Discussão:Democracia racial

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Neutralidade[editar código-fonte]

Não costumo dizer essas coisas, mas este é o artigo mais tendencioso que já li. Pelo menos no artigo sobre etnias no Brasil eles tentam dar todas as posições, aqui passam direto para falar sobre o que DEVEMOS fazer, pura propaganda. Alfredo18elguapo (discussão) 04h57min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]

Alfredo18elguapo Você sabe o que é democracia racial? Sabe de onde surgiu a expressão? Por não entender do assunto é que você acha que está parcial. Você só se assusta com umas palavrinhas aqui e outras lá. --Bageense(fala) 06h32min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]

Algo em comum que todas as pseudociências têm é o uso de palavras com uma única interpretação. Isso abunda muito nas ciências sociais, infelizmente.

Não se preocupar em usar linguagem neutra em um artigo implica que você não está interessado em ser discutido, você está interessado apenas em que o leitor o aceite sem mais delongas. Isso não é científico. Alfredo18elguapo (discussão) 16h56min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]

ser imparcial é usar fontes de autores acreditados e não acompanhar a opinião de leigos, que não têm nenhuma autoridade nem preparo específico para opinar. se há um consenso entre os especialistas, é isso que deve ser dito no artigo, gostem os leigos ou não.Tetraktys (discussão) 17h08min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]
Já li várias dessas fontes e elas sofrem do mesmo problema, não são científicos. Lembre-se que prestígio é algo que se ganha ou se perde dependendo da qualidade do trabalho, e isso é algo que falta justamente a esses artigos. Eles seguem todas as características de uma pseudociência de livro (como Popper descreveria). Em uma verdadeira ciência como a física, sempre se usa uma linguagem onde as palavras não validam uma hipótese: isso significa que tanto uma proporção quanto seu oposto podem ser expressos com as mesmas palavras ("o sol gira em torno da terra, a terra gira em torno da sol"). Em muitas das fontes que existem, são usados ​​termos como “opressão”, “exploração” e até “alienação” etc. Esses não são termos neutros. E isso se vê ainda mais no fato de que desde o início do artigo começam a tratar a democracia racial como um mito. Exatamente por quê? Não há sequer uma seção onde falem os defensores desse termo (e acredite, entre os cientistas são muitos). No mínimo, deve ficar a critério do leitor acreditar ou não no termo, já que é um tema aberto hoje, e não dar uma hipótese como válida de forma definitiva. Alfredo18elguapo (discussão) 17h43min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]
se vc está querendo sugerir que existe democracia racial no Brasil não conhece nada sobre a realidade dos negros, e tampouco esses "cientistas" que vc menciona. há uma série de indicadores sociais e econômicos fornecidos por agências do governo como o IPEA e o IBGE que desmentem essa hipótese, como está declarado explicitamente no texto. e fica-se a admirar o motivo pelo qual o governo criou o Estatuto da Igualdade Racial e a política de cotas e ações afirmativas. terá sido para apenas festejar uma igualdade já existente ou para produzí-la? Tetraktys (discussão) 17h59min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]
Repito o que disse antes: Sim, a forma como se faz não é científica, não pode ser validada como científica, não importa se João ou o próprio Papa o fazem; e que eu fiz apenas uma revisão. Argumentos de autoridade são inúteis na ciência, o que importa na sociologia é que o processo seja bem feito, e não será a primeira vez que vejo um "estudo" sendo usado para validar uma política. Devemos ser críticos e não nos deixar levar pelas paixões, atitude científica acima de tudo. Alfredo18elguapo (discussão) 18h20min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]
o que vc chama de argumentos autoritários são apenas declarações de fatos embasadas em dados consolidados por pesquisas idôneas publicadas por órgãos governamentais e estudos acadêmicos publicados em periódicos especializados com revisão de pares. agora se vc quer usar artifícios verbais e sofismas para dissimular fatos não há mais o que debater. é impressionante ainda ouvir que os estudos não devem subsidiar políticas. o que deve subsidiá-las então? as teorias conspiratórias? o negacionismo histórico? a opinião leiga? por favor... Tetraktys (discussão) 18h31min de 18 de abril de 2022 (UTC)[responder]
O artigo é sim parcial, e tem uma série de problemas, especialmente no que tange a sua relação com as própria fontes escolhidas:
Nenhuma das fontes parece afirmar explicitamente que o conceito de "democracia racial" remonta ao século 19.
O primeiro parágrafo afirma que o conceito esteve em voga do final do Império ao início da república, depois afirma-se que continuou sendo utilizado na Ditadura Militar.
Várias nuances sobre o racismo no Brasil contemplado nas fontes são ignoradas:
  1. "Em vez de separar negros e brancos como nos Estados Unidos, você aqui negocia o tempo todo entre as raças. O Brasil cria uma forma de opressão que é 'íntima': você tem aquela empregada doméstica preta que você considera como da família, mas que se ousar tomar liberdade, como falamos aqui na Bahia, você volta atrás e enquadra de novo."
  2. "O processo de construção dessa identidade brasileira, na cabeça da elite pensante e política, deveria obedecer a uma ideologia hegemônica baseada no ideal do branqueamento. Ideal esse perseguido individualmente pelos negros e seus descendentes mestiços para escapar aos efeitos da discriminação racial, o que teve como consequência a falta de unidade, de solidariedade e de tomada de uma consciência coletiva, enquanto segmentos politicamente excluídos da participação política e da distribuição equitativa do produto social.
  3. "O mito da democracia racial apoiava-se, e ainda se apóia, na generalização de casos de ascensão social do mulato; este, nas palavras de Carl Degler, encontrara uma "saída de emergência", o que significa dizer que se desenvolveu um reconhecimento social do mestiço no Brasil. Todavia, a assimilação e reconhecimento social do mestiço ocorria à custa da depreciação dos negros. O que está por trás deste mecanismo brasileiro de ascensão social é a concordância da pessoa negra em negar sua ancestralidade africana, posto que está socialmente carregada de significado negativo."
  4. Ora, é inegável que o mulato tenha encontrado essa saída de emergência, daí a multiplicidade classificatória que tem caracterizado o Brasil. O problema foi identificar isso com uma ordem democrática a fazer inveja ao mundo, uma vez que, conforme se acreditava, o paraíso era aqui. Todavia, se o paraíso era aqui, era apenas para aqueles que conseguiram ser assimilados, via miscigenação, pela sociedade brasileira, não o sendo para o negro que tinha que enfrentar os dramas da exclusão na mesma sociedade.
Knoterification (discussão) 04h31min de 25 de abril de 2022 (UTC)[responder]
Alguns outros pontos:
Há uma confusão argumentativa básica no início do artigo. A resposta à afirmação que a situação racial no Brasil era melhor do que a norte-americana se baseia em fontes (que não dizem nada sobre democracia racial), que demonstram que muitos escravos sofriam condições brutais; porém a questão central que distingue o Brasil dos EUA, é que já na primeira metade do século 19, a população negra e mulata liberta ultrapassava a escrava, e o Brasil foi o país que mais alforriou escravos na história moderna pois isso interessava ao sistema (nos EUA em diversos estados a alforria era proibida pelo governo); e por aqui, um filho de escravos livre tinha cidadania plena (um escravo liberto brasileiro podia votar mas não podia se candidatar a cargos públicos, ). Não é a toa que alguns viraram figuras importantes no Império, inclusive nobres.
Um parágrafo posterior tenta descontruir a ideia de miscigenação harmônica ao relatar sobre estupros sofridos por escravas. Novamente o artigo deveria contemplar o fato de que uniões entre mulheres negras e mulatas livres e homens brancos eram comuns (ou até mesmo de mulheres brancas e homens mulatos, como o caso dos pais de Machado de Assis)
Isso prova a democracia racial? Não.
Mas é preciso levar isso em conta para entender porque tal conceito teve muita força no país. Knoterification (discussão) 04h42min de 25 de abril de 2022 (UTC)[responder]
Também é relevante afirmar que a maior parte dos brancos no Brasil, diferente dos EUA, tem ancestrais africanos que foram escravos. Knoterification (discussão) 04h46min de 25 de abril de 2022 (UTC)[responder]

É justamente a isso que me referia, descartando tudo o que as contradiz como teorias da conspiração e negacionismo, seu estudo não se baseia em uma análise objetiva. Obrigado por confirmar minhas suposições. Alfredo18elguapo (discussão) 18h15min de 19 de abril de 2022 (UTC)[responder]

Talvez as fontes que você usa possam ser válidas (temos que tomá-las com cuidado de qualquer maneira), mas a forma como o artigo é escrito não é neutra de forma alguma. E vendo que o principal argumento em defesa disso é "isso foi financiado pela universidade X" não posso deixar de chorar com isso. Olha, não sei como será no seu país, mas aqui na Argentina temos uma universidade chamada UBA que publica coisas absurdas, coisas como: "estudo sobre o impacto das mudanças climáticas na violência de gênero" entre outras do estilo. Então você vai entender que para mim isso não é um argumento válido. Alfredo18elguapo (discussão) 18h40min de 19 de abril de 2022 (UTC)[responder]

Favor parem de discutir o tema do artigo. Se desejarem apresentem fontes e sugestões de melhorias específicas ao artigo. Tampouco cabe qualquer marcação de {{parcial}} sem uma justificativa detalhada aqui. CC Armando AZ‎ Chico Venancio (discussão) 🔵 14h00min de 21 de abril de 2022 (UTC)[responder]