Strombus

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A concha de Strombus alatus Gmelin, 1791, de espécime vindo de Marco Island, Flórida, Estados Unidos. Observe a borda suave e arredondada de seu lábio externo, detalhe que a diferencia da espécie Strombus pugilis Linnaeus, 1758.[1][2]
A concha de Strombus alatus Gmelin, 1791, de espécime vindo de Marco Island, Flórida, Estados Unidos. Observe a borda suave e arredondada de seu lábio externo, detalhe que a diferencia da espécie Strombus pugilis Linnaeus, 1758.[1][2]
Cinco vistas da concha de Strombus pugilis Linnaeus, 1758[1], de espécime vindo do Caribe.
Cinco vistas da concha de Strombus pugilis Linnaeus, 1758[1], de espécime vindo do Caribe.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Littorinimorpha
Superfamília: Stromboidea
Família: Strombidae
Género: Strombus
Linnaeus, 1758[1]
Espécie-tipo
Strombus pugilis
Linnaeus, 1758[1]
Espécies
ver texto
Cinco vistas da concha de Mirabilistrombus listeri Gray, 1852, uma espécie do Golfo de Bengala e um dos diversos taxa que já pertenceram ao gênero Strombus.[1]
Sinónimos
Alata Linck, 1783
Strombella Schlüter, 1838 (sinônimo júnior)
Pyramis Röding, 1798
(WoRMS)[1]

Strombus (nomeados, em inglês, Fighting conchs -pl.)[3] é um gênero de moluscos gastrópodes, marinhos e herbívoros[4], pertencente à família Strombidae, na subclasse Caenogastropoda e ordem Littorinimorpha; classificado por Carolus Linnaeus, em 1758, na sua obra Systema Naturae, ao descrever sua espécie-tipoː Strombus pugilis[1] (com sua localidade-tipo na Costa dos Mosquitos, Nicarágua; embora Moscatelli cite a Jamaica como localidade-tipo).[5][6] Os indivíduos juvenis não apresentam o lábio externo expandido, assemelhando-se a moluscos do gênero Conus.[4] Sua distribuição geográfica é quase toda na costa atlântica e pacífica da região neotropical, incluindo o golfo da Califórnia, no México, até o Peru; a Carolina do Norte, nos Estados Unidos, até o golfo do México, mar do Caribe[3] e costa da América do Sul até a região sul do Brasil.[5] No passado e até o século XX, antes do desenvolvimento de técnicas para medir suas relações de filogenética molecular, este gênero incluía dezenas de espécies ao redor do mundo e principalmente no Indo-Pacífico, agora reduzidas a apenas três espécies.[1][7]

Fighting conchs[editar | editar código-fonte]

O nome Fighting conch (na tradução para o portuguêsː "concha lutadora") é derivado dos movimentos energéticos do animal. Seu opérculo é freqüentemente usado para cavar na areia, quando ele está se movimentando.[8] Esta é uma característica comum a outros gêneros de Strombidae.[4] O zoólogo Eurico Santos comenta que, quando lançados às praias, dão "verdadeiros pulos para mergulhar por fim na água", e que "é comum um colecionador perder um exemplar raro porque deu este um pulo do barco dentro d'água".[9]

Espécies de Strombus[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j «Strombus Linnaeus, 1758» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 1 de setembro 2020 
  2. OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 64. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9 
  3. a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 77. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  4. a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 68. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  5. a b c «Strombus pugilis Linnaeus, 1758» (em inglês). Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 1 de setembro 2020 
  6. MOSCATELLI, Renato (1987). A Superfamília Strombacea no Atlântico Ocidental. São Paulo: Antônio A Nano & Filho Ltda. p. 30. 98 páginas 
  7. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (Op. cit., pp.75-81.).
  8. DANCE, S. Peter (2002). Smithsonian Handbooks: Shells. The Photographic Recognition Guide to Seashells of the World (em inglês) 2ª ed. London, England: Dorling Kindersley. p. 59. 256 páginas. ISBN 0-7894-8987-2 
  9. SANTOS, Eurico (1982). Zoologia Brasílica, vol. 7. Moluscos do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia. p. 109. 144 páginas 
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