Twitter, Inc. | |
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![]() | |
![]() ![]() Sede do Twitter em San Francisco, Califórnia. | |
Slogan | "What's happening?" (Brasil: "O que está acontecendo?") (Portugal: "O que está a acontecer?") |
Tipo de empresa | Privada |
Proprietário(s) | Elon Musk[1][2] |
Requer pagamento? | Não |
Gênero | |
Cadastro | Sim |
País de origem | Estados Unidos |
Idioma(s) | 37 idiomas, incluindo o português |
Lançamento | 21 de março de 2006 (17 anos) |
Sede | São Francisco, Califórnia, Estados Unidos[3] |
Desenvolvedor | Twitter, Inc. |
Endereço eletrônico | twitter |
Twitter (inglês: [ˈtwɪtər], inicialmente chamado Twttr: "gorjear") é uma rede social e um serviço de microblog, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 280 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do serviço, por SMS e por softwares específicos de gerenciamento.
As atualizações são exibidas no perfil de um usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários seguidores que tenham assinado para recebê-las. As atualizações de um perfil ocorrem por meio do site do Twitter, por RSS, por SMS ou programa especializado para gerenciamento. O serviço é gratuito pela internet, entretanto, usando o recurso de SMS pode ocorrer a cobrança pela operadora telefónica.
O Twitter foi criado em Março de 2006 por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Stone e Noah Glass[4] e foi lançado em Julho de 2006 nos EUA. A ideia inicial dos fundadores era que o Twitter fosse uma espécie de "SMS da internet" com a limitação de caracteres de uma mensagem de celular. Inicialmente chamada Twttr (sem vogais), o nome da rede social, em inglês, significa gorjear. A ideia é que o usuário da rede social está "piando" pela internet.[5] Desde sua criação, o Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas vezes é descrito como o "SMS da Internet".[6]
No dia 12 de setembro de 2013, por meio do perfil da empresa no próprio Twitter, foi informado que ela havia enviado à SEC (CVM dos EUA) documentos confidenciais para sua abertura de capital na Bolsa de Valores, operação também conhecida como IPO (Oferta Pública Inicial, em inglês). No dia 7 de novembro de 2013, o Twitter fez sua estreia na Bolsa de Nova York. Todas as 70 milhões de ações colocadas no mercado foram vendidas. Seu valor chegou a subir até 90% de alta em relação ao valor estipulado inicialmente na abertura do pregão.[7] Na ocasião, a empresa captou US$ 1,82 bilhão no mercado e foi avaliada em US$ 24,57 bilhões.[8]
Em abril de 2022 foi anunciado que a rede social seria comprada por Elon Musk, CEO da SpaceX e da Tesla, Inc., por 44 bilhões de dólares e, com isso, a empresa deixaria de ser negociada na bolsa de valores.[9][10] Contudo, em julho de 2022, Musk anunciou a desistência da compra.[11][12][13] Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação contra Musk, após o anúncio de desistência da compra.[14]
Em outubro de 2022, reverteu sua decisão e decidiu manter a proposta inicial de 44 bilhões de dólares,[15][16][17] legalmente, Musk tinha até o dia 28 de outubro para confirmar a aquisição caso quisesse evitar um julgamento movido pela empresa.[18][19][20][21]
Em 26 de outubro, Musk visitou a sede da empresa, em São Francisco.[22][23][24][25]
Em 27 de outubro, afirmou através de um comunicado direcionado a usuários e anunciantes da rede social, que havia adquirido a plataforma,[26][27][28][29][30][31] horas mais tarde, fontes próximas ao assunto confirmaram que Musk estaria no controle da empresa e que diversos executivos já teriam sido demitidos.[1][2]
Ferramentas[editar | editar código-fonte]
Retweet[editar | editar código-fonte]
O retweet é uma função do Twitter que consiste em replicar uma determinada mensagem de um usuário para a lista de seguidores, dando crédito a seu autor original.[32][33] Na página de início do site existe um botão chamado retweetar, que faz o envio automático da mensagem para todos seguidores da pessoa. Antigamente, os usuários realizavam isto de forma manual, acrescentando um RT ao lado da @alcunha de quem escreveu. Quando um texto é "retweetado", o termo "RT" aparece em negrito no início da mensagem.
Twitter List[editar | editar código-fonte]
Twitter List ou Lista do Twitter é um recurso disponível no Twitter que permite ao usuário criar listas compartilháveis de usuários. O que dinamiza a leitura dos tweets já que se torna possível ler o conteúdo postado por grupos de seguidores.[34]
Trending Topics[editar | editar código-fonte]
Os Trending Topics (TTs) ou Assuntos do Momento são uma lista em tempo real das frases mais publicadas no Twitter pelo mundo todo. Valem para essa lista os marcadores, também conhecidos por hashtags (#) e nomes próprios.[35]
O recurso de Trending Topics usa por padrão a abrangência total, mas também é possível filtrar por países como Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Portugal e outros, ou cidades como Londres, Los Angeles, Miami, Nova Iorque, Rio de Janeiro, São Paulo e outras.[35]
API[editar | editar código-fonte]
Sorteios, promoções e até mesmo uma análise mais aprofundada da opinião dos usuários a respeito da sua marca ou serviço já podem ser feitas através de APIs desenvolvidas. Um fator que influência na alta taxa de empresas com seu desenvolvimento voltado ao Twitter é a documentação que é fornecida pela equipe de desenvolvedores do serviço.
Aumento de caracteres[editar | editar código-fonte]
Em 26 de setembro de 2017, a empresa disponibilizou, em caráter de testes, o limite de 280 caracteres para cada postagem (ou tweet). A mudança foi aplicada em definitivo a partir de 7 de novembro do mesmo ano.[36][37]
Fleets[editar | editar código-fonte]
Em março de 2020, a rede social lançou a função Fleets, semelhante ao stories do Instagram. Como no Instagram, as mensagens eram apagadas após 24 horas.[38] Em 14 de julho de 2021, a ferramenta teve seu fim decretado pois, de acordo com a empresa, o Fleets correspondeu às expectativas de engajamento, e foi desativada em 3 de agosto do mesmo ano.[39]
Estimativas de usuários (ou utilizadores)[editar | editar código-fonte]
A estimativa do número de usuários é baseada em pesquisas independentes já que a empresa não informa oficialmente número de contas ativas. Em novembro de 2008, Jeremiah Owyang estimou que o Twitter possuía entre 4 a 5 milhões de usuários.[40] Já em maio de 2009, outro estudo analisou mais de 11 milhões e meio de contas de usuários.[41] Um estudo da Universidade de Harvard concluiu que apenas 10% dos usuários produzem 90% do conteúdo.[42]
Em fevereiro de 2009 o blog "Compete.com" elegeu o Twitter em terceiro lugar como rede social mais usada (Facebook em primeiro lugar, seguido do MySpace).[43]
Posteriormente, em 14 de setembro de 2010, o Twitter divulgou em seu próprio site o número total de usuários registrados: 175 milhões.[44]
Atualmente, a rede social conta com 284 milhões de usuários registrados, porém, pouco mais de 24 milhões dos 284 milhões de usuários do Twitter nunca tuitaram, retuitaram ou curtiram uma mensagem publicada no microblog. As informações são da própria empresa e estão em um documento enviado à SEC (equivalente nos Estados Unidos à brasileira CVM) em 11 de janeiro de 2015.
Em 2022, o GOR (Global Overview Report) do Twitter indica que a rede social conta com 436 milhões de utilizadores[45], sendo que em Portugal, 13,8% da população do país aderiu à plataforma, totalizando 1,4 milhões de pessoas.[46] O Brasil conta com a segunda maior comunidade do Twitter, logo a seguir aos Estados Unidos, com 8,28 milhões de usuários ativos.[47]
Conectividade com outras redes sociais[editar | editar código-fonte]
O Twitter permite um excelente intercâmbio de informações com diversas redes sociais, entre elas o Facebook, em que é possível com que tudo que o usuário poste no Twitter seja postado em sua conta do Facebook também e vice-versa, o Spring.me e o Skoob, que permitem que o usuário envie mensagens pré-programadas para o Twitter através deles, e o Tumblr que dá a opção de que o usuário escolha a mensagem que será enviada para o Twitter.[48]
Com a criação do Twitter também surgiram diversas redes sociais dependentes dele que permitiam o envio de fotos e vídeos, como o Twitpic e o Twitvid. Outros, como o TwitDraw, permitiam que o usuário começasse um desenho e seus seguidores o completassem, e o Fun140 e LOLquiz que hospedam testes cujo resultado é enviado diretamente para o Twitter.[48]
Websites como o Yfrog e Flickr também permitem o envio de mensagens para o Twitter.[48]
Usos e manifestações sociais[editar | editar código-fonte]
Em março de 2009, o Twitter foi uma das principais ferramentas de divulgação do Pillow Fight Day - uma guerra pública de travesseiros acontecida em várias cidades do mundo. Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Santos, Fortaleza, Araraquara, Belém, Belo Horizonte, Bragança Paulista, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Guarulhos, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Salvador, Santa Maria, São João Del Rei, São Luís, Sorocaba, Uberaba, Uberlândia e Vitória foram algumas cidades brasileiras em que houve a manifestação.
Se destacou na mídia o uso do Twitter durante as manifestações políticas ocorridas na Moldávia em reação ao resultado das eleições legislativas no início de 2009. A ferramenta também esteve presente no debate político e na movimentação da oposição durante a Eleição presidencial do Irã em 2009. Durante o Apagão elétrico de 2009, as primeiras informações das regiões atingidas pelo blecaute foi fornecida através dos usuários do Twitter, através de postagens via celular, e lida por emissoras de rádio que faziam plantão naquele momento.
Em janeiro de 2010 foi realizada a primeira conexão e acesso pessoal à Internet de origem espacial, utilizando o Twitter.[49] O astronauta Timothy Creamer, escreveu "Hello Twitterverse" no serviço de microblogging,[49] diretamente da Estação Espacial Internacional (ISS).[50][51]
Devido ao sucesso do Twitter, um grande número de serviços semelhantes foram lançados. Alguns são disponibilizados em países específicos, outros unem outras funções, como a partilha de arquivos que era oferecido pelo Pownce.
Publicidade[editar | editar código-fonte]
O Twitter também tem sido constantemente utilizado por grandes empresas para a divulgação de suas marcas, através de constantes atualizações, sempre ligando o consumidor a uma página onde possa encontrar mais informações sobre o serviço ou produto oferecido. Além disso, o Twitter tem se mostrado um ótimo instrumento para o fortalecimento das marcas no ambiente virtual, pois agrega seguidores que recebem as atualizações enviadas pelas empresas, porém ainda é uma ferramenta que deve ser melhor explorada para esse fim.[37]
No artigo publicado em 14 de abril de 2009, no The New York Times, a jornalista Claire Cain Miller afirmou que a utilidade mais produtiva do Twitter tem sido para aquelas empresas que desejam ouvir os clientes e oferecer reações imediatas às opiniões deles. A Dell, por exemplo, percebeu que os clientes estavam reclamando de que o apóstrofo e as teclas de retorno estavam próximas demais no laptop Dell Mini 9. O problema foi reparado. Na Starbucks, os clientes costumavam reclamar deixando notas em uma caixa de sugestões. Agora, eles podem também enviar a reclamações ou sugestões via Twitter.
No Brasil, o destaque da mídia para ações publicitárias no Twitter tem sido para a venda de um apartamento realizada pela construtora Tecnisa. O perfil da empresa no Twitter foi criado em 20 de fevereiro de 2008, mas, somente em 13 de julho de 2008, começou a ser utilizado para uma divulgação. Tratava-se do lançamento do Acquaplay, em Santos.
Em 23 de fevereiro de 2009, Romeo Busarello, diretor de marketing da empresa chegou a afirmar: "usamos para comunicar lançamentos e novidades (…) Tenho consciência de que não vou vender um apartamento via Twitter." Porém, cerca de 4 meses depois, a construtora concluiu a primeira venda por meio do Twitter. A promoção realizada na rede social oferecia R$ 2 000,00 em vale-compras, além de armários e cozinhas planejados, somente para as compras geradas por meio desta forma de contacto. A oferta levou o consumidor a efetivar a compra de uma unidade de três suítes no empreendimento Verana, localizado no Alto da Lapa, em São Paulo, ao custo de R$ 500 mil. "Provavelmente este é o produto mais caro vendido pelo Twitter no mundo. E, com certeza, é a primeira venda concretizada por uma empresa do segmento da construção civil, utilizando redes sociais. Esta conquista inédita fortalece nossa estratégia de divulgação on-line dos imóveis. Afinal, conseguimos um excelente resultado com um baixo investimento", afirmou Busarello.
A Google e a Microsoft entraram em um acordo com o Twitter para que os tweets postados diariamente pelos milhões de usuários da rede social, apareçam nos resultados dos buscadores, tanto da Google, quanto da Microsoft, no caso o Bing. A Google está pagando US$ 15 milhões e a Microsoft US$ 10 milhões e serão os primeiros a fazer experiências com os dados coletados. A Yahoo também pode vir a fazer parte desse acordo.[52]
Twitter na lusofonia[editar | editar código-fonte]
Segundo o grupo de pesquisa norte-americano Web Ecology, a língua portuguesa é a segunda mais utilizada pelo Twitter.[53] Um estudo da Semiocast, no entanto, mostra que a língua portuguesa é a terceira mais utilizada, atrás do inglês e do japonês.[54][55]
Em maio de 2011 Rosana Hermann lançou um livro pela editora Panda Books, intitulado Um passarinho me contou – Relatos de uma viciada em Twitter. O livro é baseado em histórias vividas por ela desde a sua entrada na rede social em abril de 2007.[56]
Em junho de 2011, o Twitter terminou de ser traduzido para o português e os usuários ganharam a opção de usar a rede social nesta língua. A tradução foi feita em conjunto com os usuários, que acessavam um painel onde havia cada uma das frases a ser traduzidas, e outros usuários votavam nas melhores traduções.
Twitter em Portugal[editar | editar código-fonte]
Após uma década de presença em Portugal, surge a oficialização da delegação portuguesa do Twitter. Com uma equipa exclusivamente dedicada àquela rede e liderada por Francisco da Silva, a empresa lusa é desde 2014 responsável pela venda de publicidade e pela assessoria em campanhas de empresas nacionais no Twitter, que conta com 288 milhões de utilizadores mensalmente activos em todo o mundo.
Em Portugal não são públicos os dados de utilização desta rede social, mas é visível a crescente popularidade entre adolescentes e jovens adultos, por um lado, e "influencers" como figuras públicas, políticos e jornalistas, por outro. No entanto, Katie Lampe, directora de vendas do Twitter para a Europa, Médio Oriente e África, revelou em Lisboa que mais de metade dos utilizadores portugueses daquela rede acede à sua conta pelo menos uma vez por dia, e que o mobile representa 80% dos acessos.[57]
Com isto uma tradução para português europeu está a ser feita internamente por a pequena equipa portuguesa. A tradução irá ficar pronta a médio prazo (2015), afirma Francisco da Silva em Mensagem Privada via Twitter.
Perfil do usuário brasileiro[editar | editar código-fonte]
De acordo com uma pesquisa realizada pela agência Bullet, a maioria (61%) dos usuários do Twitter no Brasil é composta por homens na faixa de 21 a 30 anos, solteiros, localizados principalmente nos estados de Minas Gerais, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Na maior parte, são pessoas com ensino superior completo e renda mensal compreendida entre R$ 1 000,00 e R$ 5 000,00.[carece de fontes]
Ainda segundo a pesquisa, esse público gasta cerca de 50 horas semanais conectados à Internet. Cerca de 60% dele é considerado formadores de opinião: possuem um blog; conhecem a ferramenta através de amigos ou posts em outros blogs.
Sobre o uso da ferramenta por empresas, a pesquisa informa um cenário muito favorável. A maioria (51%) dos usuários consultados disseram considerar interessantes os perfis corporativos, desde que sejam utilizados com relevância. Aproximadamente 50% dos usuários nunca participaram de ações promocionais. Ainda assim, consideram uma experiência interessante. Cerca de 30% já participaram de alguma ação publicitária e 70% seguem ou já seguiram algum perfil corporativo.
Na pesquisa, foram consultados 3268 brasileiros por meio do site da Bullet e o Migre.me, no período de 27 a 29 de abril de 2009.
Em janeiro de 2012, o Twitter ganha uma nova versão.
Em fevereiro de 2014, o Twitter passa a ser reformulado, ficando mais moderno, e a opção conectar é extinta, dando lugar as notificações, a rede passa a ficar quase idêntica ao Facebook, a partir de 11 de abril, é alterada a opção do perfil, até ser oficializada no final de maio.
Política de verificação de contas[editar | editar código-fonte]
Um perfil que seja considerado de interesse público, seja pessoa física ou jurídica, tem direito a ter sua legitimidade atestada dentro do Twitter, ganhando vantagens sobre usuários não verificados. Hoje em dia, qualquer usuário pode ter sua conta verificada através de um selo azul. Para que o perfil de usuário possa ser considerado legítimo, é necessário possuir uma conta que atenda aos seguintes pré-requisitos:
- Possuir um número de telefone e um endereço de e-mail válidos;
- Ter uma bio (breve descrição, em até 160 caracteres, sobre a pessoa e/ou empresa);
- Ter uma foto de perfil;
- Data de aniversário informada (para pessoas físicas);
- Possuir uma página própria na web;
- Perfil com tweets abertos para o público.
Em seguida, é necessário preencher um formulário, disponível em: Continue (em inglês). Clicar em "Continue" (Continuar). O site solicita que seja informada a conta a ser verificada, bem como fornecer informações para identificar a pessoa/empresa. Para isso, devem ser inseridos ao menos dois links com notícias sobre essa mesma pessoa/empresa, dentre cinco espaços disponíveis. O formulário solicita ainda uma justificativa para requerer o selo de autenticidade, utilizando no máximo 500 caracteres, não podendo citar links ao justificar-se. Logo em seguida, clica-se em "Next" (próximo) e "Submit", para confirmação das informações prestadas. Caso o processo seja considerado válido após avaliações feitas pelo Twitter, a conta ganha o status de verificada. Até julho de 2016, estima-se que 187 mil perfis sejam verificados, dentre 320 milhões existentes.[58]
Antes desse procedimento, cabia à própria empresa responsável pela rede social definir quais usuários deveriam ter sua conta verificada, o que já fez o Twitter ser acusado de vender o selo por até US$ 15 000,00 a algumas empresas como um bônus, caso estas anunciassem seus produtos pela rede social.[59]
Controvérsias[editar | editar código-fonte]
![]() | Separar controvérsias numa se(c)ção específica pode não ser a melhor maneira de se estruturar um artigo, pois pode gerar peso indevido para pontos de vista negativos. |
Viés político[editar | editar código-fonte]
O Twitter é acusado de possuir forte viés de esquerda,[60] e frequentemente apoia pautas de esquerda e extrema-esquerda.[61] Segundo o CEO, Jack Dorsey, a rede social é tão liberal que seus funcionários conservadores não se sentem seguros para expressar suas opiniões.[62]
Limite de caracteres[editar | editar código-fonte]
No início do funcionamento do site, algumas empresas mundiais proibiram o uso do Twitter, alegando que a então limitação de 140 caracteres seria prejudicial para um jornalismo de qualidade.[63] Além disso, o escritor, roteirista, jornalista, dramaturgo e vencedor de um prêmio Nobel de Literatura, José Saramago fez uma dura crítica ao Twitter dizendo: "Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido.[64]
Em resposta ás críticas, em 2018 o número e caracteres dobrou de 140 para 280. E em 2022 passou ao limite de 4 mil caracteres.[65][66]
Veiculação de notícias falsas e uso político violando regras da plataforma[editar | editar código-fonte]
Escrevendo no para o The Intercept Brasil em janeiro de 2021, Tatiana Dias responsabilizou o Twitter pelo Colapso dos hospitais de Manaus, pois a empresa, assim como fez em relação a Donald Trump, demorou para tomar alguma atitude contra a disseminação de informações falsas, assim como também deixou que deputados bolsonaristas incentivassem a população de Manaus a saírem do lockdown: "Mas eu tendo a concordar com o meu colega Sam Biddle, do Intercept norte-americano: a remoção de Trump foi o ápice de quatro anos de covardia corporativa. As empresas têm regras claras, mas falham miseravelmente em aplicá-las".[67]
Na reportagem publicada pelo Aos Fatos em junho de 2021, foi mostrado que a rede social, mesmo afirmando que tinha reforçado as regras contra desinformação, ainda permite que circulem postagens com evidente desinformação. Mesmo sendo apontadas as fontes de desinformação, o Twitter enviou uma nota a Aos Fatos dizendo que a "maior parte dos tweets [destacados pela reportagem] não viola sua política de informações enganosas sobre a Covid". Um dos tweets citados foi o de Allan dos Santos do Terça Livre, que segue em circulação a mais de uma semana, mesmo sendo comprovado que a informação da postagem é falsa. Após a reportagem, o Twitter removeu algumas publicações, mas manteve outras.[68] Em 2021 foi noticiado também na imprensa alemã que o PT pagava influencers para fazer propaganda do partido o que ajudou o candidato em 2018 a alcançar o segundo turno.[69]
Invasão de crackers[editar | editar código-fonte]
Em agosto de 2009, o Twitter foi alvo do primeiro ataque de crackers. Quem tentava acessar ou logar no site, encontrou o site e sua conta sob o controle dos invasores, o que permaneceu por duas horas até sair do ar.
Na madrugada do dia 18 de dezembro de 2009, ao clicar no Twitter, o usuário era redirecionado para página com aviso de grupo chamado "Exército Cibernético do Irã". O site saiu do ar por cerca de uma hora, informa o portal da rede de TV norte-americana CNN. Em seu blogue oficial, o Twitter disse que "os registros DNS (sigla em inglês para Sistema de Nomes de Domínios, que é um mecanismo que traduz o nome dos sites nos números que identificam as páginas) ficaram temporariamente comprometidos, mas agora foram consertados". A rede social não deu mais detalhes sobre o assunto.[70]
Coincidência ou não, o caso do Irã com Twitter é antigo. O Governo do Irã foi envolvido no caso, pois em junho de 2009, através do Twitter, ocorreram manifestações contra a reeleição de Mahmud Ahmadinejad, por conta das graves denúncias de fraude eleitoral, provocando inúmeras reações negativas internas e externas. O Twitter foi bloqueado diversas vezes no país.
Em 25 de março de 2010, a Polícia anunciou a prisão do "Hacker-croll", no centro da França, um pirata virtual que roubou as senhas de vários famosos no Twitter, entre eles, o grupo musical britânico Duran Duran, o "presidente de uma grande empresa pública francesa" e o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O jovem de 25 anos foi detido após uma investigação conjunta entre autoridades da França e dos Estados Unidos, diz o jornal Le Parisien. A prisão do jovem só foi facilitada após criar blogues no qual narrava o sucesso das invasões, não só no Twitter, mas também em outras redes sociais como o Facebook e em contas pessoais de e-mail.[71]
Às vésperas de 7 de setembro de 2010, hackers brasileiros aproveitaram uma falha de XSS para criar um worm que se espalhava automaticamente através de um link. Clicando no link o usuário enviava suas informações aos hackers que tratavam de manipular essas informações e forçar o envio de uma mensagem contendo o mesmo link no Twitter do usuário. As mensagens enviadas variaram desde morte a fotos sensuais de artistas conhecidos.[72]
Casos de suicídios[editar | editar código-fonte]
Em agosto de 2009, a publicitária brasileira de ascendência japonesa Marisa Toma, mais conhecida como Ematoma, de 33 anos, foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava na Grande São Paulo. Segundo investigações, Marisa Toma cometeu suicídio, ao golpear faca no próprio peito. Antes de se matar, deixou recado suicida no Twitter que recebe nome ematoma,[73] Não deixou recado os motivos pelo suicídio, mas nas últimas semanas, ela estava deprimida. Era proprietária do site Objetos de Desejo.[74] Depois que a morte dela foi divulgada, o perfil @ematoma saiu do ar.
No dia 11 de fevereiro de 2010, o famoso estilista britânico, que assumiu a homossexualidade, Alexander McQueen, foi encontrado morto enforcado na sua residência em Londres. Segundo legistas, a morte ocorreu na véspera, no dia 10 de fevereiro. Uma semana antes, dia 2 de fevereiro, a mãe do estilista, Joyce McQueen, morreu e avisou no dia seguinte através do Twitter: “Estou avisando todos os meus seguidores que minha mãe morreu ontem, e que se ela não tivesse dado à luz, vocês também não me teriam. Descanse em paz”, seguido de “Mas a vida deve seguir em frente!!!!!!!!!!!!!!!”.[75] Desde então, nunca conseguiu superar a perda da mãe e entrou em depressão. No dia 7 de fevereiro, postou no Twitter: "Noite de domingo, tem sido uma semana terrível, mas meus amigos têm sido ótimos, agora preciso de alguma forma me recompor.". Desde então não saiu da residência e se matou três dias depois. Após o anúncio da morte, o perfil do estilista do Twitter foi retirado do ar no mesmo dia.
Casos de preconceito[editar | editar código-fonte]
Na eleição presidencial no Brasil em 2010, a candidata Dilma Rousseff obteve uma média de 70% de votos na região nordeste do país. Isso incentivou, logo após a divulgação dos resultados do pleito em 31 de outubro de 2010, uma série de mensagens preconceituosas contra nordestinos, considerados "culpados" pelo sucesso da candidata (apesar de uma análise criteriosa demonstrar que ela se elegeria mesmo sem os votos da região).[76][77]
Um dos casos de mais destaque foi o de Mayara Petruso, estudante de direito de São Paulo, que escreveu: "Nordestisto (sic) não é gente, faça um favor a Sp, mate um nordestino afogado!".[78] Diante das denúncias e publicações da imprensa, no dia 3 de novembro a OAB de Pernambuco entrou com notícia-crime no Ministério Público Federal em São Paulo contra a autora das citadas mensagens.[76] Mayara foi condenada, no dia 16 de maio de 2012, a 1 ano, 5 meses e 15 dias de reclusão pela juíza da 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo. A pena, entretanto, foi convertida em multa de 500 reais e prestação de serviços comunitários, uma vez que Mayara não possuía antecedentes criminais e já havia sofrido "forte punição moral".[79][80]
No dia 4 de novembro, a ONG SaferNet entrou com mesmo processo no MPF, identificando 1 037 perfis de usuários que postaram mensagens preconceituosas contra nordestinos.[76] Boa parte deles foi listada no Tumblr "Diga Não à Xenofobia".[81] Os casos de preconceito no Twitter acabaram repercutindo no exterior, com publicação de uma matéria no jornal The Telegraph, do Reino Unido.[82]
UberTwitter e Twidroyd[editar | editar código-fonte]
Em 18 de fevereiro de 2011, o Twitter suspendeu os aplicativos mobile UberTwitter e Twidroyd por violarem as normas de privacidade e de marca registrada.[83] O Twitter bloqueia centenas de aplicativos que violam as políticas do site, mas para este caso, o Twitter tomou uma atitude diferente ao compartilhar esse fato com a mídia pois a suspensão afeta um grande número de usuários.[84] O UberTwitter se manifestou em sua página oficial dizendo ter mudado algumas normas para voltar ao normal. Logo em seguida, o site e o Twitter da empresa passa a se chamar "UberSocial".[85] Já a partir de 21 de fevereiro de 2011 os aplicativos voltaram ao normal.[86]
Aquisição por Elon Musk[editar | editar código-fonte]

Em abril de 2022 foi anunciado que a rede social seria comprada por Elon Musk, CEO da SpaceX e da Tesla, Inc., por 44 bilhões de dólares e, com isso, a empresa deixaria de ser negociada na bolsa de valores.[9][10][87] Contudo, em julho de 2022, Musk anunciou a desistência da compra.[11][12][13] Em 12 de julho, o Twitter entrou com uma ação contra Musk, após o anúncio de desistência da compra.[14]
Em outubro de 2022, reverteu sua decisão e decidiu manter a proposta inicial de 44 bilhões de dólares (cerca de R$ 235 bilhões),[15][16][17] legalmente, Musk tinha até o dia 28 de outubro para confirmar a aquisição caso quisesse evitar um julgamento movido pela empresa.[18][19][20][21] Documentos internos obtidos pela mídia detalhavam planos de cortar aproximadamente 75% do quadro de funcionários da empresa, caso a aquisição ocorresse.[88][89] A informação foi posteriormente desmentida por Musk.[90][91]
O Governo dos Estados Unidos, através do Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), estaria considerando fazer revisões de segurança nacional nos empreendimentos de Musk, incluindo o acordo de aquisição do Twitter, o que poderia acabar vetando a compra.[92][93]
Em 26 de outubro, Musk visitou a sede da empresa, em São Francisco, na ocasião, registrada em vídeo, entrou carregando uma pia.[22][23][24][25]
Em 27 de outubro, afirmou através de um comunicado direcionado a usuários e anunciantes da rede social, que havia adquirido a plataforma,[26][27][28][29][30][94][87][31] horas mais tarde, fontes próximas ao assunto confirmaram que Musk estaria no controle da empresa e que seu, até então, diretor-presidente, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, a chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde e o conselheiro geral, Sean Edgett, haviam sido demitidos.[30][1][2][91][95][96][97][98]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b c «Elon Musk is officially Twitter's new owner, and he's firing executives already». Business Insider (em inglês). 27 de outubro de 2022. Consultado em 27 de outubro de 2022
- ↑ a b c «Musk conclui compra do Twitter por US$ 44 bilhões; presidente e diretores já foram demitidos». G1. 27 de outubro de 2022. Consultado em 27 de outubro de 2022
- ↑ "About Twitter" Arquivado em 2016-04-03 no Wayback Machine Recuperado 24 de abril de 2014.
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 9 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2015
- ↑ «Redes sociais: Criador do Twitter rejeita comparação com o Facebook»
- ↑ Leslie D'Monte (29 de abril de 2009). «Swine flu's tweet tweet causes online flutter». Business Standard. Consultado em 28 de maio de 2009
- ↑ «Ações do Twitter estreiam em alta na bolsa de NY». Globo. 7 de novembro de 2013. Consultado em 7 de novembro de 2013
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- ↑ a b Inc, Twitter. «Elon Musk to Acquire Twitter». www.prnewswire.com (em inglês). Consultado em 26 de abril de 2022
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HÁ 20 DIAS, a tropa de choque bolsonarista no Twitter vibrava com o fim do lockdown em Manaus. “Todo poder emana do povo”, tuitou o deputado federal Eduardo Bolsonaro no dia 26 de dezembro. “A pressão do povo está funcionando”, comemorou a também deputada federal Bia Kicis na mesma data. “Manaus tem queda importante de óbitos desde julho”, garantiu o ex-ministro Osmar Terra, com o verniz científico característico que dá às suas postagens negacionistas. Era 4 de janeiro. O post foi retuitado quase 2 mil vezes.(...)Nas últimas semanas, as políticas de remoção de conteúdo das redes sociais estiveram em evidência por causa da suspensão das contas de Donald Trump por incitar violência nos protestos do Capitólio. Muita gente questionou: é violação da liberdade de expressão e uma medida arbitrária que pode se voltar contra nós. Sim, é. Mas eu tendo a concordar com o meu colega Sam Biddle, do Intercept norte-americano: a remoção foi o ápice de quatro anos de covardia corporativa. As empresas têm regras claras, mas falham miseravelmente em aplicá-las.
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]
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