Trio Star (Governador Valadares)
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Rede Star Tolomelli de Governador Valadares, fundada há mais de 40 anos! Foi onde se deu início no ramo dos trenzinhos da alegria, com algo inovador na época, jamais visto, com um conceito de diversão para a população de Valadares, Ipatinga e demais localidades. Segundo relatos de muitos, ele foi o primeiro trenzinho da alegria onde iniciou suas atividades e, com o passar dos anos, foi desenvolvendo outros carros dentro da empresa.
História[editar | editar código-fonte]
Minhocão STAR[editar | editar código-fonte]
Trenzinho Minhocão STAR, este foi o segundo carro da empresa, fabricado por volta de 1983 em uma F350 1969. Devido ao crescimento da popularidade do trenzinho e ao aumento da demanda, conta-se que o carro possuía três vagões e circulou por diversas cidades do estado, começando pela cidade de origem.

Uma curiosidade sobre esse carro é que ele foi o primeiro a ter apresentações dos personagens em um local definido, como é de costume até hoje.
O Trenzinho Minhocão nos dias de hoje não opera mais suas atividades, sendo vendido para o Sul do Brasil por volta de 1987.
Kukão da Alegria (STAR)[editar | editar código-fonte]
O terceiro veículo da empresa Rede Star Tolomelli que encantou as crianças da época porque sua estrutura lembrava a Cuca, personagem da obra infantil de Monteiro Lobato, do Sítio do Pica-pau Amarelo.
A Cuca era uma velha bruxa com o corpo de um jacaré verde e desajeitados cabelos loiros que cobriam seu rosto, e as crianças tinham por ela um misto de encanto e medo ao mesmo tempo. Izaias Souza, que já exerceu diferentes funções na Rede Star, foi citado pelos colegas de trabalho e por admiradores do trenzinho como quem mais vestiu o personagem.
Ele relatou que assistia aos episódios para interpretar o personagem da melhor forma possível. Em suas colocações, ele afirma que o processo de fabricação da frente do Trenzinho em formato de boca do jacaré foi demorado e complexo, sendo feito e desmanchado diversas vezes até que o resultado chamou a atenção de todos.
A riqueza de detalhes do acabamento, iluminação e o fato de a boca do jacaré ter sido feita em lata impressionaram a todos, já que a época não dispunha de tantos recursos a favor como hoje. O "Kukão" foi erguido sobre a carroceria de um MB 608, tinha três vagões inicialmente e era pintado em sua maior parte de verde, assemelhando-se ao personagem de Monteiro Lobato.
A meia lua (garupa) do primeiro vagão era alta, e as caixas de som externas também ficavam nele. Sobre o teto dos vagões, havia estruturas que eram utilizadas para a fixação de propagandas publicitárias.
Na segunda pintura, o veículo recebeu tons de amarelo, laranja, vermelho e branco.
O veículo circulou em Governador Valadares, e até mesmo em outros estados. No início dos anos 90, a empresa voltou a colocar o trenzinho em circulação, pintado na cor rosa com detalhes em azul, e teve um tremendo sucesso de público.
Ex-funcionários contam que o Trenzinho foi vendido para um senhor de Valadares, que se mudou com sua família para a Bahia e trabalhou com o veículo. Em pouco tempo de atividade, o "Kukão" foi novamente vendido para um político, que encerrou as atividades dele por lá.
Gilmar Andrade, da empresa JR na época (atual TASD), de Ipatinga, relatou que eles foram à cidade de Itabuna-BA em 1992, compraram o trenzinho, reformaram e o transformaram no "minhocão da alegria".
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Com o grande crescimento do conceito Trenzinho da Alegria, a cada ano que passava, a tendência era desenvolver carros maiores e mais modernos para atender melhor seus clientes. O Trenzinho Nave da Alegria foi construído em um monobloco Mercedes Benz 0321 que a empresa possuía e usava para transportar os aparelhos de sonorização que trabalhavam na época. Com várias características inovadoras para a época, incluindo um painel de som na cabine e uma sonorização de grande proporção e qualidade, sua entrada era na parte traseira, próxima ao que chamavam de "Garupa" (conhecido por muitos hoje como rabada, camarote). No embarque na praça, era postada uma escada para auxiliar o embarque dos clientes, e o veículo possuía uma porta de saída na frente. Em seu interior, havia um gerador para o som e iluminação próximo à traseira. Para ter acesso ao camarote do trenzinho, existiam duas escadas laterais. Uma curiosidade é que o carro possuía uma chaminé central, semelhante à de um navio, coberta por borracha para evitar queimaduras acidentais.
O Trenzinho Nave da Alegria iniciou suas atividades no final de 1984 e, segundo relatos, foi o quarto carro da empresa. Ele trouxe mais espaço, conforto e diversas novidades para o ramo na época.
Sem relatos precisos, por volta dos anos 90, o Trenzinho passou por uma transição para se tornar um TRIO ELÉTRICO. Segundo relatos, a empresa trabalhava com serviços de sonorização na cidade e foi procurada por um organizador com o intuito de criar um bloco de rua para o carnaval, conhecido como "BLOCO PEGANDO FOGO", que mais tarde se tornaria o "GV Folia". Eles tiveram a ideia de transformar o Trenzinho em um Trio Elétrico, passando a chamá-lo de "TRIO CARAVELLAS" e caracterizando-o em associação ao nome do bloco de rua. Foi feita uma pintura de chamas de fogo ao redor do carro. Segundo o que contam, é importante ressaltar que o Trio teve sua marca registrada na cidade de Gov. Valadares, pois foi o primeiro da cidade e abriu espaço para várias bandas locais, como Banda Ires, Banda Eça da Bahia, entre outras atrações nacionais que faziam sucesso na época, como Luiz Caldas.
Durante seus anos como Trio, quando não havia eventos que demandassem seu serviço, o veículo continuava operando como Trenzinho. Eles retiravam seus equipamentos sonoros que ficavam no seu interior e mantinham o som fixo na parte superior do carro.
Não temos informações precisas sobre o ano exato em que o Trenzinho passou por outra reforma e voltou a ser a Nave da Alegria.
Uma curiosidade é que esse Trenzinho foi o primeiro do estilo "barco" a ser construído que possuía um reboque conhecido como "Baleia", que também tinha som interno e transportava clientes, aumentando a capacidade de pessoas a bordo. Inicialmente, seus funcionários usavam uniformes de marinheiro, e foi o primeiro a contar com as conhecidas "Paquitas". Havia uma moça trajada de marinheira que acompanhava os itinerários na frente do veículo, dançando.
O Trenzinho começou em sua cidade de origem, Gov. Valadares, e percorreu diversas outras cidades do estado, até mesmo fazendo temporadas em Ipatinga, onde encontrava outros Trenzinhos da cidade. Com o passar dos anos, sofreu modificações até ser vendido no ano de 2021 e completamente desmontado em um ferro-velho.
Carrossel Trio Star (Star Tolomelli)[editar | editar código-fonte]
Por volta de 1985, estreava a primeira carreta da alegria do Brasil, o primeiro veículo de dois andares puxado por um caminhão, chamado de "Carrossel Trio Star". Na época, essa carreta trouxe inúmeras inovações em um único veículo. Começando pelo cavalo, que era um Peterbilt Americano (também conhecido como Comboio). Alguns relatos indicam que ele foi importado e personalizado pela empresa. Essa carreta possuía uma cabine traseira, que, no início de suas atividades, podia transportar crianças, mas ao longo do tempo, essa função foi desativada, sendo designada para uso dos personagens e das Paquitas, para descanso durante as pausas nas paradas para embarque.
Na carreta, havia um sistema de sonorização de excelente qualidade, com um painel bem elaborado e um tocador de fitas cassetes. Além disso, um letreiro com o nome STAR, feito com um conjunto de lâmpadas incandescentes, chamava a atenção quando o caminhão era avistado. As chamadas "meia luas" (garupas) estavam localizadas, uma na frente, abaixo do letreiro, e outra na parte traseira. O andar de baixo era destinado às pessoas que preferiam fazer o passeio sentadas. Na parte de trás da carreta tem uma entrada que da acesso às duas escadas que levam ao segundo andar, onde as pessoas tem mais espaço para passear em pé ou até mesmo dançar. Uma das inovações era na iluminação, que corria em volta da carreta, entre várias outras novidades.
Por volta de 1986, foram feitas algumas alterações, como o fechamento das duas "meia luas", o fechamento da lateral do andar de baixo, a cor predominante do Peterbilt passou a ser vermelha, e a carreta também teve sua cor alterada, entre outras mudanças.
O "Carrossel Trio Star" foi cercado por várias curiosidades, mas duas se destacaram: ele foi fabricado do zero, desde o chassis até o acabamento, e serviu de modelo para a construção de Trios Elétricos em todo o Brasil, como afirmam vários projetistas que vieram para ver de perto o feito e se inspiraram nele.
O Carrossel permaneceu em atividade até meados de 1996, quando passou por uma reforma.
Trio Star em 1996[editar | editar código-fonte]
A carreta da alegria "Trio Star" passou por uma transição a partir do ano de 1996, bem lembrada por muitos que trabalhavam e frequentavam o trenzinho. Nessa fase, passou por reformas e seu cavalo (um Scania Jacaré) substituiu o Peterbilt anterior. A carreta também recebeu uma pintura com cores diferentes das versões anteriores, com destaque para um segmento que percorria toda a extensão da carreta. O cavalo foi equipado com pisca-piscas cobertos por uma mangueira que seguia ao redor de seu contorno, incluindo as rodas.
O teto foi pintado de preto, e foram inseridos alguns jogos de luzes semelhantes aos encontrados em discotecas da época, criando a sensação de um andar de cima que se assemelhava a uma balada móvel. Alguns bancos do meio do veículo foram removidos, e foram instalados dois corrimões para que as pessoas tivessem mais espaço para dançar, transformando-o em uma pista de dança.
Nas colunas, ao lado delas, foram inseridos faróis de milha redondos, cobertos com "filtro gelatina" coloridos. Todos eles piscavam em várias sequências, criadas pelo proprietário da empresa, para simular a iluminação de palcos. Esses faróis eram projetados tanto para dentro quanto para fora do veículo. Considerando que Governador Valadares é uma cidade tipicamente quente, também foram instalados sete pequenos ventiladores de fabricação própria nas colunas, substituindo os dois maiores que antes ficavam fixos no teto do trenzinho, além de mais quatro no andar de baixo.
Na frente do trenzinho, atrás e nas laterais, foram instalados vários faróis de milha amarelos, programados para girar em direção às casas ou aos personagens, imitando os conhecidos jogos de luzes usados em shows e programas de TV. Esses faróis também eram de fabricação própria. Além disso, a garupa (meia lua) dianteira, que antes era aberta ao público, passou a ser o espaço do DJ. Equipamentos de última geração para a época foram adaptados ao trenzinho, marcando a era em que o trenzinho deixou de usar fitas cassetes com playlists gravadas e passou a tocar tudo ao vivo.
Até meados de 2001, o DJ contava com o auxílio de um VJ que, enquanto o DJ mixava as músicas, ficava responsável por exibir clipes nas TVs ou clipes das Paquitas, e até mesmo pegadinhas do Faustão, que eram sucesso na época. Esses detalhes foram tão bem aceitos que são preservados até hoje. A diferença é que recentemente o teto passou a ser roxo, uma cor mais escura, e a estrutura de iluminação e o circuito de TVs foram atualizados de acordo com a modernidade. As TVs deixaram de fazer parte da estrutura por alguns anos, mas voltaram em maior quantidade em 2016.
Marketing da Tolomelli Star[editar | editar código-fonte]
Um grande diferencial da Rede Star foram as estratégias de marketing para atrair o público e criar uma relação de proximidade com eles. Os trenzinhos sempre destacavam a marca STAR em suas estruturas, e nos primeiros carros, placas de acrílico com bonitos letreiros enfatizavam o nome da empresa.
Um comercial de televisão, transmitido pela TV local, mostrava imagens dos carros e dizia: "DOS TRENZINHOS DA ALEGRIA, NASCERAM AS MÁQUINAS STAR, ENTRE NESSA ONDA E VENHA SE ALEGRAR, LOCAL DE EMBARQUE NA PRAÇA DOS CORREIOS"
A empresa também marcava presença nas rádios locais com anúncios e até mensagens de felicitações por datas importantes, como festas de fim de ano. Os anúncios de produtos e serviços eram feitos nos próprios veículos.
O Trio Star, em suas placas laterais, já anunciou grandes marcas, como Guaraná e Brahma, entre outras. O mascote dos cartões Big Card ficou por um período na gaiola do cavalinho. A distribuição de panfletos e ingressos promocionais sempre foi um diferencial. Vale ressaltar que a empresa sempre investiu na formação de seus funcionários. Realizavam muitas reuniões de capacitação conduzidas por profissionais da área ou pelo proprietário, um empresário e empreendedor fantástico, com grande inteligência no ramo da publicidade, sonorização, entretenimento, turismo e lazer.
Os uniformes dos funcionários e a caracterização dos personagens sempre foram o diferencial da empresa e traziam a marca STAR. Um profissional de Turismo colaborava na administração do veículo. A empresa também investiu na publicidade para a realização de contratos de locação dos trenzinhos para eventos, como semana das crianças, aniversários, inauguração de lojas, clubes, torcidas organizadas, entre outros.
Atualmente, tem focado em passeios com alunos dos cursos superiores das faculdades que comemoram a conclusão dos mesmos em um passeio pela cidade. Pesquisas de opinião e monitoramento da opinião do público sobre os serviços oferecidos são a marca registrada da empresa.
Os trenzinhos Star e a geração de empregos[editar | editar código-fonte]
A Rede Star de trenzinho da alegria foi responsável pela geração de muitos empregos diretos e indiretos desde o início de suas atividades até os dias atuais. Os carros da empresa proporcionaram muitos empregos em diferentes funções, como motoristas, dançarinos, seguranças, gerentes, costureiras, entre outros. Entre as formas de geração indireta, destacaremos os ambulantes que comercializam produtos nos pontos de embarque enquanto o público aguardava a chegada do trenzinho.
Durante toda a existência dos trenzinhos, estiveram presentes os pipoqueiros, vendedores de milho verde e seus carrinhos nos pontos de embarque. Limitaremos a data de corte entre 1992 e 1993 para citar alguns exemplos: Moacir e Dona Alice, que tinham uma barraca de batata frita e balões infláveis. Eles trabalhavam com os filhos Cristiane, Fabiano e o auxiliar Alessandro, que vendia pirulitos de chocolate artesanal. O pipoqueiro Sr. Gabriel é uma pessoa muito lembrada por todos que trabalhavam e se divertiam nos trenzinhos.

Outra família tradicional era a do Senhor Manuel (Emanoel), que vendia algodão doce, maçã do amor, estalinhos e balões infláveis. A máquina de churros da Maria e seu esposo, que hoje fica na praça dos pioneiros, também comercializava no ponto. Outro marco importante é a tradicional feira realizada na Praça dos Pioneiros, onde são montadas barracas com artesanato, vestuário, bijuterias, acessórios hippies, entre outros tipos de trabalhos. É necessário afirmar que os Trenzinhos colaboraram para o crescimento da conhecida "Feirinha" e para os que ali trabalhavam vendendo desde o artesanato até o segmento alimentício, pois era na época e é até os dias atuais uma das maiores atrações que leva grande público à Feira.
Desde a criação dos Trenzinhos até os dias atuais, várias oportunidades de emprego foram geradas, e vale ressaltar que várias pessoas tiveram seu começo ali. Alguns hoje moram em outras cidades ou até mesmo fora do país, outros seguiram outros ramos, e até mesmo muitos estão no ramo do Trenzinho da alegria ainda.
As Paquitas dos Trenzinhos Star[editar | editar código-fonte]
Uma das atrações principais dos veículos da Rede Star foram as dançarinas que se fantasiavam de diversos personagens em distintos períodos da existência dos Trenzinhos. No primeiro carro, a presença feminina aconteceu com as personagens "Emília", do "Sítio do Pica-Pau Amarelo", e Mônica, da revista em quadrinhos.
Uma jovem se vestia igual à boneca de pano do seriado da TV e apresentava-se no veículo juntamente com os demais personagens. Muito carismática, cumprimentava e abraçava as crianças durante o passeio. Outra garota se vestia de Mônica, personagem dos quadrinhos infantis. Elas permaneceram até o Trenzinho Minhocão e ganharam o reforço da presença feminina com a "Mulher Maravilha". Na Nave da Alegria, uma marinheira ficava no bico do veículo e interpretava as músicas de sucesso da época. Quando o Trio Star fez a sua primeira reforma, foi colocada no Comboio uma estrutura para a apresentação das dançarinas. Elas usavam fantasias semelhantes às das Paquitas do "Xou da Xuxa" nas cores azul, vermelha e branca. Outras eram caracterizadas de índia, palhacinho e marinheira. Em 1989, aconteceram as apresentações da dança lambada.
Após algum tempo, o Trio Star passou por uma nova reforma, e nesse período, o Trenzinho Kukão voltou a circular pintado da cor rosa com detalhes em azul e elas dançavam uma em cima de cada um dos três vagões. O Trio Star voltou a circular com as Paquitas e uma única contratada, cujo primeiro nome era "Jaqueline", ficou por mais tempo e dançava na gaiola, com fantasias diversas, e da personagem Changeman Rosa, de uma série japonesa. Após esse período, o carro ficou sem a apresentação das meninas.
O retorno delas ocorreu entre 1994 e 1995 com roupas de "funkeiras" semelhantes às do "Xuxa Park Hits", quadro do Programa "Xuxa Park", onde nessa mesma etapa, uma apresentação fez muito sucesso no Trenzinho: os "You Can Dance".
Rapazes caracterizados como o grupo de dançarinos e cantores do Rio de Janeiro que apresentavam no Xuxa Hits e Planeta Xuxa na década de 1990. Durante o passeio em pontos específicos, eles saíam do "comboio", eram acesos refletores no local, e eles iniciavam a dança com os hits de grande sucesso no programa da Xuxa.
Quando o cavalinho Scania iniciou suas atividades no ano de 1997, surgiram uma nova geração de paquitas. A empresa anunciou o concurso de seleção no jornal local e apareceram inúmeras candidatas. Elas usavam um top amarelo e calça larga, idênticas às do Programa "Planeta Xuxa" ou tops e calças largas listradas de preto e branco iguais às irmãs metralhas que também sempre acompanharam a Xuxa em várias fases. Ainda, nesse ano, foi instalada uma gaiola na traseira do veículo dando espaço para mais duas meninas, onde nessa fase elas usavam bonés, tops e uma espécie de short/calças semelhantes às dançarinas do grupo "Terra Samba". Elas dançavam músicas de "axé". Em 1998, temos registros das presenças das paquitas com roupas estilo colegial, fazendo referência às Paquitas do já extinto "Xuxa Hits" que ainda eram presentes na memória de todos que andaram no veículo.
O ano de 1998 foi marcado pela presença de várias dançarinas no Trenzinho Star, em um vídeo que circula pelas redes sociais, mostra a presença de um casal, que segundo relatos são Arthur e Regiane.
Algumas informações da Ex-Paquita Ilcineia Perucci sobre como era o quadro de dançarinos da época. Ela conta que, juntamente com mais três meninas, entraram na equipe e que já atuavam mais quatro Paquitas. As apresentações e roupas variavam muito, no vídeo da empresa, elas aparecem de “Cowgirl”, “havaianas” e “mamães-noel”. Ela relatou que com o passar do tempo elas foram saindo da empresa na seguinte sequência: “Sabrina”, “Hosana”, “Regiane”, “Josilaine”, “Gisele”, “Cinara” e “Josi”, assim, somente ela ficou dançando na pista (gaiola) do veículo, logo após foi contratado um rapaz de nome Paulo para vestir de “Zorro” e ela se vestia de “Tiazinha”.
Um outro rapaz cujo o nome não foi lembrado, entrou para equipe de dançarinos, a empresa decidiu após essa etapa contratar um casal de forró para fazer as apresentações. A dançarina era a “Camila”, (O rapaz não teve o nome lembrado pela colaboradora nos relatos), a Camila passou a usar a fantasia de Tiazinha e Ilcineia de "Feiticeira". O casal apresentou por um período e saíram da empresa, Ilcineia permaneceu até o mês de abril de 2000.
Em 2015 houve um primeiro teste para o retorno das paquitas, mas só teve continuidade em 2017.
No primeiro semestre de 2017, um ano nostálgico, marcou a volta de vários artistas ícones da música infanto-juvenil como: Xuxa, Balão Mágico, Rouge que anunciaram suas novas turnês, e aproveitando o embalo, a Tolomelli (dona do trenzinho Trio Star) voltou com suas apresentações contando com a participação do retorno do Paquito Léo Gonçalves, juntamente com Larissa Pereira fazendo apresentações de dança de casal.
Logo em seguida, a proposta foi reformulada e, juntamente com o Paquito, saíram mais três Paquitas. Até o início de 2019, o Trenzinho contou com a participação das Paquitas Larissa, Raissa, Rebeca, Susanne e Thay (que começou como Emília no Natal de 2018).
Referências
Trenzinhos da alegria são tradição em Valadares há mais de 40 anos - Diário do Rio Doce