Trichodactylus petropolitanus

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaTrichodactylus petropolitanus
Holótipo de Trichodactylus petropolitanus no Museu Nacional de História Nacional, em Paris, na França
Holótipo de Trichodactylus petropolitanus no Museu Nacional de História Nacional, em Paris, na França
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Subclasse: Eumalacostraca
Superordem: Eucarida
Ordem: Decapoda
Subordem: Pleocyemata
Infraordem: Brachyura
Família: Trichodactylidae
Gênero: Trichodactylus
Espécie: T. petropolitanus
Nome binomial
Trichodactylus petropolitanus
(Goeldi, 1886)

Trichodactylus petropolitanus, popularmente designado caranguejo-de-água-doce,[1] é uma espécie de crustáceo decápode da família dos tricodactilídeos (Trichodactylidae).

Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]

Trichodactylus petropolitanus é endêmica do sudeste e sul do Brasil, onde ocorre no Espírito Santo,[2] São Paulo, Minas Gerais,[3] Santa Catarina e Paraná. Recentemente também foi avistada na Argentina. Habita rios e riachos a uma altitude de até 300 metros, embora há registros novos de espécime em até 850 metros de altitude.[4]

Ecologia e conservação[editar | editar código-fonte]

Trichodactylus petropolitanus é onívoro, sendo pouco exigente quanto sua alimentação, o que lhe confere importante papel na cadeia trófica. Muito pouco se sabe sobre a biologia desta espécie e quais os impactos das ações antrópicas para sua conservação.[4] Em 2005, Trichodactylus petropolitanus foi classificada como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[5] e em 2018, como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[1][2]

Referências

  1. a b «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  2. a b «Trichodactylus petropolitanus (Goeldi, 1886)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada em 4 de maio de 2022 
  3. Boas, Ademir Henrique Vilas; Camargo, Flávio de Vasconcelos; Oliveira, Rafael Albo de; Sene, José Luís de (2014–2015). «Registro para o sul de minas do caranguejo de água doce Trichodactylus petropolitanus (Goeldi, 1886) (Decapoda, Trichodactylidae)». Revista Brasileira de Zoociências. 16: 129-132. ISSN 1517-6770. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada em 3 de maio de 2022 
  4. a b Furusawa, Guilherme Pinheiro; Cassino, Paulo César Rodrigues (2017). «Ampliação da distribuição geográfica do caranguejo de água doce Trichodactylus petropolitanus (Goeldi, 1886) (Decapoda, Trichodactylidae) através do registro de ocorrência na cidade de Mendes, Rio de Janeiro, Brasil Cassino [Expansion of the geographical distribution of the freshwater crab Trichodactylus petropolitanus (Goeldi, 1886) (Decapoda, Trichodactylidae) through registration of occurrence in the city of Mendes, Rio De Janeiro, Brazil]». Revista Teccen. 10 (1): 31-34 
  5. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022 
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