Stretch Goals

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Stretch Goals (metas alongadas) são objetivos criados para "empurrar" a equipe para sair de sua zona de conforto. Sendo assim quanto mais a equipe se alongar mais difíceis e doloridas as metas se tornarão tranformando-as em metas audaciosas e ambiciosas.[1]

Definição[editar | editar código-fonte]

O porquê de as metas alongadas serem extremamente complexas e radicais é que vão além das capacidades e estimativas e é obrigatório a inovação pois é necessário mais do que trabalhar duro. Além disso, antes de considerar as metas alongadas para a organização, é necessário um diagnóstico de recursos e se está disposta a correr riscos. O momento de considerar é também muito importante pois quando a organização vai atrás das metas alongadas como um meio de evitar a falência ou mesmo voltando de uma e ignorar seus pequenos recursos a chance de falhar é muito grande, porém empresas que possuem recursos e uma boa performance que resolvem arriscar também tem chances de fracasso.[1]

OKRs[editar | editar código-fonte]

Associado as metas alongadas possui os OKRs pois um tipo de OKR descrito como moonshot (tradução livre, tiro para a lua) têm como base as metas alongadas mas que resultam em alguns problemas como desmotivação do time, problemas de alinhamento e falta de comprometimento e sua taxa de sucesso é de 60% a 70%.[2]

Tipos[editar | editar código-fonte]

Metas Alongadas
Horizontais Verticais
Esse tipo de meta visa mudar produtos ou processos já existentes. Por exemplo, uma empresa atua no mercado de desodorante mas então decide que quer atuar no mercado de shampoo.[3] Esse tipo de meta visa levar existentes processos ou produtos a outros níveis. Os produtos e processos continuaram os mesmo mas devem ser vendidos com metas dobradas e maiores taxas.[3]

Aplicação[editar | editar código-fonte]

Dentro das metas alongadas possui as estratégias de pequenas vitórias e de pequenas derrotas, por exemplo, se a organização possui recursos porém não tem tido sucesso ela deve ir atrás da estratégia pequenas derrotas onde, com os recursos, ela experimenta novos caminhos e riscos intermediários já que a organização tem plena consciência que muitos podem falhar mas se tiver sucesso será um sucesso de ganhos de longo prazo. Já a estratégia de pequenas vitórias é quando a organização também possui recursos, mas não está à vontade para aceitar os riscos e com isso seria mais adequado procurar por sucessos incrementais.[1]

Muitas organizações em busca de transformação consideradas impossíveis utilizaram e utilizam estas metas como, por exemplo, a Apple, Boeing e Fujifilm. Muitas das vezes quando estas metas são utilizadas, as empresas foram transformadas ou reerguidas aliadas a estratégia de inovação.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d Sitkin, Sim B.; Miller, C. Chet; See, Kelly E. (1 de janeiro de 2017). «The Stretch Goal Paradox». Harvard Business Review (January–February 2017). ISSN 0017-8012. Consultado em 11 de novembro de 2020 
  2. «Quão ambiciosos devem ser seus OKRs?». Felipe Castro - OKR Trainer, Speaker, Author. 22 de agosto de 2017. Consultado em 11 de novembro de 2020 
  3. a b «Stretch Goals». www.accipio.com. Consultado em 11 de novembro de 2020