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O termo tecnologia assistiva(pt-BR) ou tecnologia de apoio(pt-PT?) agrupa dispositivos, técnicas e processos que podem prover assistência e reabilitação e melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. A tecnologia assistiva promove maior independência, permitindo que as pessoas com deficiência executem tarefas que anteriormente não conseguiam ou tinham grande dificuldade em realizar por meio de melhorias ou de mudanças de métodos de interação com a tecnologia necessária para executar estas tarefas.

Tecnologia assistiva[editar | editar código-fonte]

Na sociedade da informação, muito tem-se falado sobre acessibilidade e design universal. Para permitir que pessoas com deficiência tenha autonomia e independência, criou-se as tecnologias assistivas. Tecnologia assistiva são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades diárias por pessoas com deficiência. Procuram aumentar as capacidades funcionais e assim promover a independência e a autonomia de quem as utiliza. (MELO, 2007, p. 94).

De acordo com o conceito proposto pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: tecnologia assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (CAT, Ata da Reunião VII, SDH/PR, 2007).

Os recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob-medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os serviços são aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos. É Qualquer instrumento adaptado como um lápis com um cabo curvado ou mais grosso, ou um teclado adaptado, leitores de tela. Pode ser um artefato rústico ou como os últimos citados programas especiais de computador que visam a acessibilidade. Hoje em dia é sabido que as tecnologias da informação e comunicação vem se tornando de forma crescente, importantes instrumentos de nossas cultura e, sua utilização, meio concreto de inclusão e interação no mundo (LEVY apud BASTOS, 2007, p.30).

No tocante as pessoas com deficiência essas tecnologias de informação e comunicação as tecnologias da informação e comunicação têm contribuído significantemente e têm permitido o acesso ao conhecimento com necessidades especiais independentemente dela qual seja. Desta forma busca-se integrar estas pessoas a sociedade, promovendo a inclusão social. Devourny (2007, p. 8) menciona a importância dos profissionais em ajudar as pessoas com deficiência na superação das barreiras ao acesso a informação e ao conhecimento, para contribuir e reduzir o preconceito social e promover maior integração.

Tratando-se de projetos de produtos orientado para tecnologia assistiva, o processo compreende os aspectos de design universal, ergonomia de produto e usabilidade para atender o maior número de usuários, levando em conta a especificidade do usuário, a atividade executada e o cenário que está envolvido (OKUMURA; RUDEK; CANCIGLIERI JR., 2013). A classificação de uso de produtos da tecnologia assistiva para fase de elaboração de projetos divide-se em uso personalizado (por exemplo, prótese craniana), uso individualizado (por exemplo, aparelho celular, bengala), uso em grupo (por exemplo, bola com guizo) e uso na diversidade (por exemplo, material didático, rampa) (OKUMURA; CANCIGLIERI JR., 2014).

Tecnologia adaptativa[editar | editar código-fonte]

O termo tecnologia adaptativa é freqüentemente usado como sinônimo de tecnologia assistiva apesar de serem termos diferentes. Tecnologia assistiva refere-se a qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produto adquirido comercialmente modificado ou personalizado que seja usado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais de pessoas com deficiência[1], enquanto tecnologia adaptativa cobre itens que são especificamente projetados para pessoas com deficiência e raramente são utilizados por pessoas sem deficiência. Em outras palavras, tecnologia assistiva é qualquer objeto ou sistema que aumenta ou mantém as capacidades das pessoas com deficiência, enquanto tecnologia adaptativa é qualquer objeto ou sistema projetado especificamente com a finalidade de aumentar ou manter as capacidades das pessoas com deficiência.[2] Tecnologia adaptativa é um subconjunto da tecnologia assistiva e geralmente se refere especificamente ao acesso à tecnologia eletrônica e à tecnologia da informação.[3]

Mobilidade[editar | editar código-fonte]

Cadeiras de rodas[editar | editar código-fonte]

Cadeiras de rodas são dispositivos que podem ser impulsionados manualmente ou eletricamente e que incluem um sistema de assentos, projetados para ser um substituto para a mobilidade normal que agrada a maioria das pessoas. Cadeiras de rodas e outros dispositivos de mobilidade permitem que as pessoas realizem atividades relacionadas à mobilidade da vida diária, incluindo alimentar-se, ir ao banheiro, tomar banho e vestir-se. Os dispositivos contam com uma série de variações, podendo ser movidos a mão ou por motores em que o usuário usa controles elétricos para controlar os motores e atuadores para controles de assento por meio de joystick, interface de sopro e sucção ou outros dispositivos de entrada. Muitas vezes há alças atrás do assento para alguém empurrar ou adicionar dispositivos de entrada para cuidadores. Cadeiras de rodas são usadas por pessoas que caminham com dificuldade ou não caminham devido a uma doença, lesão ou incapacidade. Pessoas com deficiência para sentar e caminhar muitas vezes precisam usar uma cadeira de rodas ou um andador.

Dispositivos de transferência[editar | editar código-fonte]

Dispositivos de transferência geralmente permitem que pessoas com mobilidade reduzida sejam conduzidas pelos cuidadores entre camas, cadeiras de rodas, banheiros, cadeiras, macas, chuveiros, automóveis, piscinas e outros sistemas de apoio como mesas de exame, cirurgia ou radiografia. Os dispositivos mais comuns são os elevadores (transferência vertical), os bancos de transferência, as espreguiçadeiras ou as cadeiras conversíveis (transferência lateral ou supina), os elevadores de pé ou sentado (movimentação entre posições sentadas como de uma cadeira de rodas para um cômodo), os colchões infláveis ​​(transferência supina como de uma maca para uma mesa de sala de operações) e as tábuas deslizantes (normalmente transferência de uma cama para uma cadeira de rodas). O pacientes altamente dependentes que não podem ajudar seu cuidador nas movimentações frequentemente requerem um elevador (um elevador de escada suspenso no chão ou no teto), que embora inventado em 1955 e em uso desde o início dos anos 1960 ainda é considerado o estado da arte nos Estados Unidos pela Occupational Safety and Health Administration (OSHA) e pela American Nursing Association.

Andadores[editar | editar código-fonte]

O andador é uma ferramenta para pessoas com deficiência que precisam de apoio adicional para manter o equilíbrio ou estabilidade durante a caminhada, que consiste em um apoio aproximadamente na altura da cintura com cerca de doze polegadas de profundidade e um pouco mais largo que o usuário. Os andadores também estão disponíveis em outros tamanhos, tanto para crianças quanto para pessoas pesadas. Os andadores modernos têm altura ajustável. As duas pernas dianteiras do andador podem ou não podem ter rodas anexadas dependendo da força e das habilidades do usuário. Também é comum ver rodas ou deslizadores nas pernas traseiras de um andador com rodas dianteiras.[4]

Próteses[editar | editar código-fonte]

A prótese é um dispositivo que substitui uma parte do corpo ausente. Faz parte da área da biomecatronica, a ciência do uso de dispositivos mecânicos com músculo, esqueleto e sistema nervoso humanos para ajudar ou melhorar o controle motor perdido por trauma, doença ou deficiência. As próteses são tipicamente usadas para substituir partes perdidas por lesões (traumáticas) ou ausentes desde o nascimento (congênitas) ou para complementar partes do corpo com deficiência. Dentro do corpo humano, as válvulas cardíacas artificiais estão em uso comum com corações artificiais (com os pulmões estão em uso menos comum, mas sob desenvolvimento de tecnologia ativa). Entre outros dispositivos médicos e auxiliares que podem ser considerados próteses estão aparelhos auditivos, olhos artificiais, obturador palatal, bandas gástricas e dentaduras.

As próteses não são especificamente órteses, embora uma prótese possa acabar tendo alguns ou todos os benefícios funcionais de uma órtese em determinadas circunstâncias. As próteses são tecnicamente um item completo. Por exemplo, um joelho C-Leg sozinho não é uma prótese, mas apenas um componente protético. A prótese completa consistiria no sistema de fixação do membro residual (geralmente um "soquete") e todos os componentes de hardware de fixação, incluindo o dispositivo terminal. Os termos prótese e órtese são usados ​​para descrever dispositivos como um joelho protético ou as respectivos áreas da saúde. Os próprios dispositivos são adequadamente referidos como próteses ou órteses.

Deficiência visual[editar | editar código-fonte]

Muitas pessoas com deficiências visuais graves vivem de forma independente, utilizando várias ferramentas e técnicas.Entre os exemplos de tecnologia assistiva para deficiência visual estão leitores de tela, lupas de tela, impressoras Braille, lupas de vídeo de mesa e gravadores de voz.

Leitor de tela[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Leitor de tela

Os leitores de tela permitem que os deficientes visuais tenham acesso fácil às informações eletrônicas. Estes programas de software se conectam a um computador para ler o texto exibido em voz alta. Há várias plataformas e aplicativos disponíveis por diferentes valores.

Braille é um sistema de pontos em relevo que representam letras, números, pontuação e palavras.

Braille e impressora Braille[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Braille

Braille é um sistema de pontos em relevo formados em unidades chamadas células braille. Uma célula braille completa é composta de seis pontos com duas linhas paralelas de três pontos, mas outras combinações e quantidades de pontos representam outras letras, números, sinais de pontuação ou palavras. As pessoas podem usar os dedos para ler o código de pontos em relevo. Diferente de uma impressora padrão que utiliza tinta, a impressora Braille imprime os pontos em relevo em uma página. Algumas impressoras braille combinam braille e tinta para que os documentos possam ser lidos com a vista ou com o toque.

Lupa eletrônica[editar | editar código-fonte]

As lupas eletrônicas são dispositivos eletrônicos que usam uma câmera e uma tela de exibição para a ampliação digital de materiais impressos. As lupas eletrônicas ampliam páginas impressas para pessoas com baixa visão. Uma câmera conecta-se a um monitor que exibe imagens em tempo real, enquanto o usuário controla configurações como ampliação, foco, contraste, sublinhado, destaque, entre outras preferências de tela. As lupas eletrônicas têm vários tamanhos e estilos (algumas são pequenas e portáteis com câmeras portáteis, enquanto outras são muito maiores e montadas em um suporte fixo).

Software de ampliação de tela[editar | editar código-fonte]

Um ampliador de tela é um software que interage com a saída gráfica de um computador para apresentar um conteúdo de tela ampliado. O software de ampliação de tela permite aos usuários ampliar os textos e os gráficos em suas telas de computador para facilitar a visualização. Semelhante às lupas de vídeo de mesa, esta tecnologia auxilia pessoas com baixa visão. Depois que o usuário carrega o software na memória do computador, ele serve como uma espécie de lupa de computador (onde quer que o cursor do computador se mova, ele amplia a área à sua volta). Isto permite maior acessibilidade do computador para pessoas com diferentes capacidades visuais.

MAGic Large Print This MAGic large-print keyboard has tactile elements and special keys for the visually impaired
Teclados com letras ampliadas possui elementos táteis e teclas especiais para pessoas com deficiência visual.

Teclado com letras ampliadas[editar | editar código-fonte]

Um teclado com letras ampliadas tem letras grandes impressas nas teclas. Na imagem ao lado, os botões redondos na parte superior podem ampliar a tela (zoom in), alterar a cor do fundo de tela ou aumentar o cursor do mouse. Os bump dots nas teclas ajudam o usuários a encontrar as teclas certas usando o tato.

Assistente de navegação[editar | editar código-fonte]

A tecnologia assistiva para navegação explodiu no banco de dados IEEE Xplore desde 2000, com mais de 7.500 artigos sobre tecnologias assistivas e deficiência visual nos últimos 25 anos e mais de 1.300 artigos sobre resolução de problemas de navegação para cegos ou deficientes visuais na área de engenharia. Além disso, mais de 600 artigos sobre realidade aumentada e deficiência visual têm aparecido na literatura de engenharia desde 2000. A maioria destes artigos foram publicados nos últimos 5 anos e o número de trabalhos está aumentando a cada ano. GPS, acelerômetros, giroscópios e câmeras podem identificar a localização exata do usuário e fornecer informações sobre o que está nas imediações e assistência para chegar a um destino.

Alguns assistentes de navegação incluem:

  1. Ariadne GPS
  2. Be My Eyes
  3. Blavigator
  4. BlindSquare
  5. BrailleNote GPS
  6. Buzzclip
  7. Cydalion
  8. EyeMusic
  9. GetThere
  10. Horus
  11. Low Viz Guide
  12. Nearby Explorer
  13. PERCEPT System
  14. Sendero GPS LookAround
  15. Talking Goggles
  16. The vOICe
  17. WalkyTalky

 Sistema de resposta de emergência pessoal[editar | editar código-fonte]

O sistema de resposta de emergência pessoal são um tipo particular de tecnologia assistiva que utiliza sensores eletrônicos conectados a um sistema de alarme para ajudar os cuidadores a gerenciar riscos e ajudar as pessoas com deficiência a permanecerem independentes em casa por mais tempo. Um exemplo seria os sistemas voltados para pessoas sênior, como detectores de queda, termômetros (para o risco de hipotermia), inundações e sensores de gás sem iluminação (para pessoas com demência leve). Estes alertas podem ser personalizados para os riscos da pessoa em particular. Quando o alerta é disparado, uma mensagem é enviada para um cuidador ou uma central de contato que pode responder adequadamente.

Software de acessibilidade[editar | editar código-fonte]

Na interação homem–computador, a acessibilidade do computador (também conhecida como computação acessível) refere–se à acessibilidade de um sistema de computador a todas as pessoas independentemente da incapacidade ou da gravidade da deficiência. Por exemplo, as diretrizes de acessibilidade da web.[5] Uma outra abordagem é que o usuário apresente um token ao terminal do computador como um cartão inteligente, que tenha informações de configuração para ajustar a velocidade do computador, o tamanho do texto, entre outras características às suas necessidades particulares. Isto é útil quando os utilizadores pretendem acessar terminais de computadores públicos em bibliotecas, caixas eletrônicos, quiosques de informação, entre outros. O conceito é abrangido pelo Sistema de Cartões de Identificação CEN EN 1332–4 – Interface Homem–Máquina.[6] Na Europa, o desenvolvimento desta norma foi apoiado pela SNAPI e incorporado nas especificações da Lasseo, mas com sucesso limitado devido à falta de interesse dos fornecedores de terminais de computadores públicos.

Deficiência auditiva[editar | editar código-fonte]

As pessoas surdas ou com deficiência auditiva tem dificuldade para se comunicar e perceber a informação. Portanto, estas pessoas muitas vezes dependem de meios visuais e táteis para receber e comunicar informações. O uso de tecnologia assistiva e dispositivos fornece a elas várias soluções para os seus problemas como som mais alto, feedback tátil, pistas visuais e melhor acesso à tecnologia. As pessoas surdas ou com deficiência auditiva utilizam uma variedade de tecnologias assistivas que lhes proporcionam uma melhor acessibilidade à informação em vários ambientes.[7] A maioria dos dispositivos fornece som amplificado ou formas alternativas de acesso à informação por meio da visão e ou de vibrações. Estas tecnologias podem ser agrupadas em três categorias gerais, tecnologia de Audição, dispositivos de alerta e suporte de comunicação.

Aparelho auditivo[editar | editar código-fonte]

Um aparelho auditivo é um dispositivo eletroacústico projetado para amplificar o som para o usuário, geralmente com o objetivo de tornar a fala mais inteligível, e para corrigir a deficiência auditiva de acordo com a audiometria. Este tipo de tecnologia assistiva ajuda as pessoas com perda auditiva a participar mais plenamente em suas comunidades, permitindo que elas ouçam com mais clareza. Os aparelhos auditivos amplificam qualquer e todas as ondas sonoras por meio do uso de um microfone, um amplificador e um alto-falante. Há uma grande variedade de aparelhos auditivos disponíveis, incluindo digital, no ouvido, no canal, atrás da orelha e no corpo.

Dispositivo de assistência auditiva[editar | editar código-fonte]

Os dispositivos de assistência auditiva incluem dispositivos de assistência auditiva FM, infravermelhos e loop. Este tipo de tecnologia permite que as pessoas com dificuldades de audição para se concentrar em um alto-falante sem ruídos de fundo e distrações, tornando lugares como auditórios, salas de aula e reuniões muito mais fácil para participarem. Os dispositivos de assistência auditiva geralmente usam um microfone para capturar uma fonte de áudio próxima à sua origem e transmiti-la sem fios por meio de uma transmissão FM (modulação em frequência), IR (infravermelho), IL (induction loop), entre outros métodos. A pessoa que está ouvindo pode usar um receptor FM / IR / IL para sintonizar o sinal e ouvir no volume ideal.

Telefone amplificado[editar | editar código-fonte]

Este tipo de tecnologia assistiva permite aos usuários amplificar o volume e a clareza dos telefonemas para que eles possam utilizar mais facilmente neste meio de comunicação. Os usuários também podem ajustar a freqüência e o tom de uma chamada para atender às suas necessidades individuais. Há vários modelos de telefones amplificados, com diferentes graus de amplificação. Por exemplo, um telefone com 26 a 40 decibéis é geralmente suficiente para perda auditiva leve, enquanto um telefone com 71 a 90 decibéis é melhor para perda auditiva mais grave.[8]

Comunicação aumentativa e alternativa[editar | editar código-fonte]

Um usuário de comunicação aumentativa e alternativa usa um eye gaze.

A comunicação aumentativa e alternativa é um termo abrangente que engloba métodos de comunicação para pessoas com deficiências ou restrições na produção ou na compreensão da linguagem falada ou escrita.[9] Os sistemas de comunicação aumentativa e alternativa são extremamente diversos e dependem das capacidades do usuário, podendo ser dispositivos básicos como imagens em uma placa usadas para pedir comida, bebida ou outros cuidados ou dispositivos de geração de fala avançados baseados na síntese de fala capazes de armazenar centenas de frases e palavras.[10]

Deficiência cognitiva[editar | editar código-fonte]

As tecnologias assistivas para deficiência cognitiva[11] (geralmente tecnologias de alta geração) são usadas para aumentar e auxiliar processos cognitivos como atenção, memória, auto-regulação, navegação, reconhecimento emocional e gestão, planejamento e atividade de sequenciamento. Revisões sistemáticas sobre esta área do conhecimento mostram que o número de tecnologias assistivas para deficiência cognitiva está crescendo rapidamente (embora se concentrem na memória e no planejamento), que há evidências emergentes de eficácia e que há muito espaço para desenvolver novas ferramentas.[12] Entre os exemplos de tecnologias assistivas para deficiência cognitiva estão os estrangeiros NeuroPage, que informa os usuários sobre reuniões,[13] Wakamaru, que fornece companhia, lembra aos usuários de tomar remédios e realiza chamadas para ajudar se algo está errado, e o sistema de telefone Reassurance.[14]

Auxiliares de memória[editar | editar código-fonte]

Os auxílios de memória são tecnologias assistivas que ajudam a aprender e a lembrar certas informações. Muitos auxiliares de memória são usados para deficiências cognitivas como leitura, escrita ou dificuldades organizacionais. Por exemplo, um Smartpen grava notas manuscritas, criando uma cópia digital e uma gravação de áudio do texto. Os usuários simplesmente tocam em certas partes de suas notas e a caneta as salvam e as lê de volta para eles. A partir daí, o usuário também pode baixar suas anotações em um computador para aumentar a acessibilidade. Os gravadores de voz digitais também são usados para gravar informações na hora para recupera-las de maneira mais fácil e rápida mais tarde.[15]

Software educacional[editar | editar código-fonte]

Software educacional é um software que auxilia pessoas com dificuldades de leitura, aprendizagem, compreensão e organização. Qualquer software como leitores de texto, notetakers, ampliadores de texto, ferramentas de organização, previsões de palavras e processadores de texto se enquadra na categoria de software educacional.

Assistive technology in sport[editar | editar código-fonte]

Competidor da maratona de Nova Iorque usa uma cadeira de rodas de corrida.

Assistive technology in sport is an area of technology design that is growing. Assistive technology is the array of new devices created to enable sports enthusiasts who have disabilities to play. Assistive technology may be used in adaptive sports, where an existing sport is modified to enable players with a disability to participate; or, assistive technology may be used to invent completely new sports with athletes with disabilities exclusively in mind.

An increasing number of people with disabilities are participating in sports, leading to the development of new assistive technology.[16] Assistive technology devices can be simple, or "low-tech", or they may use highly advanced technology, with some even using computers. Assistive technology for sports may also be simple, or advanced.[17] Accordingly, assistive technology can be found in sports ranging from local community recreation to the elite Paralympic Games. More complex assistive technology devices have been developed over time, and as a result, sports for people with disabilities "have changed from being a clinical therapeutic tool to an increasingly competition-oriented activity".[18]

Assistive technology in education[editar | editar código-fonte]

In the United States there are two major pieces of legislation that govern the use of assistive technology within the school system. The first is Section 504 of the Rehabilitation Act of 1973 and the second being the Individuals with Disabilities Education Act (IDEA) which was first enacted in 1975 under the name The Education for All Handicapped Children Act. In 2004, during the reauthorization period for IDEA, the National Instructional Material Access Center (NIMAC) was created which provided a repository of accessible text including publisher's textbooks to students with a qualifying disability. Files provided are in XML format and used as a starting platform for braille readers, screen readers, and other digital text software.[19] IDEA defines assistive technology as follows: "any item, piece of equipment, or product system, whether acquired commercially off the shelf, modified, or customized, that is used to increase, maintain, or improve functional capabilities of a child with a disability. (B) Exception.--The term does not include a medical device that is surgically implanted, or the replacement of such device." [20]

Assistive technology in this area is broken down into low, mid, and high tech categories. Low tech encompasses equipment that is often low cost and does not include batteries or requires charging. Examples include adapted paper and pencil grips for writing or masks and color overlays for reading. Mid tech supports used in the school setting include the use of handheld spelling dictionaries and portable word processors used to keyboard writing. High tech supports involve the use of tablet devices and computers with accompanying software. Software supports for writing include the use of auditory feedback while keyboarding, word prediction for spelling, and speech to text. Supports for reading include the use of text to speech (TTS) software and font modification via access to digital text. Limited supports are available for math instruction and mostly consist of grid based software to allow younger students to keyboard equations and auditory feedback of more complex equations using MathML and Daisy.

Computer accessibility[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Computer accessibility

One of the largest problems that affect people with disabilities is discomfort with prostheses.[21] An experiment performed in Massachusetts utilized 20 people with various sensors attached to their arms.[21] The subjects tried different arm exercises, and the sensors recorded their movements. All of the data helped engineers develop new engineering concepts for prosthetics.[21]

Assistive technology may attempt to improve the ergonomics of the devices themselves such as Dvorak and other alternative keyboard layouts, which offer more ergonomic layouts of the keys.[22][23] Assistive technology devices have been created to enable people with disabilities to use modern touch screen mobile computers such as the iPad, iPhone and iPod touch. The Pererro is a plug and play adapter for iOS devices which uses the built in Apple VoiceOver feature in combination with a basic switch. This brings touch screen technology to those who were previously unable to use it. Apple, with the release of iOS 7 had introduced the ability to navigate apps using switch control. Switch access could be activated either through an external bluetooth connected switch, single touch of the screen, or use of right and left head turns using the device's camera. Additional accessibility features include the use of Assistive Touch which allows a user to access multi-touch gestures through pre-programmed onscreen buttons.

For users with physical disabilities a large variety of switches are available and customizable to the user's needs varying in size, shape, or amount of pressure required for activation. Switch access may be placed near any area of the body which has consistent and reliable mobility and less subject to fatigue. Common sites include the hands, head, and feet. Eye gaze and head mouse systems can also be used as an alternative mouse navigation. A user may utilize single or multiple switch sites and the process often involves a scanning through items on a screen and activating the switch once the desired object is highlighted.

Home automation[editar | editar código-fonte]

The form of home automation called assistive domotics focuses on making it possible for elderly and disabled people to live independently. Home automation is becoming a viable option for the elderly and disabled who would prefer to stay in their own homes rather than move to a healthcare facility. This field uses much of the same technology and equipment as home automation for security, entertainment, and energy conservation but tailors it towards elderly and disabled users. For example, automated prompts and reminders utilize motion sensors and pre-recorded audio messages; an automated prompt in the kitchen may remind the resident to turn off the oven, and one by the front door may remind the resident to lock the door.[24]

Impacts of assistive technology[editar | editar código-fonte]

Overall, assistive technology aims to allow people with disabilities to "participate more fully in all aspects of life (home, school, and community)" and increases their opportunities for "education, social interactions, and potential for meaningful employment."[25] It creates greater independence and control for disabled individuals. For example, in one study of 1,342 infants, toddlers and preschoolers, all with some kind of developmental, physical, sensory, or cognitive disability, the use of assistive technology created improvements in child development.[26] These included improvements in "cognitive, social, communication, literacy, motor, adaptive, and increases in engagement in learning activities."[27] It has been found to lighten caregiver load.[28]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Assistive Technology Act of 1998 | Section508.gov». section508.gov. Consultado em 4 de abril de 2016 
  2. «Tennessee Science Standards» (PDF). Consultado em 5 de outubro de 2012 
  3. «Assessing for Adaptive Technology Needs». Consultado em 5 de outubro de 2012 
  4. C. Barrué. Personalization and Shared Autonomy in Assistive Technologies. Ph. Thesis. Universitat Politècnica de Catalunya. 2012
  5. «Foundation for People with Learning Disabilities | Mental Health Foundation». Mental Health Foundation (em inglês). Consultado em 1 de maio de 2017 
  6. CEN EN 1332-4 Identification Card Systems - Man-Machine Interface
  7. «Assistive Technology for Individuals who are Deaf or Hard of Hearing» (PDF). Consultado em 8 de novembro de 2015 
  8. «Guide to Amplified Phones». assistech.com. Consultado em 25 de novembro de 2015 
  9. ASHA (2005).
  10. Gilliam & Marquardt, pp. 356–359.
  11. LoPresti, E.F., Mihailidis, A. & Kirsch, N. (2004). Assistive Technology for cognitive rehabilitation: State of the art. Neuropsychological Rehabilitation, 14, 5-39.
  12. Gillespie, A., Best, C. & O'Neill, B. (2012). Cognitive function and Assistive Technology for cognition: A systematic review. Journal of the International Neuropsychological Society, 18, 1-19.
  13. Wilson, et al. (1997). Evaluation of NeuroPage: A new memory aid. Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, 63, 113-115.
  14. assistivetech.net: Telephone Reassurance. Accessed 2009-08-06.
  15. «Using External Aids to Compensate for Memory and Organizational Problems Post-TBI». Consultado em 30 de novembro de 2015 
  16. Scherer, Marcia; Stefano Federici (2012). Assistive Technology Assessment Handbook. [S.l.]: CRC Press. p. 425. ISBN 9781439838655 
  17. «Assistive technologies». Spaulding Framingham. Consultado em September 5, 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  18. Scherer, Marcia; Stefano Federici (2012). Assistive Technology Assessment Handbook. [S.l.]: CRC Press. p. 427. ISBN 9781439838655 
  19. «National Instructional Materials Access Center» 
  20. «Building the Legacy: IDEA 2004» 
  21. a b c Abdullah, Hussein A.; Tarry, Cole; Datta, Rahul.; Mittal, Gauri S.; Abderrahim, Mohamed (2007). «Dynamic Biomechanical Model for Assessing and Monitoring Robot-Assisted Upper-Limb Therapy». Journal of Rehabilitation Research and Development. 44 (1): 43–62. PMID 17551857. doi:10.1682/JRRD.2006.03.0025 
  22. Chubon, R.A.; Hester, M.R. (1988). «An enhanced standard computer keyboard system for single-finger and typing-stick typing». Journal of Rehabilitation Research and Development. 25 (4): 17–24. PMID 2973523 
  23. Anson, D.; George, S.; Galup, R.; Shea, B.; Vetter, R. (2001). «Efficiency of the Chubon versus the QWERTY keyboard». Assistive-Technology. 13 (1): 40–5. PMID 12212435. doi:10.1080/10400435.2001.10132032 
  24. Judd, Natasha. «Assistive technology - devices to help with everyday living». www.alzheimers.org.uk (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2015 
  25. «Considering Assistive Technology | Center for Parent Information and Resources». www.parentcenterhub.org. Consultado em 25 de novembro de 2015 
  26. Desch, Larry W.; Gaebler-Spira, Deborah (1 de junho de 2008). «Prescribing Assistive-Technology Systems: Focus on Children With Impaired Communication». Pediatrics (em inglês). 121 (6): 1271–1280. ISSN 0031-4005. PMID 18519500. doi:10.1542/peds.2008-0695 
  27. Dunst, Trivette; Hamby, Simkus (August 2013). «Research Summary on Assistive Technology Interventions» (PDF). Community. Consultado em 24 November 2015  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  28. Nicolson, Amy; Moir, Lois; Millsteed, Jeannine (22 March 2012). «Impact of assistive technology on family caregivers of children with physical disabilities: a systematic review». Disability and Rehabilitation: Assistive Technology. 7 (5): 345–349. doi:10.3109/17483107.2012.667194  Verifique data em: |data= (ajuda)

Notas[editar | editar código-fonte]

  • BASTOS, Maria Inês de Souza Ribeiro. Inclusão digital e social de pessoas com deficiência: textos de referência para monitores de telecentros . Brasília, DF: UNESCO, 2007.
  • GALVÃO FILHO, Teófilo. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. 207-235, 2009. (disponível em: <http://www.galvaofilho.net/assistiva.pdf> )
  • GALVÃO FILHO, Teófilo. Tecnologia Assistiva para uma Escola Inclusiva: apropriação, demandas e perspectivas. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009. (disponível em: <http://www.galvaofilho.net/tese.htm> )
  • PUPO, Deise Tallarico; MELO, Amanda Meincke; PÉREZ FERRÉS, Sofia. Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas . São Paulo, SP: UNICAMP, 2008.
  • BERSCH, Rita. Tecnologia assistiva. [S.l.]. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br>. Acesso em: 30 set. 2010.
  • OKUMURA, M.L.M.; CANCIGLIERI JUNIOR, O. Engenharia Simultânea e Desenvolvimento Integrado de Produto Inclusivo: Processo de Desenvolvimento Integrado de Produtos orientados para Tecnologia Assistiva – proposta de Framework Conceitual. Saarbrücken, (Germany): OmniScriptum GmbH & Co. KG (NEA), 2014. ISBN ISBN: 978-3-639-68449-0 (http://www.amazon.com/Engenharia-Simult%C3%A2nea-Desenvolvimento-Integrado-Inclusivo/dp/3639684494).
  • OKUMURA, M.L.M.; RUDEK, M. ; CANCIGLIERI JUNIOR, O. Application of Assistive Technology in a Concurrent Engineering environment for the special products development: a case study. In. Concurrent Engineering Approaches for Sustainable Product Development in a Multi-Disciplinary Environment. 1ed. London: Springer-Verlag, 2013, v. 2, p. 933-944.

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