Teófano, o Recluso

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Teófano o Recluso
Teófano, o Recluso
Nascimento 10 de janeiro de 1815
Chernavsk, Império Russo Império Russo
Morte 06 de janeiro de 1894
Monastério de Vysha, Império Russo
Nome de nascimento Georgy Vasilievich Govorov
Veneração por Igreja Ortodoxa
Canonização 1988
por Igreja Ortodoxa Russa
Festa litúrgica 6 ou 10 de janeiro
Portal dos Santos

Teófano, o Recluso, também conhecido como Teófano Zatvornik ou Teófanes o Recluso (em russo: Феофа́н Затво́рник, 10 de janeiro de 1815 – 10 de janeiro de 1894), é um conhecido santo da Igreja Ortodoxa Russa.

Vida[editar | editar código-fonte]

Teófano nasceu no dia 10 de janeiro de 1815 como Georgy Vasilievich Govorov (em russo: Георгий Васильевич Говоров), em uma vila em Chernavsk no Império Russo. Seu pai era um sacerdote ortodoxo.[1] Foi educado em seminários de Oryol e Kiev. Em 1841 foi ordenado, se tornou um monge e adotou o nome Teófano. Algum tempo depois se tornou bispo de Tambov.[2]

Teófano é bem conhecido nos dias de hoje pelos seus diversos livros que escreveu sobre a vida espiritual, principalmente no que tange a vida cristã e a introdução dos jovens na fé. Também teve um importante papel traduzindo a Filocália do eslavo eclesiástico para o russo.[1] A Filocália é um clássico da espiritualidade ortodoxa, composta de uma coleção de obras dos padres da igreja que foram editadas e colocadas em um conjunto de quatro volumes nos séculos XVII e XVIII. Um tema recorrente é o desenvolvimento de uma vida interior de orações contínuas,[3] aprendendo a "rezar sem cessar" como São Paulo ensinou na Primeira Carta aos Tessalonicenses.

Teófano morreu no dia 6 de janeiro de 1894 e permaneceu por três dias em sua igreja. São Teófano foi enterrado na igreja de Kazan no monastério de Vysha.[4]

Veneração[editar | editar código-fonte]

Teófano foi canonizado no milésimo aniversário do batismo da Rússia em 1988. O ato de canonização declarou que seu "profundo entendimento dos ensinamentos cristãos, tanto na teoria quanto na prática e como consequência disso, a importância e santidade em sua vida fazem com que sua obra seja considerada um desenvolvimento da obra dos Santos Padres, preservando a pureza ortodoxa e a iluminação divina".[5] Sua festa litúrgica é celebrada no dia 6 ou 10 de janeiro.

Referências