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Tradição (escola de samba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tradição
Fundação 1 de outubro de 1984 (40 anos) [1]
Escola-madrinha Império Serrano[2][3]
Cores [1][4]
Símbolo Condor Imperial[1][2]
Bairro Campinho[1]
Presidente Raphaela Nascimento
Presidente de honra Nésio Nascimento
(in memorian)
Desfile de 2025
Enredo Reza
Site oficial
www.grestradicao.com.br

Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, fundada em 1º de outubro de 1984.[5]

Foi campeã da segunda divisão em três oportunidades: 1991, 1993 e 1997; além dos títulos do terceiro grupo (1986, 2020 e 2024) e do quarto (1985).

Alguns fazem confusão sobre a localização da escola, acreditando-se tratar de uma agremiação de Madureira, uma vez que ela é uma dissidência da Portela. Porém, sua quadra e sede sempre esteve localizada Estrada Intendente Magalhães, no bairro do Campinho, que fica entre Madureira e a Região de Jacarepaguá.

Grandes carnavalescos passaram pela escola, como Maria Augusta, Viriato Ferreira e Rosa Magalhães. Sua melhor colocação no grupo especial foi o 6º lugar em 1994.

Croqui de fantasia da Tradição apresentada ao Serviço de Censura sobre o enredo “Pelas terras do pau-brasil – pássaro guerreiro” para o Carnaval de 1985, primeiro desfile da escola. Arquivo Nacional.

Foi criada por familiares do ex-patrono da Portela, Natal, no mesmo ano do surgimento da LIESA, tendo como seu símbolo um Condor Imperial, a maior ave de rapina registrada até hoje na natureza, em homenagem ao Império, tendo uma coroa encimando sua cabeça, com as asas abertas, em posição de voo.

Seu nome de fundação foi Sociedade Recreativa e Cultural Portela Tradição (SRCPT), alterado posteriormente para SCR Amor e Tradição, devido a uma ação judicial proposta pela diretoria da Portela. Após uma reunião, decidiu-se pelo nome atual, já usado em seu primeiro desfile.[5]

A agremiação teve uma das ascensões mais rápidas da história dos desfiles do Rio de Janeiro, começando no Grupo 2-B (atual Grupo Especial da Liga Independente Verdadeira Raízes das Escolas de Samba) e chegando ao atual Grupo Especial em 3 anos, após um segundo lugar no Grupo de acesso em 1987.[5]

O desfile de 1994 garantiu o sexto lugar para a Tradição, a melhor posição da história da agremiação do bairro do Campinho

Após isso, a Tradição alternou alguns rebaixamentos e ascensões, tendo por duas vezes feito desfiles marcantes na opinião de muitos sambistas: em 1994, com o enredo Passarinho, Passarola, Quero Ver Voar!, quando conquistou a sexta posição do Grupo Especial, seu melhor resultado até hoje; e em 2004, quando reeditou um samba da Portela, Contos de Areia, prestando uma homenagem à escola na qual se originou, ao colocar no carro abre-alas o nome da Portela. Somente no segundo carro alegórico veio a inscrição "Tradição". Apesar do desfile considerado marcante, a Tradição quase retornou ao grupo de acesso, terminando na 12ª colocação, entre 14 escolas.[5]

O desfile da Tradição de 2001 homenageou Silvio Santos

O desfile de 2001, que teve como enredo "Hoje é domingo, é alegria, vamos sorrir e cantar!", foi o ano que mais atraiu a atenção do público, pois a escola homenageou o apresentador de TV e empresário Sílvio Santos, trazendo para o desfile praticamente todo o elenco do SBT à época: o locutor Lombardi, os assistentes de palco Liminha e Roque, além dos apresentadores Gugu Liberato, Hebe Camargo, Ratinho, Carlos Alberto de Nóbrega e Ivo Holanda. Por conta da homenagem, o samba-enredo foi tocado constantemente durante os intervalos da programação do SBT nos meses anteriores ao carnaval, se tornando um grande sucesso no desfile. Na apuração, a Tradição chegou a brigar por uma vaga no Desfile das Campeãs, mas terminou com o oitavo lugar.[6]

No carnaval de 2004, a Tradição terminou em décimo segundo lugar reeditando "Contos de Areia", clássico samba-enredo de 1984 da Portela.[7][8] No ano seguinte, porém, foi rebaixada ao Grupo de Acesso A com o enredo elaborado pelo carnavalesco Mário Borriello ("De sol a sol, de sol a soja, um negócio da China!"). Dois anos mais tarde, quando reeditou o conhecido samba de 1994, não conseguiu repetir o bom resultado, sendo rebaixada novamente, desta vez para o Grupo B - que corresponde a terceira divisão do Carnaval carioca onde em 2008, falando sobre ela mesma, com alegorias e fantasias medianas, não consegue voltar ao Grupo A, terminando na 7º colocação.[5]

Para 2009, a escola homenageou o município de Saquarema, com o enredo Saquarema, Princesinha da Costa do Sol. De Capital do Surfe à Casa do Vôlei, de autoria da Comissão de Carnaval formada por Mazinho, Clemente, José Carlos Viana, Galo, Wiliam e Samuel Gasman. Apesar de apontada como favorita ao descenso, pois seu desfile foi considerado muito ruim, a Tradição, que por tantos anos pertenceu à elite do carnaval, ficou na 9° colocação com 237.9 pontos, permanecendo no mesmo grupo para 2010.[5]

Em 2010, a escola trouxe como novidades o intérprete Vadinho Freire (apoio do carro de som da Mangueira), o carnavalesco Sandro Gomes (ex Renascer de Jacarepaguá e Império da Tijuca e Caprichosos de Pilares), o diretor de bateria Mestre Léo que além de ser prata da casa, também atuou como apoio na Unidos da Tijuca. Apresentou nesse ano mais uma vez uma reedição: Rei Sinhô, rei Zumbi, rei Nagô, que foi desenvolvido em 1986. Ficou em 7º lugar.

Em 2011, fez uma homenagem sobre os 100 anos de fundação de Juazeiro do Norte. A escola trouxe do carnaval de São Paulo o carnavalesco Augusto de Oliveira, além do samba encomendado pela própria direção da escola, feito por Zé Gomes, Darlan Alves, Emerson Sam e Rodrigo Jacopetti. Terminou o carnaval novamente em 7º lugar.[9] a escola repetiu o mesmo. quando definiu enredo, samba-enredo encomendado juntos, além disso a escola mostrará os protótipos, em 2012 aonde escolheu uma homenagem ao cartunista Ziraldo, de Augusto de Oliveira, que continuou mais um ano como carnavalesco.

O ano de 2013 marcou o retorno da Tradição ao grupo de acesso do carnaval carioca

Em 2013, a Tradição voltou a desfilar na segunda divisão com a fusão dos grupos A e B, que gerou a Série A. Contou com o retorno do carnavalesco Orlando Júnior, pelo qual reeditou mais um enredo da Portela: "Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite", do ano de 1981. Autor do samba, David Corrêa desfilou no carro de som da escola. Não obtendo um bom resultado, a Tradição ficou na décima sexta colocação, quase sendo rebaixada ao Grupo de Acesso B.

Na tentativa de permanecer mais uma vez, no grupo, a escola apostou em mais uma reedição, dessa vez da Beija-Flor, no ano de 1976 e com uma novidade, tendo um casal mirim como seu primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira: Thuan Matheus e Joana.[10] mas assim como no ano anterior fez um dos piores desfiles, caindo de vez para a Série B. O desfile é realizado na Estrada Intendente Magalhães, onde está também sediada a União de Jacarepaguá: ambas vão desfilar praticamente em casa.

Para 2015, a Tradição contratou o carnavalesco Leandro Valente e apresentou o enredo "Nhá Chica: a beata negra e guerreira do Brasil", permanecendo mais um ano desfilando na sua casa, a Estrada Intendente Magalhães. Depois do carnaval, Nésio Nascimento se afastou do cargo de presidente da agremiação, passando o posto para sua filha Raphaela, que era vice-presidente e rainha de bateria.[11]

Obtendo um vice-campeonato e três vezes o terceiro lugar, a Tradição pediu desfiliação da LIESB após o Carnaval de 2019, e foi uma das escolas fundadoras da LIVRES, liga alternativa do Carnaval da Intendente Magalhães, que passou a ser presidida por Raphaela Nascimento, presidente da Tradição.[12] A escola de samba foi campeã do terceiro grupo alternativo, organizado pela LIVRES, e passou a pleitear o direito a ascender ao Grupo A.

Para 2021, a Tradição anunciou que abordará a obra e vida da autora Clarice Lispector em seu desfile, e recorreu ao Poder Judiciário para o reconhecimento de sua ascensão à Série A. Seu pedido de antecipação de tutela, no entanto, foi negado em 22 de julho.[13] Mesmo com o cancelamento dos desfiles de 2021 e o adiamento do ano seguinte, o litígio judicial não se resolvera e, em 20 de abril, a Tradição anunciou em nota que não desfilaria no carnaval de 2022, porém afirmando que continuaria brigando na Justiça pela vaga na Série Ouro em 2023. A decisão marcou a primeira vez em que a escola se ausenta dos desfiles desde sua fundação, em 1984. No mesmo ano, a Tradição perdeu sua quadra, na Intendente Magalhães, para uma igreja evangélica.

Em 12 de janeiro de 2022, o fundador e presidente de honra da escola, Nésio Nascimento, morreu aos 73 anos devido a complicações de uma cirurgia.[14] Em 27 de julho do mesmo ano, a Tradição anuncia sua volta aos desfiles para 2023 ao disputar a terceira divisão alternativa, organizada pela LIVRES. Apresentando um enredo que homenageava Nésio, a escola encerrou os desfiles no dia 26 de fevereiro de 2023, na Avenida Ernani Cardoso, ficando com o vice-campeonato. Com a dissolução da LIVRES após o carnaval, a Tradição se filiou à Superliga Carnavalesca do Brasil e passou a desfilar na Série Prata a partir de 2024.[15] Com o enredo "Trono Negro", a Tradição conquistou o título da Série Prata e o acesso à Série Ouro no carnaval de 2025, voltando a desfilar na Sapucaí após 11 anos.[16] Após o carnaval, a agremiação dispensou o casal de mestre-sala e porta-bandeira Romulo Diniz e Raquel Silva, o intérprete Lico Monteiro e de diretores de carnaval e harmonia, enquanto Átila Gomes se desligou do comando da bateria.

Para o carnaval de 2025, a Tradição anunciou as contratações do intérprete Tuninho Jr, do casal de mestre-sala e porta-bandeira Jorge Vinicius e Veronica Lima, do diretor de harmonia Luiz Carlos Amancio e do mestre de bateria Thiago Praxedes.[17][18] Samuel Gasman e David dos Santos assumiram a direção de carnaval. Para seu retorno a segunda divisão e à Marquês de Sapucaí, a escola escolheu um enredo sobre o ato de rezar em diferentes religiões.[19]

Carnavais da Tradição
Ano Colocação Divisão Enredo Carnavalesco Ref.
1985 Campeã
(Promovida)
Grupo 2B
(quarta divisão)
"Xingu, o Pássaro Guerreiro"
(Compositores do samba: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
Maria Augusta, Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Viriato Ferreira, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga [20]
1986 Campeã
(Promovida)
Grupo 2A
(terceira divisão)
"Rei Sinhô, Rei Zumbi, Rei Nagô – Eu Também Tô Aí, Tô Aí Sim Sinhô"
(Compositores do samba: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
Maria Augusta, Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Viriato Ferreira, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga [20]
1987 Vice-campeã
(Promovida)
Grupo 2
(segunda divisão)
"Sonhos de Natal"
(Compositores do samba: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
Maria Augusta, Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Viriato Ferreira, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga [20]
1988 8.º Lugar Grupo 1
(primeira divisão)
"O Melhor da Raça, o Melhor do Carnaval"
(Compositores do samba: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
João Rosendo
1989 16.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo 1
(primeira divisão)
"Rio, Samba, Amor e Tradição"
(Compositores do samba: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
João Rosendo
1990 4.º Lugar Grupo A
(segunda divisão)
"A Coroação"
(Compositores do samba: Tarcísio de Guadalupe, De Moraes, Chiquinho e Jorge Makumba)
Jorge Luiz Vilela
1991 Campeã
(Promovida)
Grupo A
(segunda divisão)
"De Geração a Geração nas Asas da Tradição"
(Compositores do samba: Cesar Paladino, Picolé e Hermes de Marechal)
Jorge Luiz Vilela
1992 14.º Lugar
(Rebaixada)
Especial
(primeira divisão)
"O Espetáculo Maior... As Flores"
(Compositores do samba: Moisés Santiago, Luizinho Professor e Toninho)
Jorge Luiz Vilela
1993 Campeã
(Promovida)
Grupo A
(segunda divisão)
"Não Me Leve a Mal, Hoje É Carnaval"
(Compositores do samba: Jajá Maravilha, Tonho, Aniceto e Sandro Maneca)
Lícia Lacerda
1994 6.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Passarinho, Passarola, Quero Ver Voar"
(Compositores do samba: Jajá Maravilha, Aniceto, Tonho, Sandro Maneca, Jurandir da Tradição, Jorge Makumba e Lourenço)
Lícia Lacerda
1995 13.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Gira Roda! Roda Gira!"
(Compositores do samba: Lourenço, Jurandir, Jorge Makumba, Marcos Glorioso, J. Nascimento e Lima)
Lícia Lacerda
1996 16.º Lugar
(Rebaixada)
Especial
(primeira divisão)
"Do Barril ao Brasil"
(Compositores do samba: Moisés Santiago e Luizinho Professor)
Lícia Lacerda
1997 Campeã
(Promovida)
Grupo A
(segunda divisão)
"Os Balangandãs"
(Compositores do samba: Sandro Maneca e Taroba)
Orlando Júnior
1998 11.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Viagem Fantástica ao Pulmão do Mundo"
(Compositores do samba: Lima da Tradição, Sandro Maneca, Jonas Camiseta, Marcos Glorioso e Taroba)
Orlando Júnior
1999 12.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Nos Braços da História, Jacarepaguá, Quatro Séculos de Glórias"
(Compositores do samba: Jorge Makumba, Erô Baianinho, Jurandir da Tradição e Antonio Português)
Orlando Júnior
2000 12.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Liberdade! Sou Negro, Raça e Tradição"
(Compositores do samba: Lourenço e Adalto Magalha)
Orlando Júnior
2001 8.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Hoje É Domingo, É Alegria. Vamos Sorrir e Cantar"
(Compositores do samba: Lourenço e Adalto Magalha)
Orlando Júnior
2002 13.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Os Encantos da Costa do Sol"
(Compositores do samba: Lourenço e Adalto Magalha)
Orlando Júnior
2003 13.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Brasil É Penta, R É 9 – O Fenômeno Iluminado"
(Compositores do samba: Lourenço e Adalto Magalha)
Orlando Júnior
2004 12.º Lugar Especial
(primeira divisão)
"Contos de Areia" (Reedição do enredo de 1984 da Portela)
(Compositores do samba: Dedé da Portela e Norival Reis)
Orlando Júnior
2005 14.º Lugar
(Rebaixada)
Especial
(primeira divisão)
"De Sol a Sol, de Sol a Soja – Um Negócio da China!"
(Compositores do samba: Tonho, Lu Gama e Nascimento)
Mário Borriello
2006 4.º Lugar Grupo A
(segunda divisão)
"Bahia de Todos os Deuses" (Reedição do enredo de 1969 do Salgueiro)
(Compositores do samba: Bala e Manuel Rosa)
Orlando Júnior
2007 9.º Lugar
(Rebaixada)
Grupo A
(segunda divisão)
"Passarinho, Passarola, Quero Ver Voar" (Reedição do enredo de 1994)
(Compositores do samba: Jajá Maravilha, Aniceto, Tonho, Sandro Maneca, Jurandir da Tradição, Jorge Makumba e Lourenço)
Orlando Júnior
2008 7.º Lugar Grupo B
(terceira divisão)
"Isto Sim É a Tradição!"
(Compositores do samba: Jorge Nascimento, Eli Penteado, Marquinho Imperador e Marcos Glorioso)
Orlando Júnior
2009 9.º Lugar Grupo RJ-1
(terceira divisão)
"Saquarema, Princesinha da Costa do Sol. De Capital do Surfe à Casa do Vôlei"
(Compositores do samba: Alex Alves, Josemar Luciano, Duda e Wagner Araújo)
Mazinho, Clemente, José Carlos Viana, Galo, Wiliam e Samuel Gasman
2010 7.º Lugar Grupo RJ-1
(terceira divisão)
"Rei Sinhô, Rei Zumbi, Rei Nagô – Eu Também Tô Aí, Tô Aí Sim Sinhô" (Reedição do enredo de 1986)
(Compositores do samba: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
Sandro Gomes
2011 7.º Lugar Grupo B
(terceira divisão)
"Juazeiro do Norte, Terra de Oração e Trabalho. 100 Anos de Fé, Poder e Tradição"
(Compositores do samba: Zé Gomes, Darlan Alves, Emerson Sam e Rodrigo Jacopetti)
Augusto de Oliveira [21]
2012 5.º Lugar
(Promovida)
Grupo B
(terceira divisão)
"Ziraldo: Páginas da Vida de Um Maluco Genial"
(Compositores do samba: Zé Gomes, Darlan Alves, Emerson Sam e Rodrigo Jacopetti)
Augusto de Oliveira
2013 16.º Lugar Série A
(segunda divisão)
"Das Maravilhas do Mar, Fez-se o Esplendor de Uma Noite" (Reedição do enredo de 1981 da Portela)
(Compositores do samba: David Corrêa e Jorge Macedo)
Orlando Júnior
2014 17.º Lugar
(Rebaixada)
Série A
(segunda divisão)
"Sonhar com Rei Dá Leão" (Reedição do enredo de 1976 da Beija-Flor)
(Compositor do samba: Neguinho da Beija-Flor)
Orlando Júnior [22]
2015 4.º Lugar Série B
(terceira divisão)
"Nhá Chica: a Beata Negra e Guerreira do Brasil"
(Compositores do samba: Thiago Sousa, Alex Alves, Leozinho Nunes, Victor Alves e Rômulo Couto)
Leandro Valente
2016 Vice-campeã Série B
(terceira divisão)
"Clementina, Cadê Você?"
(Compositores do samba: Arlindo Neto, Lequinho, Junior Fionda, Pixulé, Tinga, Gabriel Martins, Zé Luiz Escafura, Anderson Lemos, Fadico e Igor Leal)
Leandro Valente [11]
2017 3.º Lugar Série B
(terceira divisão)
"O Lago dos Cisnes"
(Compositores do samba: Lequinho da Mangueira, Gabriel Martins, Zé Luiz Escafura, Lucas Donato, Fadico e Igor Leal)
Leandro Valente [23]
2018 3.º Lugar Série B
(terceira divisão)
"Sabá – Soberana da Etiópia, Sedutora de Jerusalém"
(Compositores do samba: Thiago Sousa, Igor Vianna, Márcio de Deus, Samuel Gasman e Victor Alves)
Leandro Valente [24]
2019 3º Lugar Série B
(terceira divisão)
"Gira, Baiana – Salve as Mães do Samba"
(Compositores do samba: Igor Leal, Bruno Serrinho, Gusto Listo, Rodrigo Medeiros, Jailton Russo, Pestana, Fábio Braga, Fernando Professor, Flavinho Bento, Rodrigo Ponte, Tinga e Mario Lúcio)
Leandro Valente e Adenil Silva [25]
2020 Campeã LIVRES
(terceira divisão)
"Mãe Gentil, Seus Filhos Clamam por Ti!"
(Compositores do samba: André Kaballa, Marcio de Deus, Orlando Ambrósio, Serginho Rocco, Gilmar L. Silva, JB D’Souza, Renan Diniz, Michel do Alto e Leandro Maninho)
Adenil Silva [26][27]
2021 Não houve desfile devido a pandemia de Covid-19 [28]
2022 Não desfilou [29]
2023 Vice-campeã LIVRES
(terceira divisão)
"Filho da Águia, Pai do Condor. Nésio Nascimento, o Eterno Gato Mestre da Passarela"
(Compositores do samba: João Perigo, Leandro Thomaz, Lico Monteiro, Lucas Macedo e Richard Valença)
Leandro Valente [30]
2024 Campeã
(Promovida)
Série Prata
(Sexta-feira)

(terceira divisão)
"Trono Negro"
(Compositores do samba: Lico Monteiro, Valtinho Botafogo, Richard Valença, Jefferson Oliveira, Rafael Tubino, Jairo Rozen, Telmo Augusto, Sukata, Leandro Thomaz, João Perigo, Lucas Macedo, Víctor do Chapéu, Gabriel Lima, Daniel Rizzo e Fil)
Leandro Valente [31]
2025 Série Ouro
(segunda divisão)
"Reza"

(Compositores do samba: Fred Camacho, Pretinho da Serrinha e Diego Nicolau)

Leandro Valente [32]

A Tradição nunca venceu a primeira divisão do carnaval carioca. Sua melhor colocação foi o sexto lugar do Grupo Especial de 1994.

Títulos da Tradição
Divisão Títulos Carnavais

Segunda divisão
3 1991, 1993, 1997

Terceira divisão
3 1986, 2020, 2024

Quarta divisão
1 1985

Prêmios recebidos pelo GRES Tradição.

Ano Prêmio Categoria / premiados Divisão Ref.
1987 Estandarte de Ouro Samba-enredo do Grupo 2 (Atual Série A)
("Sonhos de Natal" – Compositores: João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro)
Grupo 2 [33]
1988 Estandarte de Ouro Comissão de frente Grupo 1 [34]
1989 Estandarte de Ouro Porta-bandeira (Vilma Nascimento) Grupo 1 [35]
Passista feminino (Garrinchinha) [36]
Revelação (Lucinha) [37]
1994 Estandarte de Ouro Revelação (Porta-bandeira Danielle Nascimento) Grupo Especial [37]
1999 Tamborim de Ouro Ala mirim Grupo Especial [38]
2001 Tamborim de Ouro Melhor escola Grupo Especial [39]
Samba-enredo
("Hoje é domingo, é alegria. Vamos sorrir e cantar" – Compositores: Adalto Magalha e Lourenço)
Personalidade (Silvio Santos)
2004 Troféu Jorge Lafond Intérprete (Lourenço) Grupo Especial [40]
2006 S@mba-Net Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Fabrício Pires e Danielle Nascimento) Grupo A [41]
Ala de passistas
Troféu Jorge Lafond Ala mirim [42]
Velha guarda
Personalidade (Nézio Nascimento)
2007 S@mba-Net Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Fabrício Pires e Danielle Nascimento) Grupo A [43]
2009 S@mba-Net Intérprete (Igor Vianna) Grupo B [44]
2010 Gato de Prata Harmonia Grupo B [45]
2011 S@mba-Net Samba-enredo ("Juazeiro do Norte, terra de oração e trabalho. 100 anos de fé, poder e tradição" – Compositores: Zé Gomes, Darlan Alves, Emerson Sam e Rodrigo Jacopetti) Grupo B [46]
Destaque de luxo
Troféu Jorge Lafond Samba-enredo ("Juazeiro do Norte, terra de oração e trabalho. 100 anos de fé, poder e tradição" – Compositores: Zé Gomes, Darlan Alves, Emerson Sam e Rodrigo Jacopetti) [47]
Revelação (Intérprete Lico Monteiro)
Plumas & Paetês Destaque (Nil de Yemanjá) [48]
2012 Troféu Jorge Lafond Ala das baianas Grupo B [49]
S@mba-Net Ala das baianas [50]
Prêmio especial (Thuan Matheus e Joana Falcão – Casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira)
2015 S@mba-Net Melhor escola Grupo B [51][52]
2016 S@mba-Net Samba-enredo ("Clementina, cadê você?" – Compositores por Arlindo Neto, Lequinho, Junior Fionda, Pixulé, Tinga, Gabriel Martins, Zé Luiz Escafura, Anderson Lemos, Fadico e Igor Leal) Grupo B [53][54]
Troféu Sambista Samba-enredo ("Clementina, cadê você?" – Compositores por Arlindo Neto, Lequinho, Junior Fionda, Pixulé, Tinga, Gabriel Martins, Zé Luiz Escafura, Anderson Lemos, Fadico e Igor Leal) [55][56]
Bateria (Mestre Demétrios)
Presidentes Período Ref.
Nésio Nascimento 1984-2015 [57][20]
Raphaela Nascimento 2015-presente [11][58][59]

Presidentes de Honra

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Presidentes de Honra Período Ref.
Nésio Nascimento 2015-presente [59][60]
Intérpretes Carnavais Ref.
Gilson Candanda 1985-1990 [20][61]
Hermes de Marechal 1991 [62]
Moisés Santiago 1992-1993 [63]
Edmilton Di Bem 1994-1997 [64]
Taroba 1998 [65]
Wantuir 1999-2000 [66]
Celino Dias 2001-2003 [67]
Wander Timbalada e Lourenço 2004 [68]
Preto Jóia 2005 [69]
Igor Vianna 2006-2009 [70]
Vadinho Freire 2010 [71]
Lico Monteiro 2011-2012 [72]
Marquinhos Silva 2013-2018 [73]
Leandro Santos 2019
Celino Dias e Lico Monteiro 2020 [26]
Lico Monteiro 2022-2024
Tuninho Jr. 2025-presente

Comissão de Frente

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Coreógrafos(as) Carnavais Ref.
José Carlos Machado, Jorge Paes Leme e Vilma Nascimento 1985-1987 [20]
José Carlos Machado 1988-1991 [20]
Jorge Paes Leme 1992-1993 [20]
Roberto Lima 1994-2002 [20]
Gladys Barão 2003-2004
Sergio Lobato 2005
David 2007
João de Aquino 2008-2009
Hélder Lourenço 2010
Jerônimo 2011-2012
Breno de Souza 2013-2016 [22][74]
Márcio Moura 2017
Breno de Souza 2018
Jesse Cruz e Victor Oliveira 2019
Akia de Almeida 2020 [26]
Allan Carvalho 2023-2024
Tony Tara 2024-presente

Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira

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Primeiro casal

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Primeiro casal Carnavais Ref.
Paulo Roberto e Lúcia 1985 [20]
Paulo Roberto e Regina 1986-1987 [20]
Paulo Roberto e Vilma Nascimento 1988-1989
Julinho Nascimento e Vilma Nascimento 1990-1992
Julinho Nascimento e Danielle Nascimento 1993-1995
Thuan Matheus e Joana Falcão 2014-2017
Johny Matos e Joana Falcão 2018-2018
Paulo Erick e Joana Falcão 2020
Zé Roberto e Thaís Romi 2022-2023 [75]
Romulo Diniz e Raquel Silva 2024
Jorge Vinicius e Verônica Lima 2025-presente
Mestres de Bateria Carnavais Ref.
Fornalha 1985-1991 [20]
Dacopê 1992-1995 [20]
Léo 2008–2015 [76][74][22]
Demétrios 2016
Beto Peçanha 2017-2023 [26]
Átila Gomes 2024
Thiago Praxedes 2025-presente

Corte de Bateria

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Luma de Oliveira como rainha de bateria da Tradição no carnaval de 1994
Carnavais Rainha Madrinha Ref.
1987-1998 Luma de Oliveira - [77]
1998-1999 Rosiane Pinheiro Suzana Alves
2000 Rosiane Pinheiro Adriana Bombom
2001 Carla Perez -
2002 Susana Werner -
2003-2004 Rosiane Pinheiro -
2005 Priscila Vidal Rosiane Pinheiro
2006-2010 Priscila Vidal -
2011 Yani de Simone - [78]
2012-2015 Raphaela Nascimento - [78]
2016-2017 Monique Rizzeto - [79]
2018 Milena Maria -
2019 Dani Moraes - [80]
2020 Francielly Policarpo - [26]

Direção de Carnaval

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Diretores de Carnaval Carnavais Ref.
Samuel Gasman 2008–2015 [81][74][22]
Livinha Pessoa 2018
Samuel Gasman, Leandro Valente, Adenil Silva, Livinha Pessoa e Maurício Silva 2019
Samuel Gasman, Livinha Pessoa, Maurício Silva e Alfredo Dias 2020-2023 [26]
Rodrigo Amaral 2024
Samuel Gasman e David dos Santos 2025-presente

Direção de Harmonia

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Diretores de Harmonia Carnavais Ref.
Jorge Paes Leme 1985-1990 [20]
Luiz Carlos Cruz 1991 [20]
Jorge Paes Leme 1992-1995 [20]
Leandro Germano 2013–2014 [22]
Alfredo Dias 2015-2019 [82][74]
Itamar de Oliveira 2020-2023 [26]
Jonathan Maciel 2024
Luiz Carlos Amancio 2025-presente
  • Bastos, João (2010). Acadêmicos, unidos e tantas mais - Entendendo os desfiles e como tudo começou 1.ª ed. Rio de Janeiro: Folha Seca. ISBN 978-85-87199-17-1 
  • Cabral, Sérgio (2011). Escolas de Samba do Rio de Janeiro 1.ª ed. São Paulo: Lazuli; Companhia Editora Nacional. ISBN 978-85-7865-039-1 
  • Diniz, André (2012). Almanaque do Samba - A história do samba, o que ouvir, o que ler, onde curtir 1.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar. ISBN 978-85-37808-73-3 
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Referências

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Ligações externas

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