Santi Gioacchino e Anna alle Quattro Fontane

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Santi Gioacchino e Anna ai Monti, também no rione Monti de Roma.
Igreja dos Santos Joaquim e Ana nas Quatro Fontes
Santi Gioacchino e Anna alle Quattro Fontane
Santi Gioacchino e Anna alle Quattro Fontane
Fachada
Tipo
Estilo dominante Barroco
Arquiteto Paolo Maruscelli, Alessandro Sbrenchio
Início da construção 1616
Fim da construção século XVII
Religião Igreja Católica
Diocese Diocese de Roma
Geografia
País Itália
Região Roma
Coordenadas 41° 54' 06" N 12° 29' 26" E
Notas: desconsagrada

Santi Gioacchino e Anna alle Quattro Fontane ou Igreja dos Santos Joaquim e Ana nas Quatro Fontes era uma igreja de Roma, Itália, localizada no rione Monti, na via del Quirinale, do lado de San Carlo alle Quattro Fontane, nas famosas Quattro Fontane. Era dedicada a São Joaquim e Santa Ana, os míticos pais da Virgem Maria.

História[editar | editar código-fonte]

Foi construída no século XVII pelos padres carmelitas descalços da Espanha, que compraram duas casas na cidade, uma de um tal Horácio Terreni e outra do cardeal Conti, e construíram esta igreja com autorização do papa Paulo V em 1611. Os religiosos espanhóis ficaram no local até a ocupação napoleônica de Roma, em 1809, quando tiveram que abandoná-la. Quando Carlos V e sua esposa, Maria Luísa estava em Roma, eles compraram a igreja e o mosteiro e os doaram aos religiosos dos Adoradores Perpétuos do Santíssimo Sacramento, com a bênção do papa Pio VII. Em 1839, eles se mudaram para a vizinha Santa Maria Maddalena al Quirinale (demolida) e, em 1846, a igreja e a casa vizinha passaram para a Universidade Belga de Roma.

A igreja foi construída pelos arquitetos Paul Maruscelli e Alexander Sbrenchio numa planta em cruz grega com uma pequena cúpula. Ela abrigou a sepultura do cardeal Gil Carrillo de Albornoz, cujo corpo foi depois exumado e transferido para a Espanha para ser novamente sepultado na Igreja da Encarnação em Talavera de la Reina.

Foi formalmente desconsagrada na década de 1960.[1][2]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Armellini, Mariano (1891). Le chiese di Roma dal secolo IV al XIX (em italiano). Roma: [s.n.] p. 186-187 
  • C. Rendina, Le Chiese di Roma, Newton & Compton Editori, Milano 2000, pp. 36–130 (em italiano)
  • A. Manodori, Rione I Monti, in AA.VV, I rioni di Roma, Newton & Compton Editori, Milano 2000, Vol. I, pp. 124–125 (em italiano)