Simões Filho
Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. (Julho de 2014) |
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Angelus Pacis "Anjo da paz" | ||
Gentílico | simõesfilhense | ||
Localização | |||
Localização de Simões Filho na Bahia | |||
Localização de Simões Filho no Brasil | |||
Mapa de Simões Filho | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Região metropolitana | Salvador | ||
Municípios limítrofes | Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Dias d'Ávila e Candeias | ||
Distância até a capital | 21 km | ||
História | |||
Fundação | 7 de novembro de 1961 (60 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Diogenes Tolentino Oliveira (MDB, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 192,163 km² | ||
População total (IBGE/2021) [2] | 137 117 hab. | ||
• Posição | BA: 14° | ||
Densidade | 713,5 hab./km² | ||
Clima | Tropical | ||
Altitude | 52 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010) [3] | 0,675 — médio | ||
Gini (PNUD/2010) [4] | 0,50 | ||
PIB (IBGE/2019[5]) | R$ 5 460 734,54 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2019[5]) | R$ 40 637,42 | ||
Sítio | www www |
Simões Filho é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2021 era de 137 117 habitantes.[2]
Fica localizado na Região Metropolitana de Salvador, já conurbado com a capital baiana.
História[editar | editar código-fonte]
O lugar era originalmente parte da área do Recôncavo onde desde o século XVII se instalaram os engenhos produtores da cana-de-açúcar.
O município foi criado a partir da emancipação do então distrito soteropolitano de Água Comprida, com sua denominação atual, em 7 de novembro de 1961, pela lei 1538. Seu nome homenageia o jornalista e político Ernesto Simões Filho, fundador do jornal A Tarde, ainda hoje existente.
A emancipação foi fruto de pleito da comunidade, em que teve destaque as atuações dos emancipadores: Walter José Tolentino Álvares, Altamirando Ramos, Noemia Meireles Ramos, professora Maria Chaves, Padre Luiz Palmeira.
Integrando a Região Metropolitana de Salvador em 1973, por lei federal, desde esse período recebeu a instalação de diversas indústrias, sendo registrados mais de mil empreendimentos.
O pioneiro do saneamento no município foi Engenheiro Simões. Em 1929, quando adquiriu a fazenda "Engenho Novo", providenciou a vinda de uma equipe de serviço de malária para executar os trabalhos de abertura de valas e córregos, a fim de exterminar a febre pelúcida que ceifava vidas, na antiga Água Comprida.
Economia[editar | editar código-fonte]
No contexto econômico, podemos considerar o Centro Industrial de Aratu – CIA e o Polo Industrial de Camaçari – PIC como sendo os dois marcos mais importantes para a economia local. A atividade agropecuária, com baixa representatividade, também se faz presente no município, destacando-se o cultivo de banana, coco-da-baía, cacau (amêndoa), manga, goiaba, laranja e pimenta do reino e a criação de bovinos, suínos e ovinos.
O Índice de Desenvolvimento Econômico – IDE é um indicador econômico resultante da análise dos níveis de infraestrutura (INF) e qualificação de mão-de-obra (IQM) existentes e da renda gerada localmente (IPM). Segundo o IDE publicado pela SEI (2002) o município de Simões Filho aparece como a quinta economia baiana em 1998. Comparado aos demais municípios da RMS o município classifica-se como a quarta economia da região.
Clima[editar | editar código-fonte]
Devido a grande proximidade do litoral, Simões Filho apresenta clima úmido com temperaturas médias anuais de 24,7 °C, pluviosidade média anual entre 1600 e 2000mm, sendo que as maiores concentrações pluviométricas ocorrem entre os meses de abril e junho.
As formas de relevo predominantes no município são os tabuleiros pré-litorâneos, as planícies marinhas e fluviomarinhas e as baixadas litorâneas, associadas a uma geologia com presença de conglomerados, gnaísses, arenitos, depósitos fluviais e costeiros (areias de praias, dunas, mangues, terraços e cordões litorâneos).
A hidrografia é composta pela bacia do rio Joanes, sendo os principais afluentes os rios Córrego Cantagalo e o Córrego Muriqueira. Ao longo da bacia aparecem as represas Joanes I, Joanes II, Ipitanga II e Ipitanga III, importantes para o abastecimento de água da Região Metropolitana de Salvador.
A bioecologia local é representada pelos solos do tipo podzólico vermelho-amarelo álico, latossolo vermelho-amarelo álico, latossolo amarelo álico, podzol hidromórfico e solos indiscriminados de mangue, onde desenvolvem atividades agrícolas, extrativismo e pecuária. A vegetação está constituída pela floresta ombrófila, contato cerrado-restinga e formações pioneiras com influência fluviomarinha.
Símbolos[editar | editar código-fonte]
Brasão[editar | editar código-fonte]
O brasão das armas do Município de Simões Filho, foi criado em 13 de maio de 1963, época em que Cícero Simões era prefeito municipal, pela Lei n° 1, de 13 de maio de 1933, e é constituído por:
- Escudo de prata com leão rampante gotejado de ouro segurando uma espada flamejante;
- Insígnias: Municipais, coroa mural de quatro torres de prata;
- Lema: Angelus Pacis de prata num listel preto.
Estrutura urbana[editar | editar código-fonte]
Violência[editar | editar código-fonte]
Simões Filho foi considerada uma das cidades mais violentas do Brasil, segundo o Mapa da Violência 2011. A cidade registrou 146,7 homicídios para cada 100 mil habitantes.[6]
Subdivisões[editar | editar código-fonte]
O município é dividido nos seguintes bairros:
- Km 25
- Ponto parada
- Aratu
- Km 30
- Vida nova
- CIA
- CIA I
- CIA II
- Parque Continental
- Paulo Souto
- Palmares
- Góes Calmon
- Oitizeiro
- Simões Filho I
- Cesar Borges
- Pitanguinha
- Pitanguinha Nova
- Cristo Rei
- Estrada de Candeias
- Renatão
- Cotegipe
- Santa Luzia
- Mapele
- Centro
- Ilha de São João
- Santo Antônio Rio das Pedras
- Cova da Gia
- Lobão
- Santa Rosa
- Largo do Saruim
- Fazenda Nova
- Loteamento Big Áurea
- Loteamento São Miguel
- Loteamento São José
- Eucalipto
- Luiz Eduardo Magalhães (Barreiro)
- Engenho Novo (Aldeia ou campo do vasco)
- Oitero
- Guerreiro
Comunidades quilombolas[editar | editar código-fonte]
- Rio dos Macacos[7]
Referências
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n.° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ a b «estimativa_dou_2021.pdf» (PDF). ibge.gov.br. Consultado em 27 de agosto de 2021
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 7 de agosto de 2013
- ↑ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Simões Filho - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 19 de dezembro de 2021
- ↑ Bahia No Ar. Vereador de Simões Filho indica Base Comunitária para a cidade, acessado em 23 de julho de 2014.
- ↑ GUIMARÃES, Johnatan Razen Ferreira. Quilombolas e navais: contribuições à crítica do Estado e do Direito a partir do conflito na comunidade remanescente de quilombo de Rio dos Macacos. 2019. 132 f., il. Tese (Doutorado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.