Star Trek: The Next Generation (2.ª temporada)
| Star Trek: The Next Generation | |||
|---|---|---|---|
| 2.ª temporada | |||
| Informações | |||
| Elenco | |||
| N.º de episódios | 22 | ||
| Transmissão | |||
| Emissora original | Redifusão | ||
| Exibição original | 21 de novembro de 1988 – 17 de julho de 1989 | ||
| Cronologia das temporadas | |||
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| Lista de episódios | |||
A segunda temporada de Star Trek: The Next Generation, uma série de televisão de ficção científica estadunidense, se passa no século XXIV e acompanha as aventuras da nave estelar USS Enterprise enquanto realiza diversas missões pela galáxia. Foi criada por Gene Roddenberry, o mesmo criador de Star Trek: The Original Series. A segunda temporada teve mudanças em seu elenco principal, com a saída de Gates McFadden depois de ser demitida pelo coprodutor executivo Maurice Hurley; ela foi substituída por Diana Muldaur como a nova personagem Katherine Pulaski, porém permaneceu na série apenas por esta temporada e McFadden retornou da terceira em diante. Além disso, Whoopi Goldberg se juntou ao elenco recorrente depois de pedir um papel aos produtores.
Também houve grandes mudanças na equipe de roteiristas. Hurley tornou-se o roteirista chefe e Tracy Tormé deixou a produção depois de seus episódios "The Royale" e "Manhunt" terem sido bastante reescritos. Similarmente, David Gerrold enfrentou problemas com Roddenberry e seu advogado Leonard Maizlish por conta de um roteiro chamado "Blood and Fire", também deixando The Next Generation. Outros roteiristas que saíram incluíram Leonard Mlodinow e Scott Rubenstein, enquanto Melinda M. Snodgrass, Hans Beimler e Richard Manning se juntaram à equipe. Hurley acabaria por também deixar a série ao final da temporada. O diretor de arte Herman F. Zimmerman escolheu deixar seu posto no meio da temporada e foi substituído por Richard D. James.
O início de uma greve do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos em 1988 forçou o encurtamento da temporada de 26 para 22 episódios, o menor número de todas as temporadas de The Next Generation. A greve forçou a equipe a usar um dos roteiros nunca produzidos para a cancelada Star Trek: Phase II da década de 1970, que tornou-se "The Child", o episódio de estreia da temporada. Mudanças orçamentárias permitiram que orçamentos individuais de cada episódio fossem transferidos para outros, porém isto causou uma falta de dinheiro ao final da temporada, algo que fez a equipe tentar resolver o problema criando o clip show "Shades of Gray". Alguns dos cenários da primeira temporada foram modificados, enquanto um novo cenário para o Bar Panorâmico foi criado.
A segunda temporada de The Next Generation estreou com uma boa audiência e os números chegaram ao seu auge nos episódios "A Matter of Honor" e "The Measure of a Man", porém depois disso começaram a cair até alcançarem a menor audiência na história de toda a série em "Manhunt". Mesmo assim, ao final da temporada, The Next Generation era em média a terceira série de televisão mais assistida de seu horário. A crítica especializada achou que a segunda temporada foi uma melhora em relação à primeira, com os episódios "The Measure of a Man" e "Q Who" sendo especialmente destacados, mas "Shades of Grey" foi considerado um dos piores de toda a franquia Star Trek. Episódios da temporada foram indicados para oito Prêmios Emmy do Primetime, vencendo dois.
Episódios
[editar | editar código]| N.º geral | N.º na temp. | Título | Dirigido por | Escrito por | Exibição original | Índice Nielsen [1] | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 27 | 1 | "The Child" | Rob Bowman | Jaron Summers & Jon Povill e Maurice Hurley | 21 de novembro de 1988 | 10,9 | |
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Uma misteriosa luz branca engravida a conselheira Deanna Troi, com ela dando à luz a um menino horas depois. A criança, que ela nomeia de Ian, cresce rapidamente para uma idade equivalente a oito anos. Enquanto isso, amostras de uma praga de plasma letal que estão sendo transportadas pela USS Enterprise começam a crescer e ameaçar infectar a tripulação. É descoberto que a força vital que assumiu a forma de Ian está estimulando a praga. Ian volta para sua forma de energia e a praga para de crescer.[2] | |||||||
| 28 | 2 | "Where Silence Has Lease" | Winrich Kolbe | Jack B. Sowards | 28 de novembro de 1988 | 10,3 | |
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A Enterprise fica presa em um vazio negro que não tem forma ou dimensões, não conseguindo escapar. Ilusões de outras naves enganam a tripulação até que uma entidade chamada Nagilum aparece, afirmando que deseja estudar a reação humana diante da morte e para isso necessitará entre um terço e metade das pessoas a bordo para seus experimentos. O capitão Jean-Luc Picard e o comandante William Riker iniciam a sequência de autodestruição da nave, mas com segundos para o final da contagem Nagilum liberta a Enterprise dizendo que aprendeu o suficiente ao observar as reações dos tripulantes enquanto se preparavam para a morte.[3] | |||||||
| 29 | 3 | "Elementary, Dear Data" | Rob Bowman | Brian Alan Lane | 5 de dezembro de 1988 | — | |
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O tenente Geordi La Forge e o tenente-comandante Data brincam de detetive no holodeque com casos de Sherlock Holmes, mas a memória de androide de Data acaba com qualquer desafio. A doutora Katherine Pulaski o desafia a resolver um caso criado pelo computador, com La Forge programando a simulação. O holodeque cria um professor Moriarty que fica senciente, desejando um modo de tornar-se real. Picard vai conversar com Moriarty e o convence que um holograma deixar o holodeque é impossível, frustrando Moriarty e fazendo-o desistir de seus planos. Mesmo assim, ele consegue fazer Picard prometer que a tripulação o chamará de volta caso encontrem um modo.[4] | |||||||
| 30 | 4 | "The Outrageous Okona" | Robert Becker | Roteiro: Burton Armus História: Les Menchen & Lance Dickson e David Landsberg | 12 de dezembro de 1988 | — | |
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A Enterprise resgata o jovem e charmoso Thaduin Okona. Pouco depois, o governante do planeta Straleb acusa Okona de roubar uma joia sagrada, enquanto aquele do planeta Atlec acusa o jovem de ter engravidado sua filha. Com a situação ficando cada vez mais tensa, Okona arma para o filho do governante de Straleb admitir a verdade: o garoto engravidou a filha do governante de Atlec e eles usaram a joia como voto nupcial, com Okona tendo servido de intermediário para o romance dos dois.[5] | |||||||
| 31 | 5 | "Loud as a Whisper" | Larry Shaw | Jacqueline Zambrano | 9 de janeiro de 1989 | 10,7 | |
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A Enterprise é enviada para transportar o famoso mediador Riva, que é mudo e assim usa um coro telepático de três pessoas para poder se comunicar. Entretanto, terroristas matem o coro de Riva durante sua missão de paz e isto acaba com sua autoconfiança. A tripulação não consegue animá-lo, assim Troi decide tentar a missão ela mesma. Ela tira dicas de negociação de Riva e isto o inspira, fazendo-o ficar determinado em ensinar sua linguagem de sinais para as duas facções.[6] | |||||||
| 32 | 6 | "The Schizoid Man" | Les Landau | Roteiro: Tracy Tormé História: Richard Manning & Hans Beimler | 23 de janeiro de 1989 | 10,8 | |
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A Enterprise vai ao auxílio do doutor Ira Graves. Este, pouco antes de morrer, revela que criou um dispositivo capaz de transferir uma personalidade humana para um computador. Graves morre e pouco depois Data começa a agir irracionalmente, com Troi determinando que as personalidades de Graves e Data estão lutando pelo controle do corpo do androide. Graves/Data revela a Kareen Brianon que Graves era apaixonado por ela e deseja que Kareen transfira sua consciência para outro androide. Ela se recusa e isto faz Graves/Data ter uma reação violenta, mas depois de se acalmar Graves decide subir sua consciência para o computador da Enterprise como simples dados.[7] | |||||||
| 33 | 7 | "Unnatural Selection" | Paul Lynch | John Mason & Mike Gray | 30 de janeiro de 1989 | 11,0 | |
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A Enterprise encontra a USS Lantree, cujos tripulantes morreram misteriosamente de velhice. Esse "super envelhecimento" logo assola uma laboratório de genética, com a equipe pedindo para que suas crianças sejam resgatadas. Entretanto, estas também estão infectadas e acabam passando a doença para Pulaski. Ela se coloca de quarentena no laboratório de genética para ajudar a encontrar uma cura. Eles e a Enterprise descobrem que o teletransporte pode reverter o super envelhecimento, com o Pulaski e os cientistas sendo curados. Entretanto, as crianças esse processo não funciona com as crianças, significando que elas precisarão viver isoladas pelo resto de suas vidas.[6] | |||||||
| 34 | 8 | "A Matter of Honor" | Rob Bowman | Roteiro: Burton Armus História: Wanda M. Haight & Gregory Amos e Burton Armus | 6 de fevereiro de 1989 | 11,3 | |
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Riker vai servir a bordo de uma nave estelar klingon como parte de um programa de intercâmbio, enquanto o benzita Mendon vai servir a bordo da Enterprise como parte do mesmo programa. Riker usa suas lições de cultura klingon para ganhar o respeito da tripulação da Pagh, porém a descoberta de bactérias a bordo faz Kargan, o capitão klingon, considerar Riker um traidor e ordenar um ataque contra a Enterprise. Riker teletransporta Kargan para fora da ponte de comando e, temporariamente agindo como o capitão, consegue resolver a situação. Kargan retorna e Riker deixa que o klingon lhe dê um soco para desta forma reconquistar o respeito de sua tripulação.[8] | |||||||
| 35 | 9 | "The Measure of a Man" | Robert Scheerer | Melinda M. Snodgrass | 13 de fevereiro de 1989 | 11,3 | |
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Os direitos de Data como um ser senciente são questionados pelo comandante Bruce Maddox, um cientista que quer desmontá-lo a fim de criar duplicatas. Maddox consegue uma determinação que afirma que Data é propriedade da Frota Estelar, mas Picard contesta essa decisão judicialmente. Por conta da escassez de uma equipe jurídica, Riker é forçado a ser o advogado de Maddox enquanto Picard serve de advogado de Data. Riker demonstra que Data é uma máquina, mas Picard argumenta que Maddox na prática quer criar um exército de escravos e que Data é um ser livre que não é propriedade de seu criador. Picard é bem sucedido e Data tem seus direitos de ser vivo confirmados.[9] | |||||||
| 36 | 10 | "The Dauphin" | Rob Bowman | Scott Rubenstein & Leonard Mlodinow | 20 de fevereiro de 1989 | 10,7 | |
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A Enterprise transporta a princesa Salia e sua protetora, Anya, para uma missão diplomática. Wesley Crusher fica encantado com Salia e os dois começam a se encontrar, mesmo com as objeções de Anya, que quer proteger a princesa de qualquer perigo. Anya pega os dois se encontrando e se transforma em uma criatura violenta, mas Salia se transforma em uma semelhante para proteger Wesley. É revelado que as duas são metamorfas. Wesley fica chocado e se afasta de Salia, mas os dois acabam fazendo as pazes.[10] | |||||||
| 37 | 11 | "Contagion" | Joseph L. Scanlan | Steve Gerber & Beth Woods | 20 de março de 1989 | 10,2 | |
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A USS Yamato é destruída por problemas nos seus computadores, com seus registros revelando que ela encontrou o mítico planeta Iconia. A Enterprise segue os passos da Yamato, mas os mesmos problemas começam a acontecer. É descoberto que a Yamato foi infectada por um vírus de computador e este passou para a Enterprise ao analisar seus dados. Eles encontram Iconia, mas Picard, Worf e Data ficam presos na superfície por conta da chegada de uma nave romulana. Data é infectado pelo vírus, mas é curado por sua função de autocorreção, fazendo La Forge lembrar que a Enterprise tem a mesma função. O problema é resolvido e os tripulantes resgatados em tempo.[11] | |||||||
| 38 | 12 | "The Royale" | Cliff Bole | Tracy Tormé[a] | 27 de março de 1989 | 10,6 | |
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A Enterprise encontra destroços de uma nave da Terra do século XX, assim Riker, Data e Worf descem para a única estrutura que encontram em um planeta desabitado próximo. Eles entram e ficam presos em um cassino chamado Hotel Royale, onde diversas cenas estranhas acontecem até se repetirem. Os três encontram os restos de um astronauta do século XXI, um livro chamado The Hotel Royale e um diário. Este revela que alienígenas encontraram o astronauta e criaram um mundo baseado no livro onde ele poderia viver o resto da sua vida. Os tripulantes usam o final do livro para quebrar a banca do cassino e assim conseguirem escapar em segurança.[12] | |||||||
| 39 | 13 | "Time Squared" | Joseph L. Scanlan | Roteiro: Maurice Hurley História: Kurt Michael Bensmiller | 3 de abril de 1989 | 9,9 | |
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Picard encontra seu dúplice de seis horas no futuro, com este estando desorientado depois de ser resgatado de uma nave estelar que registrou a destruição da Enterprise. O Picard dúplice não consegue comunicar o que aconteceu e o Picard do presente teme que a nave ficará presa em um loop temporal. A Enterprise fica presa em um redemoinho de energia como previsto e é atacada por raios. Troi sugere que a energia quer Picard e pouco depois o dúplice tenta deixar a nave, mas Picard conclui que isso perpetuará o ciclo e o impede à força. A Enterprise voa para o vórtice e o dúplice, sua nave auxiliar e o redemoinho desaparecem, com tudo voltando ao normal.[13] | |||||||
| 40 | 14 | "The Icarus Factor" | Robert Iscove | Roteiro: David Assael e Robert McCullough História: David Assael | 24 de abril de 1989 | 9,1 | |
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Riker recebe a oferta para tornar-se capitão de uma nave, mas descobre que o estrategista civil que irá lhe informar sobre a missão é seu pai, Kyle Riker. Os dois têm uma relação ruim e Riker rejeita os esforços de conciliação de seu pai. Kyle desafia o filho para um combate de artes marciais, durante o qual os dois se reconciliam, mas Riker mesmo assim recusa a oferta para comandar uma nave. Enquanto isso, a tripulação arranja para que Worf passe por um ritual klingon marcando uma década da sua maioridade.[14] | |||||||
| 41 | 15 | "Pen Pals" | Winrich Kolbe | Roteiro: Melinda M. Snodgrass História: Hannah Louise Shearer | 1 de maio de 1989 | 9,7 | |
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Data revela que está conversando com uma menina de Drema IV, um planeta que está sofrendo perigosos eventos geológicos. Data captou a transmissão da menina e seu desejo era apenas acalmá-la, porém teme que seu contato violou a Primeira Diretriz. Sarjenka é teletransportada a bordo e ela observa da ponte de comando enquanto Wesley lidera uma equipe que resolve os problemas geológicos de Drema IV. Depois disso, Pulaski apaga a memória recente de Sarjenka e ela é devolvida ao planeta.[15] | |||||||
| 42 | 16 | "Q Who" | Rob Bowman | Maurice Hurley | 8 de maio de 1989 | 10,3 | |
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A Enterprise reencontra o ser onipotente Q, que lança a nave para os confins da galáxia depois de seu pedido para fazer parte da tripulação ser recusado. Eles rapidamente encontram uma nave estelar em formato de cubo pertencente aos Borg, uma espécie de ciborgues com mente coletiva. O cubo prende a Enterprise é corta uma seção do seu casco, porém um breve confronto danifica e incapacita o cubo temporariamente. Os Borg logo se regeneram e deixam a Enterprise à beira da derrota, com Picard admitindo para Q que eles precisam de ajuda. Q leva a nave de volta para onde estava e desaparece. Picard admite que a experiência pode ter avisado a Federação sobre um perigo futuro.[16] | |||||||
| 43 | 17 | "Samaritan Snare" | Les Landau | Robert McCullough | 15 de maio de 1989 | 10,0 | |
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Wesley decide prestar novamente o vestibular para a Academia da Frota Estelar e Picard inesperadamente decide acompanhá-lo na viagem, mas depois revela que o motivo de estar indo junto é para passar por uma cirurgia em que trocará seu coração artificial. Picard conta que anos antes quando era um cadete foi esfaqueado em uma briga de bar. A cirurgia de Picard é realizada por Pulaski e é bem sucedida, apesar de algumas complicações operatórias. Enquanto isso, os alienígenas pakleds sequestram La Forge e exigem que a Enterprise transmita todas as informações de seu computador, porém tripulantes conseguem enganar os pakleds e resgatar La Forge.[17] | |||||||
| 44 | 18 | "Up the Long Ladder" | Winrich Kolbe | Melinda M. Snodgrass | 22 de maio de 1989 | 9,2 | |
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A Enterprise resgata os colonos de Bringloidi pouco antes de serem destruídos por erupções estelares. Eles são um povo simples mas vivaz. A Enterprise logo descobre que há outra colônia no sistema estelar composta por clones dos cinco colonos originais. Estes temem uma degradação por conta das replicações e pedem por DNA da tripulação, mas esta recusa. Após algumas tensões, os clones aceitam irem viver com os colonos de Bringloidi, de quem tinham se separado, em um novo mundo.[18] | |||||||
| 45 | 19 | "Manhunt" | Rob Bowman | Tracy Tormé[b] | 19 de junho de 1989 | 8,9 | |
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Lwaxana Troi, mãe de Deanna Troi, retorna para a Enterprise como embaixadora em uma missão diplomática junto com representantes antedianos. Na verdade, ela está à procura de um relacionamento com Picard, que foge para o holodeque. Lwaxana então tenta algo com Riker, que também foge para o holodeque. Após vários fracassos, ela desiste de sua empreitada, mas usa seus poderes telepáticos para identificar que dois antedianos são na verdade assassinos levando explosivos para uma conferência.[19] | |||||||
| 46 | 20 | "The Emissary" | Cliff Bole | Roteiro & História: Richard Manning & Hans Beimler Baseado em um conto de: Thomas H. Calder | 26 de junho de 1989 | 9,0 | |
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Uma nave klingon cuja tripulação está adormecida desde antes da aliança do Império Klingon com a Federação dos Planetas Unidos pode ser uma ameaça caso desperte. Os klingons enviam K'Ehleyr, uma mestiça klingon e humana, para lidar com a situação. Ela e Worf já tiveram um relacionamento no passado, com Worf ainda tendo alguns ressentimentos sobre o modo como as coisas entre eles terminaram. Os dois acabam consumando sua paixão, mas K'Ehleyr recusa o pedido de casamento de Worf. A tripulação da nave klingon desperta e Worg e K'Ehleyr fingem serem os comandantes da Enterprise, conseguindo enganá-los. K'Ehleyr vai assumir o comando da nave.[20] | |||||||
| 47 | 21 | "Peak Performance" | Robert Scheerer | David Kemper | 10 de julho de 1989 | 9,4 | |
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O estrategista Sirna Kolrami é chamado por Picard para supervisionar uma simulação de batalha em preparação para a ameaça Borg. Picard fica no comando da Enterprise, enquanto Riker vai comandar a desamparada USS Hathaway. Riker usa táticas pouco convencionais para superar suas desvantagens, mas uma nave ferengi interrompe a simulação e exige uma arma secreta que acreditam estar a bordo da Hathaway. Riker usa outra manobra pouco convencional e isto afugenta os ferengi.[20] | |||||||
| 48 | 22 | "Shades of Gray" | Rob Bowman | Roteiro: Maurice Hurley e Richard Manning & Hans Beimler História: Maurice Hurley | 17 de julho de 1989 | 9,8 | |
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Riker se fere durante uma avaliação planetária, sendo infectado por um organismo que ataca seu sistema nervoso central. Ele entra em coma, com Pulaski usando os poderes telepáticos de Troi para estimular o cérebro dele a lutar contra o crescimento do micróbio. Elas determinam que os sonhos românticos de Riker estimulam o crescimento do organismo, assim passam em vez disso a estimular suas memórias negativas. Riker sofre convulsões, mas o organismo é derrotado e desaparece.[21] | |||||||
Elenco
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Principal[editar | editar código]
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Recorrente[editar | editar código]
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Convidado[editar | editar código]
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Produção
[editar | editar código]Desenvolvimento
[editar | editar código]A bíblia de Star Trek: The Next Generation afirmava a intenção de criar novos vilões, porém com o fracasso dos ferengi, os romulanos foram reintroduzidos em "The Neutral Zone", o último episódio da primeira temporada, e continuaram a ser usados no decorrer da segunda.[22] Os cibernéticos Borg foram apresentados em "Q Who",[23] sendo modificados em relação aos alienígenas insetoides que o coprodutor executivo Maurice Hurley queria apresentar na versão mais longa que tinha planejado para "The Neutral Zone".[23][24] Os Borg reapareceriam esporadicamente pelo restante da série em outros cinco episódios. Diferentemente da maioria dos outros adversários criados para The Next Generation, tornaram-se um de apenas dois que apareceram nos filmes, no caso Star Trek: First Contact de 1996.[24] Uma mudança implementada na segunda temporada que seria reforçada nas seguintes foi um foco maior no trio formado pelo capitão Jean-Luc Picard, comandante William Riker e tenente-comandante Data, semelhante ao capitão James T. Kirk, comandante Spock e doutor Leonard McCoy de Star Trek: The Original Series. Isto acabou relegando o resto do elenco principal para papéis reduzidos na maioria dos episódios.[23]
A Paramount Television alterou a partir da segunda temporada o modo como episódios individuais eram orçados, com excesso de gastos em alguns episódios sendo permitido contanto que isso fosse recuperado com a redução do orçamento de outros.[25] Uma greve do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos em 1988 forçou a equipe da série a procurar os roteiros de Star Trek: Phase II, uma série da década de 1970 que foi cancelada antes de um único episódio ser filmado e cujo episódio piloto foi depois desenvolvido como Star Trek: The Motion Picture, o primeiro filme da franquia. Um dos roteiros foi identificado para uso em potencial na segunda temporada de The Next Generation, resultando no episódio de estreia "The Child".[26] O papel originalmente da tenente Ilia foi reescrito para a conselheira Deanna Troi. A atriz Marina Sirtis gostou desse desenvolvimento, pois achou que sua personagem tinha sido ignorada na primeira temporada por causa da presença tanto da doutora Beverly Crusher quanto da tenente Tasha Yar.[24]
Episódios foram desenvolvidos para abordarem questões sociais da mesma maneira como havia sido feito em The Original Series. "The Child" tem um breve debate sobre aborto, "Up the Long Ladder" discutiu clonagem e "Loud as a Whisper" era sobre aceitar a legitimidade de língua de sinais para os surdos.[27] Problemas surgiram quando o espólio de Arthur Conan Doyle ameaçou processar a Paramount caso Sherlock Holmes fosse usado novamente após o episódio "Elementary, Dear Data". Limitações orçamentárias fizeram com que o último episódio da temporada, "Shades of Gray", fosse um clip show consistindo em sua maior parte de imagens reutilizadas de episódios anteriores.[23][28] Esse episódio foi filmado em apenas três dias em vez dos sete normais,[28] sendo considerado pela equipe de produção como um dos piores episódios de toda a franquia Star Trek.[27]
Roteiros
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A segunda temporada teve Hurley sendo promovido à roteirista chefe depois da saída de Robert Lewin.[22][29] Hurley tinha sido trazido durante a primeira temporada, com suas experiências anteriores incluindo The Equalizer e Miami Vice; ele posteriormente afirmou que assumiu a posição porque era desafiadora. A greve do Sindicato dos Roteiristas tinha causado problemas ao final da primeira temporada e estes continuaram no início do desenvolvimento da segunda,[22] forçando uma redução no número de episódios. O coprodutor executivo Rick Berman culpou uma queda de qualidade no início da segunda temporada à falta de tempo disponível para desenvolver as histórias por conta da greve.[23] Hurley achou que os roteiros tinham entrado em um ritmo durante a segunda metade da primeira temporada, porém a greve interrompeu isso e foi um dos fatores que o levaram a sair da série ao final da segunda temporada. Ele também criticou a falta de arcos de personagem, comentando que "Fiz algumas coisas boas, algumas ruins, algumas medíocres, mas não é um programa que eu possa continuar fazendo. Não é de onde eu venho".[22]
Hurley tinha sido contra as cenas violentas e sangrentas de "Conspiracy", um episódio da primeira temporada escrito por Tracy Tormé, com este sentindo-se alienado por Hurley.[22] Tormé acabou deixando seu cargo de editor de histórias co-executivo, sendo creditado apenas como consultor criativo.[29] Hurley depois modificou os roteiros de Tormé para "The Royale" e "Manhunt", fazendo Tormé escolher ser creditado apenas por pseudônimos nesses episódios. O produtor executivo Gene Roddenberry, o criador de The Next Generation, em certo momento achou que Tormé se tornaria o showrunner da série, mas este saiu por causa das reescritas exigidas por Hurley.[23] A roteirista Hannah Louise Shearer também saiu entre as temporadas por causa de desavenças com Hurley,[22] mas contribuiu com histórias em temporadas seguintes.[29] Outros roteiristas se juntaram à equipe na segunda temporada, incluindo Melinda M. Snodgrass, que vendeu seu roteiro especulativo para "The Measure of a Man".[23] Hans Beimler e Richard Manning foram contratados nos cargos recém-criados de consultores de roteiro executivos. Ambos tinham sido editores de história nos últimos oito episódios da primeira temporada.[30] Snodgrass posteriormente comentou que "Uma vez que subi a bordo, de repente pareceu haver um clima de discussão entre os roteiristas sobre o que queríamos fazer com o programa. Minha impressão é de que isto era um fenômeno novo. Estávamos um pouco mais na mesma sintonia".[23] Ela foi contratada como editora de histórias junto com Leonard Mlodinow e Scott Rubenstein. Estes deixaram a série depois de apenas quatro episódios, mas Snodgrass permaneceu pelo restante da temporada.[30]
Outro roteirista que deixou The Next Generation durante a segunda temporada foi David Gerrold,[31] que tinha entrado na equipe antes do episódio piloto e escrito a primeira versão da bíblia da série.[32] Berman tinha afirmado em um memorando que a série seria baseada em questões sociais como The Original Series, algo que Roddenberry concordou. Durante uma convenção que Gerrold também compareceu, Roddenberry disse que era hora de um personagem homossexual aparecer em Star Trek, fazendo-o propor uma história chamada "Blood and Fire", que incluiria personagens homossexuais e uma alegoria sobre AIDS. Roddenberry a aprovou,[31] mas Gerrold descobriu depois que fora decidido que a história não seria usada como havia proposto, com ele afirmando que supostamente Leonard Maizlish, o advogado de Roddenberry, não tinha gostado e Roddenberry seguiu este conselho.[33] Fontes oficiais afirmam que a Paramount se envolveu porque a empresa achava a história inapropriada para crianças.[34] A história foi dada a Herbert Wright para ser reescrita com comentários escritos por Maizlish.[35] Gerrold se ofereceu para fazer as alterações, incluindo remover os personagens homossexuais,[31][36] mas Wright recebeu telefonemas proibindo-o de deixar Gerrold se envolver.[37] A história foi reescrita várias vezes por Wright, mas acabou abandonada e Gerrold pediu para não ter seu contrato renovado.[34]
Equipe
[editar | editar código]O diretor de arte Herman F. Zimmerman decidiu deixar a franquia depois de trabalhar no filme Star Trek V: The Final Frontier de 1989.[2] Ele queria seguir uma carreira trabalhando no cinema, mas, depois de trabalhar em Black Rain, retornou para Star Trek em Star Trek VI: The Undiscovered Country, posteriormente trabalhando em outros quatro filmes da franquia e também em Star Trek: Deep Space Nine.[38] Ele recomendou que seu sucessor em The Next Generation fosse Richard D. James,[2] que assumiu a posição interinamente enquanto procurava-se um substituto permanente. Ele acabou sendo efetivado no cargo e permaneceu até o fim da série, depois disso indo trabalhar em Star Trek: Voyager.[31] O decorador John M. Dwyer saiu com Zimmerman e foi substituído por Jim Mees.[2] O figurinista William Ware Theiss deixou The Next Generation ao final da primeira temporada por estar sofrendo efeitos relacionados a AIDS,[39] sendo substituído por Durinda Rice Wood.[40] Andrew Probert, o desenhista da USS Enterprise-D, deixou sua posição de ilustrador principal para ir trabalhar na The Walt Disney Company e foi substituído por Rick Sternbach, que foi supervisionado por James na sua nova função.[41]
Seleção de elenco
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O elenco principal sofreu mudanças antes da segunda temporada. Gates McFadden, que interpretou a doutora Beverly Crusher, foi demitida e substituída por Diana Muldaur, que interpretou a nova personagem da doutora Katherine Pulaski.[23] Berman posteriormente comentou que "Existiam aqueles que acreditavam ao final da primeira temporada que não gostavam do modo como a personagem dela estava se desenvolvendo, vis-a-vis a atuação de [McFadden], e conseguiram convencer o Sr. Roddenberry disso". Berman afirmou que foi contra essa decisão.[29] A própria McFadden disse que foi demitida porque Hurley tinha ficado "irritado" com ela porque a atriz ficava perguntando porque sua personagem não tinha mais cenas sérias com seu filho Wesley Crusher.[42] O escritor e jornalista Keith R. A. DeCandido disse que foi Hurley quem queria que McFadden saísse da série, com sua partida ao final da segunda temporada permitindo que a atriz retornasse na terceira.[43] Roddenberry decidiu apenas fazer com que Crusher estivesse longe em vez de matar a personagem, permitindo o retorno de McFadden no futuro.[44]
A intenção era que Pulaski lembrasse McCoy de The Original Series.[44] Muldaur tinha aparecido duas vezes em The Original Series em papéis convidados, primeiro como doutora Anne Mulhull em "Return to Tomorrow" e depois como a doutora Miranda Jones em "Is There in Truth No Beauty?". Ela também tinha aparecido no telefilme Planet Earth, criado por Roddenberry. Christina Pickles também foi considerada para o papel, com Berman afirmando que ela era a segunda escolha. Foi oferecido a Muldaur crédito como elenco principal, mas ela recusou em favor de ser creditada como uma "aparição convidada especial",[29] aceitando o papel na expectativa de que ficasse apenas por uma temporada. De fato, a atriz saiu ao final da segunda temporada e McFadden retornou como Crusher da terceira temporada em diante, com Muldaur comentando décadas depois que "não teria sido bom continuar por muito tempo, apesar de todos terem sido muito adoráveis".[45]
Outra atriz que se juntou a The Next Generation foi Whoopi Goldberg,[44] que era uma fã da franquia. Ela creditou Nichelle Nichols como Uhura em The Original Series como uma inspiração, dizendo que "Star Trek começou quando eu tinha nove anos, eu olhei para ele e sai gritando pela casa, 'Mamãe, venha, todo mundo, venham rápido, venham rápido, tem uma mulher preta na televisão e ela não é uma empregada!' Eu soube ali que eu poderia ser qualquer coisa que eu quisesse".[46] Goldberg entrou em contato com os produtores inicialmente por meio de LeVar Burton, intérprete do tenente Geordi La Forge. Os produtores não acreditaram que uma estrela de cinema como Goldberg iria querer aparecer em Star Trek,[47] ignorando as ligações de seu agente até que a atriz ligou pessoalmente.[29] Foi marcada uma reunião entre ela e Berman, com Goldberg concordando em aparecer em seis episódios da temporada.[48] Guinan, sua personagem, foi nomeada em homenagem Texas Guinan, uma dona de bares clandestinos durante a época da Lei Seca.[29]
Atores convidados da temporada incluíram Teri Hatcher, que apareceu no episódio "The Outrageous Okona" alguns anos antes de conseguir o papel de Lois Lane na série Lois & Clark: The New Adventures of Superman. Ela não foi creditada por seu papel de chefe do teletransporte B. G. Robinson porque a maioria de suas cenas foram cortadas, fazendo com que ela pedisse para que seus créditos fossem removidos.[49] Esse mesmo episódio teve a participação de Billy Campbell, que tinha sido a segunda opção para interpretar Riker. Ele conseguiu o papel de Thadiun Okona depois de entrar em contato com a agente de elenco Junie Lowry e pedir por um papel.[50] O músico Mick Fleetwood fez uma ponta como um embaixador antediano em "Manhunt", porém não teve falas.[51] Robert O'Reilly também apareceu em "Manhunt" e posteriormente ganhou o papel recorrente do klingon Gowron na terceira temporada. Seu personagem se tornou o chanceler klingon e apareceu em vários episódios de The Next Generation e Deep Space Nine.[52]
Direção de arte
[editar | editar código]As próteses klingon do ator Michael Dorn tiveram problemas na primeira temporada e assim foram modificadas. O supervisor de maquiagem Michael Westmore criou uma prótese mais simples e Dorn passou a usar uma bandana embaixo da prótese para reduzir erupções cutâneas na sua testa. A prótese era colada nas extremidades.[2] O cenário da ponte de comando foi transferido do Estúdio 6 para o maior Estúdio 8 da Paramount, mas no processo foi remontado ligeiramente assimétrico, um erro que passou despercebido até o final da série.[53] Outras modificações feitas ao cenário incluíram estações traseiras refeitas para que assim La Forge, em seu novo papel de engenheiro chefe, pudesse trabalhar na ponte e alterações nas cadeiras para se adequarem melhor aos atores. Um monitor foi adicionado na sala de observação e um novo cenário para o Bar Panorâmico foi criado.[30] Este foi o último cenário criado por Zimmerman para The Next Generation, com ele explicando que o "Bar Panorâmico tornou-se o lugar onde tripulantes comuns e oficiais podiam interagir e onde alienígenas que não tinham permissão de irem à ponte podiam interagir com outros tripulantes. Era um cenário muito importante para contar histórias".[54]
Repercussão
[editar | editar código]Audiência
[editar | editar código]The Next Generation tinha se tornado ao final da sua primeira temporada a série dramática transmitida primeiro por redifusão de maior audiência nos Estados Unidos, além de o terceiro programa de redifusão de maior audiência no geral, atrás apenas de Wheel of Fortune e Jeopardy!.[26] "The Child", o episódio de estreia da segunda temporada, foi exibido em 21 de novembro de 1988 e registrou um índice Nielsen de 10,9 por cento. Houve uma ligeira queda pelos cinco episódios seguintes, mas a temporada ultrapassou onze por cento com "Unnatural Selection" e depois alcançou seu auge nos dois episódios seguintes, "A Matter of Honor" e "The Measure of a Man", ambos os quais registraram 11,3 por cento.[1] Os números voltaram a cair depois disso até "Manhunt", que teve um índice de 8,9 por cento, a audiência mais baixa de toda The Next Generation junto com "The Last Outpost" da primeira temporada.[1][55][56][57] Os números depois subiram levemente e a temporada terminou com "Shades of Gray" em 17 de julho de 1989, que registrou 9,8 por cento. Apesar dos bons números na primeira metade da temporada, foi apenas de "Q Who" em diante que The Next Generation se tornou a terceira série mais assistida do horário.[1]
Crítica
[editar | editar código]Keith R. A. DeCandido da Reactor afirmou que a segunda temporada foi aquela que o resto da série se baseou, com personagens assumindo funções duradouras como La Forge de engenheiro chefe e Worf de oficial tático. DeCandido achou que a adição de Goldberg como Guinan foi um "deleite", mas que Muldaur como Pulaski "não funciona totalmente como personagem". Ele considerou "Q Who" o ponto alto da temporada e "Shades of Gray" como o pior de todos. DeCandido resumiu sua opinião afirmando que "Muitas pessoas dizem que [The Next Generation] não ganhou força até a terceira temporada e, francamente, eu acho que essa estimativa chega um ano atrasada".[43] Jamahl Epsicokhan da Jammer's Reviews considerou "The Measure of a Man" e "Q Who" os dois melhores episódios da temporada.[58] No primeiro ele destacou a atuação de Patrick Stewart como Picard nas cenas de julgamento,[59] enquanto o segundo ele definiu como o "episódio mais absolutamente necessário da segunda temporada".[60] Epsicokhan também considerou "Shades of Gray" como o pior de todos, afirmando que era "o episódio mais sem sentido que [The Next Generation] já fez".[61] Scott Collura da IGN achou que a segunda temporada era uma melhora em relação à primeira e foi a primeira vez que a série saiu da sombra de The Original Series. Ele comentou que vários dos elementos mais memoráveis de The Next Generation apareceram pela primeira vez na segunda temporada, como os Borg. Collura afirmou que "The Measure of a Man" era o destaque da temporada.[62]
Prêmios
[editar | editar código]A temporada foi indicada a oito Prêmios Emmy do Primetime. "Q Who" foi indicado em três categorias, vencendo os dois prêmios que a série levou: Wilson Dyer, Mace Matiosian, Gerry Sackman, Guy Tsujimoto, William Wistrom e James Wolvington venceram em Melhor Edição de Som para uma Série,[63] enquanto Alan Bernard, Doug Davey, Chris Haire e Richard Morrison venceram em Melhor Mixagem de Som para uma Série Dramática.[64] Dan Curry, Ron Moore, Peter Moyer e Steve Price foram indicados em Melhor Realização em Efeitos Visuais Especiais por "Q Who".[65] Richard D. James e Jim Mees foram indicados em Melhor Direção de Arte para uma Série por "Elementary, Dear Data",[66] já William Ware Theiss e Durinda Rice Wood foram indicados para Melhores Figurinos para uma Série pelo mesmo episódio.[67] Dennis McCarthy foi indicado a Melhor Realização em Composição Musical para uma Série (Trilha Dramática) por "The Child".[68] Richard Sabre e Georgina Williams foram indicados em Melhor Realização em Penteados para uma Série por "Unnatural Selection".[69] Janna Phillips, Gerald Quist e Michael Westmore foram indicados em Melhor Realização em Maquiagem para uma Série por "A Matter of Honor".[70]
Pelo segundo ano consecutivo Wil Wheaton foi indicado ao Youth in Film Awards, desta vez na categoria de Melhor Ator Jovem em uma Série de Redifusão Familiar; ele venceu o prêmio, sua única vitória em três indicações pela série. The Next Generation também foi indicada em Melhor Drama Familiar ou Comédia de Redifusão.[71] Snodgrass também foi indicada ao Prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos na categoria de Melhor Drama Episódico por "The Measure of a Man".[72]
Mídia caseira
[editar | editar código]A coleção da segunda temporada foi lançada em DVD nos Estados Unidos em 7 de maio de 2002 em uma edição que vinha com alguns documentários de bastidores.[73] Todos os episódios da temporada foram remasterizados e lançados em Blu-ray nos Estados Unidos em 4 de dezembro de 2012 em uma edição que tinha os mesmos extras da edição de DVD, mais novos documentários de bastidores, erros de gravação, propagandas dos episódios, cenas excluídas de dois episódios e faixas de comentários em áudio para "The Measure of a Man" e "Q Who". Esta edição também inclui uma versão estendida de "The Measure of a Man" montada a partir de uma fita VHS de Snodgrass.[74]
Referências
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Bibliografia
[editar | editar código]- Block, Paula; Erdmann, Terry (2012). Star Trek: The Next Generation 365. Nova Iorque: Abrams. ISBN 978-1-4197-0429-1
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- Nemecek, Larry (2003). Star Trek: The Next Generation Companion 3ª ed. Nova Iorque: Pocket Books. ISBN 0-7434-5798-6
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Ligações externas
[editar | editar código]- Star Trek: The Next Generation (2.ª temporada) no IMDb