The Rescuers
The Rescuers
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|---|---|---|---|---|
| Cartaz original de lançamento do filme. | ||||
| No Brasil | Bernardo e Bianca[1] | |||
| Em Portugal | As Aventuras de Bernardo e Bianca[2] | |||
1977 • cor • 77 min | ||||
| Género | animação, aventura, comédia dramática | |||
| Direção | Wolfgang Reitherman John Lounsbery Art Stevens | |||
| Produção | Wolfgang Reitherman | |||
| Produção executiva | Ron Miller | |||
| História | Larry Clemmons Ken Anderson Vance Gerry Ted Berman Burny Mattinson Frank Thomas David Michener Fred Lucky Dick Sebast | |||
| Baseado em | The Rescuers e Miss Bianca de Margery Sharp | |||
| Elenco | Bob Newhart Eva Gabor Michelle Stacy Geraldine Page Joe Flynn | |||
| Música | Artie Butler | |||
| Direção de arte | Don Griffith | |||
| Edição | James Melton Jim Koford | |||
| Companhia(s) produtora(s) | Walt Disney Productions | |||
| Distribuição | Buena Vista Distribution | |||
| Lançamento | ||||
| Idioma | inglês | |||
| Orçamento | US$ 7,5 milhões[3] | |||
| Receita | US$ 169 milhões[nota 1] | |||
| Cronologia | ||||
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The Rescuers (bra: Bernardo e Bianca; prt: As Aventuras de Bernardo e Bianca) é um filme de animação americano de 1977 dos gêneros aventura e comédia dramática, produzido pela Walt Disney Productions e lançado pela Buena Vista Distribution. Contando com as vozes de Bob Newhart e Eva Gabor, o filme segue Bernardo e Bianca, dois camundongos que são membros da Sociedade Internacional de Socorro, uma organização internacional de ratos dedicada a ajudar vítimas de sequestro ao redor do mundo; ambos são incubidos de resgatar Penny (dublada por Michelle Stacy), uma menina órfã de seis anos, de dois caçadores de tesouros (interpretados por Geraldine Page e Joe Flynn), que pretendem usá-la para ajudá-los a obter um diamante gigante. O filme é baseado em uma série de livros escrita por Margery Sharp, mais especificamente The Rescuers (1959) e Miss Bianca (1962).
Uma versão inicial de The Rescuers chegou a entrar em desenvolvimento no estúdio em 1962, mas foi arquivada devido à aversão de Walt Disney às suas conotações políticas. Durante a década de 1970, o projeto foi resgatado como uma produção destinada aos animadores mais jovens do estúdio, com a supervisão da equipe de veteranos. Quatro anos foram gastos na produção do filme, que custou cerca de US$ 7,5 milhões para a Disney. O longa foi lançado nos cinemas norte-americanos em 22 de junho de 1977, obtendo recepção crítica positiva e se tornando um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 48 milhões durante sua exibição inicial nos cinemas. Desde então, arrecadou US$ 169 milhões após dois relançamentos nos cinemas em 1983 e 1989. Devido ao sucesso do filme, uma sequência intitulada The Rescuers Down Under foi lançada em 1990, fazendo de The Rescuers o primeiro filme de animação da Disney a ter uma sequência.
Enredo
[editar | editar código]Em um barco abandonado na Baía do Diabo, Luisiana, uma jovem órfã chamada Penny joga no rio um pedido de ajuda em uma garrafa. A garrafa chega até Nova York, onde é recuperada pela "Sociedade Internacional de Socorro", uma organização internacional de ratos destinada a resgatar vítimas de sequestro pelo mundo, localizada nos porões da sede da Organização das Nações Unidas. A representante da Hungria, senhorita Bianca, se voluntaria para aceitar o caso e escolhe Bernardo,[nota 2] um zelador gaguejante, como seu coagente. Após lerem a mensagem, os dois visitam o orfanato Morningside, onde morava Penny, e conhecem um gato velho chamado Rufus. Ele fala sobre uma mulher chamada Madame Medusa, que uma vez tentou atrair Penny para seu carro, o que torna-a suspeita de sequestrar a menina.
Os ratos, seguindo orientações de Rufus, vão até a loja de penhores de Medusa, onde eles descobrem que ela e seu parceiro, Asdrúbal,[nota 3] estão em uma busca para encontrar o maior diamante do mundo, o Olho do Diabo. Eles também descobrem que Medusa e Asdrúbal estão mantendo Penny vigiada por dois jacarés treinados, chamados Brutus e Nero, num pântano na Baía do Diabo. Com a ajuda de um albatroz chamado Orville e uma libélula nomeada Zigue-Zague, os camundongos seguem Medusa até a baía. Lá, eles descobrem que Penny foi capturada para entrar em um respiradouro próximo à praia que leva para dentro da caverna dos piratas, onde o Olho do Diabo está escondido.
Bernardo e Bianca encontram Penny e fazem um plano de fuga, enquanto Zigue-Zague parte para alertar e pedir ajuda aos animais locais, que abominam Medusa. Na manhã seguinte, Medusa e Asdrúbal enviam Penny para dentro do buraco do respiradouro na praia para procurar a jóia na caverna dos piratas, com Bianca e Bernardo escondidos no bolso da saia da garota. Os três logo encontram o Olho do Diabo dentro de um crânio do pirata; Penny abre a boca do crânio com uma espada jogada próxima ao tesouro, e os ratos tentam empurrá-lo para fora, mas logo a maré sobe e começa a inundar a caverna. Bernardo, Bianca e Penny, por pouco, conseguem recuperar o diamante e escapam.
Medusa planeja manter o diamante para si, escondendo-o no urso de pelúcia de Penny, e mirando sua arma contra Penny e Asdrúbal. Quando ela tropeça em uma armadilha de Bernardo e Bianca, Medusa perde o urso para Penny, que foge com ele. Os animais locais chegam ao barco e ajudam Bernardo e Bianca prendendo Brutus e Nero e, em seguida, soltando fogos de artifício de Asdrúbal para criar mais caos. Enquanto isso, Penny e os ratos entram em um velho bote motorizado de Medusa. Sem sucesso, ela os persegue, usando Brutus e Nero como esquis aquáticos, mas fica agarrada aos destroços do barco com os dois jacarés.
De volta a Nova York, a Sociedade Internacional de Socorro assiste a uma reportagem sobre o desfecho do caso: Penny encontrou o Olho do Diabo, o doou para o Instituto Smithsonian e foi adotada. A reunião é interrompida quando Zigue-Zague chega com um pedido de ajuda, enviando Bernardo e Bianca em uma nova aventura.
Elenco
[editar | editar código]- Bob Newhart como Bernardo: um tímido camundongo zelador das dependências da Sociedade Internacional de Socorro, que relutantemente acompanha a Srta. Bianca em sua jornada até a Baía do Diabo para resgatar Penny. Ele é bastante supersticioso em relação ao número 13 e não gosta de voar (com esta última característica originada de um traço da personalidade do próprio Newhart).
- Eva Gabor como Bianca: uma camundonga húngara membra da Sociedade Internacional de Socorro. Ela é sofisticada e aventureira, e gosta de Bernardo, escolhendo-o como seu coagente na missão de resgatar Penny. Sua nacionalidade húngara foi derivada da de sua dubladora.
- Michelle Stacy como Penny: uma garotinha órfã solitária de seis anos que mora no Orfanato Morningside, em Nova York. Ela é sequestrada por Medusa na tentativa de procurar o maior diamante do mundo, o Olho do Diabo.
- Geraldine Page como Madame Medusa: uma ruiva gananciosa e perversa dona de uma loja de penhores. Ao descobrir o diamante Olho do Diabo escondido em um respiradouro, ela sequestra a pequena órfã, Penny, para recuperá-lo, já que Penny é pequena o suficiente para entrar na caverna. Ela tem dois crocodilos de estimação, que se voltam contra ela depois que seu plano é frustrado por Bernardo, Bianca e Penny.
- Joe Flynn como Asdrúbal: o sócio desajeitado e incompetente de Medusa, que obedece às ordens de sua chefe para roubar o Olho do Diabo em troca de metade dele. Ao ser traído por Medusa, no entanto, ele se volta contra ela e foge de jangada, zombando dela. Este foi o último papel de Flynn no cinema, com o filme sendo lançado três anos após sua morte.
- Jeanette Nolan como Ellie Mae: uma rata-almiscarada dona de casa que vive com seu marido, Luke, no pântano da Baía do Diabo numa casa estilo sulista. Ela vive resmungando com Luke por conta de sua frequente bebedeira e detesta Medusa, que é sua "vizinha" no pântano.
- Pat Buttram como Luke: um rato-almiscarado esposo de Ellie, que vive consumindo uma bebida alcoólica caseira muito forte, o que causa discussões com sua esposa. No entanto, tal bebida é utilizada como combustível para fazer funcionar o velho bote de Meduza no clímax do filme.
- Jim Jordan como Orville: um albatroz que trabalha numa "companhia aérea" para ratos que leva Bernardo e Bianca até a Baía do Diabo. Seu nome é uma homenagem a Orville Wright, um dos irmãos Wright, considerados os inventores do avião nos Estados Unidos.
- John McIntire como Rufus: um gato idoso que mora no Orfanato Morningside e conforta Penny quando ela está triste. Embora sua curta participação na tela seja breve, ele traz o tema mais importante do filme: a fé. Ele foi desenhado pelo animador Ollie Johnston, que se aposentou após o filme depois de quanrenta anos de carreira na Disney.
- Bernard Fox como Sr. Presidente: presidente da Sociedade Internacional de Socorro.
- Larry Clemmons como Vovô: uma tartaruga velha, rabugenta, porém gentil, que carrega uma bengala marrom, sendo um dos animais do pântano que ajuda no resgate de Penny.
Desenvolvimento e produção
[editar | editar código]Em 1959, o livro The Rescuers da escritora infantil Margery Sharp foi publicado com considerável sucesso. Em 1962, Sharp deu continuidade com uma sequência intitulada Miss Bianca. No mesmo ano, os direitos dos livros foram adquiridos por Walt Disney, que começou a desenvolver uma adaptação animada para o cinema. Em janeiro de 1963, o artista de histórias Otto Englander escreveu um tratamento da história baseado no primeiro livro, centrado em um poeta norueguês injustamente preso em uma fortaleza semelhante à Sibéria, conhecida como Castelo Negro.[5] A história foi revisada com o local alterado para algum lugar de Cuba, na qual os ratos ajudariam o poeta a escapar para os Estados Unidos.[6] No entanto, como a história acabou se envolvendo abertamente em intrigas internacionais no contexto da Guerra Fria, Disney arquivou o projeto por estar descontente com as conotações políticas que a trama poderia ter.[7] Em agosto de 1968, já depois da morte de Disney, Englander escreveu outro tratamento apresentando Bernardo e Bianca resgatando Ricardo Coração de Leão durante a Idade Média.[5]
No início da década de 1970, The Rescuers voltou a ser desenvolvido como um projeto para os jovens animadores, liderados por Don Bluth, com o estúdio planejando alternar entre "imagens A" em escala real e "imagens B" menores e reduzidas, empregando animação mais simples. Os animadores selecionaram o livro mais recente, Miss Bianca in the Antarctic, para adaptar. A nova história envolvia um pinguim-rei enganando um urso polar capturado para se apresentar em shows a bordo de uma escuna, fazendo com que o urso insatisfeito colocasse uma garrafa que alcançaria os ratos. Fred Lucky, um artista de storyboard recém-contratado, foi designado para desenvolver a adaptação da história, junto com Ken Anderson.[8] Esta versão da história foi abandonada, ao que Lucky explicou que o cenário ártico "era um fundo muito austero para os animadores".[9] Vance Gerry, outro artista de storyboard, também explicou que o diretor Wolfgang Reitherman decidiu não seguir com a versão de Fred Lucky; segundo Gerry, Reitherman havia declarado: "É muito complicado. Quero uma história simples: Uma garotinha é sequestrada e os ratos tentam resgatá-la, ponto final".[10] De acordo com o animador Burny Mattinson, ele declarou: "Nosso problema era que o pinguim não era formidável ou maligno o suficiente para o público acreditar que ele dominaria o grande urso. Lutamos com isso por um ano ou mais. Mudamos o local para algum lugar na América e agora era um zoológico normal e tentamos inventar algo com o urso no zoológico e precisando ser resgatado, mas isso também não funcionou".[6]
Nessa versão, o personagem urso ainda foi mantido, mas foi renomeado para Louie, o Urso. O cantor de jazz Louis Prima foi escalado para o papel e gravou a maior parte dos diálogos e várias músicas compostas por Floyd Huddleston.[11] Os escritores também expandiram o papel de seu melhor amigo, Gus, o Leão.[12] Huddleston declarou: "É sobre dois animais. Um é Louis Prima - ele é o urso polar - e Redd Foxx é o leão... Louis é encurralado para sair e ir para o Polo Sul, onde pode se tornar uma estrela maior. Mas ele fica com saudades de casa; ele se sente enganado. Eles enviam ratinhos como 'salvadores'".[13] Em novembro de 1973, o papel de Louie, o Urso, foi bastante reduzido até ser posteriormente eliminado.[12] Em uma versão, o urso deveria ser a conexão de Bernardo e Bianca com Penny. Gerry explicou: "Desenvolvemos a sequência onde, enquanto os dois ratos procuram pistas sobre para onde Penny foi levada, eles se deparam com um urso de quem ela era amiga porque o orfanato onde Penny estava morando ficava perto do zoológico".[6] No filme final, esse conceito foi reduzido a uma simples cena onde Bernardo entra em um zoológico e ouve o rugido de um leão que o assusta.[10]

Ao promover o lançamento de Robin Hood na Europa em 1973, Reitherman declarou: "Levei os livros de Margery Sharp e havia lá uma mulher má em um palácio de cristal. Quando voltei, chamei alguns dos caras e disse: 'Temos que colocar um vilão nisso'".[5] A vilã e seu motivo para roubar um diamante foram adaptados da personagem Duquesa Diamante em Miss Bianca. O cenário foi então alterado para os pântanos encontrados no sul dos Estados Unidos.[9] Em agosto de 1973, a vilã foi nomeada Grã-Duquesa com Phyllis Diller escalada para o papel.[12] Um mês depois, Ken Anderson começou a retratar Cruella de Vil, a vilã de One Hundred and One Dalmatians (1961), como a principal antagonista do filme.[12][15] Anderson havia desenhado vários esboços de Cruella ostentando trajes chiques de couro de jacaré e óculos de sol; um dos esboços a retratava usando calças boca de sino e sapatos plataforma.[16] No entanto, vários membros da equipe, como o animador veterano Ollie Johnston, afirmaram que parecia errado tentar uma "sequência" para a personagem.[17] Além disso, Mattinson explicou que Milt Kahl não queria animar Cruella: "Milt, é claro, foi muito forte contra isso, 'Oh, não, não. Teremos uma nova personagem. Eu não vou fazer Cruella'", lembrou Mattinson, "porque ele sentiu que Marc [Davis] havia animado Cruella lindamente. Ele não iria pegar seu personagem".[15]
A nova vilã foi chamada de Madame Medusa, com sua aparência sendo baseada na então esposa de Kahl, Phyllis Bounds (que era sobrinha de Lillian Disney), de quem ele se divorciou em 1978.[18] Este foi o último filme de Kahl para o estúdio e ele queria que seu personagem final fosse o melhor. Ele foi tão insistente em aperfeiçoar Madame Medusa que acabou fazendo quase toda a animação da personagem sozinho.[19] A criança sequestrada Penny foi inspirada em Patience, a órfã do romance. Os personagens jacarés Brutus e Nero foram baseados nos dois cães de caça, Tyrant e Torment, também dos romances. Para o capanga, os cineastas adaptaram o personagem original dos livros, Mandrake, para Asdrúbal. Sua aparência foi caricaturada de John Culhane, um jornalista, que costumava entrevistar animadores nos estúdios Disney.[17][20] Culhane afirmou que foi praticamente enganado quando foi convidado para posar para desenhistas servindo como modelo e que sequer imaginava que seus desenhos serviriam de base para o personagem. No entanto, ele declarou: "Tornar-me um personagem da Disney estava além dos meus sonhos mais loucos de glória".[21]
Os escritores consideraram retratar Bernardo e Bianca como detetives profissionais já casados, mas decidiram que retratá-los como novatos em um novo relacionamento seria mais atraente e romântico.[9][22] Para os personagens secundários, uma libélula que pilota uma folha como se fosse um motor de popa foi criado. Seu nome em inglês, Evinrude, é uma referência a uma marca homônima de motores para barcos e botes famosa na época. À medida que os produtores desenvolveram o potencial cômico de exibir sua exaustão por meio do zumbido de suas asas, a libélula cresceu de um personagem incidental para um personagem principal.[23] O veterano artista de efeitos sonoros e dublador Jimmy MacDonald saiu da aposentadoria para fornecer os ruídos do personagem.[24]
Além disso, as criaturas locais do pântano foram originalmente escritas como uma guarda doméstica dedicada que treinava e marchava incessantemente. No entanto, os escritores as reescreveram em um grupo voluntário de pequenas criaturas residentes da Baía do Diabo. Seu líder, um sapo-touro cantor, dublado por Phil Harris, foi cortado do filme.[25] Para o transporte de Bernardo e Bianca de Nova York até o pântano, um pombo foi proposto (especificamente um que seria catapultado, reaproveitando uma piada não utilizada de Robin Hood),[26] até que Johnston se lembrou de um filme da série True-Life Adventures que apresentava albatrozes e suas decolagens e aterrissagens desajeitadas, levando-o a sugerir a retratação da ave no filme como um "serviço aéreo de transporte de ratos".[27] Uma cena dos ratos se preparando para sua aventura, com Bianca escolhendo roupas e Bernardo testando dispositivos semelhantes aos de James Bond, foi cortada para favorecer mais o ritmo da sequência.[22] Em 13 de fevereiro de 1976, o codiretor John Lounsbery morreu de ataque cardíaco durante a produção. Art Stevens, um dos animadores, foi então selecionado como o novo codiretor.[28]
Animação
[editar | editar código]Após o sucesso comercial de The Aristocats em 1970, o então vice-presidente Ron Miller prometeu que novos animadores deveriam ser contratados para garantir "uma continuidade de filmes de animação de qualidade da Disney para as próximas gerações".[29] Eric Larson, um dos Nove Anciões do estúdio, procurou artistas em potencial que estavam estudando em escolas de arte e faculdades nos Estados Unidos. Mais de sessenta artistas foram trazidos para o programa de treinamento.[29] Em seguida, os aprendizes selecionados deveriam criar um teste de animação em preto e branco, que seria revisado no final do mês. O processo continuaria por vários meses, nos quais os poucos finalistas eram inicialmente empregados como intermediários, trabalhando apenas à noite e nos finais de semana.[30] Em 1977, mais 25 artistas foram contratados durante o programa de treinamento.[31] Entre os selecionados estavam Glen Keane, Ron Clements e Andy Gaskill, todos os quais desempenhariam papéis cruciais no Renascimento da Disney anos mais tarde.[32] Com isso, The Rescuers marcou a primeira colaboração do estúdio que envolveu estagiários recém-recrutados e os animadores veteranos.[31] Também marcaria o último esforço conjunto de Milt Kahl, Ollie Johnston e Frank Thomas, bem como o primeiro filme da Disney em que Don Bluth trabalhou como diretor de animação, em vez de animador assistente.[27]
Desde One Hundred and One Dalmatians, a animação para os filmes cinematográficos da Disney era feita por xerografia, que só conseguia produzir contornos pretos. Na época em que The Rescuers estava em produção, a tecnologia havia sido aprimorada para que os artistas de celulóide pudessem usar um toner cinza médio para criar uma linha de aparência mais suave.[33]
Música
[editar | editar código]O compositor Sammy Fain foi contratado inicialmente como letrista e escreveu duas canções originais: "Swamp Volunteers March" e "The Rescuers Aid Society". Enquanto isso, os cineastas ouviram um musical não produzido composto pela dupla de compositoras Carol Connors e Ayn Robbins.[25] Ambas as mulheres se conheceram em 1973 em um encontro duplo. Antes disso, Connors havia co-composto e cantado canções de sucesso como "To Know Him Is to Love Him" e "Hey Little Cobra" com o grupo musical The Teddy Bears. Enquanto isso, Robbins trabalhou como secretária pessoal dos atores George Kennedy e Eva Gabor e escreveu poesias não publicadas.[34]
Desejando canções mais contemporâneas para o filme, Reitherman chamou Connors e Robbins ao seu escritório e mostrou-lhes storyboards de Bernardo e Bianca voando com Orville. Connors e Robbins então compuseram "Tomorrow Is Another Day" para acompanhar a cena. Mais tarde, elas compuseram a peça sinfônica "The Journey" para tocar durante as faixas de abertura.[35] Perto do final da produção do filme, Reitherman pediu ao artista Mel Shaw para ilustrar esboços em pastel para acompanhar a música. Shaw concordou e foi auxiliado por Burny Mattinson.[36]
Connors e Robbins escreveram outra canção, "The Need To Be Loved", mas Reitherman preferiu a canção de Fain "Someone's Waiting for You". Ele, no entanto, pediu às duas mulheres que compusessem novas letras para as canções. Elas também recompuseram uma nova versão da canção "Rescuers Aid Society".[35] A maioria das canções que elas escreveram para o filme foram interpretadas por Shelby Flint.[37] Além disso, pela primeira vez desde Bambi (1942), todas as canções foram tocadas no filme como parte da narrativa em vez de serem cantadas pelos próprios personagens do filme, como na maioria dos filmes de animação da Disney.
Descrevendo seu processo colaborativo, Robbins observou "... Carol toca piano e eu toco lápis". Durante a produção, ambas as mulheres foram indicadas ao Oscar de melhor canção original pela faixa "Gonna Fly Now" de Rocky (1976), juntamente com Bill Conti.[37]
Faixas
[editar | editar código]As músicas originais tocadas no filme incluem:
| N.º | Título | Artista(s) | Duração | |
|---|---|---|---|---|
| 1. | "The Journey" | Shelby Flint | ||
| 2. | "Rescue Aid Society" | Robie Lester, Bob Newhart, Bernard Fox e o Coro do Estúdio Disney | ||
| 3. | "Tomorrow is Another Day" | Shelby Flint | ||
| 4. | "Someone's Waiting for You" | Shelby Flint | ||
| 5. | "Tomorrow is Another Day (Reprise)" | Shelby Flint |
As músicas ouvidas no filme, mas não lançadas no álbum da trilha sonora, incluem:
- "Faith is a Bluebird" – Embora não seja uma canção propriamente dita, é um poema recitado por Rufus e, em parte, por Penny, em um flashback que o velho gato tem da última vez que viu a pequena órfã, e a confortou através do poema, sobre ter fé. O pequeno pássaro azul que aparece nesta sequência é o mesmo que aparece em Alice no País das Maravilhas de 1951.
- "The U.S. Air Force" – Serve como leitmotiv para Orville.
- "For Penny's a Jolly Good Fellow" – Cantada pelas crianças órfãs no final do filme como uma variação da canção "Ele é um bom companheiro".
Lançamento
[editar | editar código]Corrida teatral original
[editar | editar código]Em 19 de junho de 1977, The Rescuers estreou no AFI Silver Theatre em Washington, D.C.,[38] sendo acompanhado pelo documentário de natureza live-action, A Tale of Two Critters, também de 1977.[39] Até janeiro de 1979, o filme havia arrecadado US$ 15 milhões em aluguéis de distribuidores nos Estados Unidos e Canadá,[40] alcançando a maior bilheteria de um filme de animação até então durante seu lançamento inicial.[41]
Foi o filme de maior bilheteria na França em 1977, superando o primeiro Star Wars e The Spy Who Loved Me da franquia 007.[41] Recebeu admissões de US$ 7,2 milhões naquele país, gerando quase US$ 6 milhões em aluguel de bilheteria.[42][43] Também se tornou o longa de maior bilheteria na Alemanha Ocidental em 1977,[44] arrecadando US$ 6 milhões durante seus primeiros 20 dias de lançamento.[45][43] No total, recebeu admissões de US$ 10,3 milhões neste país, gerando aluguéis de quase US$ 12 milhões.[45][43]
Durante seu lançamento original, a animação arrecadou US$ 48–50 milhões em aluguéis brutos mundiais nas bilheterias, se tornando um sucesso comercial (considerando seu orçamento estimado em US$ 7,5 milhões).[46]
Relançamentos
[editar | editar código]O filme foi relançado nos cinemas em 1983 e 1989.[20] Em seu primeiro relançamento de 1983, a produção foi acompanhada pelo novo curta do Mickey Mouse Mickey's Christmas Carol, que marcou a primeira aparição teatral do personagem após uma ausência de trinta anos. Com esse relançamento, The Rescuers arrecadou mais US$ 21 milhões no mercado interno norte-americano.[47] Após o relançamento de 1989, o filme acumulou mais US$ 21,2 milhões na América do Norte.[48]
Considerando todos os três lançamentos, a receita bruta doméstica total do filme é de US$ 71,2 milhões,[49] enquanto sua receita bruta mundial total é de US$ 169 milhões.[4]
Mídia doméstica
[editar | editar código]The Rescuers estreou em VHS e LaserDisc em 18 de setembro de 1992, como parte da série Clássicos Disney. O lançamento entrou em moratória em 30 de abril de 1993.[50] Foi relançado em VHS como parte da Walt Disney Masterpiece Collection em 5 de janeiro de 1999, mas devido a um escândalo (explicado mais abaixo) foi recolhido três dias depois para ser relançado em 23 de março de 1999.
Seu primeiro lançamento em DVD ocorreu em 20 de maio de 2003, como uma edição padrão, que foi descontinuada em novembro de 2011.[carece de fontes] Em 21 de agosto de 2012, uma edição em comemoração ao 35º aniversário do filme foi lançada em Blu-ray junto com sua sequência em uma "Coleção de 2 filmes".[51][52] Esse último lançamento foi repetido em 14 de junho de 2022.[53]
Escândalo de nudez
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Em 8 de janeiro de 1999, três dias após o segundo lançamento do filme em VHS, a Walt Disney Company anunciou o recall de cerca de 3,4 milhões de cópias das fitas de vídeo porque havia uma imagem borrada de uma mulher de topless no fundo de uma cena.[54][55][56][57]
A imagem aparece duas vezes em fotogramas não consecutivos durante a cena em que Bianca e Bernardo voam nas costas de Orville pela cidade de Nova York. As duas imagens não podiam ser vistas em uma visualização normal porque o filme roda muito rápido — a 24 quadros por segundo.[58]
Em 10 de janeiro de 1999, dois dias após o anúncio do recall, o jornal londrino The Independent relatou:
Uma porta-voz da Disney disse que as imagens [da mulher nua] em The Rescuers foram colocadas no filme durante a pós-produção, mas ela se recusou a dizer o motivo ou quem as colocou... A empresa disse que o objetivo do recall era manter sua promessa às famílias de que elas podem confiar e contar com a marca Disney para fornecer o melhor em entretenimento familiar.[59]
O filme foi relançado novamente em VHS em 23 de março de 1999 já com a cena editada de modo que a nudez fosse apagada.
Recepção crítica
[editar | editar código]The Rescuers foi considerado o maior filme da Disney desde Mary Poppins (1964) e pareceu sinalizar uma nova era de ouro para o departamento de animação da empresa.[60] O crítico Charles Champlin do jornal Los Angeles Times elogiou o filme como "o melhor longa-metragem de animação da Disney em uma década ou mais - o mais engraçado, o mais inventivo, o menos autoconsciente, o mais coerente e comovente do início ao fim, e provavelmente o mais importante de tudo, é também o mais tocante naquela maneira única que a fantasia tem de carregar vibrações da vida real e sentimentos reais".[61] Gary Arnold, em resenha sobre o filme para o The Washington Post, escreveu que a produção "é um dos filmes de animação mais empolgantes e atraentes já feitos pelo estúdio Disney. A última produção de vários membros da unidade de animação original montada por Walt Disney no final dos anos 30, o filme é tanto um canto do cisne triunfante quanto um ato alegre de regeneração".[62] Dave Kehr do Chicago Reader elogiou o filme como "um desenho animado lindamente trabalhado e maravilhosamente expressivo", chamando-o de "genuinamente engraçado e comovente".[63] A revista americana Variety escreveu que o filme foi "o melhor trabalho dos animadores da Disney em muitos anos, restaurando a arte às suas antigas glórias. Além disso, tem uma abordagem mais aventureira à cor e estilização de fundo do que os esforços anteriores da Disney demonstraram, com uma paleta de tons pastéis delicada usada para um efeito abrangente".[3]
Vincent Canby, em sua crítica para o jornal The New York Times, escreveu que o filme "não pertence à mesma categoria dos grandes desenhos animados da Disney (Branca de Neve e os Sete Anões [1937], Bambi, Fantasia [1940]), mas é um lembrete de um tipo de entretenimento animado e alegre que se tornou quase extinto".[64] O crítico de cinema Gene Siskel do Chicago Tribune deu ao filme duas estrelas e meia de quatro escrevendo: "Ver qualquer filme de animação da Disney hoje em dia é compará-lo com os clássicos da Disney lançados há 30 ou 40 anos. [...] The Rescuers é leve, de fato. Seus temas são esquecíveis. É principalmente uma história de aventura".[39] O TV Guide deu ao filme três estrelas de cinco, opinando que The Rescuers "é um filme lindamente animado que mostrou que a Disney ainda sabia bem fazer conteúdo infantil de qualidade, mesmo numa época em que sua influência na animação estava enfraquecendo"; eles também elogiaram a dublagem dos personagens e afirmaram que o longa é "uma delícia para crianças e adultos que apreciam uma boa animação e uma narrativa rápida".[65] Ellen MacKay, da Common Sense Media, deu ao filme quatro de cinco estrelas, decrevendo The Rescuers como uma "grande aventura, mas muito obscuro para crianças em idade pré-escolar".[66]
Em seu livro The Disney Films, o historiador de cinema Leonard Maltin se referiu a The Rescuers como "uma lufada de ar fresco para todos que estavam preocupados com o futuro da animação na Walt Disney Productions" e o considerou "o filme de animação mais satisfatório do estúdio desde One Hundred and One Dalmatians"; ele elogiou ainda o "humor e a imaginação do filme e [que ele é] habilmente tecido em uma estrutura de história sólida, com um elenco encantador de personagens".[67] Os próprios animadores do filme, Frank Thomas e Ollie Johnston, declararam em seu site que The Rescuers foi seu melhor filme sem Walt Disney.[68]
O site agregador de críticas cinematográficas Rotten Tomatoes relata que o filme possui uma taxa de aprovação de 79%, com uma classificação média de 6,5/10 com base em 33 avaliações; o consenso crítico do site afirma: "Apresentando animação superlativa, personagens excêntricos e um trabalho de voz afetuoso de Bob Newhart e Eva Gabor, The Rescuers representa um ponto brilhante na era pós-ouro da Disney".[69] No Metacritic, a animação tem a pontuação média ponderada de 74/100 com base em oito avaliações, indicando "críticas geralmente favoráveis".[70]
Prêmios e indicações
[editar | editar código]| Cerimônia | Categoria | Indicado(s) | Resultado | Ref. |
|---|---|---|---|---|
| Óscar 1978 | Melhor canção original | "Someone's Waiting for You" Musica de Sammy Fain; Letras de Carol Connors e Ayn Robbins |
Indicado | [71] |
| National Board of Review Awards de 1977 | Menção honrosa | Venceu | [72] | |
Legado
[editar | editar código]O casal de ratos do filme, Bernardo e Bianca, fez aparições no Walt Disney World e na Disneylândia nos anos seguintes ao lançamento do filme. Embora atualmente não façam aparições regulares nos parques americanos, ambos continuam a aparecer regularmente no Tokyo Disney Resort.[73][74]
Assim como outros personagens animados da história dos estúdios Disney, os personagens de The Rescuers têm aparições recorrentes na série de televisão House of Mouse.
Na série de videogames Disney Infinity, o bote da Medusa foi introduzido como um veículo no Disney Infinity 2.0.[75]
No jogo de construção de mundos Disney Magic Kingdoms, Bernardo, Bianca, Penny, Madame Medusa e Orville aparecem como personagens jogáveis no enredo principal do jogo, tendo a sede da Sociedade Internacional de Socorro e o barco abandonado de Medusa no pântano como cenários.[76][77][78]
Junto com outros personagens da Walt Disney Animation Studios, os personagens principais do filme têm participações especiais no curta-metragem Once Upon a Studio de 2023.[79]
Sequência
[editar | editar código]The Rescuers se tornou o primeiro filme de animação da história da Disney a ganhar uma sequência. Após os dois relançamentos bem-sucedidos do filme original, The Rescuers Down Under foi lançado nos cinemas norte-americanos em 16 de novembro de 1990.
Ambientado no interior da Austrália, Down Under segue Bernardo e Bianca tentando resgatar um menino chamado Cody e uma águia-real gigante chamada Marahute de um caçador ganancioso chamado Percival C. McLeach. Bob Newhart e Eva Gabor reprisaram seus papéis principais. Como Jim Jordan, que dublara Orville, havia falecido, um novo personagem, Wilbur (irmão de Orville, outro albatroz), foi criado e dublado por John Candy. O filme se tornou inovador na época de seu lançamento pelo uso pioneiro do recurso Computer Animation Production System - CAPS, desenvolvido pela própria Disney, que seria largamente utilizado nos filmes seguintes do estúdio.
Lançada no contexto da Era Renascentista da Disney, a sequência teve um desempenho comercial abaixo das expectativas do estúdio, embora tenha recebido críticas positivas assim como o primeiro filme.[80]
Notas e referências
Notas
Referências
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