Soumission
Soumission | |||||
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Submissão | |||||
Autor(es) | Michel Houellebecq | ||||
Idioma | Francês | ||||
País | França | ||||
Gênero | Romance | ||||
Editora | Flammarion | ||||
Lançamento | 7 de Janeiro de 2015 | ||||
Páginas | 300 | ||||
ISBN | 978-2081354807 | ||||
Edição portuguesa | |||||
Tradução | Carlos Vieira da Silva | ||||
Editora | Alfaguara | ||||
Lançamento | 2015 | ||||
Páginas | 263 | ||||
ISBN | 978-989-8775-27-6 | ||||
Edição brasileira | |||||
Tradução | Rosa Freira d'Aguiar | ||||
Editora | Alfaguara | ||||
Lançamento | 2015 | ||||
Páginas | 253 | ||||
ISBN | 9788579623820 | ||||
Cronologia | |||||
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Soumission (em português, Submissão) é um romance de Michel Houellebecq,[1] publicado em 7 de janeiro de 2015 pelo Groupe Flammarion. É o sexto romance do autor.[2]
O livro, que tem uma tiragem de 150.000, ficou durante a primeira semana como o mais vendido da Amazon.fr.[2][1]
Resumo
[editar | editar código-fonte]A história se passa em um futuro próximo: na eleição presidencial francesa de 2022. Depois de um segundo mandato de François Hollande, Mohammed Ben Abbes, um político muçulmano carismático e presidente do novo partido chamado de "A Irmandade Muçulmana", foi eleito no segundo turno com o apoio da UMP, a UDI e PS em oposição à Frente Nacional liderada por Marine Le Pen. O novo presidente nomeia François Bayrou como primeiro-ministro.
Em uma sociedade assolada por uma guerra civil, o presidente muda a secular constituição, introduzindo a teocracia, a Sharia, o patriarcado e poligamia.[3]
Críticas
[editar | editar código-fonte]Críticos franceses foram divididos em relação aos seus méritos literários com Raphaelle Leyris do Le Monde afirmando que era "o mais medíocre livro de Houellebecq até à data" e o Les Échos dizendo que há "coisas melhores para ler".[2] O escritor Emmanuel Carrère, no entanto, insistiu que era um "livro sublime" por um autor cuja visão é "mais poderosa do que Aldous Huxley ou George Orwell".[2]
Referências
- ↑ a b Lizzie Dearden (5 de janeiro de 2015). The Independent, ed. «Michel Houellebecq's Submission: Author says novel imagining Muslim-run France is not Islamophobic scare story». Consultado em 8 de janeiro de 2015
- ↑ a b c d Henry Samuel (7 de janeiro de 2014). The Telegraph, ed. «'Islamophobic' Michel Houellebecq book featured by Charlie Hebdo published today». Consultado em 8 de janeiro de 2015
- ↑ "Michel Houellebecq imagine une France dirigée par la Fraternité musulmane et Francois Bayrou", metronews.fr, 17 décembre 2014