Sura (Síria)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre a cidade síria. Para a cidade babilónica (no Iraque), veja Sura (Babilónia). Para outros significados, veja Sura (desambiguação).

Sura ou Suriya foi uma antiga cidade na margem do rio Eufrates, no norte da Síria, situada 35 km a norte da antiga Resafa (Sergiópolis) e 25 km a oeste da atual cidade de Raca. Durante o Império Romano, Sura foi uma cidade-fortaleza da província da Síria e posteriormente da Eufratense.

No século III era um anexo marginal da Estrada Diocleciana, para defesa contra os Partos. Segundo o Notitia Dignitatum, Sura era a base do prefeito da Legio XVI Flavia Firma. O campo legionário situava-se na cidade e a muralha, com 1700 por 450 metros, foi renovada durante o reinado de Justiniano (r. 527–565).

Diocese cristã[editar | editar código-fonte]

Conforme regista um Notitiae Episcopatuum do século VI, Sura tornou-se uma diocese cristã, sufragânea da sé metropolitana de Hierápolis Eufratense (Hierápolis Bambice),[1] a capital da província romana da Síria Eufratense. No Concílio de Calcedónia (451), o bispo metropolitano Estêvão assinou as atas também em nome do bispo Urânio de Sura. O bispo Mário de Sura foi deposto em 518 por se ter juntado aos jacobitas.[2][3][4]

Atualmente Sura é uma sé titular da Igreja Católica.

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Sura, Syria».
  1. Echos d'Orient X, 1907, p. 94.
  2. Michel Lequien, Oriens christianus in quatuor Patriarchatus digestus, Paris 1740, Vol. II, coll. 949-950
  3. Pius Bonifacius Gams, Series episcoporum Ecclesiae Catholicae, Leipzig 1931, p. 437
  4. Sura in Catholic Encyclopedia
  • Nigel Pollard: Soldiers, Cities, & Civilians in Roman Syria. University of Michigan Press, Ann Arbor 2000, ISBN 0-472-11155-8. S. 295–296.
  • Michaela Konrad: Der spätrömische Limes in Syrien. Archäologische Untersuchungen an den Grenzkastellen von Sura, Tetrapyrgium, Cholle und in Resafa. Resafa 5. Zabern, Mainz 2001.