Slavoj Žižek

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Slavoj Žižek
Slavoj Žižek
Slavoj Žižek em 2015.
Escola/Tradição: Filosofia continental
Psicanálise
Hegelianismo
Freudo-marxismo
Pós-marxismo
Data de nascimento: 21 de março de 1949 (74 anos)
Local: Liubliana, República Popular da Eslovênia, Iuguslávia (hoje Eslovênia)
Influências: Althusser, Adorno, Badiou, Benjamin, Balibar, G. K. Chesterton, Debenjak, Dolar, Engels, Foucault, Freud, Hegel, Lefebvre, Jameson, Lacan, Laclau, Marx, Kant, Rancière, Schelling, Schmitt, Spinoza, Strauss, Zupančič
Alma mater Universidade de Ljubljana

Slavoj Žižek (esloveno AFI[ˈslavoj ˈʒiʒɛk] pronunciado Slávoi Jíjec ouça, Liubliana, Iugoslávia, 21 de março de 1949), muitas vezes grafado em português como Slavoj Zizek, é um filósofo esloveno, nascido na antiga Iugoslávia. Ele é professor do Instituto de Sociologia e Filosofia da Universidade de Ljubljana e diretor internacional da Birkbeck, Universidade de Londres.[1] Ele trabalha em temas como filosofia continental, teoria política, estudos culturais, psicanálise, crítica de cinema, marxismo, hegelianismo e teologia.

Em 1989, Žižek publicou seu primeiro texto em inglês, O Objeto Sublime da Ideologia, no qual ele partiu da teoria marxista tradicional para desenvolver uma concepção materialista de ideologia que se baseava fortemente na psicanálise lacaniana e no idealismo hegeliano. Seu trabalho teórico inicial tornou-se cada vez mais eclético e político na década de 1990, lidando frequentemente com a análise crítica de formas díspares da cultura popular e fazendo dele uma figura popular da esquerda acadêmica.[2] Crítico do capitalismo, do liberalismo e do politicamente correto, Žižek chama a si mesmo de radical político, e sua obra tem sido caracterizada como crítica da ortodoxia da direita política e do social liberalismo universitário.[3][4]

O estilo idiossincrático de Žižek, os trabalhos acadêmicos populares, os frequentes editoriais de revistas e a assimilação crítica de alta e baixa cultura lhe renderam influência internacional, controvérsias, críticas e uma audiência substancial fora da academia.[5] Em 2012, a Foreign Policy listou Žižek em sua lista dos Top 100 Global Thinkers, chamando-o de "filósofo celebridade", enquanto em outros lugares ele foi apelidado de "Elvis da teoria cultural" e "filósofo mais perigoso do mundo". O trabalho de Žižek foi narrado em um documentário de 2005 intitulado Zizek! Uma revista acadêmica, a International Journal of Žižek Studies, foi fundada para desenvolver seu trabalho.[6]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Slavoj Žižek nasceu na antiga Iugoslávia, em Liubliana, capital da Eslovênia. Doutorou-se em Filosofia na sua cidade natal e estudou Psicanálise na Universidade de Paris. Žižek é conhecido por seu uso de Jacques Lacan numa nova leitura da cultura popular, abordando temas como o cinema de Alfred Hitchcock e David Lynch, o leninismo e tópicos como fundamentalismo e tolerância, correção política, subjetividade nos tempos pós-modernos e outros.

Em 1990, candidatou-se à presidência da República da Eslovênia.

Slavoj Žižek recebeu em 23 de novembro de 2014 a medalha de honra da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.[7]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Durante os anos 80, Žižek editou e traduziu Jacques Lacan, Sigmund Freud e Louis Althusser. Ele usou o trabalho de Jacques Lacan para interpretar a filosofia hegeliana. Em 1985, Žižek completou um segundo doutoramento (Doutor em Filosofia em psicanálise) na Universidade de Paris VIII sob a orientação de Jacques-Alain Miller e François Regnault.[8]

Ele escreveu a introdução às traduções eslovenas dos romances policiais de G. K. Chesterton e John Le Carré. Em 1988, ele publicou seu primeiro livro dedicado inteiramente à teoria do cinema.[9] Ele alcançou reconhecimento internacional como um teórico social com a publicação em 1989 de seu primeiro livro em inglês, O Objeto Sublime da Ideologia.[10][11]

Žižek tem publicado em revistas como Lacanian Ink e In These Times nos Estados Unidos, New Left Review e The London Review of Books no Reino Unido, e em jornais Dnevnik e Delo. Ele também colabora com a revista esquerdista polonesa Krytyka Polityczna, jornal regional de esquerda do sudeste europeu Novi Plamen, e faz parte do conselho editorial da revista psicanalítica Problemi. Žižek é editor de série da série Diaeresis da Northwestern University Press. Publica obras que "lidam não apenas com a filosofia, mas também intervêm nos níveis da crítica ideológica, política e teoria da arte".[12]

Pensamento[editar | editar código-fonte]

Crítica ao pós-modernismo[editar | editar código-fonte]

Para Žižek, os pós-modernos podem ser caracterizados por sua distância do Real. Na arte pós-moderna, Žižek identifica várias manifestações, como a técnica de "preenchimento de lacunas". Ao "preencher as lacunas" e "dizer tudo", o que temos é o vazio como tal, que é, enfim, nada mais que o vazio da subjetividade.[13]

Para Žižek, a sociedade presente - ou pós-moderna - baseia-se na negação da autoridade do “outro”. Continuando os teóricos contemporâneos da sociedade que promovem a liberdade de escolha - ou reflexibilidade - que teria substituído a autoridade, Žižek afirma que esses teóricos ignoram a reflexividade do sujeito. Para Žižek, a falta de proibições formuladas pelo “outro” faz com que a reflexividade inerente se manifeste na forma de vinculações de sujeição, paranoia e narcisismo. A fim de melhorar estas condições, Žižek propõe a necessidade de um ato político, um ato que iria alterar as condições de possibilidade da pós-modernidade, que iria criar um novo tipo de Ordem Simbólica em que um novo ambiente para o assunto seria possível.[14]

Para criticar uma das falhas da sociedade pós-moderna baseada na negação da autoridade, Žižek compartilha o seguinte exemplo. Em uma lógica tradicional em que a autoridade parental não é discutida ou negociada, um pai em conflito com seu filho para visitar sua avó dirá: "você vai porque eu te ordeno, porque Eu sou o pai". Já na lógica pós-moderna, haveria uma negação da imagem autoritária e o que se diz à criança é: "por favor, se você não for, vai me fazer sentir dor, vai fazer sua avó ficar muito mal". A partir daí, Žižek deduz uma ideia forte: a de que na sociedade atual, a negação da autoridade não cria uma multiplicidade de escolhas, essa multiplicidade, na verdade, só é aparente: as alternativas são falsas, são uma “não-escolha”.[15]

Teoria: o Real, o Simbólico e o Imaginário[editar | editar código-fonte]

O Real

Segundo Žižek, o "Real" é um termo que corresponde a um conceito bastante enigmático, e não deve ser equiparado com a realidade, uma vez que a nossa realidade está construída simbolicamente; o real, pelo contrário, é um núcleo duro, algo traumático que não pode ser simbolizado (isto é, expressado com palavras). O real não tem existência positiva; só existe como abstrato. Porém, não consiste em algo externo à realidade: é o próprio núcleo da realidade que nossa capacidade de simbolização não consegue alcançar. É o que irrompe por entre as brechas da malha simbólica.

Para Žižek, a realidade tem a estrutura de uma ficção. Ou seja, sendo construída a partir da simbolização limitada de um determinado ponto do Real, acaba sendo apenas uma espécie de interpretação da "coisa em si". Sendo assim, o real irrompe em situações as quais tradicionalmente consideramos serem fictícias, como em sonhos e na realidade virtual. No primeiro caso, o sonho permite que entremos em contato com o que há de mais próximo do Real individualmente. No segundo caso, a realidade virtual nos permite que nos manifestemos sem a pressão exercida pelas regras do Simbólico, de modo que um homem tímido pode ser, em um jogo virtual, uma mulher atraente e sedutora.[16]

O Simbólico

Žižek afirma que o simbólico inaugura-se com a aquisição da linguagem. Assim, sucede aquilo de que "um homem só é rei porque os seus súbditos se comportam perante ele como um rei". É a lei que estrutura toda nossa sociedade, ainda que não seja homogênea e, desse modo, igual para cada um dos indivíduos.[16]

O Imaginário

O Imaginário, segundo Žižek, é algo muito semelhante ao Simbólico. Porém, enquanto o Simbólico relaciona-se de forma mais próxima às leis e regras que estruturam a realidade, o Imaginário se liga à questão da imagem, tanto visual, sonora, olfativa, etc. É aquilo que faz com que eu sinta o cheiro de uma rosa e imediatamente traga à minha mente o conceito de rosa, sem, no entanto, ser relacionado aos outros conceitos ideológicos que emergem conjuntamente com essa ideia (o fato de rosas representarem romantismo, de terem conotação sexual, a lembrança de ter ganhado uma rosa etc.).[17]

Todos os níveis estão interligados, de acordo com Jacques Lacan (desde o seminário XX), numa forma de borromeano, como três anéis enlaçados juntos de maneira tal que, se um deles se desenlaça, o resto também cai.

Análises Marxistas[editar | editar código-fonte]

De acordo com Will Buckingham, "A ideia de que as análises marxistas são em sua essência, a análise de um fracasso foi desenvolvida por Žižek durante uma entrevista em 2008. Žižek foi questionado concernente eventos ocorridos na Tchecoslováquia em 1968 relativos à interrupção do processo político de democratização vigente no país durante período a mando da União Soviética (URSS). De acordo com a visão de Žižek em relação ao socialismo e a esquerda, esses utilizam como artifício para manter-se no poder, a alegação de que caso seu sistema de poder estivesse promulgado e consolidado no mundo, esses criariam uma 'utopia política', isto é, um paraíso social e político. Ademais, diz ele que a esquerda tende a repetir seus erros e equívocos, fazendo com que esses encontrem-se em estado moralista seguro, a partir do momento que esses não chegam ao poder efetivamente. Tal prática Žižek denominou de 'confortável posição de resistência' e que propicia uma situação de coibição questões literais e reais, impedindo como consequência, que os mesmos repensem sua posição perante a atual revolução política. Para ele, mesmo um marxista 'esforçado', às respectivas questões sérias são desvalorizadas em função de uma "perene busca por alternativas e justificativas para a intocabilidade da 'sociedade ideal' e da utopia" [18]

Críticas[editar | editar código-fonte]

Centenas de acadêmicos abordaram os aspectos da obra de Žižek nos papéis profissionais,[19] e em 2007, o Jornal Internacional de Estudos Žižek foi estabelecido para a discussão de sua obra. Existem dois principais temas da crítica de ideias de Žižek: sua incapacidade de articular uma alternativa ou programa em face da sua denúncia dos arranjos sociais, políticos e econômicos contemporâneos e sua falta de rigor na argumentação.[20] Roger Scruton escreveu: "Para resumir a posição de Žižek não é fácil: ele desliza entre maneiras filosóficas e psicanalíticas de discutir e é fascinado por aforismos de Lacan. Ele é um amante do paradoxo, e acredita fortemente no que Hegel chama de "o trabalho do negativo" embora tendo a ideia, como sempre, mais uma fase para a parede de tijolo do paradoxo".[21] O filósofo e linguista Noam Chomsky, em entrevista ao programa de rádio Veterans Unplugged, concedida em dezembro de 2012, disparou contra Zizek:

Quando digo que não tenho interesse em teoria, o que quero dizer é que não quem faz pose — quem usa termos sofisticados cheios de sílabas e pretende ter uma teoria quando não tem teoria alguma. […] Não há teoria em nada disso [a filosofia de Lacan, Žižek e Derrida], não no sentido de que estão acostumadas as pessoas nas ciências e outros campos sérios.[22]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Ano Título Papel
1996 Liebe Dein Symptom wie Dich selbst! Ele Mesmo
2004 The Reality of the Virtual Ele Mesmo
2005 Zizek! Ele Mesmo
2006 The Pervert's Guide to Cinema Ele Mesmo
2012 The Pervert's Guide to Ideology Ele Mesmo
2018 Turn On (The Mute Series)[23] Baseado nas ideias de Zizek

Obras[editar | editar código-fonte]

No Brasil, possui vários livros publicados por algumas editoras como Boitempo, Zahar e Autêntica.

  • 2020 - Pandemia: covid-19 e a reinvenção do comunismo
  • 2019 - A coragem da desesperança: crônicas de um ano em que agimos perigosamente
  • 2017 - Acontecimento: uma viagem filosófica através de um conceito
  • 2017 - Interrogando o Real
  • 2017 - O Sujeito incômodo: o centro ausente da ontologia política
  • 2015 - O sofrimento de Deus: inversões do apocalipse
  • 2015 - Problema no Paraíso: do fim da história ao fim do capitalismo.
  • 2015 - O absoluto frágil: Ou Por que vale a pena lutar pelo legado cristão?
  • 2014 - A monstruosidade de Cristo
  • 2014 - Violência.
  • 2013 - Menos que nada: Hegel e a sombra do materialismo dialético
  • 2013 - Alguém disse totalitarismo?
  • 2012 - O amor impiedoso: ou sobre a crença
  • 2012 - O ano em que sonhamos perigosamente
  • 2012 - Vivendo no fim dos tempos
  • 2011 - Primeiro como tragédia, depois como farsa
  • 2011 - Em defesa das causas perdidas
  • 2010 - Como ler Lacan
  • 2009 - Lacrimae Rerum: ensaios sobre cinema moderno
  • 2008 - A visão em paralaxe
  • 2005 - Às portas da revolução: escritos de Lenin de 1917
  • 2003 - Bem-vindo ao deserto do Real!
  • 1996 - Um mapa da ideologia
  • 1991 - O Mais Sublime dos Histéricos

Žižek também contribuiu para diversas edições da Revista Margem Esquerda, da mesma editora.

Os livros (títulos originais) publicados de Slavoj Žižek incluem:

  • 1972 -Bolečina razlike
  • 1976 -Znak, označitelj, pismo
  • 1980 -Hegel in označevalec
  • 1982 -Gospostvo, Vzgoja, Analiza: Zbornik tekstov Lacanove šole psihoanalize (editor, translator)
  • 1982 -Zgodovina in nezavedno
  • 1984 -Birokratija i uživanje
  • 1984 -Filozofija skozi psihoanalizo
  • 1985 -Hegel in objekt
  • 1985 -Problemi teorije fetišizma: Filozofija skoz psihoanalizo II
  • 1987 -Jezik, ideologija, Slovenci
  • 1988 -Pogled s strani
  • 1989 -Druga smrt Josipa Broza Tita
  • 1989 -The Sublime Object of Ideology
  • 1990 -The Ticklish Subject
  • 1990 -Beseda, dejanje svoboda: Filozofija skoz psihoanalizo V
  • 1990 -Beyond Discourse Analysis (a part in Ernesto Laclau's New Reflections on the Revolution of Our Time)
  • 1991 -For They Know Not What They Do
  • 1991 -Hitchcock II.
  • 1991 -Looking Awry
  • 1992 -Enjoy Your Symptom!
  • 1993 -Everything You Always Wanted to Know About Lacan... But Were Afraid to Ask Hitchcock
  • 1993 -Filozofija skoz psihoanalizo VII
  • 1993 -Tarrying With the Negative
  • 1994 -Problemi: Eseji 4-5
  • 1994 -The Metastases of Enjoyment
  • 1996 -Slovenska smer
  • 1997 -Argument za strpnost
  • 1997 -The Abyss of Freedom
  • 1997 -The Indivisible Remainder: Essays on Schelling and Related Matters
  • 1997 -The Plague of Fantasies
  • 1998 -Alain Badiou, Sveti Pavel: Utemeljitev Univerzalnosti
  • 2000 -Contingency, Hegemony, Universality
  • 2000 -Krhki absolut: Enajst tez o krščanstvu in marksizmu danes
  • 2000 -The Art of the Ridiculous Sublime: On David Lynch's Lost Highway
  • 2000 -The Fragile Absolute: Or, Why is the Christian Legacy Worth Fighting For?
  • 2001 -Did Somebody Say Totalitarianism?
  • 2001 -On Belief
  • 2001 -Opera's Second Death
  • 2001 -Repeating Lenin
  • 2001 -Strah pred pravimi solzami: Krzysztof Kieslowski in šiv
  • 2001 -The Fright of Real Tears
  • 2002 -Revolution at the Gates: Žižek on Lenin, the 1917 Writings
  • 2002 -Welcome to the Desert of the Real
  • 2003 -Kuga Fantazem
  • 2003 -Organs Without Bodies
  • 2003 -Paralaksa: za politični suspenz etičnega
  • 2003 -The Puppet and the Dwarf: The Perverse Core of Christianity
  • 2004 -Iraq: The Borrowed Kettle
  • 2005 -Interrogating the Real
  • 2005 -Kako biti nihče
  • 2006 -How to Read Lacan
  • 2006 -Lacan: The Silent Partners
  • 2006 -Neighbors and Other Monsters (in The Neighbor: Three Inquiries in Political Theology)
  • 2006 -The Parallax View
  • 2006 -The Universal Exception
  • 2007 -En defensa de la intolerancia
  • 2007 -On Practice and Contradiction
  • 2007 -Terrorism and Communism
  • 2007 -Virtue and Terror
  • 2008 -In Defense of Lost Causes
  • 2008 -Violence: Big Ideas/Small Books
  • 2009 -First As Tragedy, Then As Farce
  • 2009 -In Search of Wagner
  • 2009 -Monstrosity of Christ: Paradox or Dialectic?
  • 2009 -Mythology, Madness and Laughter: Subjectivity in German Idealism
  • 2010 -Badiou & Žižek: Hvalnica Ljubezni (Love and Terror)
  • 2010 -Društvo za teoretsko psihoanalizo
  • 2010 -Living in the End Times
  • 2010 -Paul's New Moment: Continental Philosophy and the Future of Christian Theology
  • 2010 -Philosophy in the Present Polity (com Alain Badiou)
  • 2010 -The Idea of Communism
  • 2011 -Hegel and the Infinite: Religion, Politics, and Dialectic
  • 2011 -Začeti od začetka, Ljubljana: Cankarjeva založba

Referências

  1. «Slavoj Zizek - International Director — The Birkbeck Institute for the Humanities, Birkbeck, University of London» 
  2. Kirk Boyle. "The Four Fundamental Concepts of Slavoj Žižek's Psychoanalytic Marxism." International Journal of Žižek Studies. Vol 2.1. (link)
  3. Germany, SPIEGEL ONLINE, Hamburg. «SPIEGEL Interview with Slavoj Zizek: 'The Greatest Threat to Europe Is Its Inertia'» 
  4. Ian Parker, Slavoj Žižek: A Critical Introduction (London: Pluto Press, 2004).
  5. «Slavoj Zizek: the world's hippest philosopher» 
  6. «About the Journal» 
  7. «Filósofo esloveno Slavoj Zizek recebe hoje medalha das Belas Artes do Porto» 
  8. «Prevajalci – Društvo slovenskih književnih prevajalcev». Dskp-drustvo.si. Consultado em 7 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2012 
  9. Sean Sheehan (2012). Zizek: A Guide for the Perplexed. [S.l.]: Continuum International Publishing Group. p. 10. ISBN 978-1441180872 
  10. «Slavoj Zizek - Slovene philosopher and cultural theorist» 
  11. "Slavoj Žižek," by Matthew Sharpe, The Internet Encyclopedia of Philosophy, ISSN 2161-0002, http://www.iep.utm.edu/zizek/. 27 September 2015.
  12. «Diaeresis series page». Northwestern University Press. Northwestern University Press. Consultado em 28 de janeiro de 2017 
  13. Voir l'analyse de Žižek : http://www.lacan.com/zizekchro1.htm
  14. Voir The Fright of Real Tears: Krzysztof Kieslowski between Theory and Post-Theory.
  15. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome fright
  16. a b ZIZEK, Slavoj. Como ler Lacan. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2010.
  17. ZIZEK, Slavoj. Como ler Lacan. Tradução Maria Luísa X. de A. Borges. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2010.
  18. Buckingham, Will (2011). O Livro da Filosofia. São Paulo: Globo Livros. p. 326. ISBN 978-8525049865 
  19. «Google Scholar search for Zizek» (em inglês). Google Scholar. Consultado em 4 de junho de 2011 
  20. Gray, John (12 de julho de 2012). «The Violent Visions of Slavoj Žižek» (em inglês). New York Review of Books. Consultado em 14 de setembro de 2016 
  21. Scruton, Roger (2015). Fools, Frauds and Firebrands: Thinkers of the New Left. Bloomsbury. p. 256. ISBN 1408187337
  22. Noam Chomsky Slams Žižek and Lacan: Empty ‘Posturing’
  23. «TURN ON — from The MUTE Series». www.muteseries.com. Consultado em 30 de agosto de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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