Shopping Center Norte
Shopping Center Norte | |
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Localização | Travessa Casalbuono, 120 - Vila Guilherme, São Paulo, SP |
Inauguração | 7 de abril de 1984 |
Slogan | O shopping da família. |
Proprietário | Grupo Vedacit |
Números | |
Lojas | 331 |
Andares | 2 |
Salas de cinema |
5 salas Cinemark |
Página oficial | [1] |
O Center Norte foi inaugurado em 7 de abril de 1984 como o primeiro Shopping Center da Zona Norte de São Paulo.
Localizado em uma região privilegiada, ao lado da Marginal Tietê, foi o primeiro Empreendimento a formar o que chamamos hoje de Cidade Center Norte. Com um único piso, amplos corredores e iluminação natural, possui no seu mix 331 lojas. Conta com um hipermercado e âncoras como C&A, Cinemark, Renner, Riachuelo e Saraiva MegaStore, mais de 50 opções de restaurantes e fast-foods, uma ampla variedade de grifes feminina, masculina, jovem e infantil, além de acessórios, calçados, joias, presentes, e uma oferta completa de serviços.
Tudo isso faz do Center Norte o Shopping de São Paulo que apresenta o maior volume de vendas por m² entre todos os Empreendimentos da cidade.[1][2]
História[editar | editar código-fonte]
O shopping foi construído em 1984 num terreno ao lado do recém-inaugurado Terminal Rodoviário Tietê, as margens da Marginal Tietê, no bairro da Vila Guilherme, na zona norte de São Paulo. O projeto de Curt Otto Baumgart foi uma aposta inovadora para a época, visto que a região não possuía shoppings centers na época.[3]
Segundo dados de 2011, o shopping recebe em torno de 560 mil visitantes por semana, além de um estacionamento para mais de 7000 veículos[4], contando com serviços de valet, manutenção rápida de veículo e um posto da Porto Seguro Seguros, disponibilizado para seus clientes do seguro automotivo.
Controvérsias[editar | editar código-fonte]
Ao longo dos anos de existência, o Center Norte sofreu diversas polêmicas por diversos motivos, sendo uma das principais: o fato de ter sido construído sobre um antigo brejo que era utilizado como lixão pelos moradores da Vila Guilherme[5]. Logo no primeiro ano de operação, houve ameaça de interdição por parte da CETESB[3]. Ao longo dos demais anos, foram instalados drenos para evitar o acúmulo de gás metano no subsolo do shopping, evitando assim o risco de explosão.
Em 2011, a CETESB interditou totalmente o complexo do shopping Center Norte, Lar Center e as lojas da Decathlon, Carrefour e construções do terreno dos dois shoppings[6]. O shopping teve fechamento decretado em 27 de setembro de 2011, porém entrou com liminar e durante as pendências, reabriu no dia 5 de outubro do mesmo ano, após inspeção da prefeitura que comprovou a instalação de um sistema de drenos adicional para evitar o acúmulo dos gases provenientes do subsolo.
Em 2014, uma nova polêmica desta vez envolvendo a onda de "rolêzinhos" que aconteciam nos shoppings de São Paulo na época. O shopping conseguiu liminar na justiça que impedia a realização de um evento deste tipo no shopping[7]. A justificativa foi "evitar tumultos, furtos e possíveis danos", porém, nos dias seguintes, houve protestos e novas tentativas de realizar "rolezinhos" no shopping.
Referências
- ↑ «20 motivos para ir ao Shopping Center Norte | VEJA SÃO PAULO». VEJA SÃO PAULO
- ↑ «Shoppings Shopping Center Norte - São Paulo - Guia da Semana». Guia da Semana (em inglês). Consultado em 25 de novembro de 2017
- ↑ a b «Shopping Center Norte, um gigante ameaçado - Economia - Estadão». Estadão
- ↑ «Center Norte: conheça o shopping que corre risco de explosão em SP». Terra
- ↑ «Antigos lixões de SP são monitorados para evitar explosões». São Paulo Mais Limpa. 14 de abril de 2012
- ↑ Paulo, iG São (27 de setembro de 2011). «Prefeitura determina interdição do Center Norte em São Paulo - São Paulo - iG». Último Segundo
- ↑ «Center Norte obtém liminar e oficiais de Justiça notificam jovens em 'rolê'». São Paulo. 18 de janeiro de 2014