Urmetazoan

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O urmetazoan é o hipotético último ancestral comum de todos os animais.[1]Foi um animal marinho, mas sua forma não é possível de ser determinada directamente, dado que nasceu e se extinguiu há centenas de milhões de anos.[2] Estudos filogenéticos e comparativos indicam que deveria possuir uma camada de células epiteliais, predaria em bactérias, reproduziria-se por esperma e óvulos, e desenvolver-se-ia por divisão celular, diferenciação e invaginação.[2] Cinco diferentes teorias: a gastrea de Haeckel, bilaterogastrea de Jägersten, fagocitela de Metschnikoff, planula de Lankester e plácula de Bütschli; foram formuladas,[3] porém sua relação com algum filo do reino animal ainda não está completamente resolvida.[4] O urmetazoan evoluiu a partir dos choanoflagelados ou de organismos próximos a eles, como Filasterea ou Ichthyosporea.[1][5]

  • Gastraea. Imagem que mostra parte do conceito da gastraea de Haeckel.[6]
    Gastraea. Imagem que mostra parte do conceito da gastraea de Haeckel.[6]
  • Plácula. Interpretação moderna da hipótese da plácula segundo Schierwater.[7]
    Plácula. Interpretação moderna da hipótese da plácula segundo Schierwater.[7]
  • Fagocitela. Imagem que mostra parte do conceito da fagocitela de Méchnikov.[8]
    Fagocitela. Imagem que mostra parte do conceito da fagocitela de Méchnikov.[8]
  • Planula. Imagem que mostra a gastrulação por ingressão desde um pólo em uma larva planula de cnidários.
    Planula. Imagem que mostra a gastrulação por ingressão desde um pólo em uma larva planula de cnidários.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. ↑ a b Pilcher, Helen (23 de junho de 2005). «Back to our roots». Nature (em English) (7045): 1022–1024. Consultado em 8 de maio de 2023 
  2. ↑ a b Richter, Daniel J.; King, Nicole (23 de novembro de 2013). «The Genomic and Cellular Foundations of Animal Origins». Annual Review of Genetics (em inglês) (1): 509–537. ISSN 0066-4197. doi:10.1146/annurev-genet-111212-133456. Consultado em 8 de maio de 2023 
  3. ↑ Schierwater, Bernd; Eitel, Michael; Jakob, Wolfgang; Osigus, Hans-Jürgen; Hadrys, Heike; Dellaporta, Stephen L.; Kolokotronis, Sergios-Orestis; DeSalle, Rob (27 de jan de 2009). «Concatenated Analysis Sheds Light on Early Metazoan Evolution and Fuels a Modern "Urmetazoon" Hypothesis». PLOS Biology (em inglês) (1): e1000020. ISSN 1545-7885. doi:10.1371/journal.pbio.1000020. Consultado em 8 de maio de 2023 
  4. ↑ Schierwater, B.; DeSalle, R. (1 de junho de 2007). «Can we ever identify the Urmetazoan?». Integrative and Comparative Biology (em inglês) (5): 670–676. ISSN 1540-7063. doi:10.1093/icb/icm040. Consultado em 8 de maio de 2023 
  5. ↑ Sebé-Pedrós, Arnau; Degnan, Bernard M.; Ruiz-Trillo, Iñaki (agosto de 2017). «The origin of Metazoa: a unicellular perspective». Nature Reviews Genetics (em inglês) (8): 498–512. ISSN 1471-0064. doi:10.1038/nrg.2017.21. Consultado em 8 de maio de 2023 
  6. ↑ Haeckel, E. 1877. Studien zur Gastraea-theorie Jena : Hermann Dufft Consultado em 18 de janeiro de 2012
  7. ↑ Schierwater, Bernd; Eitel, Michael; Jakob, Wolfgang; Osigus, Hans-Jürgen; Hadrys, Heike; Dellaporta, Stephen L.; Kolokotronis, Sergios-Orestis; DeSalle, Rob (27 de jan de 2009). «Concatenated Analysis Sheds Light on Early Metazoan Evolution and Fuels a Modern "Urmetazoon" Hypothesis». PLOS Biology (em inglês) (1): e1000020. ISSN 1545-7885. PMC 2631068Acessível livremente. PMID 19175291. doi:10.1371/journal.pbio.1000020. Consultado em 16 de maio de 2023 
  8. ↑ Metchnikoff, Elie; Metschnikoff, Elias (1886). Embryologische Studien an Medusen. Ein Beitrag zur Genealogie der Primitiv-organe. MBLWHOI Library. [S.l.]: Wien, A. Holder 
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