Sistema Regional de Segurança

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Sistema Regional de Segurança

Insígnia do SRS
País  Antígua e Barbuda
 Barbados
Dominica
Granada
 São Cristóvão e Neves
São Vicente e Granadinas
Santa Lúcia
Missão Defesa dos Estados-membros
Sigla SRS
Criação 05 de Março de 1996
Lema Força através da unidade
Cores Azul e dourado
História
Guerras/batalhas Invasão de Granada (1983)
Comando
Diretor Executivo Capitão Errington Shurland ( Barbados)
Diretor Executivo Adjunto Graham Archer ( Barbados)
Sede
Guarnição Paragon Centre
Página oficial «Página oficial» (em inglês) 

O Sistema Regional de Segurança (SRS, RSS em inglês) é um acordo internacional para a defesa da região oriental das Caraíbas, criado como resposta às ameaças de segurança que afetavam a estabilidade da região em finais da década de 1970 e início da década de 1980. O SRS está baseado em Barbados, no Paragon Center, chefiado por muitos chefes do exército regional. Serve como sistema de defesa do mar das Caraíbas, para condução de operações de deteção e combate ao tráfico de droga através do Atlântico e intra-caribenho, para proteção da soberania dos países membros, fornecendo assistência aos países caribenhos a pedido dos governos e geralmente são os primeiros a responder nas emergências decorrentes de desastres naturais como furações, cheias e sismos.

Membros[editar | editar código-fonte]

Lista de membros e tropas que tais países disponibilizaram para o sistema, vale perceber que maioria são países sem forças armadas, logo, disponibilizando suas forças policiais, que contém unidades paramilitares e guardas costeiras[1].

Membro Entrada Tropas Disponibilizadas
 Antígua e Barbuda 1982 Real Força de Defesa de Antígua e Barbuda e Real Força Policial de Antígua e Barbuda
 Barbados 1982 Força de Defesa de Barbados e Real Força Policial de Barbados
Dominica 1982 Força Policial da Comunidade da Dominica
Granada 1985 Real Força Policial de Granada
 São Cristóvão e Neves 1983 Força de Defesa de São Cristóvão e Neves e Real Força Policial de São Cristóvão e Neves
São Vicente e Granadinas 1982 Real Força Policial de São Vicente e Granadinas
Santa Lúcia 1982 Real Força Policial de Santa Lúcia

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 1982, quatro membros da Organização de Estados do Caribe Oriental (Antígua e Barbuda, Dominica, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas) assinaram um Memorando de Entendimento (MOU) com Barbados para proporcionar "assistência mútua em caso de necessidade". Os signatários concordaram em preparar planos de contingência e ajudar uns aos outros, a pedido, em emergências nacionais, prevenção do contrabando, busca e salvamento, controle de imigração, proteção da pesca, controle alfandegário e de impostos especiais de consumo, funções de policiamento marítimo, proteção de instalações off-shore, controle de poluição, desastres nacionais e outras ameaças à segurança nacional destes[2].

São Cristóvão e Neves aderiu ao acordo pouco depois da sua independência em 1983 e Granada dois anos depois, após a Operação Fúria Urgente. O memorando foi atualizado em 1992 e o SRS adquiriu estatuto legal em março de 1996, em virtude do tratado assinado em Saint Georges. A partir de 2001, o SRS cooperou ainda mais com a Força-Tarefa Regional sobre Crime e Segurança da CARICOM (CRTFCS)[3].

Em junho de 2010, as autoridades regionais dos Estados Unidos e do Caribe retomaram um plano de cooperação estreita estabelecido na antiga Parceria para a Prosperidade e Segurança no Caribe (PPS) da era Clinton.[4] Como parte do acordo conjunto, os Estados Unidos prometeram assistência para a criação de uma unidade da Guarda Costeira do Caribe Oriental entre os países do RSS.[5] A unidade da Guarda Costeira dos Estados Unidos apoiará a Iniciativa de Segurança da Bacia dos Estados Unidos-Caribe (CBSI), que considerou o SRS como "fundamental para o sucesso da CBSI, dado seu alcance em todo o Caribe Oriental."[6] Posteriormente, o Canadá também se comprometeu a colaborar com o bloco SRS[5][7] para combater a ameaça de expansão das gangues criminosas da América Central para a região caribenha de língua inglesa[8].

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Segundo o tratado assinado[1] e pelo site oficial[9] o SRS é composto por:

Diretoria

  • Diretoria Executiva
    • Diretoria de Treinamento
    • Diretoria de Recuperação de Ativos
    • Diretoria de Operações e Planos
    • Diretoria de Planos, Policiamento e Gestão de Risco

Unidades operacionais

  • Instituto de Treinamento (Fundado em 2011)
  • Componente Aéreo (Fundado em 1999)
  • Unidade Marítima
  • Unidade de recuperação de ativos (fundada em 2015)
    • Combate o crime organizado aplicando as jurisprudências para recuperação das receitas do crimes e contra lavagem de dinheiro.

Hierarquia Militar[editar | editar código-fonte]

A hierarquia do Sistema Regional de Seguraça aparentemente não é aplicada, porém, é descrita em sua carta de fundação[1] uma organização hierárquica que será aqui apresentada com base no Artigo 15:

Insígnia Escritório Central de Ligação Guarda Costeira Unidade de Serviços Especiais
Diretor Sênior
Diretor da Equipe Comandante da Guarda Costeira Comandante de Companhia

(Militar ou Policial)

Diretor Assistente Comandante de Navio Subcomandante de Companhia

(Militar ou Policial)

Oficial de Navegação Comandante de Pelotão/Tropa
Sargento-mor da equipe de treinamento Suboficial Mestre /

Sargento-mor da base da Guarda Costeira

Sargento-mor da Companhia

(Militar ou Policial)

Sargento Suboficial Chefe Sargento Mestre de Quartel

(Militar ou Policial)

Sargento da equipe de treinamento Suboficial Sargento de Tropa

(Militar ou Policial)

Marinheiro Líder Comandante de Seção

(Militar ou Policial)

Marinheiro Apto Subcomandante de Seção

(Militar ou Policial)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Regional Security System (5 de março de 1996). «Treaty Establishing the Regional Security System» (PDF) 
  2. «APPROACHES ON SECURITY IN THE CARIBBEAN REGION, Statement by Ambassador Odeen Ishmael of Guyana at the Meeting of the Committee on Hemispheric Security of the OAS Washington DC, 29 October 2002» 
  3. «Regional Task Force». The Caribbean Community (CARICOM) Implementation Agency for Crime and Security (IMPACS) 
  4. Singh, Rickey (13 de junho de 2010). «A USA-CARIBBEAN 'RENEWAL'?». Guyana Chronicle 
  5. a b «Security important to Canada». The Barbados Today. 16 de setembro de 2010 
  6. «CARIBBEAN SECURITY: United States to help upgrade Regional Security System». Caribbean News Agency (CANA). 17 de abril de 2010 
  7. «Canada to boost help to region». Nation Newspaper. 4 de julho de 2010 
  8. «Region warned of displaced criminal elements». The Barbados Advocate. 17 de setembro de 2010 
  9. «Who We Are». Regional Security System 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]