União Nacional dos Sindicatos Autônomos (França)

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A União Nacional dos Sindicatos Autônomos (em francês, Union nationale des syndicats autonomes), UNSA, é uma união sindical francesa, criada em 1993, por cinco organizaçoes sindicais não confederadas, tais como a Federação da Educação Nacional (FEN), que se havia desvinculado da CGT, tornando-se autônoma, por rejeitar a cisão da Confederação - que levou à criação da Força Operária (CGT-FO). O atual secretário-geral da UNSA é Alain Olive.

Os cinco membros fundadores da UNSA foram:

  • FEN, que, em 2000 passou a chamar-se UNSA Educação;
  • Federação Geral dos Sindicatos de Assalariados das Organizações Profissionais da Agricultura e da Indústria Agroalimentar (FGSOA) atualmente chamada UNSA Agricultura Agroalimentar;
  • Federação Autônoma dos Transportes (FAT) ;
  • Federação dos Sindicatos de Engenheiros, Gerentes Técnicos de Agentes Especializados das Estradas de Ferro (FGAF),[1][2] posteriormente denominada UNSA Cheminots;
  • Federação Geral Autônoma dos Funcionários, FGAF (funcionários públicos).

Seu primeiro presidente foi Jacques Mallet. A UNSA reivindica 360 000 membros[3] o que a tornaria a 4ª organização sindical francesa, em número de filiados. A UNSA foi reforçada sobretudo a partir de 1996 por uma dissidência da Force ouvrière, conduzida por Jacques Mairé, que reclamava de uma suposta influência trotskista do Partido dos Trabalhadores da França sobre a FO.[4]

A UNSA tem como objetivo declarado reunir os sindicatos "numa plataforma reformista, laica e reivindicativa, fundada na independência sindical, por um sindicalismo renovado e democrático".[5] Foi particularmente ativa por ocasião dos conflitos da primavera de 2003, em torno das aposentadorias, e apoiou o movimento da primavera de 2006, contra o chamado contrato do primeiro emprego (CPE).

É membro da Confederação Europeia dos Sindicatos, desde 1999,[6] Nas eleições do Conseil des Prud'hommes de 2008, a UNSA obteve 6,2% dos votos.

Reforma do sistema de aposentadoria na França[editar | editar código-fonte]

A UNSA formulou propostas para reformar o sistema de aposentadorias na França e participou das cinco grandes jornadas de greves contra a reforma do sistema de aposentadoria, em 2010. A União rejeitou em bloco o projeto de reforma.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Comunicado à imprensa de 4 de março de 2006.La FGAF deixa a UNSA: l'autonomie retrouvée.
  2. FGAF et autonomie
  3. L'UNSA en quelques mots.
  4. Vídeo: La scission de FO
  5. «La Charte de l'UNSA - UNSA». Consultado em 26 de outubro de 2010. Arquivado do original em 19 de outubro de 2010 
  6. Confédérations syndicales nationales (82)
  7. «Retraites 2010 - Sauvegarder notre système de retraite solidaire.». Consultado em 26 de outubro de 2010. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2010 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]