Neoterebra dislocata

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Terebra dislocata)

Neoterebra dislocata
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Família: Terebridae
Gênero: Neoterebra
Espécies:
N. dislocata
Nome binomial
Neoterebra dislocata
(Say, 1822)
Sinónimos[1]
  • Acus dislocatus (Say, 1822)
  • Cerithium dislocatum Say, 1822
  • Strioterebrum onslowensis Petuch, 1974
  • Strioterebrum weisbordi J. Gibson-Smith & W. Gibson-Smith, 1984
  • Terebra dislocata (Say, 1822)
  • Terebra petitii Kiener, 1839
  • Terebra rudis Gray, 1834

Neoterebra dislocata (denominada, em inglês, atlantic auger, common american auger, eastern auger ou onslow auger)[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Terebridae. Foi classificada por Say, em 1822, como Cerithium dislocatum.[4]

Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]

Concha em forma de torre alta, de coloração amarelada a róseo-cinzenta, ou branca; com pouco mais de 5 centímetros de comprimento, quando desenvolvida; com cerca de 15 voltas em sua espiral, esculpidas com costelas axiais e contendo uma sutura logo abaixo à linha de junção das espirais. Opérculo córneo.[3][5][6][7]

É encontrada em bancos de areia fora da costa, entre 15 a 52 metros de profundidade. Os animais da família Terebridae são predadores e esta espécie foi vista se alimentando de Hemichordata.[5][7]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Terebra dislocata ocorre da Califórnia, na costa Pacífica dos Estados Unidos, ao Panamá e, no oceano Atlântico, da Carolina do Norte ao Texas, passando pela Flórida, e do mar do Caribe até a costa norte do Brasil, do Pará ao Rio Grande do Norte.[5][6][7]

Referências

  1. MolluscaBase eds. (2020). MolluscaBase. Neoterebra dislocata (Say, 1822). Accessed through: World Register of Marine Species at: http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=1416382 on 2020-01-25
  2. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 276. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b «Terebra dislocata» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 15 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  4. «Terebra dislocata» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  5. a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 180. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  6. a b «Terebra dislocata (Say, 1822)». Conquiliologistas do Brasil. 1 páginas. Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  7. a b c Matthews, Henry Ramos; Coelho, Arnaldo C. dos Santos; Cardoso, Paulo de Sá: Kempf, Marc (novembro de 1975). «Notas sobre a família Terebridae no Brasil» (PDF). Arquivos do Museu Nacional do Rio de janeiro, volume 55. (UFRJ). p. 94. 104 páginas. Consultado em 15 de janeiro de 2019