Sukarno
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Sukarno | |
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Nascimento | 6 de junho de 1901 Surabaia |
Morte | 21 de junho de 1970 (69 anos) Jacarta |
Sepultamento | Makam Soekarno |
Cidadania | Índias Orientais Holandesas, Indonésia |
Estatura | 1,72 metro, 1,73 metro |
Progenitores | Mãe:Ida Ayu Nyoman Rai |
Cônjuge | Fatmawati, Inggit Garnasih, Dewi Sukarno, Haryati, Siti Oetari, Yurike Sanger |
Filho(s) | Rachmawati Soekarnoputri, Sukmawati Soekarnoputri, Guruh Sukarnoputra, Guntur Soekarnoputra, Kartika Sari Dewi Soekarno, Megawati Sukarnoputri |
Ocupação | político |
Prêmios | Ordem de Lenin, Prêmio Lenin da Paz, Ordem de Georgi Dimitrov, Classe especial da Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha |
Religião | Islã |
Causa da morte | Insuficiência renal |
Assinatura | |
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Sukarno (Surabaia, 6 de junho de 1901 — Jacarta, 21 de junho de 1970) foi presidente da Indonésia de 1945 a 1967.[1][2][3][4] Como muitos javaneses, Sukarno não tinha sobrenome.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Sukarno participou do movimento de independência do país contra a Holanda, aproveitando-se do apoio recebido pelo Império Japonês durante a Segunda Guerra Mundial. Ao vencer, foi o primeiro presidente indonésio. O governo Sukarno focou-se, inicialmente, no nacionalismo, porém, mais tarde, alinhou-se com a União Soviética com o pretexto de combater o imperialismo. Seus ideais políticos misturavam o islamismo, nacionalismo e marxismo.
Sukarno buscou fortalecer o Movimento "Não-Alinhado", ao mesmo tempo em que recebia ajuda financeira dos Estados Unidos e da União Soviética. A política externa de Sukarno foi conduzida com uma aproximação à China comunista e uma beligerância ante as potências capitalistas.
Em 1956, promoveu a extinção de todos os partidos políticos, tendo como objetivo dar mais estabilidade política ao país, ao mesmo tempo que se tornava ditador.
Sukarno enfrentou seguidamente rebeliões de grupos separatistas e anti-comunistas no país - uma delas, em 1958, financiada pela CIA.
Em 1960, dissolveu o Congresso, instituindo um novo Parlamento com membros nomeados pelo governo. No mesmo ano foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
Em 1963 Sukarno foi nomeado presidente vitalício.
Sob o governo de Sukarno, os comunistas ampliaram rapidamente sua influência, principalmente a partir de 1960, quando Sukarno alinhou-se com a União Soviética. Isso desagradou em demasia o exército e os muçulmanos do país. Em setembro de 1965, o tenente-coronel Untung, ligado ao PCI, lidera uma tentativa de golpe, no chamado Movimento de 30 de Setembro, quando membros do baixo oficialato matam seis generais.
É o estopim para que o alto comando das Forças Armadas, com o apoio dos muçulmanos e de organizações anticomunistas, além dos Estados Unidos, sufoque a revolta e praticamente elimine os comunistas após grandes expurgos no país. Estima-se que 300 mil pessoas tenham morrido na repressão.
Em março de 1966, Sukarno não foi capaz de retirar a Indonésia de sua longa crise política e econômica. Em 1967 foi retirado do poder pelo golpe de Estado do general Suharto, formalmente declarado presidente em março de 1968.
Após ser deposto, Sukarno permaneceu sob prisão domiciliar. Sua saúde pioraria nos próximos três anos por não receber tratamento médico adequado, e viria a falecer por insuficiência renal no dia 21 de junho de 1970, aos 69 anos, sendo enterrado em Blitar, Java Oriental, na Indonésia.
Referências
- ↑ «Biography - Soekarno - Period 1945-1966» (em inglês). Consultado em 16 de maio de 2015
- ↑ «Achmed Sukarno» (em espanhol). Consultado em 16 de maio de 2015
- ↑ «Ahmed Sukarno» (em espanhol). Consultado em 16 de maio de 2015
- ↑ «Ahmed Sukarno - Presidente da Indonésia de 1945 a 1967». Consultado em 16 de maio de 2015
Precedido por — |
Presidente da Indonésia 1945 — 1967 |
Sucedido por Suharto |