Teodora de Hohenlohe-Langemburgo

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Teodora
Duquesa de Saxe-Meiningen
Princesa de Hohenlohe-Langemburgo

Teodora de Hohenlohe-Langemburgo por Franz Xaver Winterhalter, c. 1860.
Duquesa Consorte de Saxe-Meiningen
Reinado 20 de setembro de 1866
a 30 de março de 1872
Predecessora Maria Frederica de Hesse-Cassel
Sucessora Carlota da Prússia
Princesa Hereditária Consorte de Saxe-Meiningen
Reinado 23 de outubro de 1858
a 20 de setembro de 1866
Predecessora Carlota Frederica da Prússia
Sucessora Carlota da Prússia
 
Nascimento 7 de julho de 1839
  Estugarda, Alemanha
Morte 10 de fevereiro de 1872 (32 anos)
  Meiningen, Alemanha
Cônjuge Jorge II, Duque de Saxe-Meiningen
Descendência Ernesto, Príncipe de Saxe-Meiningen
Frederico João de Saxe-Meiningen
Vitor de Saxe-Meiningen
Pai Ernesto I de Hohenlohe-Langemburgo
Mãe Teodora de Leiningen

Teodora de Hohenlohe-Langemburgo (Teodora Vitória Adelaide), (7 de julho de 1839 - 10 de fevereiro de 1872) foi uma filha do príncipe Ernesto I de Hohenlohe-Langemburgo e da princesa Teodora de Leiningen. Através do seu casamento, viria a tornar-se duquesa consorte de Saxe-Meiningen quando o seu marido herdou o ducado como Jorge II de Saxe-Meiningen.

Família[editar | editar código-fonte]

Teodora era a mais nova de seis filhos. A sua mãe era meia-irmã da rainha Vitória do Reino Unido e o seu pai o príncipe Ernesto I de Hohenlohe-Langemburgo. Os seus avós maternos eram a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld e Emich Carlos, 2° Príncipe de Leiningen. Os seus avós paternos eram o príncipe Carlos Luís I de Hohenlohe-Langemburgo e a condessa Amália de Solms-Baruth.

Entre os seus irmãos encontrava-se o príncipe Vítor de Hohenlohe-Langemburgo e a princesa Adelaide, duquesa de Schleswig-Holstein.

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Teodora

Teodora conheceu o seu marido, o futuro duque Jorge II de Saxe-Meiningen, quando estava a caminho de Itália e os dois ficaram noivos quase imediatamente, apesar de Jorge ser viúvo e ainda estar de luto profundo pela sua primeira esposa, a princesa Carlota Frederica da Prússia.[1] Teodora era sobrinha da rainha Vitória do Reino Unido, sendo filha da meia-irmã desta, a princesa Teodora de Leiningen e do seu marido, o príncipe Ernesto I de Hohenlohe-Langemburgo. Ambos casaram-se no dia 23 de outubro de 1858 em Langemburgo.[2]

Tiveram três filhos:

  1. Ernesto, Príncipe de Saxe-Meiningen (27 de setembro de 1859 - 29 de dezembro de 1941), casado com Katharina Jensen; com descendência.
  2. Frederico João Bernardo Hermano Henrique Maurício (12 de outubro de 1861 - 23 de agosto de 1914), morto durante a Primeira Guerra Mundial; casado com a princesa Adelaide de Lippe-Biesterfeld; com descendência.
  3. Vítor de Saxe-Meiningen (14 de maio de 1865 - 17 de maio de 1865).

Contudo, o casamento foi infeliz. Jorge nunca aceitou a morte de Carlota e Teodora não tinha o temperamento necessário para a vida que era esperado levar.[3] Não tinha talentos intelectuais nem artísticos e, pior que tudo, não tinha qualquer interesse em adquiri-los. Apesar disso, Jorge tentou educá-la visto que tinha uma grande paixão pelas artes, especialmente por teatro. A mãe de Teodora apoiou-o, dizendo que era "muito sensível da parte dele fazer com que a sua noiva esteja ocupada com aulas, ter aulas de desenho e ouvir palestras sobre história."[3] Contudo, Jorge não demorou muito tempo a perceber que Teodora nunca seria tão sagaz e inteligente como Carlota. Após a morte do seu terceiro filho, Teodora passou a passar o menor tempo possível em Meiningen.[3] Em 1866, Jorge tornou-se duque de Meiningen, tornando-a sua consorte.

Morte[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 1872, Teodora foi diagnosticada com uma febre escarlate, vindo a falecer em fevereiro do mesmo ano. Apesar das muitas diferenças que existiam entre eles, Jorge tinha gostado muito dela e quando ficou doente, ficou genuinamente preocupado, enviando telegramas aos pais dela duas vezes por dia.[3]

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Referências

  1. Koller, pp. 51-53.
  2. Lundy, Darryl. "The Peerage: Georg II Herzog von Sachsen-Meiningen und Hildburghausen"
  3. a b c d Koller, p. 53.