais[15] entre os sans-culottes, havia discordâncias internas. Alguns sans-culottes se posicionarem contra a propriedade privada, enquanto outros defendiam apenas uma limitação a ela.[19] No período do Terror, alguns chegaram a defender a morte dos homens mais ricos.[20]

Diante dos constantes casos de fome na França Revolucionária, os sans-culottes temiam que se os ricos acumulassem ainda mais riquezas com a liberdade recém garantida pela nova constituição enquanto que a camada mais pobre da sociedade iria continuar sofrendo pela fome. Assim, defendiam que os alimentos fossem igualmente distribuídos a todos[21] e organizaram muitas manifestações, como a mobilização do dia 5 de setembro de 1793, cuja principal reivindicação consistia na luta pelo acesso a alimentos básicos, dentre eles o pão.[22]

Uma importante influência para os ideais dos sans-culottes foi o filósofo Rousseau, que marcou as pautas deste grupo com as ideias de que o poder absoluto estaria nas mãos do povo. Por meio da ação direta, a população deveria fazer as leis e aplicá-las; da mesma forma que também deveria fiscalizar aqueles que não cumprissem essas ordens e, caso fosse preciso, aplicar castigos.[23][24]

Os jacobinos e os sans-culottes[editar | editar código-fonte]

Clube dos Jacobinos em 1791.
Após sua absolvição pelo Tribunal Revolucionário em 24 de abril de 1793, Marat foi levado em triunfo pelos sans-culottes. Guache de Jean-Baptiste Lesueur, Paris, Musée Carnavalet, por volta de 1793-1794

Durante a Revolução Francesa, existiu uma aliança entre os sans-culottes e a facção mais radicais da Revolução, os jacobinos. Não eram, contudo, grupos homogêneos, Os dois grupos se alinhavam aos fundamentos de Rousseau, defendiam ideias de autonomia do povo e de democracia, mas tinham diferenças importantes quanto ao seu significado. Foi essa aliança entre jacobinos e sans-culottes que possibilitou a exclusão dos girondinos do poder, mas, mais tarde, ocorreram disputas entre as lideranças políticas radicais e o movimento popular.[23][25][26]

Dois pontos importantes levaram então ao fim a dessa aliança: a situação da economia francesa e a concepção sobre a democracia e sobre a soberania popular. Enquanto que algumas lideranças jacobinas eram adeptas do liberalismo econômico, os sans-culottes defendiam um programa de controle de preços que combatesse a especulação e de medidas que promovessem a pequena propriedade. [27]. Também havia uma forte diferença entre as formas de democracia representativa defendidas pelos líderes da montanha e pela política de ação direta exercida pelo povo de Paris.

Pode-se dizer, então, que as bases que de certa forma ligavam esses grupos foram importantes no começo para formar uma aliança para conduzir a Revolução, mas as diferenças e as contradições que vão aparecendo entre eles, durante o próprio processo revolucionário, colocaram um fim nesta aliança. Isso levou à repressão e execução de diversas lideranças dos sans-culottes entre o final de 1793 e o início de 1794, no movimento que ficou conhecido como à repressão aos exagerados.[28] A perseguição política aos líderes do movimento popular facilitou a reação termidoriana que eliminou os robespierristas, pôs um freio ao Terror e excluiu de vez os sans-culottes do processo revolucionário.[29]

Organização e estratégia[editar | editar código-fonte]

Sans-Culottes in arms, gouache de Jean-Baptiste Lesueur, 1793-1794, museu Carnavalet.

No auge do movimento sans-culotte, o seu número de adeptos oficiais não contou com mais de dois a três mil revolucionários,[30] os quais se organizaram nas sessões da Assembleia Geral, com apoio garantido de vinte a trinta sessões.

Com a eliminação da manutenção das Assembleias Gerais e dos comitês seccionais, os sans-culottes, insatisfeitos e a fim de garantir uma autonomia em suas organizações, transformaram as sociedades populares em sociedades seccionais. Dessa forma, a partir de 1791 esse corpo social parisiense fez um papel importante no decorrer da Revolução Francesa.

No ano II, que corresponde a julho e agosto de 1794 conforme o novo calendário revolucionário, as sociedades seccionais afloraram com a fundação do movimento popular: por meio delas, os sans-culottes coordenaram a política seccional, além de administrar os comitês e pressionar as autoridades municipais e governamentais.[20]

Atuação dos sans-culottes na Revolução Francesa[editar | editar código-fonte]

A mulher de Sans-Culotte, gravura, museu Carnavalet, c. 1792. Autor: Desconhecido.

Os sans-culottes atuaram ativamente durante a Revolução Francesa, sendo parte indispensável da força bruta dos manifestantes.[31][32] Em momentos de crises, os sans-culottes mobilizaram milhares de pessoas armadas, entoando canções e arrastando multidões pelas ruas de Paris.[33]

Além das lutas e das ameaças internas, os sans-culottes também se preocuparam com as ameaças vindas de fora da França. No dia 20 de abril de 1792, uma guerra foi declarada contra o Imperador da Áustria,[34] já que este defendia a monarquia representada por Luís XVI e temiam que uma onda revolucionária varresse a Europa. Diante deste cenário, os sans-culottes forjaram alianças com os jacobinos numa tentativa de barrar os contrarrevolucionários.[15] Neste mesmo ano, entre os meses de agosto e setembro, a monarquia foi substituída pelo sistema republicano ─ dando início a um novo calendário secularizado ─ e Luís XVI foi feito prisioneiro, tudo isto devido ao apoio das ações organizadas pelos sans-culottes.[4]

Procurando eliminar as desigualdades sociais e combater a fome que atingia as camadas mais pobres, alguns sans-culottes exigiram o fechamento da bolsa de valores no ano de 1793 e se posicionaram contra a livre circulação de moedas de ouro na França.[20] Além disso, lutaram ativamente pelo direito ao trabalho garantido pelo Estado[4] e pela assistência social àqueles incapacitados a trabalhar, expandindo a pauta da luta às viúvas e aos órfãos.[35]

Atuação dos Sans-Culottes no Terror[editar | editar código-fonte]

Execução de Maria Antonieta da Áustria, Rainha da França em 16 de outubro de 1793. Museu da Revolução Francesa.

Houve uma atuação significativa desse grupo durante o período compreendido como o Terror na Revolução Francesa. . Após a queda dos girondinos, os sans-culottes foram fortalecidos pela aliança com os representantes montanheses da Convenção.[36] Essa força foi apresentada em um período de preocupação obsessiva de ameaças conspiratórias e traições, principalmente por parte da ala aristocrática.[37]

Essa tensão provocou a reivindicação dos sans-culottes de prisão e condenação à guilhotina, para aqueles acusados de traição ao governo ─ além da reivindicação de pão para suprir a fome do povo. Sua voz foi ouvida, no dia 5 de setembro de 1793, quando a Convenção sob pressão desses militantes, colocaram o Terror na ordem do dia, e aprovaram a Lei dos Suspeitos proposta também pelo grupo. A partir desse momento, as lideranças sans-culottes se engajaram na vigilâncias dos suspeitos. Detidos, os suspeitos, eram levados a julgamento pelo Tribunal Revolucionário.[38]

Líderes dos sans-culottes[editar | editar código-fonte]

Detalhe da gravura representando Jacques Roux escrevendo o relatório sobre a execução de Luís XVI.
- Caricatura: Um apelido honorável à Sans-Culotte. 1792. Por Isaac Cruickshank.

Ainda que os sans-culottes, de maneira geral, possuíssem o perfil de trabalhadores e pequenos proprietários, seus líderes raramente eram pobres, assalariados, artesãos, etc. Pertenciam, na verdade, a uma parcela abastada da burguesia próspera nos ofícios, ou de profissões mais prestigiadas na sociedade. Exemplo disso é Claude-Emmanuele Dobsen, um advogado e juiz-presidente de um dos tribunais de Paris, que desempenhou um papel importante na rebelião contra os girondinos. Outros dois militantes que se sobressaíram dentro do grupo dos sans-culottes foram Rousselin e Louis-Henri "Cipião" Duroure, de origens nobres.[39]

Essas lideranças revolucionárias buscavam a aprovação e concordância das insurreições, além de recrutarem multidões que agiriam no movimento. Quando era necessário um número maior de participantes da massa popular, ocorriam apelos à figuras principais da Comuna como Jacques-René Hébert, jornal de Marat, dentre outros.[33]

Dentre os líderes desse grupo, o Hébert possuiu importância no movimento seccionário sans-culotte. Jornalista, destacou-se na imprensa com seu panfleto periódico, nomeado como “Le Père Duchesne”, a partir de 1789. Era repleto de linguagem informal e chula, com conteúdo extremamente polêmico, visto que seu público alvo eram pessoas comuns do povo. Mais tarde, em 1791, quando se definiu politicamente, seu panfleto passou a ser um porta-voz dos sans-culottes, apresentando em suas publicações teses governamentais e propostas políticas do grupo do qual defendia. Seu nome foi usado para nomear o partido hebertista, um grupo que se formou em sua volta e que aspirava assumir a direção dos movimentos dos sans-culottes.[40][41] Sendo visto como uma ameaça ao governo revolucionário de Robespierre, Hébert foi executado em 1794.[42]

Outro líder que merece ser mencionado, é Jacques Roux, o padre vermelho,[43] uma figura de destaque que se aproximou dos sans-culottes através da comunicação por meio de seus discursos nas igrejas, assembleias, comunas e conselhos. Assumiu o jornal de Marat, L'Ami du peuple, em 16 de julho de 1793, passou a publicar conteúdos que abordavam críticas às políticas governamentais e ataques aos seus rivais políticos. Também adotava no jornal as reivindicações e slogans dos sans-culottes. Além do mais, através desse veículo de comunicação, Roux continuou sua ação política, defendendo os ideais de participação direta dos cidadãos no processo político.[44]

Após ser preso, em setembro de 1793, por representar, assim como Hébert e outros líderes, uma ameaça às lideranças jacobinas, cometeu suicídio ao ser comunicado que seria encaminhado ao Tribunal Revolucionário (fevereiro de 1794).[45]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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Referências

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